Adoção por casais homossexuais é realidade no Brasil

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Apáte
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Re.: Adoção por casais homossexuais é realidade no Brasil

Mensagem por Apáte »

http://mixbrasil.uol.com.br/cio2000/red ... sbica.shtm
Entre as dicas o material exalta o uso de uma barreira de borracha entre a boca e a vulva no sexo oral e faz apologia às luvas cirúrgicas na penetração vaginal com os dedos. A campanha integra o projeto de prevenção de DST/Aids Flores do Cerrado.


e também:
http://archives.lists.indymedia.org/cmi ... 00402.html
A possibilidade de contração do vírus da Aids durante
uma relação sexual com outra mulher existe, mas é
mínima, disse-me a Dra. Telma Cavallero, a quem
recorri em busca de mais dados sobre a incidência do
HIV entre lésbicas. Ela explicou que basicamente o
risco existe quando se faz sexo oral em uma mulher
menstruada e/ou quando duas garotas menstruadas
praticam o tribadismo (xana-com-xana).
(...)
No entanto, ao excluir as lésbicas da demografia da
Aids e, conseqüentemente, das campanhas preventivas,
agrava-se um problema que já existia mesmo antes da
epidemia: cria-se a falsa impressão de que as lésbicas
não precisam se preocupar com questões relativas à
saúde sexual ou com práticas de sexo seguro. Como me
esclareceu a Dra. Telma, pode ser quase impossível
contrair o HIV numa relação sáfica, mas é muito fácil
pegar outras DSTs como, por exemplo, o HPV.


EDIT: Substituí meu analfabetismo funcional por algo mais relevante.
Editado pela última vez por Apáte em 05 Jan 2007, 17:33, em um total de 1 vez.
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Hugo
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Re.: Adoção por casais homossexuais é realidade no Brasil

Mensagem por Hugo »

Não são as lésbicas, mas as mulheres como um todo que representam pouco mais de 50% de casos do mundo.

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Re: Re.: Adoção por casais homossexuais é realidade no Brasi

Mensagem por Apáte »

Hugo escreveu:Não são as lésbicas, mas as mulheres como um todo que representam pouco mais de 50% de casos do mundo.

aFF, o "não encontrei" se referia à "porcentagem de lésbicas"
Castigo divino por criticar analfabetismo funcional. :emoticon16:
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o anátema
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Re.: Adoção por casais homossexuais é realidade no Brasil

Mensagem por o anátema »

Pelo que o Capitão América postou, acho que sim. Me confundi de vírus, devem ser apenas os acessórios então.

Imagem
Sem tempo nem paciência para isso.

Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:

www.talkorigins.org
Todos os tipos de criacionismos, Terra jovem, velha, de fundamentalistas cristãos, islâmicos e outros.

Série de textos sugerida: 29+ evicences for macroevolution

Índice com praticamente todas as asneiras que os criacionistas sempre repetem e breves correções

Apocaliptica

Re: Re.: Adoção por casais homossexuais é realidade no Brasi

Mensagem por Apocaliptica »

Apáte escreveu:Colar um velcro? :emoticon266:
Sou novo e inocente demais pra freqüentar o fórum!


Nunca ouviu essa expressão aí? :emoticon12:

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Re: Re.: Adoção por casais homossexuais é realidade no Brasi

Mensagem por Apáte »

ímpio escreveu:Pelo que o Capitão América postou, acho que sim. Me confundi de vírus, devem ser apenas os acessórios então.

Imagem

Eu sou o CA tanto quanto você é o anátema.

E por quanto tempo o vírus pode sobreviver num acessório?

Apocaliptica escreveu:
Apáte escreveu:Colar um velcro? :emoticon266:
Sou novo e inocente demais pra freqüentar o fórum!


Nunca ouviu essa expressão aí? :emoticon12:

Acho que já ouvi algo parecido numa comédia.
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Re.: Adoção por casais homossexuais é realidade no Brasil

Mensagem por Apáte »

O anátema mandou dizer que com este acessório Imagem não pega :emoticon12:
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Apocaliptica

Re: Re.: Adoção por casais homossexuais é realidade no Brasi

Mensagem por Apocaliptica »

Apáte escreveu:
ímpio escreveu:Pelo que o Capitão América postou, acho que sim. Me confundi de vírus, devem ser apenas os acessórios então.

Imagem

Eu sou o CA tanto quanto você é o anátema.

E por quanto tempo o vírus pode sobreviver num acessório?

Apocaliptica escreveu:
Apáte escreveu:Colar um velcro? :emoticon266:
Sou novo e inocente demais pra freqüentar o fórum!


Nunca ouviu essa expressão aí? :emoticon12:

Acho que já ouvi algo parecido numa comédia.


:emoticon13: Aqui a gente fala direto...

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salgueiro
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Mensagem por salgueiro »


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Re.: Adoção por casais homossexuais é realidade no Brasil

Mensagem por Apáte »

Agora em lembrei que já tinha ouvido sim na peça "O casamento de Gorete" em Brasília já faz algum tempo. mais

Tinha outras gírias de candango/nordestina (lembro de uma que o ator fez uma cara engraçada. era algo parecida com "dar de cara com a testa".)

