Crianças e Suas Vidas Passadas

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o pensador
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Mensagem por o pensador »

salgueiro escreveu:
Em nossa sociedade qualquer criança que tenha alguma lembrança será vista como criativa ou mentirosa :emoticon4:

Bjs



Bem,se formos pela mente das crianças eu já fui Batman e Superhomem nas vidas passadas.O problema é que Batman e Superhomem sâo personagens fictícios criados em meados da décade de 60 do século passado....

o pensador
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Mensagem por o pensador »

A teoria reencarnacionista deveria reelaborar seus paradigmas..

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Vitor Moura
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Re: Re.: Crianças e Suas Vidas Passadas

Mensagem por Vitor Moura »

o pensador escreveu:
Vitor Moura escreveu:
Kramer escreveu:Por que eu não me lembro da minhas vidas passadas?


Há várias explicações, entre elas que o seu período de intermissão foi longo e que vc não teve uma morte violenta.


O engraçado é que partindo deste princípio 99,99999....% das pessoas devem ter demorado séculos para reencarnar e devem todos terem tido uma morte pacífica,de preferência dormindo ao som de música clásssica.


Na única pesquisa sistemática sobre casos de reencarnação no norte da Índia, houve a incidência de 2,2 casos a cada 1000 pessoas.

O período de intermissão — o intervalo entre a morte da pessoa prévia e o nascimento do indivíduo — pode, assim como a distância de intermissão, ser fixado apenas para casos resolvidos. Wilson fornece uma lista aproveitável de períodos de intermissão em casos de Stevenson publicados a partir de 1977. O período médio de intermissão para 616 casos em 10 culturas é informado por Stevenson como sendo de 15 meses. O período varia de cultura para cultura, indo de 4 meses em casos Haida (N = 17) a 34 meses em casos de Igbo (N = 35), excluindo casos não tribais Americanos (N = 25) em que o período é de 141 meses. No Líbano a média é de 8 meses (N = 79), na Turquia 8,5 meses (N = 64), na Índia 12 meses (N = 170), no Sri Lanka 16 meses (N = 35), na Tailândia 18 meses (N = 33), em Burma 21 meses (N = 125), e entre os Tlingit 24 meses (N = 41) .

Outros autores informaram resultados consistentes com os de Stevenson. Slobodin afirma que a reencarnação entre os Kutchin é esperada ocorrer dentro de um ano após a morte. Mills (1988a) informa um intervalo médio de 12 meses para os Beaver (N = 16) e 16 meses para os Gitksan (TV = 14), embora a média de 180 meses que ela dá para os Carrier (TV = 16) excede mesmo a média para casos americanos não tribais de Stevenson, e é a maior registrada.

Em algumas sociedades o período médio de intermissão claramente se relaciona a crenças e para expectativas. Os Drusos, por exemplo, acreditam que o renascimento ocorre imediatamente após a morte, e a média de oito meses para casos Drusos é a segunda mais curta de qualquer cultura para o quais os dados estejam disponíveis. O Budismo sustenta que uma gestação completa é exigida antes do renascimento, e casos de culturas budistas (Burma, Tailândia, Sinhalese Sri Lanka) têm uma média maior que nove meses. Na maioria das outras sociedades não há nenhuma crença concernente ao intervalo apropriado entre as vidas. Não parece haver nenhuma crença determinando o intervalo médio de 4 meses nos casos de Haida, nem para a média de 141 meses em casos não tribais americanos. A longa média em casos Carrier simplesmente pode refletir o fato que os Carrier esperam que os indivíduos sejam identificáveis com pessoas mortas específicas depois de longos períodos de tempo .

Outra vez, a média nos diz pouco sobre o alcance. Stevenson diz que nos casos que ele examinou, o período de intermissão varia de algumas horas a 20 anos ou mais. Em outra parte menciona um caso resolvido do Sri Lanka com um intervalo de 82 anos, que pode ser o recordista.

Alguns estudos tentaram relacionar o período de intermissão a outras variáveis. Chadha e Stevenson acharam um período de intermissão significativamente mais curto (p<.01) em casos em que a pessoa prévia tinha morrido violentamente do que em casos em que a morte tinha sido natural, embora este resultado tenha sido obtido apenas para o total de 326 casos de oito culturas e individualmente para 108 casos indianos, e não foi confirmado por Matlock com uma série de 56 casos publicados.

Stevenson não achou nenhuma relação significativa entre o período de intermissão e a abundância de memórias expressas por um indivíduo e Matlock não achou nenhum relacionamento significativo entre o período de intermissão e a idade do indivíduo ao falar sobre as memórias pela primeira vez, nem entre o período de intermissão de casos europeus versos casos não-europeus (com casos não tribais americanos tratados como europeus e casos tribais alasquianos tratados como não-europeus).

Interessantemente, a idade em que a pessoa prévia morreu varia por cultura, variando de uma idade média de 17 anos em sociedades não tribais americana (N = 14) a 60 anos entre os Tlingit (N = 26) e 69 anos entre os Gitksan (N = 14). A idade média de morte é de 18 anos no Sri Lanka (N = 33) e Tailândia (N = 32), 26 anos na Turquia (N = 66), 32 anos na Índia (N = 159), 35 anos em Burma (N = 151) e Líbano (N = 77), e 55 anos na Nigéria (N = 35) . Entre os Carrier é de 22 anos (N = 15) e entre os Beaver é de 30 anos (N = 17) .

Por conveniência de discussão e análise, a morte da pessoa prévia é classificada por Stevenson como tanto como natural ou violenta. A última ocorre desproporcionalmente freqüentemente nos casos de sua coleção. Em 725 casos de seis culturas, 61% dos indivíduos alegaram memórias de vidas que acabaram em morte violenta .

O predomínio de casos de morte violenta na coleção de Stevenson de longe excede a incidência de morte violenta na população geral em todas as culturas para as quais os dados estão disponíveis. A disparidade é mais extrema na Turquia, onde 73,7% (59 de 80) dos casos em que a causa de morte é conhecida são casos de morte violenta, mas mortes violentas explicam só 4,5% das mortes na população em geral. As relações são de 46,8% (52 de 111 casos) para 6,7% na Índia, 40% (10 casos de 25) para 3,4% no Sri Lanka, e de 36,2% (17 de 47 casos) para 24,9% entre os Tlingit (Stevenson, 1980, p. 365).

Este resultado parece se sustentar mesmo quando é considerado que os indivíduos de casos não resolvidos alegam lembrar-se de morrer violentamente muito mais freqüentemente que as pessoas prévias de casos resolvidos são conhecidas ter morrido , e que casos de morte violenta são mais prováveis de serem informados aos investigadores voluntariamente que os casos de morte natural. Stevenson relata que 35% dos 19 indivíduos da pesquisa de Barker e Pasricha lembraram-se de mortes violentas. Isto está abaixo da figura de 46,8% dada para a maior série de casos pouco metódicos obtida, mas ainda bem acima dos 6,7% de incidência de mortes violentas na população geral durante o mesmo período .

