Viagens Astrais alguém ja teve esta experiencia?

[Hrrr]

Esse negócio de digitar abreviado, pode virar um vício.

assim como separar sujeito de predicado com virgula

[Márcio]

Esse negócio de digitar abreviado, pode virar um vício.

assim como separar sujeito de predicado com virgula

Assim como iniciar frase com minúscula e terminar sem uma pontuação.

Ainda assim, não esquenta.

[Hrrr]

Esse negócio de digitar abreviado, pode virar um vício.

assim como separar sujeito de predicado com virgula

Assim como iniciar frase com minúscula e terminar sem uma pontuação.

Ainda assim, não esquenta.

esse eh meu jeito de escrever em foruns e chats mesmo
se fosse assim como vc diz, "vc" e "eh" tambem sao errados

[Vito Álvaro]

cheirador de gatinho

É assim:

Como cheira o rabo dela. Entendeu?


Tem fazer a limpeza antes cheirar o gatinho.


Fotos flagrados pelo tráfico ilegal de gatinhos

[Euzébio]

Mas alguem aqui ja passou por isto? Eu nunca que me lembre...

Sim, muitas vezes!

[Euzébio]

Certa vez eu tava naquela de rola prum lado, rola pro outro - e nada de sono! A madrugada avançava noite adentro, e o sono não vinha, putz - que saco: eu quero dormir!

Lembro que deitei voltado para a parede (acho que pela centésima vez) e, de olhos fechados, comecei a notar uns fachos de luz colorida na parede (eu dormia na cama de cima de uma beliche). Achei estranho aquele arco-íris no meu quarto, e tentei me voltar para o interior para ver o que estava acontecendo.

Humpf, quem disse que conseguia me mover? Estava literalmente paralisado! Tentei algumas vezes mais me mover e continuava extático! O que estaria acontecendo?

Foi aí que decidi, num esforço hercúleo, me virar e, para surpresa minha, consegui! Mas o esforço foi tamanho, que me virei demais e terminei saindo do meu próprio corpo! (sei disso pois o via estendido na cama, rosto voltado para a parede e inerte, enquanto eu já me encontrava sentado na mesma).

Surpresa maior eu tive ao divisar à minha frente um garoto, provavelmente de uns seis-sete anos, sorrindo para mim enquanto me olhava com aqueles olhos negros.

O pior é que eu-espírito o reconheci, e exclamei admirado: Você?!...

Daí perdi a consciência dos fatos, e despertei na manhã seguinte, com o rosto colado à parede...

[Euzébio]

Famosos, já estive com muitos.

Certa vez fui encontrar um famoso desportista - já aposentado - de nome P..., nas ruas de Wall Street.

Terno caro, pastinha de executivo, caminhava despreocupado na certeza de não estar sendo reconhecido, até o momento em que o envolvi com meu braço direito sobre os seus ombros, lhe dizendo: E aí, negão? Só nos investimentos?

O pobre atleta arregalou os olhos, e sua figura parecia ter congelado, rs...

Na verdade, parecia estar vendo um fantasma, hahahah!

Ish, e será que não estava vendo mesmo?

[Euzébio]

Em uma outra oportunidade, estava com um certo jogador de futebol (de nome R...) em início de carreira com ascensão meteórica, que começava a ganhar muito dinheiro. Isto o constrangia muito, pois era de origem humílima, e a fortuna inesperada o estava deixando preocupado e receoso. Tinha medo de cair nas muitas armadilhas da fortuna súbita e inesperada.

Achávamos em um de seus novos carrões, enorme e confortável. Após alguns minutos de conversação, aconselhei-o a fazer caridade, pois com o que ele ganhava dava para alimentar uma cidade inteira de famintos. Ele agradeceu o conselho e, sentindo-se mais calmo e confiante, despedimo-nos.

Hoje ele está muito bem, soube contornar seus medos e insegurança, apesar das muitas dificuldades que a fortuna lhe trouxe...

[Euzébio]

E aquela apresentadora de TV, a X...?

Numa destas noites de "ronda", nos esbarramos. Seu espírito estava aflito, ela chorava copiosamente. Perguntei o que lhe afligia, e ela disse estar grávida, que isto representaria o fim de sua carreira com os "baixinhos" (como explicar que ela esperava um bebê sem ser casada?), e que não tinha corajem de fazer o que lhe pediam: aborto.

