Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Ike escreveu:Que bom. Este tópico provocou-me uma epifania fulminante. O problema da consciência está resolvido para mim... pela simples recusa da definição do que deve ser uma explicação. Genial...
Deixa de se enganar!
Desde quando você dá por resolvida qualquer questão?
Vais é enrolar mais sua cabeça e chegar a sua conclusão agnóstica existente desde o seu primeiro nick: só sei que nada sei.
Ike escreveu:Que bom. Este tópico provocou-me uma epifania fulminante. O problema da consciência está resolvido para mim... pela simples recusa da definição do que deve ser uma explicação. Genial...
Deixa de se enganar!
Desde quando você dá por resolvida qualquer questão?
Vais é enrolar mais sua cabeça e chegar a sua conclusão agnóstica existente desde o seu primeiro nick: só sei que nada sei.
Eu disse para mim... e não para o resto do Universo. Hume dizia que o ceticismo é instável... e não podemos estar sempre em dúvida. Neste momento estou numa fase de estase em relação ao problema da consciência. Pode haver uma pontuação qualquer no futuro... mas não me preocupa.
Eu acredito que é uma conclusão precipitada julgar que existem empecilhos neurológicos proibitivos ao estudo da consciência e identidade pessoal. O único argumento não filosófico que já vi para sustentar esse tese se baseia no teorema da incompletude, e o teorema da incompletude não é aplicável a qualquer sistema formal.
O cérebro, como Daniel Dennett costuma dizer, é um tecido maravilhoso, mas ainda sim um tecido. Assim como temos ilusões ópticas, recebemos informação do mundo exterior que não existe, julgo que podemos também sofrer de "ilusões internas", e as pré-concepções que demonstramos ao encarar os grandes problemas da filosofia da mente podem ser reflexão disso.
O teorema da incompletude é um mau argumento. Baseado num equivoco do que é um algoritmo. O Próprio Turing sabia que qualquer sistema inteligente que nao tivesse a pretençao da perfeiçao, poderia encontrar verdades matemática tropeçando nelas (tal como um computador tropeça e reconhece um Xeque mate... apesar de nao existir um algoritmo prático que garanta o Xeque Mate). Supostamente, um tal sistema poderia se autoconhecer... como os Budistas...
E eu nao acredito nessa cena da ilusao porque é um circulo vicioso. Quem está a ser iludido? E voltamos ao início.