Chadha e Stevenson compararam casos resolvidos de morte violenta com casos resolvidos de morte natural em relação à idade do indivíduo quando falou pela primeira vez da vida prévia e ao período de intermissão, achando diferenças significativas em ambas as variáveis. Os idivíduos de casos de morte natural começaram a falar da vida prévia numa idade média de 42,96 meses (3,58 anos), enquanto indivíduos de casos de morte violenta começaram numa idade média de 32,14 meses (2,68 anos) (p <. 01). O período de intermissão em casos de morte natural foi achado ser de 72,60 meses (6,05 anos) e em casos de morte violenta de 46,50 meses (3,88 anos) (p <. 01). Matlock, no entanto, foi incapaz de confirmar estes resultados com uma série de 56 casos resolvidos publicados.

Animosidades, fobias, e marcas de nascimento parecem ser fortemente relacionadas a casos de morte violenta, embora não haja tantos dados disponíveis nestas variáveis como desejaríamos. Pasricha relata ter encontrado animosidade em 5 (71.4 %) de 7 casos de morte violenta mas nenhum em 5 casos de morte natural, fobias em 6 (50%) de 12 casos de morte violenta mas em nenhum de 12 casos de morte natural, e marcas de nascimento em 12 (75%) de 16 casos de morte violenta mas em só 3 (17.6 %) de 17 casos de morte natural . Ela também achou que 19 (100%) de 19 indivíduos de casos de morte violenta lembraram a maneira de morte da pessoa prévia enquanto só 5 (29.4 %) de 17 indivíduos de casos de morte natural o fizeram. Os indivíduos de ambos os tipos de casos lembraram o nome da pessoa prévia com grande freqüência. Em 15 (88.2 %) de 17 casos de morte violenta e em 17 (89.4 %) de 19 casos de morte natural o indivíduo lembrou o nome da pessoa prévia.

Os dados de Pasricha se referem à Índia. Stevenson comparou a incidência do modo de morte e a incidência de marcas de nascimento ou deformidades em casos entre os Alevi, Drusos, e Tlingit. Informou morte violenta como ocorrendo em 39 (75%) de 52 casos Alevi, em 10 (36%) de 28 casos Drusos, e 19 (43%) de 47 casos Tlingit. As marcas de nascimento ou defeitos de nascimento ocorreram em 28 (54%) de 52 casos Alevi, 4 (14%) de 28 casos Drusos, e 24 (51%) de 47 casos Tlingit.

Stevenson observou vários padrões relacionados à pessoa prévia e suas circunstâncias na morte quando a morte era natural, e embora figuras sobre isto não tenham sido informadas, valem mencionar em resumo. Em um grupo de casos de morte natural a morte da pessoa prévia realizou-se repentina e inesperadamente. Em outro grupo, a pessoa prévia morreu na infância ou na juventude. Outras pessoas prévias morreram deixando “negócios inacabados”, tal como crianças jovens para cuidar, enquanto outros ainda morreram enquanto estavam tão envolvidos em seus negócios que Stevenson considera-os ter tido “negócios a continuar”. Estas categorias não são mutuamente exclusivas, e algumas pessoas prévias caem em mais de uma delas. Os casos em que a pessoa prévia morreu violentamente mas que se encaixam em uma ou mais destas categorias também podem ser achados.

Um abraço,
Vitor
Editado pela última vez por Vitor Moura em 29 Abr 2006, 17:36, em um total de 1 vez.

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Deise Garcia
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Re: Re.: Crianças e Suas Vidas Passadas

Mensagem por Deise Garcia »

Vitor Moura escreveu:
Kramer escreveu:Por que eu não me lembro da minhas vidas passadas?


Há várias explicações, entre elas que o seu período de intermissão foi longo e que vc não teve uma morte violenta.


Desconheço, dentro da DE, qualquer justificativa para o esquecimento das vidas passadas, exceto que se faz necessário na maioria dos casos como medida de auxílio para evolução. Tudo o mais me parece especulação.


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Aurelio Moraes
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Re.: Crianças e Suas Vidas Passadas

Mensagem por Aurelio Moraes »

Espírita discordando de espírita, legal. :emoticon12:

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Hugo
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Re: Re.: Crianças e Suas Vidas Passadas

Mensagem por Hugo »

Aurelio Moraes escreveu:Espírita discordando de espírita, legal. :emoticon12:


Pra esse pessoal o Vitor não é espírita, pois, segundo eles, não existe "espiritismo científico".

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Vitor Moura
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Re: Re.: Crianças e Suas Vidas Passadas

Mensagem por Vitor Moura »

Kramer escreveu:
Aurelio Moraes escreveu:Espírita discordando de espírita, legal. :emoticon12:


Pra esse pessoal o Vitor não é espírita, pois, segundo eles, não existe "espiritismo científico".


Realmente é o que me passa a impressão. :emoticon19:

O problema é que querem encaixar de qualquer jeito o espiritismo científico dentro do religioso. Ou seja, qualquer descoberta científica espírita tem que cair dentro do que diz a religião espírita. Felizmente nem todos os espíritas são assim.

o pensador
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Re: Re.: Crianças e Suas Vidas Passadas

Mensagem por o pensador »

Vitor,texto bem explicado e informativo.Mas ainda me restam algumas dúvidas:

1)Quais sâo os critérios empíricos pelos quais se diferencia um caso de reencarnaçâo de uma anomalia nâo relacionada à reencarnaçâo?

2)Quais sâo os critérios que distinguem mémorias falsas(artificialmente induzidas) de memórias que sâo resquícios de uma vida antecedente?

Estou levando em conta a alegaçâo de que as afirmaçôes espíritas sâo empiricamente testáveis e portanto falseáveis.

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Vitor Moura
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Re: Re.: Crianças e Suas Vidas Passadas

Mensagem por Vitor Moura »

o pensador escreveu:Vitor,texto bem explicado e informativo.Mas ainda me restam algumas dúvidas:

1)Quais sâo os critérios empíricos pelos quais se diferencia um caso de reencarnaçâo de uma anomalia nâo relacionada à reencarnaçâo?


Dentro dessas anomalias não relacionadas à reencarnação vc incluiria PES (Percepção Extra-Sensorial)?

Há vários fatores, entre eles marcas e defeitos de nascença (mas se o caso ocorrer dentro da emsma família, pode ser genético) coincidentes com a pessoa prévia, sonhos anunciadores...

O pesquisador Jim Tucker, em seu mais recente livro, Life Before Life, refere-se a 6 características das quais pelo menos duas deveriam estar presentes em cada CORT para que o mesmo fosse registrado nos arquivos da Universidade de Virgínia, onde trabalha. Estas são:

1. A predição de renascimento—não só "renascerei" mas com alguns detalhes específicos; por exemplo, seleção de próximos pais.

