Benetton escreveu: Olá Najma,
Fico feliz em saber que Você foi seletiva em sua opção, ao deixar a Doutrina Espírita. Digo "Feliz" porque, experiências como a sua, enriquecem o acervo daqueles que se interessam em saber mais sobre a filosofia de vida das pessoas, sobre a busca de um ideal, enfim, sobre nós mesmos.
Fui católico até os meus 27 anos. Meus Pais são Católicos até hoje. Muito do meu caráter devo aos Ensinamentos que recebi da Igreja. Porém, descobri na Doutrina Kardequiana, um sentido novo para a Vida e uma postura mais equilibrada. Hoje, não me revolto tanto com as adversidades do dia-a-dia, pois tudo tem uma razão de ser. As atribulações pelas quais passamos têm sempre um ensinamento embutido. Basta que saibamos aproveitar bem as lições da vida e analisarmos as razões dos acontecimentos.
Aos poucos vou aprendendo e aprimorando meus conhecimentos, trocando mensagens com pessoas que gostam de analisar as questões sob outros pontos de vista.
Com isso, acredito que através do diálogo, poderemos atingir o equilibrio e o dicernimento dos fatos. E é isso que eu espero.
Achei interessante o que o VídeoMaker disse :
"Então até o desentendimento com um dirigente, estava tudo bem, aí seu ceticismo só aflorou quando te dera livros, que até então vc deconhecia ? Vc não pensou em peneirar e tentar excluir o que era absurdo e discutir o assunto com outros espíritas ? "
Creio que a sua decisão pode ser vista como uma questão de foro íntimo, cujas razões que a motivaram são inerentes à sua personalidade. Cada um reage conforme a visão que tem do mundo e das perspectivas e caminhos que podemos escolher. A experiência adquirida é muito pessoal e, às vezes, não dá para dividir. Mas pessoas como Você, que já possuem "elevação espiritual", o fazem com maestria e habilidade.
Sempre tive respeito por pessoas que acreditam naquilo que fazem e defendem suas idéias através de suas experiências de vida, de estudos, e também de pesquisas e trabalhos sérios. São as divergências de opiniões que edificam nossa personalidade. E o que importa mesmo é aprender, corrigir e refletir sempre.
Bjs.
Oi Benetton,
Eu acabei de explicar as razões pro Video e acho que servem pra você também. Não adianta: eu sempre fui polêmica porque abarco tudo e pego os pontos sensíveis das questões, mexo com as sensibilidades e sucetibilidades das pessoas. Faz parte da minha natureza ser assim. Daí que nos ambientes onde eu me meto sempre ocorrem desentendimentos que em algumas situações assinam minha retirada. Como foi no caso do espiritismo.
Tem gente que até hoje, passados quase 10 anos, acha que eu me deixei sucumbir pelo excesso de vaidade, orgulho, que eu deveria ser humilde e continuar. Mas continuar pra que? Pra estar conivente com os ensinamentos "permitidos"? Já tinha estado em outros centros antes... Então vi que não era mesmo pra mim. Isso associado ao fato de ter perdido a sensibilidade mediúnica, foi o que me libertou dos últimos laços que me prendiam à DE.
Eu também tenho o maior respeito por gente que defende seus pontos de vista e acho tremendamente engrandecedor discutir sobre eles. E é por isso que continuo frequentando o RV, assim como já frequentei listas do Yahoo, assim como já fui pentelha em várias palestras de que participei, questionando tudo que eu achava duvidoso.
E, acredite, eu ainda me pego questionando o que me acontece e tentando extrair lições de vida. Taí algo que minha saída não retirou: a idéia de que fazemos por merecer cada uma das situações de vida pelas quais passamos e que para modificá-las, basta modificar o que as provoca. É um absurdo para muitos céticos, senão a maioria esmagadora, mas como a minha experiência pessoal tem-me mostrado que é exatamente assim, eu não abro mão disso. Tanto que me enveredei pelos estudos mágicos porque eles também falam disso. Só que para os magistas "todos têm o direito irrevogável e ilanienável de se f*". E eu prefiro assim...
Beijos
PS:

O trecho da sua postagem falando de pessoas que já possuem "elevação espiritual" foi de lascar...

Se for assim, eu devo estar nos primeiros estágios de observadora incipiente e bem próxima da "espiritualidade de porco".
