emmmcri escreveu:Minha introdução ao debate é sobre o absurdo de se achar que a evolução é factual,se há discordâncias diversas e pesadas em seus postulalos e postulantes.
Tem evolucionista que crê que a especiação seja resultado de múltiplas mutações aleatórias guiadas pela seleção natural
Tem evolucionista que crê no equilíbrio pontuado.
E tem eletricista que crê em 220 volts e eletricista que crê em 110 volts. Eletricidade não existe.
Só de apontar isso como inconsistência está provando que não sabe do que fala.
Tem evolucionista que crê que a baleia seja descendente do mesochidian.Tem evolucionista que crê que ela seja parente dos hipopótamos.
E te disseram que isso é um problema, como você simplesmente repete o que te falam, é o que está fazendo aqui. Você não realmente entende porque isso seriam um problema.
Qual é a filogenia (arvore genealógica) exata das raças de cães? Não se sabe? Bem então as raças devem ter se originado do barro por ordem divina, e algumas pessoas reinvindicam a sua autoria se auto-denominando criadores de cães, quando na verdade foi O Criador que as criou todas, não foi?
Tem evolucionista que acredita na paleontologia como guia na classificaçào filogenética.Tem evolucionista que crê somente na biologia molecular.
E por que isso refutaria a ancestralidade comum universal?
Por nada. Mas é o que você é capaz de concluir sem entender do assunto.
Tem evolucionista que crê no australoptecus africanus como sendo um antepassado do homem.Tem evolucionista que cogita a sua retirada da árvore genealógica do mesmo.
Novamente, o desconhecimento da filogenia exata dos seres não é prova de que não haja essa filogenia real.
Só se todas as filogenias possíveis fossem igualmente prováveis.
Mas só é possível construir uma única árvore filogenética (Genealógica), o que prova que ela é verdadeira. Da mesma forma que montando um quebra-cabeças e vendo bem definida uma figura, ainda que não se tenha toda certeza de onde é o lugar de algumas peças, se prova que aquilo é sim um quebra cabeças, e que a figura é real, e não foram só pecinhas criadas independentemente, que por acaso se encaixam, e por acaso formam só uma figura.
É isso que é a alegação de criações separadas/origens independentes. De que por puro acaso, há todas as evidências de parentesco, sem haver parentesco de fato.
Isso ao mesmo tempo que admitem que haja algum parentesco. Uns mais, outros menos. Há os ultra-esquizofrênicos que acham que todas as espécies caberiam no barco do Noé, esses não vêem tanta necessidade de evolução. Outros são um pouco menos fundamentalistas e admitem a necessidade de evolução das espécies depois do dilúvio.
Em ambos os casos, evidências aceitas como prova de parentesco entre os seres são as mesmas que levariam à conclusão da ancestralidade comum universal. Ela é rejeitada totalmente arbitrariamente, baseada apenas em fundamentalismo religioso.
Tem evolucionista que crê que a ontogenia recapitula a filogenia (embriologia).
Há séculos atrás. Hoje não.
Você e o Janzén ainda acham que os cientistas acreditam em lamarckismo, tem que se atualizar muito para poderm discutir.
E embriologia não é a idéia de que a ontologia recapitula a filogenia, embriologia é só o estudo do desenvovimento embrionário!!!
Como os criacionistas explicam os embriões de baleias terem germes de patas traseiras, e os embriões de alguns animais que adultos não têm cauda, como humanos, que são apontados por evidências independentes como sendo descendentes de animais caudados, têm germes de cauda?
E porque ocorrem casos de pessoas que nascem com cauda - ques são distintas de um tumor, tem a organização de tecidos típica de cauda.
Talvez sejam só mais coincidências criacionistas.
Tem evolucionista que acha que todas as características fenotípicas do ser vivo sejam fruto exclusivamente de seu genótipo.Tem evolucionista que crê que existe muito mais fatores a serem avaliados (membrana celular, citoesqueleto, etc..).
Novamente, nada que altera a conclusão da ancestralidade comum universal.
E os criacionistas, o que acham quanto a causa do fenótipo? São unânimes? Baseados em que versículo?
Tem tantas, mas tantas correntes diversas dentro do evolucionismo que a única coisa que os mantém unidos é a CRENÇA na evolução.
É a crença nos fatos, nas evidências.
Você não entende a natureza das discordâncias, e acha que só por haver discordância significa que altera a conclusão principal. Como se uma equipe de investigadoes investigando um assassinato, ao discordar sobre qual foi o veneno ou hora da morte, colocasse em dúvida a própria morte da pessoa. O investigador criacionista propõe um "cadáver especial", que já apareceu simplesmente, por milagre, sem nunca ter sido uma pessoa vivia.
Já no criacionismo o que os une é a busca de evidências de que existe um ser inteligente criados do universo. Eu me dedico exclusivamente à pesquisa deste último fator. Não misturo religião com ciência.
Mas rejeita a hipótese de Behe que concilia ancestralidade comum com criação inteligente, não é mesmo?
Por que? Nada a ver com a incompatibilidade com suas crenças?
O darwinismo atingiu o status de “ciência inviolável” conseqüentemente os críticos do darwinismo ao desafiá-lo encontram um dogmatismo áspero.
Chavão sem fundamento.
Algumas de suas afirmações vêm da paleontologia moderna. Certo? Mas isso não quer dizer que não existam muitas controvérsias. Veja bem , se nem mesmo os cientistas concordam que os pássaros tenham evoluído dos dinossauros, como então usar esta evidência como prova?