2. Um sonho anunciador.

3. Marcas de nascimentos ou defeitos de nascimento relacionados à vida anterior— não só qualquer nevo ou outra mancha; também o defeito/marca de nascimento deve ser notado imediatamente após o nascimento ou dentro de algumas semanas.

4. Declarações pelo indivíduo, quando criança, sobre uma vida anterior—o registro destas não devem depender apenas do indivíduo: ao menos uma outra pessoa mais velha (por exemplo, um pai ou irmão mais velho) deve corroborar o que o indivíduo falou sobre uma vida anterior quando criança.

5. Reconhecimentos pelo indivíduo de pessoas ou objetos com que a personalidade prévia era familiar.

6. Comportamento incomum da parte do indivíduo—isso é, comportamento que é raro na família do indivíduo e que aparentemente corresponde a comportamento semelhante mostrado pela presumida personalidade prévia ou que possa ser conjeturado para ele/ela (por exemplo, uma fobia a armas de fogo se a personalidade prévia tiver sofrido um tiro fatal).

Tucker salienta que podem haver exceções, mas que este critério tem servido bem.

o pensador escreveu:2)Quais sâo os critérios que distinguem mémorias falsas(artificialmente induzidas) de memórias que sâo resquícios de uma vida antecedente?


O grau de dificuldade com que a criança poderia ter tido acesso às informações, marcas e defeitos de nascença, etc.

Um abraço,
Vitor

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Deise Garcia
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Re: Re.: Crianças e Suas Vidas Passadas

Mensagem por Deise Garcia »

Vitor Moura escreveu:
Kramer escreveu:
Aurelio Moraes escreveu:Espírita discordando de espírita, legal. :emoticon12:


Pra esse pessoal o Vitor não é espírita, pois, segundo eles, não existe "espiritismo científico".


Realmente é o que me passa a impressão. :emoticon19:

O problema é que querem encaixar de qualquer jeito o espiritismo científico dentro do religioso. Ou seja, qualquer descoberta científica espírita tem que cair dentro do que diz a religião espírita. Felizmente nem todos os espíritas são assim.


Recentemente, conversando com uma pessoa desse fórum, eu perguntei porque a ciência não abre um leque maior para averiguação dos casos ditos paranormais! A resposta que obtive é que se isto acontecer já não será ciência! Da mesma forma faço uso da resposta do colega! Kardec deixou as diretrizes do modo investigativo que em nada foge dos conceitos científicos para afirmar a existência da vida após a morte, manifestação espiritual e reencarnação. Ao admitir o esquecimento de vidas passadas conjeturando essa ou aquela razão que foge aos conceitos doutrinários além de perdermos um dos preceitos doutrinários não poderemos mais levantar a bandeira do aspecto científico.


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salgueiro
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Mensagem por salgueiro »

o pensador escreveu:
salgueiro escreveu:
Em nossa sociedade qualquer criança que tenha alguma lembrança será vista como criativa ou mentirosa :emoticon4:

Bjs



Bem,se formos pela mente das crianças eu já fui Batman e Superhomem nas vidas passadas.O problema é que Batman e Superhomem sâo personagens fictícios criados em meados da décade de 60 do século passado....


Pensador, vc quer comparar a identificação de uma criança com seu super-herói com lembranças de uma vida anterior comum, onde a pessoa teve simplesmente uma vida ( sem capa-espada ) ?

Investigação nenhuma seria feita numa sociedade cristã

Bjs


o pensador
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Re: Re.: Crianças e Suas Vidas Passadas

Mensagem por o pensador »

Vitor Moura escreveu:
Dentro dessas anomalias não relacionadas à reencarnação vc incluiria PES (Percepção Extra-Sensorial)?


Sim;é uma hipótese alternativa.

Há vários fatores, entre eles marcas e defeitos de nascença (mas se o caso ocorrer dentro da emsma família, pode ser genético) coincidentes com a pessoa prévia, sonhos anunciadores...


Mas marcas e sinais de nascença podem ser considerados um padrâo regular de eventos que ocorrem devido à intercorrência de uma mesma gama de informaçôes genéticas dentre vasto arcabouço de variabilidade genética herdada dos ancestrais.

Quero dizer,assim como a gripe acomete com sintomas similares eu e qualquer outro ser humano que estivere sob as mesmas circunstâncias,do mesmo modo marcas de nascença similares ou praticamente idênticas podem significar similaridade de padrâo genético e ascendência comum e nâo comprovaçâo de reencarnaçâo.


O pesquisador Jim Tucker, em seu mais recente livro, Life Before Life, refere-se a 6 características das quais pelo menos duas deveriam estar presentes em cada CORT para que o mesmo fosse registrado nos arquivos da Universidade de Virgínia, onde trabalha. Estas são:

1. A predição de renascimento—não só "renascerei" mas com alguns detalhes específicos; por exemplo, seleção de próximos pais.

2. Um sonho anunciador.

3. Marcas de nascimentos ou defeitos de nascimento relacionados à vida anterior— não só qualquer nevo ou outra mancha; também o defeito/marca de nascimento deve ser notado imediatamente após o nascimento ou dentro de algumas semanas.

4. Declarações pelo indivíduo, quando criança, sobre uma vida anterior—o registro destas não devem depender apenas do indivíduo: ao menos uma outra pessoa mais velha (por exemplo, um pai ou irmão mais velho) deve corroborar o que o indivíduo falou sobre uma vida anterior quando criança.

5. Reconhecimentos pelo indivíduo de pessoas ou objetos com que a personalidade prévia era familiar.

6. Comportamento incomum da parte do indivíduo—isso é, comportamento que é raro na família do indivíduo e que aparentemente corresponde a comportamento semelhante mostrado pela presumida personalidade prévia ou que possa ser conjeturado para ele/ela (por exemplo, uma fobia a armas de fogo se a personalidade prévia tiver sofrido um tiro fatal).


Qalquer pessoa pode acessar a fonte destas evidências ou estes indícios estâo reservados exclusivamente ara uma classe especial e privilegiada?Digo,qualquer pessoa pode se certificar experimentalmente do resultado desta pesquisa aplicando os princípios acima listados e conferindo se registros de prediçôes de pessoas em vidas passadas foram cumpridas ao pé da letra?

Quanto às marcas de nascimento já expus minha opiniâo anteriormente.

4)Quando e como podemos diferenciar um sonho inventivo de memórias verdadeiras?Se nâo há critério falseador entâo nâo podemos arrogar que o fato de crianças terem sonhos repletos de detalhes e criatividade refletem de fato lembranças de uma vida passada.

5)Este seria um sinal de incrível sintonia realmente.Mas como saberemos que este nâo é um indício de que tal pessoa tem um nível de sensibilidade mais elevado em relaçâo à realidades espirituais em vez de ser verdadeiramente a reencarnaçâo de outro ser humano?Talvez fruto de uma habilidade telepática incomum?