Disse-lhe que não se preocupasse, que tivesse seu filho, que as crianças iriam entender e aceitar, pois ela morava em seus coraçõezinhos infantis (e as crianças a tudo perdoam).

Preciso contar o final da história?

[Spitfire]

E a larica no outro dia?

[Euzébio]

Aquele humorista da TV, que fazia parte do quarteto engraçado e trapalhão, o M..., teve complicações após um transplante de coração, em 1994, e ficou um bom tempo sofrendo no leito hospitalar.

Naquela época eu ainda fazia umas orações bem sentidas, poderosas, e orei por ele. Pedia a Deus que minimizasse o seu sofrimento, afinal, quantas alegrias ele não tinha nos dado, desde a nossa infância?

E Deus parece ter-me ouvido, levando para si a alma do humorista, minimizando assim o seu sofrimento. Nem sempre a vida é o melhor presente, a morte representa libertação.

E qual não foi a minha supresa quando, meses depois, o valoroso comediante veio pessoalmente agradecer-me as orações? Disse estar bem, e que no instante de sua morte laços invisíveis o prendiam ao solo terrestre, impedindo-o de alcançar as Alturas. No entanto, as preces sinceras de almas caridosas o haviam libertado. Inclusive as minhas!

[Mr. Crowley]

laricosa é foad!!!!

[Euzébio]

No drugs, no alcohol, only spiritualism...

[Euzébio]

E por falar em 1994, aquele ano foi triste para todos nós. A morte do campeão das pistas foi-nos duro golpe.

Naquele 1o de maio eu não fui ao sítio. Todos em casa para lá se dirigiram - iam fazer um churrasquinho e assistir de lá a corrida. Eu estranhamente não quis ir...

Estava tomando o café da manhã e, com a tv ligada, assistia o desenrolar daquele fatídico grand prix. Algo de muito ruim pairava no ar. No dia anterior, sábado, no exercício de mentalização do curso de mediunidade, uma pomba branca veio pousar nas minhas visões. Dei pouca importância para este fato, apesar de um pássaro não fazer parte do exercício proposto. Quis relatar isto ao instrutor do curso, mas não tive oportunidade. Talvez no fundo, eu soubesse o que isto queria dizer...

A verdade é que no domingo a triste cena se desenrolou, e a morte do Campeão parecia ser inevitável. Estranhamente, me atirei ao chão e, numa típica postura islâmica de oração, pareceu-me ter uma visão. Vi como o Campeão estava atordoado, em pé, como se pego de surpresa. Entendi que estava morto e seu espírito vagava. Elevei ao céu fervorosa oração e, como por encanto, uma ponte lumionosa se materializou à sua frente. Ainda neste estado de êxtase, enviei-lhe mensagens de encorajamento, e pedi para que seguisse pela ponte luminosa que ali estaria seguro. Ele titubeou um pouco, mas o fez.

Senti que grossas lágrimas escorriam do meu rosto, e voltei do transe.

Apesar de a Medicina lhe decretar a morte somente horas depois, seu espírito não estava mais entre os vivos.

E algo me dizia que ele estava bem amparado...

Meses depois, em desdobramento, me vi em rico ambiente, finamente decorado, extremamente confortável. Notei que era um apartamento, ou um hotel. Da janela principal podia avistar o mar, e uma enorme piscina no piso térreo. Tudo era um luxo só. Eu estava um pouco atordoado, mas pude divisar a figura do Campeão sentado em um dos luxuosos sofás, me observando, sorrindo.

Não lembro o que houve depois, mas acho que ele queria me agradecer, e o fez num ambiente em que estava acostumado.

Em nenhum momento me senti à altura de agradecimentos, mas só pelo fato de poder interagir com pessoas tão queridas já é para mim um grande prêmio!...

Tenho muitas outras histórias como estas, mas hoje elas fazem parte de um passado que começa a se perder nas brumas do tempo.

Se antes eu sonhava, hoje eu já nem durmo, disse o poeta (R.R. - tive encontros com ele também!), pois as aflições de pai e de marido são mais fortes, face a este mundo cada vez mais atribulado em que vivemos (sobra pouco tempo para espiritualismo).

[Hrrr]

extático

[Spitfire]

No drugs, no alcohol, only spiritualism...

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=887038

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=3319966

[Euzébio]

extático

?¿?

[Anna]

E a larica no outro dia?