Você não sabe em que pé está essa discussão. E todos os cientistas concordam que as aves descendem dos arcossauros, grupo um pouco mais abrangente que dinossauros.
Está a anos-luz de por em dúvida toda a genealogia dos seres esse grau mínimo de incerteza de um galho.
E não existem quimeras.
É uma prova circunstancial, ou seja que depende de algumas assunções.
O Doutor Alan Feduccia escreveu um artigo interessantíssimo demonstrando que os dedos dos pássaros são muito diferentes dos dedos dos dinossauros. Feduccia demonstrou em um artigo seu que os dedos dos dinossauros possuem o padrão 123, ou seja, o polegar e os outros dois dedos próximos. Já os pássaros possuem o padrão 2,3,4 tendo o polegar elevado.
Os dedos das aves, antes da análise embriológica, também foram considerados como sendo 1,2,3. Só que não dá para se estudar a embriologia dos dinssauros.
Esta é uma grande dificuldade já que demonstra um sério problema para que uma espécie seja descendente da outra.
Pois é né.
Todos os organismos vivos que conhecemos, são descendentes de outros organismos. Ao passar do tempo acumulam modificações hereditárias. Então se em meio de centenas de similaridades esperadas pela descendência tem o aparente problema da origem ontológica dos dedos, então as aves devem ter surgido do nada, por mágica. Em vez de serem descendentes de outros seres vivos, como é costume.
Allan Feduccia ainda disse em seu livro: The Origin and Evolution of Birds, Yale University Press, 1999, p. 81 – “Most recent workers who have studied various anatomical features of Archaeopteryx have found the creature to be much more birdlike than previously imagined," e ainda "the resemblance of Archaeopteryx to theropod dinosaurs has been grossly overestimated.” Ou seja, trabalhos recentes demonstraram que, ao se estudarem várias características anatômicas do Archaeopteryx, que esta criatura seria muito mais semelhante a um pássaro do que antes se imaginava. E ainda que a semelhança entre o Archaeopteryx e os dinossauros terópodes havia sido grosseiramente superestimada.
Aves ainda são mais parecidas com dinossauros do que com Longisquama, e muitíssimo mais similares à dinossauros ou a Longisquama do que ao barro.
Outra enorme diferença é o fato de que os répteis são animais sangue-frio com um baixo metabolismo, enquanto os pássaros são sangue-quente com um alto metabolismo. A discussão se os dinossauros eram ou não animais sangue-frio ou quente ainda é enorme e não definida. A estrutura dos pulmões das aves são inteiramente únicas. Possuem uma espécie de fole, o saco abdominal, que possibilitam a passagem de ar constante pelas estruturas chamadas parabrônquios (onde ocorre a troca gasosa) sem depender de movimentos de inspiração/expiração. Já os répteis possuem pulmões com o ar fluindo bi-direcionalmente dependentes do diafragma para a respiração. Não existe como o darwinismo dar conta da evolução do pulmão dos répteis para o dos pássaros.
Veja o que o biólogo John Ruben da Oregon State University escreveu em um artigo na Revista Science em 1997 entitulado “Lung Structure and Ventilation in Theropod Dinosaurs and Early Birds”: “The earliest stages in the derivation of the avian abdominal air sac system from a diaphragm-ventilating ancestor would have necessitated selection for a diaphragmatic hernia in taxa transitional between theropods and birds. Such a debilitating condition would have immediately compromised the entire pulmonary ventilatory apparatus and seems unlikely to have been of any selective advantage.”
A explicação darwinista para a evolução dos pulmões dos répteis para o das aves esbarra na complexidade dos mesmos. Este argumento usado por um cientista que por sinal é evolucionista concorda com o conceito da complexidade irredutível popularizado por Michael behe.
Para que os pulmões das aves evoluíssem para a forma como são hoje, seria necessário que o diafragma dos pulmões reptilianos desenvolvesse uma espécie de hérnia, o que comprometeria imediatamente e completamente o aparato pulmonar ventilatório causando uma dificuldade para o animal.
Hoje tem-se evidências de que os pulmões dos terópodes eram como os das aves. A baixa adaptação na transição do pulmão reptiliano para o dinossauro/ave talvez possa ter sido selecionada assim mesmo, só que sexualmente. Indicadores de aptidão tem essa característica, são fardos a serem carregados que atrapalham a aptidão meramente "natural" do organismo, mas são recompensados sexualmente.
Existem duas teorias aceitas pelos paleontólogos evolucionistas
para o desenvolvimento da habilidade de voar. O "árvore
abaixo" e o " chão acima". Árvore abaixo prevê o efeito da gravidade agindo o animal como um paraquedas enquanto o chão acima prevê animais bípedes corredores pegando velocidade e voando.Subir em árvores estava mais para animais quadrúpedes escaladores, o que não párece ter sido o caso do Arqueopterix, um bípede.Os bípedes correndo no campo atrás de sua presa, saltariam aos poucos até desenvolver a habilidade de voar.Animais de quatro patas apareceram , de acordo com os registros fósseis bem antes do arqueopterix .
Esse trecho está meio sem pé nem cabeça.
A hipótese mais provável hoje é de árvores para baixo, por pequenos dinossauros primariamente bípedes, que mesmo assim escalariam árvores.