Como poderemos saber se,de acordo com a tese de muitos evangélicos,principalmente neopentecostais,estas pessoas nâo ouvem sussurros e insinuaçôes de espíritos enganadores que vigiam e supervisionam a vida de pessoas sem serem notados?

6)Há também uma série de padrôes comportamentais catalogados e classificados por psicólogos e terapeutas do mundo inteiro,demonstrando uma certa convergência operacional entre a psique de todos os indivíduos humanos.

Por exemplo,o padrâo fleumático é diferentes de outros padrôes comportamentais.

Como entâo poderemos nos certificar de que esta sincronia nâo exibe pura e simplesmente uma similaridade estrutural da psique humana em vez de um traço de personalidades antigas?

Tucker salienta que podem haver exceções, mas que este critério tem servido bem.


Como distinguir a excessâo da regra?


O grau de dificuldade com que a criança poderia ter tido acesso às informações, marcas e defeitos de nascença, etc.


Entendo..

Estas hipóteses parecem plausíveis mas nâo tem um corpo de evidências distinto pelo qual possamos nos assegurar de que seus resultados sâo legítimos.A hipótese em si tem de ser falseável mas as suas evidências comprobaórias tem de ser inegavelmente características de sua fidedignidade;nâo pode haver dúvidas sobre que direçâo as evidências apontam.De outro modo a hipótese deixa de ser caracterizada como falseável e portanto pede o teor científico.

Um abraço,
Vitor


Abraços.

o pensador
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Mensagem por o pensador »

salgueiro escreveu:
o pensador escreveu:
salgueiro escreveu:
Em nossa sociedade qualquer criança que tenha alguma lembrança será vista como criativa ou mentirosa :emoticon4:

Bjs



Bem,se formos pela mente das crianças eu já fui Batman e Superhomem nas vidas passadas.O problema é que Batman e Superhomem sâo personagens fictícios criados em meados da décade de 60 do século passado....


Pensador, vc quer comparar a identificação de uma criança com seu super-herói com lembranças de uma vida anterior comum, onde a pessoa teve simplesmente uma vida ( sem capa-espada ) ?

Investigação nenhuma seria feita numa sociedade cristã

Bjs



Tudo bem sal,eu entendi.Mas como vc diferenciaria um super herói fantasioso de um alienígena que realmente existiu?

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salgueiro
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Mensagem por salgueiro »

Pensador escreveu:Tudo bem sal,eu entendi.Mas como vc diferenciaria um super herói fantasioso de um alienígena que realmente existiu?


Como o papo chegou a et's :emoticon16: ?

Essa comparação que vc fez não tem validade :emoticon4:

Bjs


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Vitor Moura
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Re: Re.: Crianças e Suas Vidas Passadas

Mensagem por Vitor Moura »

o pensador escreveu:
Dentro dessas anomalias não relacionadas à reencarnação vc incluiria PES (Percepção Extra-Sensorial)?


Sim;é uma hipótese alternativa.


Para excluir PES ou ao menos fazer a balança pender a favor da reencarnação, é preciso a ocorrência de fenômenos que vão no sentido oposto da cultura local. E estes fenômenos existem.


o pensador escreveu:Mas marcas e sinais de nascença podem ser considerados um padrâo regular de eventos que ocorrem devido à intercorrência de uma mesma gama de informaçôes genéticas dentre vasto arcabouço de variabilidade genética herdada dos ancestrais.

Quero dizer,assim como a gripe acomete com sintomas similares eu e qualquer outro ser humano que estivere sob as mesmas circunstâncias,do mesmo modo marcas de nascença similares ou praticamente idênticas podem significar similaridade de padrâo genético e ascendência comum e nâo comprovaçâo de reencarnaçâo.


Isso é possível, mas há marcas e defeitos de nascimento extremamente raros e específicos. O ideal é fazer uma análise estatística da ocorrência dessas marcas e defeitos de nascimento na população, o problema é que os hospitais, pelo menos com relação a marcas de nascença, não fazem esse registro. Mas fazem com defeitos de nascimento. Os mais comuns são hemimelia, microtia, bracquidactilia unilateral, e micro-pênis. A maioria dos defeitos de nascimento não correspondem a qualquer padrão reconhecido de 'mal formação humana'; em vez disso, eles correspondem a cortes de espada, ferimentos de espingarda, ou a outros modos de morte. Por exemplo, uma criança, nascida com braquidactilia unilateral da mão direita, disse que lembrou-se da vida de uma criança em outra aldeia que teve os dedos cortados da sua mão direita quando ela acidentalmente colocou-os entre as lâminas de uma máquina de alimento para animais. Esta criança subseqüentemente morreu de uma doença sem ligação. Braquidactilia unilateral é tão rara que Stevenson não foi capaz de achar outro relatório publicado como exemplo.

Defeitos significativos de nascimento ocorrem em aproximadamente 2% de nascimentos vivos . Várias causas de defeitos de nascimento - certas drogas, infecções virais, e álcool, por exemplo - foram identificadas. Não obstante, entre 43% e 70% de defeitos de nascimento são designados a ‘causas desconhecidas’. As investigações sugerem que alguns defeitos de nascimento podem derivar de feridas físicas numa vida anterior.

Além disso, poucas marcas de nascimento e defeito de nascimento têm características culturais distintas e ainda menos ocorrem submetidas numa linha direta de descêndencia da pessoa prévia relacionada.

Ainda, casos envolvendo o que são chamados gêmeos “idênticos” (gêmeos nascidos de um único ovo, ou monozigóticos) são de interesse especial porque quaisquer diferenças observáveis entre os gêmeos pareceriam ser atribuíveis a fatores não genéticos. No entanto, o único meio seguro de distinguir entre gêmeos de um ou dois ovos é por meio de exames de sangue, e Stevenson foi capaz de organizar exames de sangue para só seis pares de gêmeos. Ele normalmente teve que basear sua observação nas semelhanças físicas dos gêmeos. Sem maior certeza na determinação do estado biológico dos gêmeos, seria imprudente realçar as diferenças entre gêmeos aparentemente monozigóticos.

Os casos de gêmeos possuem outras características que os fazem de interesse aqui, contudo. Stevenson nota que de 36 casos de gêmeos em seus arquivos, 26 foram resolvidos para ambos os gêmeos. Entre estes 26 casos, as pessoas prévias foram parentes em 19 casos e sidos amigas ou conhecidas nos sete restantes. Em nenhum dos 26 casos de gêmeos duplamente resolvidos eram as pessoas prévias estranhas entre si.