MUaaquáquáquáquá!

[Anna]

Eu tive muito! E sou completamente atéia. Sei que sofro de de paralisia do sono e falso despertar e isto foi fundamental para que eu aprendesse a acordar quando estou no meio de uma dessas crises, nunca mais tive as tais "saídas do corpo" quando acordo "torta" ou com metade de mim pra fora, ou alguma parte fora de lugar SEI que estou paralisada, ou dependendo do caso sei que estou acordada, e imediatamente quando sei que estou acordada eu acordo de fato num pulo só ou após um segundo ou dois. Antes quando achava que estava fora do corpo eu ficava tentando entrar e nunca conseguia e tinha milhares de alucinações por conta do estágio sonhando que acordou (comuns a quem sofre de falso despertar), era bizarro e muito sofrido. Geralmente as crises eram mais frequentes quando eu estava estressada ou deprimida.

Eu já tive isso tempos atrás, lembro que era agoniante, parecia estar acordado, vendo e ouvindo tudo à minha volta, por vezes parecia que conseguia perceber coisas até fora do recinto, além dos limites da parede, mas não conseguia mover um músculo sequer, tentava em vão me mexer e isso desencadeava um medo atroz, como se pudesse perder o controle da respiração também, de repente algo mínimo em mim se movia e desencadeava o ''ligamento'' total. Era muito estranho, eu concluí que talvez fosse aquele mecanismo que desliga as ações musculares durante parte do sono, impedindo que a pessoa saia andando quando estivesse sonhando, só que no meu caso eu havia acordado mas a função permanecia ativa ainda, ou era apenas um sonho confuso que misturava percepções sensoriais reais com aquilo que eu estivesse sonhando.

A paralisia do sono é a mais sinistra é a chamada sair do corpo pelos espiritualistas. O falso despertar é estranho mas pode se tornar extremamente bacana e se conhece nas religiões como viagens astrais, conhecidas pela ciência como sonho controlados. Eu já tive paralisia do sono seguida de falso despertar muitas vezes, algumas foram bizarras e outras bacanas pra caramba.

Aqui tem informação boa sobre isso http://www.str.com.br/Str/limite.htm

[Najma]

Eu já tive muito disso também... a pior sensação era a de pensar que tinha acordado e de repente ver que o sonho continuava... e mais uma vez a mesma sensação durante várias vezes à noite. E eram pesadelos.

Teve uma época na minha infância que eu tinha medo de dormir, tamanha fobia que foi se instalando por causa dessa sensação horrível...

[Anna]

Eu tive muito! E sou completamente atéia. Sei que sofro de de paralisia do sono e falso despertar e isto foi fundamental para que eu aprendesse a acordar quando estou no meio de uma dessas crises, nunca mais tive as tais "saídas do corpo" quando acordo "torta" ou com metade de mim pra fora, ou alguma parte fora de lugar SEI que estou paralisada, ou dependendo do caso sei que estou acordada, e imediatamente quando sei que estou acordada eu acordo de fato num pulo só ou após um segundo ou dois. Antes quando achava que estava fora do corpo eu ficava tentando entrar e nunca conseguia e tinha milhares de alucinações por conta do estágio sonhando que acordou (comuns a quem sofre de falso despertar), era bizarro e muito sofrido. Geralmente as crises eram mais frequentes quando eu estava estressada ou deprimida.

Eu já tive isso tempos atrás, lembro que era agoniante, parecia estar acordado, vendo e ouvindo tudo à minha volta, por vezes parecia que conseguia perceber coisas até fora do recinto, além dos limites da parede, mas não conseguia mover um músculo sequer, tentava em vão me mexer e isso desencadeava um medo atroz, como se pudesse perder o controle da respiração também, de repente algo mínimo em mim se movia e desencadeava o ''ligamento'' total. Era muito estranho, eu concluí que talvez fosse aquele mecanismo que desliga as ações musculares durante parte do sono, impedindo que a pessoa saia andando quando estivesse sonhando, só que no meu caso eu havia acordado mas a função permanecia ativa ainda, ou era apenas um sonho confuso que misturava percepções sensoriais reais com aquilo que eu estivesse sonhando.

Já estive nessa situação algumas vezes , o macete e se manter calmo e sereno !
Quanto mas vc se desespera pior a coisa fica , acho realmente que isso tem a ver com o cansaço extremo do corpo .
Sempre me acontece de dia , nunca á noite , e já vi pessoas na mesma situação , é puramente fisico .