Achei no google:
Gírias para sexo lésbico

* bater bolacha
* bater pratos
* botar as aranhas pra brigar
* churrasco sem espeto
* colar o velcro
* dedada
* esfregação
* fazer briga de aranha
* fazer aruá
* fazer roçadinho
* fazer sabão
* grelada
* jacaré
* luta de bolachas
* meter sem meter
* ralar Bombril
* teta com teta
* Raspar a Bolacha
* Colar o velcro
* Cair na bucetada(usada no Jd. Iguatemi, São Paulo - SP )

* Fazer um babado forte
* Bate coxas
* Socar o dedo (usada no Jd. Iguatemi, São Paulo - SP )
* Dar uns cutuco ( usada no Jd. Iguatemi, São Paulo - SP )
* Levar uns cutuco
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Mensagem por Apáte »

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Mensagem por user f.k.a. Cabeção »


Vivemos em uma sociedade livre, e isso se estende aos que escolhem estilos de vida não-convencionais, como os homossexuais.

Agora, a liberdade que uma pessoa tem de optar seu estilo de vida precisa necessariamente levar em consideração o fato de que, dependendo da sua escolha, certas impossibilidades deverão surgir.

Uma pessoa não pode escolher, por exemplo, ser um repórter correspondente internacional de guerra e ao mesmo tempo cuidar da própria mãe idosa.

A adoção de uma criança por uma associação de dois (ou mais) indivíduos cujos hábitos são inapropriados para a formação de um ambiente familiar saudável deve sim ser vetada, ainda que a liberdade que esses dois (ou mais) indivíduos têm de praticar suas preferências não possa ser questionada.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem

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Mensagem por RicardoVitor »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
A adoção de uma criança por uma associação de dois (ou mais) indivíduos cujos hábitos são inapropriados para a formação de um ambiente familiar saudável deve sim ser vetada


Demonstre como os hábitos homossexuais seriam "inapropriados" para a formação de um ambiente familiar saudável.
Logical, responsible, practical.
Clinical, intellectual, cynical.
Liberal, fanatical, criminal.
Acceptable, respectable, presentable, a vegetable!

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Re: Re.: Adoção por casais homossexuais é realidade no Brasi

Mensagem por Alter-ego »

Hrrr escreveu:
Já a criança deve ter até 18 anos


quem aqui quer adotar uma criança de 18 anos?

Depende...
Você por exemplo, Hrrr, porque não adota uma guria de 18 anos?
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Mensagem por Alter-ego »

RicardoVitor escreveu:
user f.k.a. Cabeção escreveu:
A adoção de uma criança por uma associação de dois (ou mais) indivíduos cujos hábitos são inapropriados para a formação de um ambiente familiar saudável deve sim ser vetada


Demonstre como os hábitos homossexuais seriam "inapropriados" para a formação de um ambiente familiar saudável.

Simples.
Por exemplo, tenho uma filha de um ano e meio, que está construindo sua personalidade a partir de referências. Assim, ela gosta de brincar de calçar as sandálias da mãe, ou de por as suas pulseiras no braço. Isso, ainda que de forma pueril, faz parte da construção das estruturas emocionais da criança.
Agora imagina se fosse uma menina sendo criada por um casal de marmanjos...
"Noite escura agora é manhã..."

Apocaliptica

Mensagem por Apocaliptica »

Alter-ego escreveu:
RicardoVitor escreveu:
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A adoção de uma criança por uma associação de dois (ou mais) indivíduos cujos hábitos são inapropriados para a formação de um ambiente familiar saudável deve sim ser vetada


Demonstre como os hábitos homossexuais seriam "inapropriados" para a formação de um ambiente familiar saudável.

Simples.
Por exemplo, tenho uma filha de um ano e meio, que está construindo sua personalidade a partir de referências. Assim, ela gosta de brincar de calçar as sandálias da mãe, ou de por as suas pulseiras no braço. Isso, ainda que de forma pueril, faz parte da construção das estruturas emocionais da criança.
Agora imagina se fosse uma menina sendo criada por um casal de marmanjos...


E se a menina for criada pelo pai solteiro ou viúvo?

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Mensagem por Alter-ego »

Apocaliptica escreveu:
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RicardoVitor escreveu:
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A adoção de uma criança por uma associação de dois (ou mais) indivíduos cujos hábitos são inapropriados para a formação de um ambiente familiar saudável deve sim ser vetada


Demonstre como os hábitos homossexuais seriam "inapropriados" para a formação de um ambiente familiar saudável.

Simples.
Por exemplo, tenho uma filha de um ano e meio, que está construindo sua personalidade a partir de referências. Assim, ela gosta de brincar de calçar as sandálias da mãe, ou de por as suas pulseiras no braço. Isso, ainda que de forma pueril, faz parte da construção das estruturas emocionais da criança.
Agora imagina se fosse uma menina sendo criada por um casal de marmanjos...


E se a menina for criada pelo pai solteiro ou viúvo?