O mesmo padrão é evidente em casos de gêmeos publicados. Stevenson (1983b) descreve em detalhe um caso envolvendo uma série de gêmeos, Ramoo e Rajoo Sharma, que lembraram-se de vidas como gêmeos que foram assassinados ao mesmo tempo e jogados juntos num poço. Ele (Stevenson, 1987a) resume o caso de outra série, os gêmeos Pollock, que forneceram evidência de serem as reencarnações de suas irmãs que tinham morrido juntas num acidente. Fielding Hall (1902) descreve o caso de gêmeos meninos que reconheceram-se como marido e esposa de uma vida prévia em que eles tinham morrido juntos. Cook informa um caso semelhante. Em dois casos publicados, só um dos gêmeos lembrou uma vida prévia. Rankawat menciona um caso no qual um gêmeo alegou lembrar-se de uma vida prévia em que seu irmão era seu cozinheiro. Alexandrina Samona era também gêmea; o outro gêmeo não alegou nenhuma memória de vida passada.


o pensador escreveu:Qalquer pessoa pode acessar a fonte destas evidências ou estes indícios estâo reservados exclusivamente ara uma classe especial e privilegiada?Digo,qualquer pessoa pode se certificar experimentalmente do resultado desta pesquisa aplicando os princípios acima listados e conferindo se registros de prediçôes de pessoas em vidas passadas foram cumpridas ao pé da letra?


Veja bem, temos um 'pequeno' problema aí: quando o pesquisador toma conhecimento da predição, normalmente ela já ocorreu :emoticon19:

Eu mesmo estudei um caso com um sonho anunciador, com inúmeras predições que conferiam 100%, mas quando soube do caso cheguei tarde demais. O máximo que se pode fazer é entrevistar o máximo de testemunhas possíveis para saber se não há incongruências no relato.

o pensador escreveu:4)Quando e como podemos diferenciar um sonho inventivo de memórias verdadeiras?Se nâo há critério falseador entâo nâo podemos arrogar que o fato de crianças terem sonhos repletos de detalhes e criatividade refletem de fato lembranças de uma vida passada.


Se as informações forem verídicas e o grau de detalhe altamente específico, vc tem uma boa segurança de que não é um sonho inventivo. Por exemplo, Adana Tinsmith Kerim Batri e sua esposa Cemile tiveram uma filha, que chamaram de Cevriye. Quando a menina completou um ano, começou a falar e se lembrava de ter sido Sehide Süzülmüs, esposa mais jovem de Abit e vítima de assassinato. Descreveu todos os acontecimentos e disse que os criminosos haviam levado seu colar e que a criança que estava esperando nasceu após sua morte. A informação foi confirmada quando seu túmulo foi aberto e a criança havia sido parcialmente expelida do útero.

Além disso, as memórias trazem normalmente forte carga emotiva e comportamental. Por exemplo, quado aconteceu de Ravi Shankar encontrar-se com um dos homens que ele disse tê-lo assassinado, reconheceu-o como tal e, de acordo com sua mãe, mostrou um temor extremo dele. Num simples sonho tais reações normalmente não se verificam.

o pensador escreveu:5)Este seria um sinal de incrível sintonia realmente.Mas como saberemos que este nâo é um indício de que tal pessoa tem um nível de sensibilidade mais elevado em relaçâo à realidades espirituais em vez de ser verdadeiramente a reencarnaçâo de outro ser humano?Talvez fruto de uma habilidade telepática incomum?


A possibilidade, naturalmente, não possa ser rejeitada, mas se PES é um fator importante em casos de memórias de vidas passadas, é singular que os indivíduos quase nunca exibem a faculdade em outras vezes.

Muitos erros que os indivíduos fazem pareceriam concordar melhor com as características de memória do que de ESP. Uma explicação simples de ESP não pode explicar prontamente por que alguns indivíduos têm dificuldade para reconhecer pessoas e lugares que mudaram substancialmente desde a morte da pessoa prévia. Apenas ESP também teria dificuldade para produzir memórias comportamentais e físicas.

o pensador escreveu:Como poderemos saber se,de acordo com a tese de muitos evangélicos,principalmente neopentecostais,estas pessoas nâo ouvem sussurros e insinuaçôes de espíritos enganadores que vigiam e supervisionam a vida de pessoas sem serem notados?


Basta colocar um mini-gravador no ouvido da criança! :emoticon19:

o pensador escreveu:6)Há também uma série de padrôes comportamentais catalogados e classificados por psicólogos e terapeutas do mundo inteiro,demonstrando uma certa convergência operacional entre a psique de todos os indivíduos humanos.

Por exemplo,o padrâo fleumático é diferentes de outros padrôes comportamentais.

Como entâo poderemos nos certificar de que esta sincronia nâo exibe pura e simplesmente uma similaridade estrutural da psique humana em vez de um traço de personalidades antigas?


Vc precisa ver os padrões dentro da cultura. As memórias comportamentais em indivíduos que dizem que eram pessoas do sexo oposto podem incluir vestimentas no estilo do sexo oposto e preferir jogos de um tipo normalmente associado com o sexo oposto assim como exibir características de personalidade do sexo oposto. Ampan Pecherat e Paulo Lorenz são exemplos. Os indivíduos que alegam ter sido pessoas de países estrangeiros em suas vidas prévias (indivíduos dos assim chamados "casos internacionais") podem exibir comportamentos coerentes com os hábitos dos países que eles dizem terem vindo. Stevenson lista várias característica de comportamentos de um grupo de indivíduos burmeses que disseram que terem sido soldados japoneses mortos em Burma durante a Segunda Guerra Mundial.

Comportamentos igualmente chamativos são evidentes com indivíduos que alega ter sido membros de castas diferentes ou grupos religiosos. Jasbir Singh e Veer Singh são notáveis pelas atitudes brahmânicas que eles exibiram em suas famílias de casta mais baixa. Swaranlata , que disse ter sido membro da casta de varredores em sua vida prévia, apreciava a limpeza mais que seus irmãos e demonstrava outros comportamentos da situação característica da pessoa prévia em vida.

As memórias comportamentais podem incluir habilidades possuídas pelas pessoas prévias, mas não aprendidas pelos indivíduos. Assim Paulo Lorenz era particularmente competente na máquina de costura; Carlos Chotkin Jr. em reparar motores de barco; e Bishen Chand Kapoor em tocar um instrumento musical, o tablas. Línguas estrangeiras, desconhecidas pelos indivíduos em sua vida presente mas usadas corretamente por eles (xenoglossia), forma uma classe especial de habilidades recordadas.


o pensador escreveu:Como distinguir a excessâo da regra?


A exceção que ele fala aqui não é desse tipo que vc pensou. Um caso poderia ter declarações pela criança impressionantes suficientes de modo que fosse querer incluí-lo ainda que nenhuma das outras características estivessem presentes. Outras situações certamente podem surgir em que um caso tivesse estes critérios, mas poder-se-ia optar não inclui-lo na coleção.


o pensador escreveu:Estas hipóteses parecem plausíveis mas nâo tem um corpo de evidências distinto pelo qual possamos nos assegurar de que seus resultados sâo legítimos.A hipótese em si tem de ser falseável mas as suas evidências comprobaórias tem de ser inegavelmente características de sua fidedignidade;nâo pode haver dúvidas sobre que direçâo as evidências apontam.De outro modo a hipótese deixa de ser caracterizada como falseável e portanto pede o teor científico.