Não acontece por causa do cansaço. É um disturbio do sono e é de ordem bioquímica, se não me engano, estando relacionada com as atividades dos lobos frontais do cérebro. O estresse pode piorar as crises de quem sofre disso.

[Spitfire]

As vezes penso que eu é que sou "diferente".

Não vejo espíritos
Não vejo OVNI's
Não vejo auras
Não sinto presenças invisíveis
Jesus nunca falou comigo
Nunca tive o "vulto no canto do olho"
Não caminho dormindo
Não falo quando durmo, apenas ronco, peido e babo.
Não cuspo para cima
Não faço xixi contra o vento
Não acredito no sobrenatural
Não tenho medo de morrer

Serei anormal?

[Mr. Crowley]

eu te entendo, cara....

[Amnyoteph]

Olá,

Sobre a pergunta se alguém teve uma experiência extra corpórea, posso dizer que sim, mas antes é preciso fazer algumas considerações:

1) Apesar do tempo decorrido, a experiência bastante simples, foi marcante e está bem viva em minha memória.
2) Não creio que tenha sido apenas um sonho, dada a nitidez, seqüência lógica, apesar de curta, e possibilidade de ação lúcida, o que pelo menos para mim nunca foi possível num sonho. Em sonhos sempre fui um expectador passivo, um observador, apesar das sensações emocionais, tais como medo ou alegria, por exemplo.
3) Para melhor entendimento das sensações sentidas, vou utilizar termos físicos, tais como “segurar” ou “estar em pé”, por exemplo.
4) Por estar aqui anonimamente, não tenho motivos para florear o relato, a fim de torna-lo mais ou menos interessante, e acredita quem quiser, é claro.

Não tenho noção exata de tempo, mas isso ocorreu entre 15 e 20 anos passados.
Estava em casa, à noite, deitado em minha cama. Minha casa ficava em um bairro residencial de Botucatu, em local relativamente elevado em relação à cidade.
Apesar de fumante e um tanto quanto ansioso, muitas vezes me acontece de relaxar o corpo e entrar num estado entre sono e vigília, quando começo a sonhar, ainda ouvindo os sons do ambiente a minha volta, como diálogos na TV, por exemplo.

Nessa noite foi diferente, estava deitado, ainda bem consciente, porém já relaxado, quando sem ter feito qualquer movimento físico, “me vi em pé” entre o guarda roupa e a cama. Lembro-me bem da sensação de “flutuar”, e minha primeira reação foi a de me “segurar” na maçaneta do guarda roupa.
Isso pode parecer estranho, mas deu resultado. Logo em seguida, mais calmo, permiti me deixar levar pela sensação de leveza e comecei a “subir” em direção ao teto do quarto.
Vi nitidamente passar o espaço entre a laje e as telhas, e logo em seguida já estava acima da linha do telhado. Lembro de um certo receio em relação a fios elétricos, mas não me recordo exatamente se foram devido aos do forro ou aos externos dos postes.

Parei logo acima da altura dos postes e pude reconhecer com muita clareza as ruas do meu bairro, assim como as luzes da cidade mais ao longe. Via as ruas como realmente poderiam ser vistas normalmente com a iluminação dos postes. Vi e reconheci perfeitamente os contornos de minha cidade, como quem a vê, subindo no telhado em uma noite qualquer, mas, não vou querer explicar como vi o interior entre laje e telhado, já que era noite e não existia nenhuma iluminação naquele espaço. Existe material sobre visão espiritual ou terceiro olho, mas isso é outro assunto.

Não ouvi ou não me lembro de ter ouvido, nenhum som significativo. Não vi ou não me lembro de ter visto, nenhuma pessoa ou animal a andar pelas ruas.
Apenas estava ali sozinho, sem nenhum motivo aparente, olhando para a cidade e curtindo uma sensação que não tem como descrever. Não havia euforia nem medo, não estava gostoso e nem ruim, não sentia frio e nem calor, apenas estava lá e pronto.

Do mesmo modo que me vi em pé em frente ao guarda roupa, agora me vi novamente deitado na minha cama. Não tive ou não me lembro, de nenhuma sensação diferente, seja na saída ou na entrada, bem como em nenhum momento olhei para mim mesmo ou para meu corpo deitado na cama.

