Só as mães são sinceras

[lubinha]

É, nem sempre a culpa é da familia.Entretanto a familia é o primeiro e o principal lugar de formação do sujeito,se esse nosso pais se encontra como está hoje deve-se tbm a ma formação das familias.Mães guerreiras q criam seu filhos sem a orientação dos pais e pais q criam filhos sem mãe, a estrutura familiar fala muito sobre o sujeito, não q o individuo não va ser influenciado pelo mundo externo mas se ele não for bem orientado ele não tera estrutura psicologica, finaceira e tantas outras q precisa para ser um cidadão "feliz".

[francioalmeida]

É, nem sempre a culpa é da familia.Entretanto a familia é o primeiro e o principal lugar de formação do sujeito,se esse nosso pais se encontra como está hoje deve-se tbm a ma formação das familias.Mães guerreiras q criam seu filhos sem a orientação dos pais e pais q criam filhos sem mãe, a estrutura familiar fala muito sobre o sujeito, não q o individuo não va ser influenciado pelo mundo externo mas se ele não for bem orientado ele não tera estrutura psicologica, finaceira e tantas outras q precisa para ser um cidadão "feliz".

Família sem pai ou sem a mãe ao meu ver não influência "negativamente" na educação. Apenas é uma família diferente.

[Ayyavazhi]

Vida longa à animação “Procurando Nemo”.

Que mundo injusto, este, onde se dá tão pouco valor à figura paterna. Dia das mães, todo ano, é a mesma coisa. A gente recebe montes de e-mails piegas falando do amor de mãe, e de como elas são especiais e um monte de outras coisas. A minha é uma santa, mas tem mãe por aí que não vale um centavo furado. Dia dos pais... bem, tem sempre uma loja que aproveita e faz uma promoçãozinha de camisas ou meias para “presentear o papai”.

Os pais são figuras decorativas no elenco familiar. A mãe ocupa todo o palco e o pai, quando muito, cuida dos bastidores.

Meu pai não era muito carinhoso, mas isso era apenas um reflexo da vida difícil que teve e nós nunca deixamos de perceber o quanto ele nos ama. É um super-homem, alguém que nos inspira respeito e, mais que isso, imenso orgulho. Quisera ser metade do homem que ele é.

Não planejei ser pai. Foi um acidente de percurso e digo, sem nenhum pudor, que a notícia me chateou muito. Fiquei arrasado. Dia após dia, eu comecei a interagir com aquela criaturinha que me lembrava muito o alien quando saía do peito de sua vítima. Ela me chutava, à noite, quando minha esposa encostava sua agora elegante barriga em mim.

Mas eu ainda não era pai.

Viajei, durante a gravidez de minha esposa, e trouxe na volta uma infinidade de roupas minúsculas, coisas muito pequenas e que, possivelmente, serviriam a esse ser que estava por fazer parte de minha vida. Senti um quê de empolgação nessa compra e olhava as roupinhas quase todos os dias.

Mas eu ainda não era pai.

E o grande dia chegou. Nem me peçam para descrever como me sentia, porque eu não sei. Era tudo muito confuso e eu ouvi o choro de minha filha sem, no entanto, me animar a olhar para ela. Era uma coisinha vermelha, muito vermelha, e parecia ter engolido um megafone. Quando finalmente a vi dormindo, serena, achei que era a criatura mais linda que já tinha visto.

Mas eu acho que ainda não era pai. Um dia, os grandes olhos dela se fixaram nos meus por quase um segundo (os bebês estão sempre revirando os olhos, eles nunca param). E naquele dia eu me tornei pai.

Talvez eu não tenha o direito de fazer comparações, principalmente porque as razões de cada pessoa são por demais particulares. Mas eu nunca experimentei esses dissabores, esses padecimentos paradisíacos que as mães tanto reclamam.

Minha filha acordava chorando, todas as noites, às vezes três ou quatro vezes na mesma noite. Foi assim durante um ano e meio. Minha esposa NUNCA precisou interromper seu sono para acalentá-la, nunca precisou andar horas pelo quarto para satisfazer as vontades daquela coisinha tão exigente, que não me permitia sequer sentar.