Naturalmente há casos que são bem bizarros, e não se sabe se são exemplos de reencarnação ou não. Chari descreveu um caso em que uma menina alegou ser a encarnação da deusa Kali ou Durga. Tinha marcas de nascimento assemelhando-se aos colares, pulseiras, e anklets [ornamento que se coloca na região do tornozelo] usados por esta deusa, e continuou a falar “com uma sabedoria oracular com a passagem dos anos até que ela alcançou a idade de sete” . A alegada identificação, as marcas de nascimentos, e o esquecimento pela idade de sete fazem este caso de valor, não como exemplo de reencarnação, evidentemente, mas ajuda-nos a entender como a cultura pode ajudar a formar casos deste tipo. Devemos nos perguntar por que este caso deveria nos levar a questionar casos que em outras bases nós viemos a considerar paranormais. Como outros casos anômalos, no entanto, pode nos ajudar a localizar os limites dos casos autênticos.

Um abraço,
Vitor

o pensador
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Re: Re.: Crianças e Suas Vidas Passadas

Mensagem por o pensador »

Vitor Moura escreveu:
Para excluir PES ou ao menos fazer a balança pender a favor da reencarnação, é preciso a ocorrência de fenômenos que vão no sentido oposto da cultura local. E estes fenômenos existem.


Hipótese interessante.Se obtivermos resultados que estejam em sentido contrário à formaçâo cultural de um povo realmente é porque um fenômeno digno de nota o ocasionou.

Agora,num mundo globalizado a validade destes resultados está enfraquecida pois mais sucetível à interpolaçôes e fraudes.Só mesmo em guetos culturalmente ilhados é que se poderia ter um grau razoavelmente seguro de certeza quanto à natureza dos fenômenos e de suas causas.Isto,é claro,seupondo que os fenômenos sejam deliberadamente direcionados para tal.

Outra alternativa é a de que os fenômenos sejam simplesmente a consequência de uma intercomunicaçâo telepática.

Isso é possível, mas há marcas e defeitos de nascimento extremamente raros e específicos. O ideal é fazer uma análise estatística da ocorrência dessas marcas e defeitos de nascimento na população, o problema é que os hospitais, pelo menos com relação a marcas de nascença, não fazem esse registro. Mas fazem com defeitos de nascimento. Os mais comuns são hemimelia, microtia, bracquidactilia unilateral, e micro-pênis. A maioria dos defeitos de nascimento não correspondem a qualquer padrão reconhecido de 'mal formação humana'; em vez disso, eles correspondem a cortes de espada, ferimentos de espingarda, ou a outros modos de morte.


hmmm..bem,se estes ferimentos sâo tâo recorrentes e exigem um sistema de características distintivo,entâo a questâo deve ser redirecionada para requerer uma comprovaçâo de que tais sequências de fenômenos se referem verdadeiramente à herança de outras vidas em vez de simplesmente à um novo e desconhecido padrâo operacional da natureza ou simplesmente à uma nova modalidade de anomalia nâo relacionada à reencarnaçâo.

Por exemplo, uma criança, nascida com braquidactilia unilateral da mão direita, disse que lembrou-se da vida de uma criança em outra aldeia que teve os dedos cortados da sua mão direita quando ela acidentalmente colocou-os entre as lâminas de uma máquina de alimento para animais.


Explicaçâo plausível.Agora,comparar situaçôes pelo princípio de analogia e baseado na suposta memória de uma criança pode levar à conclusôes traiçoeiras.Primeiro porque,como eu relatei antes,nâo há como ter certeza de que este novo segmento de fenômenos é uma sequência de provas prol reencarnaçâo,um novo modelo operaciobal ou um novo modelo de casos naômalos.

Em segundo lugar porque a hipótese de fraude nunca pode ser levianamente descartada porque a possibilidade sempre existe.


Esta criança subseqüentemente morreu de uma doença sem ligação. Braquidactilia unilateral é tão rara que Stevenson não foi capaz de achar outro relatório publicado como exemplo.


Uma doença que pode sim refletir vidas passadas,mas que igualmente pode ser evidência de um ramo desconhecido de fenômenos naturais.Logo nenhum falseamente conclusivo pode ser obtido destes fenômenos.


Defeitos significativos de nascimento ocorrem em aproximadamente 2% de nascimentos vivos . Várias causas de defeitos de nascimento - certas drogas, infecções virais, e álcool, por exemplo - foram identificadas. Não obstante, entre 43% e 70% de defeitos de nascimento são designados a ‘causas desconhecidas’. As investigações sugerem que alguns defeitos de nascimento podem derivar de feridas físicas numa vida anterior.


Exato;podem.Mas como igualmente existe a possibilidade de que ele nâo tenham origem em uma vida "ancestral" logo esta característica nâo pode ser assumida como uma característica inqeustionavelmente pró reencarnaçâo e por conseguinte ela nâo pode ser tomada como tipo de falseamento em prol da cientificidade da doutrina espírita da reencarnaçâo.Outra Via deve ser tomada.

Além disso, poucas marcas de nascimento e defeito de nascimento têm características culturais distintas e ainda menos ocorrem submetidas numa linha direta de descêndencia da pessoa prévia relacionada.


Sim,mas todas as marcas de nascimento podem ser simplesmente um efeito da ampla gama de diversidade genética herdada de nossos ancestrais,como vc mesmo admitiu.

Ainda, casos envolvendo o que são chamados gêmeos “idênticos” (gêmeos nascidos de um único ovo, ou monozigóticos) são de interesse especial porque quaisquer diferenças observáveis entre os gêmeos pareceriam ser atribuíveis a fatores não genéticos. No entanto, o único meio seguro de distinguir entre gêmeos de um ou dois ovos é por meio de exames de sangue, e Stevenson foi capaz de organizar exames de sangue para só seis pares de gêmeos. Ele normalmente teve que basear sua observação nas semelhanças físicas dos gêmeos. Sem maior certeza na determinação do estado biológico dos gêmeos, seria imprudente realçar as diferenças entre gêmeos aparentemente monozigóticos.


A carência de respaldo científico para muitos casos de nascimentos de gêmeos se deve à que? Porque pessoalmente penso que seria mais prudente esensato se basear numa série de pesquisas e experiências laboritoriais antes de sancionar uma conclusâo.

Na minha opiniâo uma conclusâo científica nâo pode ser fundamentada na ausência de resultados experimentais e nem em uma série de pesquisas mal sucedidas neste quesito.

Os casos de gêmeos possuem outras características que os fazem de interesse aqui, contudo. Stevenson nota que de 36 casos de gêmeos em seus arquivos, 26 foram resolvidos para ambos os gêmeos. Entre estes 26 casos, as pessoas prévias foram parentes em 19 casos e sidos amigas ou conhecidas nos sete restantes. Em nenhum dos 26 casos de gêmeos duplamente resolvidos eram as pessoas prévias estranhas entre si.