Foi apenas isso, mas foi muito nítido e marcante. Aconteceu espontaneamente e apesar de conhecer certas técnicas, nunca consegui ter uma outra experiência dessa, seja controlada ou espontânea. Tentei muitas vezes, mas como disse, sou ansioso e sempre acabava me perdendo em meus próprios pensamentos, quando sentia estar progredindo. Desconcentrava-me, é a palavra certa.
Depois cheguei a conclusão que não dá para experimentar tudo, que é preciso ler e estudar muitos autores, colher depoimentos de pessoas próximas, para depois tentar chegar a alguma conclusão, já que o fato de eu não ver ou não conseguir, não significa que não exista, ou que seja impossível.

Infelizmente não me lembrei de ver se tinha ou não um outro corpo menos denso ou se existia algum tipo de ligação entre o físico e o mental, como dizem existir.
Também não sabia como me mover naquela situação, já que fui pego de surpresa e então, apenas curti o momento, como se diz.
Sobre segurar a maçaneta, isso pode ser explicado pela simples vontade de querer parar de subir. A maçaneta em si foi apenas um ponto de referência material para a minha mente.

Pelo menos para mim, a experiência foi muito real e totalmente diferente de um sonho.
Se levar em conta que foi real, creio que daria para concluir que, a mente pode ser projetada para fora do corpo físico e não depende dele para se movimentar, pelo menos enquanto esse corpo está vivo.
Depois que morremos eu acredito que essa parte mental continua, mas não posso provar nem relatar nada a respeito.
Apenas posso ler o que escrevem sobre esses assuntos, e acreditar nas palavras de dois parentes muito próximos, que dizem ter feito isso várias vezes. Penso que ele não tem motivos para mentir, mas como estou num fórum de debates, devo me limitar apenas ao que posso relatar, sendo que as conclusões ficam a critério de cada um.

Não entrando em questões religiosas gostaria de saber dos amigos foristas se alguém ja teve a experiência de sair do corpo enquanto dorme? Algo concreto mesmo, pq eu ja ouvi inumeros relatos de pessoas assim , me impressionou uma moça que descreveu uma casa que ela não conhecia, ela descreveu em detalhes, coisas que só um parente meu sabia ,mas ai um dia destes vi no programa do JÔ , o proprio contando que um amigo seu ,ateu confesso, passou por esta experiencia e que mesmo assim permanecia ateu (alguem viu isto?) argumentando que haveria explicação cientifica para ter saido do corpo e ido ate certo lugar descrevendo inclusive o que estava escrito naquele ambiente.
Mas alguem aqui ja passou por isto? Eu nunca que me lembre...

[Amnyoteph]

Olá,

Sobre a pergunta se alguém teve uma experiência extra corpórea, posso dizer que sim, mas antes é preciso fazer algumas considerações:

1) Apesar do tempo decorrido, a experiência bastante simples, foi marcante e está bem viva em minha memória.
2) Não creio que tenha sido apenas um sonho, dada a nitidez, seqüência lógica, apesar de curta, e possibilidade de ação lúcida, o que pelo menos para mim nunca foi possível num sonho. Em sonhos sempre fui um expectador passivo, um observador, apesar das sensações emocionais, tais como medo ou alegria, por exemplo.
3) Para melhor entendimento das sensações sentidas, vou utilizar termos físicos, tais como “segurar” ou “estar em pé”, por exemplo.
4) Por estar aqui anonimamente, não tenho motivos para florear o relato, a fim de torna-lo mais ou menos interessante, e acredita quem quiser, é claro.

Não tenho noção exata de tempo, mas isso ocorreu entre 15 e 20 anos passados.
Estava em casa, à noite, deitado em minha cama. Minha casa ficava em um bairro residencial de Botucatu, em local relativamente elevado em relação à cidade.
Apesar de fumante e um tanto quanto ansioso, muitas vezes me acontece de relaxar o corpo e entrar num estado entre sono e vigília, quando começo a sonhar, ainda ouvindo os sons do ambiente a minha volta, como diálogos na TV, por exemplo.