Eu fiz isso, sempre, mesmo quando chegava em casa à meia-noite, esgotado por um dia de muito trabalho. Não fiz por ser um excelente marido, preocupado em poupar a esposa. Nunca foi um ato altruísta. Era egoísmo puro. Aquele momento era meu e ninguém me poderia roubá-lo. Chegava a perder o sono, esperando a hora em que minha filha iria precisar de mim.

De tudo o que faz parte do universo de uma criança, as únicas coisas que não fiz foram aquelas que a natureza me negou, a gestação e amamentação. As demais obrigações de pai nunca foram um trabalho, nunca foram uma chatice. Hoje, sinto falta daqueles dias (minha filha está com quatro anos e, a cada dia, mais independente).

Ela ainda é e sempre será a número um em minha vida, mas sinto muita saudade daquelas noites mal dormidas.

[Res Cogitans]

Avatar,

Você não quis amamentá-la não né rapaz?












Brincadeira tá...

[Ayyavazhi]

Avatar,

Você não quis amamentá-la não né rapaz?

Não, acho que não. Sei lá, os hormônios masculinos devem inibir esse tipo de desejo.

Agora me diga, Res, com toda sinceridade, eu sou muito coruja ou meu bebê é a coisinha mais linda do mundo? (nesta foto, com pouco mais de uma ano)

[salgueiro]

Vc não vale, Avatar, teve treinamento de sobrevivência na selva


Bjs

[Flavio Costa]

Agora me diga, Res, com toda sinceridade, eu sou muito coruja ou meu bebê é a coisinha mais linda do mundo? (nesta foto, com pouco mais de uma ano)

Apesar da pergunta não ter sido para mim, você é sim muito coruja. Seu bebê pode ser lindo, mas existem muitos outros que no mínimo estão em igual padrão de beleza.

[Flavio Costa]

Que desnaturadas!
Espero não casar com uma dessas.

Dentro de algumas décadas você estará acostumado. Pode esperar.

Não entendi.

É muito simples, King In Crimson: você está ficando velho.

O que você vê acontecendo é o surgimento dos valores e costumes de uma nova geração. Antigamente, era muito fácil para aquelas mulheres-Amélia, doutrinadas desde a mais tenra idade a serem mães e esposas prendadas, dedicarem a vida aos filhos e julgarem ser esta a tarefa mais nobre e gratificante da existência. Sendo elas culturalmente treinadas para ter a maternidade como realização máxima da "carreira" à qual elas eram preparadas, como não esperar que o único sentimento delas numa situação como essas seja a felicidade e satisfação eufórica?

Só que as mulheres saíram de casa, estão no mercado de trabalho e muitas vezes estão sustentando filhos sozinhos, se bem que algumas de sorte podem contar com o apoio do marido. Mesmo assim, o trabalho de cuidar de um filho é extenuante e chega a ser uma crueldade esperar que uma mulher tenha que dividir a maternidade com uma vida profissional muitas vezes estressante. Isso sem contar que, assim como os homens, muitas vezes elas pretendem crescer profissionalmente e um filho dificulta muito. E quem tem coragem de dizer que os homens têm o direito de se realizar profissionalmente e as mulheres não?

Fora outras dificuldades que surgem e que as pessoas nem imaginam. Por exemplo, enquanto escrevia essa mensagem recebi a ligação de uma amiga que estava me dizendo que recebeu uma boa proposta de bolsa para doutorado na Itália e ela só não podia ser aceita porque tem uma filha. E aí, ateus?!11

Dentro de algumas décadas você estará acostumado simplesmente porque esse é o cenário da nova geração, esse cenário cria valores cuja tendência é só se tornarem cada vez mais comuns. Aliás, em muitos países de "primeiro mundo" provavelmente essa conversa nem estaria acontecendo, pois em muitos deles a realidade já é essa que estamos apenas começando a ver aqui.

[Ayyavazhi]

Vc não vale, Avatar, teve treinamento de sobrevivência na selva


Bjs

É verdade, Sônia. Foram sete longos anos de caserna. Talvez tenha ajudado um pouco.

[Ayyavazhi]

Apesar da pergunta não ter sido para mim, você é sim muito coruja. Seu bebê pode ser lindo, mas existem muitos outros que no mínimo estão em igual padrão de beleza.

Estraga prazeres!

Tudo bem, eu reconheço. Sou corujão mesmo.