Bem,isto pode revelar um entrelaçamento de influências sim.Mas entâo que se alargasse o espaço de amostra e que o teste pudesse ser realizado em vários países distintos ou mesmo em regiôes distintas e sem ligaçâo de qualquer natureza.

Esta seria uma resoluçâo que certamente serviria para exterminar este tipo de idiossincracia e a dúvida que ela acarreta.

O mesmo padrão é evidente em casos de gêmeos publicados. Stevenson (1983b) descreve em detalhe um caso envolvendo uma série de gêmeos, Ramoo e Rajoo Sharma, que lembraram-se de vidas como gêmeos que foram assassinados ao mesmo tempo e jogados juntos num poço.


Neste caso,o mesmo tipo de evidência que é inutilizada anteriormente é claramente empregado aqui para respaldar a proposiçâo da reencarnaçâo em detrimento de outras explicaçôes alternativas.

Deveria ser esperado,novamente,que TODAS as experiencias fossem feitas fosssem realizadas em países diferentes,de preferência continentes diferentes.Em países de grande extensâo territorial,em regiôes diferentes.


Ele (Stevenson, 1987a) resume o caso de outra série, os gêmeos Pollock, que forneceram evidência de serem as reencarnações de suas irmãs que tinham morrido juntas num acidente. Fielding Hall (1902) descreve o caso de gêmeos meninos que reconheceram-se como marido e esposa de uma vida prévia em que eles tinham morrido juntos. Cook informa um caso semelhante. Em dois casos publicados, só um dos gêmeos lembrou uma vida prévia. Rankawat menciona um caso no qual um gêmeo alegou lembrar-se de uma vida prévia em que seu irmão era seu cozinheiro. Alexandrina Samona era também gêmea; o outro gêmeo não alegou nenhuma memória de vida passada.


A minha última explanaçâo vale igualmente para estes casos.


Veja bem, temos um 'pequeno' problema aí: quando o pesquisador toma conhecimento da predição, normalmente ela já ocorreu :emoticon19:


O que eu estou questionando é exatamente a existência de uma espécie de registro histórico do qual seja possível extrair informaçôes protocoladas por autoridades médicas acerca de resultados obviamente prévios.

Eu mesmo estudei um caso com um sonho anunciador, com inúmeras predições que conferiam 100%, mas quando soube do caso cheguei tarde demais. O máximo que se pode fazer é entrevistar o máximo de testemunhas possíveis para saber se não há incongruências no relato.


E também seria necessário analisar todas as variáveis fenomenológicas envolvidas(conduta pessoal e moral das pessoas que fizeram o relato,circunstâncias físicas nas quais eles supostamente ocorreram,etc.)


Se as informações forem verídicas e o grau de detalhe altamente específico, vc tem uma boa segurança de que não é um sonho inventivo. Por exemplo, Adana Tinsmith Kerim Batri e sua esposa Cemile tiveram uma filha, que chamaram de Cevriye. Quando a menina completou um ano, começou a falar e se lembrava de ter sido Sehide Süzülmüs, esposa mais jovem de Abit e vítima de assassinato. Descreveu todos os acontecimentos e disse que os criminosos haviam levado seu colar e que a criança que estava esperando nasceu após sua morte. A informação foi confirmada quando seu túmulo foi aberto e a criança havia sido parcialmente expelida do útero.


Este é um caso de detalhismo impressionante mesmo.Mas nâo afasta a possibilidade de telepatia,e desculpe-me,de fraude.E nem mesmo afasta a possibilidade de espíritos enganadores terem-lhe soprado(veja;nâo estou citando anjos maus e sim espíritos enganadores;que o Espiritismo reconhece)


Além disso, as memórias trazem normalmente forte carga emotiva e comportamental. Por exemplo, quado aconteceu de Ravi Shankar encontrar-se com um dos homens que ele disse tê-lo assassinado, reconheceu-o como tal e, de acordo com sua mãe, mostrou um temor extremo dele. Num simples sonho tais reações normalmente não se verificam.


Sim.Emoçôes e sensaçôes podem ser implantadas via sugestâo no inconsciente das pessoas.Novamente isto por si só nâo exlui as possibilidades mencionadas por mim em meu último post


A possibilidade, naturalmente, não possa ser rejeitada, mas se PES é um fator importante em casos de memórias de vidas passadas, é singular que os indivíduos quase nunca exibem a faculdade em outras vezes.


Outras vezes?Seria de se esperar que o indivíduo sempre possa se lembrar do que ocorreu em vidas passadas.Seria um caso de aminésia temporária?

Muitos erros que os indivíduos fazem pareceriam concordar melhor com as características de memória do que de ESP. Uma explicação simples de ESP não pode explicar prontamente por que alguns indivíduos têm dificuldade para reconhecer pessoas e lugares que mudaram substancialmente desde a morte da pessoa prévia. Apenas ESP também teria dificuldade para produzir memórias comportamentais e físicas.



Ah sim,concordo.Mas novamente,nâo se pode excluir axiomaticamente a possibilidade de espíritos enganadores e mesmo de telepatia.

Basta colocar um mini-gravador no ouvido da criança! :emoticon19:


Minigravadores conseguem captar todos os sons?E mesmo que um gravador consiga captar todos os sons o ser humano nâo capta todas as frequências sonoras;só a baleia azul :emoticon19:


Vc precisa ver os padrões dentro da cultura. As memórias comportamentais em indivíduos que dizem que eram pessoas do sexo oposto podem incluir vestimentas no estilo do sexo oposto e preferir jogos de um tipo normalmente associado com o sexo oposto assim como exibir características de personalidade do sexo oposto.


Evidência de anomalia psiopatológica ou evidência de reencarnaçâo?Como se certificar?


Ampan Pecherat e Paulo Lorenz são exemplos. Os indivíduos que alegam ter sido pessoas de países estrangeiros em suas vidas prévias (indivíduos dos assim chamados "casos internacionais") podem exibir comportamentos coerentes com os hábitos dos países que eles dizem terem vindo. Stevenson lista várias característica de comportamentos de um grupo de indivíduos burmeses que disseram que terem sido soldados japoneses mortos em Burma durante a Segunda Guerra Mundial.


Influência pedagógica e influência de cultura globalizada(atualmente) podem explicar isto sem que isto necessariamente seja reconhecido como evidência comprobatória de reencarnaçâo.

Comportamentos igualmente chamativos são evidentes com indivíduos que alega ter sido membros de castas diferentes ou grupos religiosos. Jasbir Singh e Veer Singh são notáveis pelas atitudes brahmânicas que eles exibiram em suas famílias de casta mais baixa. Swaranlata , que disse ter sido membro da casta de varredores em sua vida prévia, apreciava a limpeza mais que seus irmãos e demonstrava outros comportamentos da situação característica da pessoa prévia em vida.


Leia meu último post.