Nessa noite foi diferente, estava deitado, ainda bem consciente, porém já relaxado, quando sem ter feito qualquer movimento físico, “me vi em pé” entre o guarda roupa e a cama. Lembro-me bem da sensação de “flutuar”, e minha primeira reação foi a de me “segurar” na maçaneta do guarda roupa.
Isso pode parecer estranho, mas deu resultado. Logo em seguida, mais calmo, permiti me deixar levar pela sensação de leveza e comecei a “subir” em direção ao teto do quarto.
Vi nitidamente passar o espaço entre a laje e as telhas, e logo em seguida já estava acima da linha do telhado. Lembro de um certo receio em relação a fios elétricos, mas não me recordo exatamente se foram devido aos do forro ou aos externos dos postes.

Parei logo acima da altura dos postes e pude reconhecer com muita clareza as ruas do meu bairro, assim como as luzes da cidade mais ao longe. Via as ruas como realmente poderiam ser vistas normalmente com a iluminação dos postes. Vi e reconheci perfeitamente os contornos de minha cidade, como quem a vê, subindo no telhado em uma noite qualquer, mas, não vou querer explicar como vi o interior entre laje e telhado, já que era noite e não existia nenhuma iluminação naquele espaço. Existe material sobre visão espiritual ou terceiro olho, mas isso é outro assunto.

Não ouvi ou não me lembro de ter ouvido, nenhum som significativo. Não vi ou não me lembro de ter visto, nenhuma pessoa ou animal a andar pelas ruas.
Apenas estava ali sozinho, sem nenhum motivo aparente, olhando para a cidade e curtindo uma sensação que não tem como descrever. Não havia euforia nem medo, não estava gostoso e nem ruim, não sentia frio e nem calor, apenas estava lá e pronto.

Do mesmo modo que me vi em pé em frente ao guarda roupa, agora me vi novamente deitado na minha cama. Não tive ou não me lembro, de nenhuma sensação diferente, seja na saída ou na entrada, bem como em nenhum momento olhei para mim mesmo ou para meu corpo deitado na cama.

Foi apenas isso, mas foi muito nítido e marcante. Aconteceu espontaneamente e apesar de conhecer certas técnicas, nunca consegui ter uma outra experiência dessa, seja controlada ou espontânea. Tentei muitas vezes, mas como disse, sou ansioso e sempre acabava me perdendo em meus próprios pensamentos, quando sentia estar progredindo. Desconcentrava-me, é a palavra certa.
Depois cheguei a conclusão que não dá para experimentar tudo, que é preciso ler e estudar muitos autores, colher depoimentos de pessoas próximas, para depois tentar chegar a alguma conclusão, já que o fato de eu não ver ou não conseguir, não significa que não exista, ou que seja impossível.

Infelizmente não me lembrei de ver se tinha ou não um outro corpo menos denso ou se existia algum tipo de ligação entre o físico e o mental, como dizem existir.
Também não sabia como me mover naquela situação, já que fui pego de surpresa e então, apenas curti o momento, como se diz.
Sobre segurar a maçaneta, isso pode ser explicado pela simples vontade de querer parar de subir. A maçaneta em si foi apenas um ponto de referência material para a minha mente.

Pelo menos para mim, a experiência foi muito real e totalmente diferente de um sonho.
Se levar em conta que foi real, creio que daria para concluir que, a mente pode ser projetada para fora do corpo físico e não depende dele para se movimentar, pelo menos enquanto esse corpo está vivo.
Depois que morremos eu acredito que essa parte mental continua, mas não posso provar nem relatar nada a respeito.
Apenas posso ler o que escrevem sobre esses assuntos, e acreditar nas palavras de dois parentes muito próximos, que dizem ter feito isso várias vezes. Penso que ele não tem motivos para mentir, mas como estou num fórum de debates, devo me limitar apenas ao que posso relatar, sendo que as conclusões ficam a critério de cada um.

Não entrando em questões religiosas gostaria de saber dos amigos foristas se alguém ja teve a experiência de sair do corpo enquanto dorme? Algo concreto mesmo, pq eu ja ouvi inumeros relatos de pessoas assim , me impressionou uma moça que descreveu uma casa que ela não conhecia, ela descreveu em detalhes, coisas que só um parente meu sabia ,mas ai um dia destes vi no programa do JÔ , o proprio contando que um amigo seu ,ateu confesso, passou por esta experiencia e que mesmo assim permanecia ateu (alguem viu isto?) argumentando que haveria explicação cientifica para ter saido do corpo e ido ate certo lugar descrevendo inclusive o que estava escrito naquele ambiente.
Mas alguem aqui ja passou por isto? Eu nunca que me lembre...