As memórias comportamentais podem incluir habilidades possuídas pelas pessoas prévias, mas não aprendidas pelos indivíduos. Assim Paulo Lorenz era particularmente competente na máquina de costura; Carlos Chotkin Jr. em reparar motores de barco; e Bishen Chand Kapoor em tocar um instrumento musical, o tablas. Línguas estrangeiras, desconhecidas pelos indivíduos em sua vida presente mas usadas corretamente por eles (xenoglossia), forma uma classe especial de habilidades recordadas.


Similaridade confluencial de aptidôes;similaridade genética.
Estas sâo explicaçôes alternativas para estes epidódios que evitam a conclusâo espírita


A exceção que ele fala aqui não é desse tipo que vc pensou. Um caso poderia ter declarações pela criança impressionantes suficientes de modo que fosse querer incluí-lo ainda que nenhuma das outras características estivessem presentes. Outras situações certamente podem surgir em que um caso tivesse estes critérios, mas poder-se-ia optar não inclui-lo na coleção.


entendi.Um modo seletivo de expor dados relevantes.


Naturalmente há casos que são bem bizarros, e não se sabe se são exemplos de reencarnação ou não. Chari descreveu um caso em que uma menina alegou ser a encarnação da deusa Kali ou Durga. Tinha marcas de nascimento assemelhando-se aos colares, pulseiras, e anklets [ornamento que se coloca na região do tornozelo] usados por esta deusa, e continuou a falar “com uma sabedoria oracular com a passagem dos anos até que ela alcançou a idade de sete” .


Caso estranho realmente.Mas estou aguardando o critério empírico pelo qual se possa nitida e perfeitamente distinguir a interferência de espíritos malignos e a telepatia de casos de reencarnaçâo.De outra forma nâo se pode comprovar que a tese reencarnacionista é falseável.


A alegada identificação, as marcas de nascimentos, e o esquecimento pela idade de sete fazem este caso de valor, não como exemplo de reencarnação, evidentemente, mas ajuda-nos a entender como a cultura pode ajudar a formar casos deste tipo. Devemos nos perguntar por que este caso deveria nos levar a questionar casos que em outras bases nós viemos a considerar paranormais. Como outros casos anômalos, no entanto, pode nos ajudar a localizar os limites dos casos autênticos.


Verdade,mas nâo elimina a possibilidade de seres fenômenos naturais,de origem espiritual maligna ou de telepatia ou conexâo mistica com o mundo espiritual.

Um abraço,
Vitor



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Mensagem por O ENCOSTO »

salgueiro escreveu:
o pensador escreveu:
salgueiro escreveu:
Em nossa sociedade qualquer criança que tenha alguma lembrança será vista como criativa ou mentirosa :emoticon4:

Bjs



Bem,se formos pela mente das crianças eu já fui Batman e Superhomem nas vidas passadas.O problema é que Batman e Superhomem sâo personagens fictícios criados em meados da décade de 60 do século passado....


Pensador, vc quer comparar a identificação de uma criança com seu super-herói com lembranças de uma vida anterior comum, onde a pessoa teve simplesmente uma vida ( sem capa-espada ) ?

Investigação nenhuma seria feita numa sociedade cristã

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Acreditem na Salguyeiro. Afinal, ela tem filhos.

Todas as mulheres que tem filhos acreditam em tudo que ela acredita. Incluindo tabua de bater bife voadora.
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Mensagem por Deise Garcia »

O ENCOSTO escreveu:
salgueiro escreveu:
o pensador escreveu:
salgueiro escreveu:
Em nossa sociedade qualquer criança que tenha alguma lembrança será vista como criativa ou mentirosa :emoticon4:

Bjs



Bem,se formos pela mente das crianças eu já fui Batman e Superhomem nas vidas passadas.O problema é que Batman e Superhomem sâo personagens fictícios criados em meados da décade de 60 do século passado....


Pensador, vc quer comparar a identificação de uma criança com seu super-herói com lembranças de uma vida anterior comum, onde a pessoa teve simplesmente uma vida ( sem capa-espada ) ?

Investigação nenhuma seria feita numa sociedade cristã

Bjs




Acreditem na Salguyeiro. Afinal, ela tem filhos.

Todas as mulheres que tem filhos acreditam em tudo que ela acredita. Incluindo tabua de bater bife voadora.


Olá, amorzinho! Pensei que você tivesse sido arrebatado, assim como aquele colega que você converteu ao espiritismo, sem querer :emoticon16:
Quanto as tábuas de bater bife, as mulheres ainda podem ser bastante criativas, como você bem pode perceber! Se eu fosse você, acreditaria nelas (as tábuas)!



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Mensagem por Flavio Costa »

salgueiro escreveu:Investigação nenhuma seria feita numa sociedade cristã

É Sal, você já está entendendo o significado milenar da palavra Cristianismo. :emoticon1:
The world's mine oyster, which I with sword will open.
- William Shakespeare
Grande parte das pessoas pensam que elas estão pensando quando estão meramente reorganizando seus preconceitos.
- William James
Agora já aprendemos, estamos mais calejados...
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Mensagem por Sansão Carrasco »

Sou espiritualista, acredito em reencarnação e em transmigração progressiva, mas não me entendo nem um pouco com esses metidos a investigadores psíquicos. Me parece muito confuso querer mensurar aquilo que está além do empírico.
A sabedoria vem de escutar; de falar, vem o arrependimento.

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Deise Garcia
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Mensagem por Deise Garcia »

Sansão Carrasco escreveu:Sou espiritualista, acredito em reencarnação e em transmigração progressiva, mas não me entendo nem um pouco com esses metidos a investigadores psíquicos. Me parece muito confuso querer mensurar aquilo que está além do empírico.


Uai, você já chega aqui chamando os outros de metidos? Que coisa mais feia para um iniciante!


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Sansão Carrasco
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Re.: Crianças e Suas Vidas Passadas

Mensagem por Sansão Carrasco »

Me refiro ao autor da investigação.
A sabedoria vem de escutar; de falar, vem o arrependimento.

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Anna
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Re: Re.: Crianças e Suas Vidas Passadas

Mensagem por Anna »

Kramer escreveu:Por que eu não me lembro da minhas vidas passadas?


Eu tb não me lembro. Vai ver somos doentinhos... :emoticon11:
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.

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Poindexter
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Re.: Crianças e Suas Vidas Passadas

Mensagem por Poindexter »

Como a Anna pode postar com o aviso "Banido no momento"?
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.

Ciertas cosas no tienen precio.

¿Dónde está el Hexa?

Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.

A child, not a choice.

Quem Henry por último Henry melhor.

O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.

Lamentável...

O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.

The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage

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Anna
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Mensagem por Anna »

Aurelio Moraes escreveu:Não chega a tanto, mas...


Imagem
voa diferença enorme, voa...


ô Loko!!!! Se te visse na rua nem reconhecia! :emoticon93:
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.

Trancado