Não dá para negar que algum ponto ficará prejudicado, embora isso não resulte necessariamente em algum transtorno comportamental.
Mas é claro que a situação é pior com dois "pais" disputando o papel de mães.
"Noite escura agora é manhã..."

Apocaliptica

Mensagem por Apocaliptica »

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RicardoVitor escreveu:
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A adoção de uma criança por uma associação de dois (ou mais) indivíduos cujos hábitos são inapropriados para a formação de um ambiente familiar saudável deve sim ser vetada


Demonstre como os hábitos homossexuais seriam "inapropriados" para a formação de um ambiente familiar saudável.

Simples.
Por exemplo, tenho uma filha de um ano e meio, que está construindo sua personalidade a partir de referências. Assim, ela gosta de brincar de calçar as sandálias da mãe, ou de por as suas pulseiras no braço. Isso, ainda que de forma pueril, faz parte da construção das estruturas emocionais da criança.
Agora imagina se fosse uma menina sendo criada por um casal de marmanjos...


E se a menina for criada pelo pai solteiro ou viúvo?

Não dá para negar que algum ponto ficará prejudicado, embora isso não resulte necessariamente em algum transtorno comportamental.
Mas é claro que a situação é pior com dois "pais" disputando o papel de mães.


Eu sei e concordo. meninas, assim como meninos, especialmente durante a segunda infância e a adolescência precisam dos dois papéis presentes na formação da sexualidade e da identidade como um todo ( mesmo que seja para escolher outros caminhos, diversos dos que recebem).

Geralmente, quando um dos dois falta ( por motivos variados) alguém do sexo ausente assume esse papel na referência, mesmo que seja um parente ou amigo da família.

Acho complicado casais homo suprirem essa necessidade plenamente. Ainda mais quando a coisa é assumida até na forma de vestir e de se expressar.

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Mensagem por Alter-ego »

Apocaliptica escreveu:
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RicardoVitor escreveu:
user f.k.a. Cabeção escreveu:
A adoção de uma criança por uma associação de dois (ou mais) indivíduos cujos hábitos são inapropriados para a formação de um ambiente familiar saudável deve sim ser vetada


Demonstre como os hábitos homossexuais seriam "inapropriados" para a formação de um ambiente familiar saudável.

Simples.
Por exemplo, tenho uma filha de um ano e meio, que está construindo sua personalidade a partir de referências. Assim, ela gosta de brincar de calçar as sandálias da mãe, ou de por as suas pulseiras no braço. Isso, ainda que de forma pueril, faz parte da construção das estruturas emocionais da criança.
Agora imagina se fosse uma menina sendo criada por um casal de marmanjos...


E se a menina for criada pelo pai solteiro ou viúvo?

Não dá para negar que algum ponto ficará prejudicado, embora isso não resulte necessariamente em algum transtorno comportamental.
Mas é claro que a situação é pior com dois "pais" disputando o papel de mães.


Eu sei e concordo. meninas, assim como meninos, especialmente durante a segunda infância e a adolescência precisam dos dois papéis presentes na formação da sexualidade e da identidade como um todo ( mesmo que seja para escolher outros caminhos, diversos dos que recebem).

Geralmente, quando um dos dois falta ( por motivos variados) alguém do sexo ausente assume esse papel na referência, mesmo que seja um parente ou amigo da família.

Acho complicado casais homo suprirem essa necessidade plenamente. Ainda mais quando a coisa é assumida até na forma de vestir e de se expressar.

:emoticon45:
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André
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Mensagem por André »

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RicardoVitor escreveu:
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A adoção de uma criança por uma associação de dois (ou mais) indivíduos cujos hábitos são inapropriados para a formação de um ambiente familiar saudável deve sim ser vetada


Demonstre como os hábitos homossexuais seriam "inapropriados" para a formação de um ambiente familiar saudável.

Simples.
Por exemplo, tenho uma filha de um ano e meio, que está construindo sua personalidade a partir de referências. Assim, ela gosta de brincar de calçar as sandálias da mãe, ou de por as suas pulseiras no braço. Isso, ainda que de forma pueril, faz parte da construção das estruturas emocionais da criança.
Agora imagina se fosse uma menina sendo criada por um casal de marmanjos...


E se a menina for criada pelo pai solteiro ou viúvo?

Não dá para negar que algum ponto ficará prejudicado, embora isso não resulte necessariamente em algum transtorno comportamental.
Mas é claro que a situação é pior com dois "pais" disputando o papel de mães.


Eu sei e concordo. meninas, assim como meninos, especialmente durante a segunda infância e a adolescência precisam dos dois papéis presentes na formação da sexualidade e da identidade como um todo ( mesmo que seja para escolher outros caminhos, diversos dos que recebem).

Geralmente, quando um dos dois falta ( por motivos variados) alguém do sexo ausente assume esse papel na referência, mesmo que seja um parente ou amigo da família.

Acho complicado casais homo suprirem essa necessidade plenamente. Ainda mais quando a coisa é assumida até na forma de vestir e de se expressar.


Acho isso muito relativo e parte do presuposto que referenciais tradicionais hetero são necessariamente melhores para o desenvolvimento o que os homossexuais certamente não concordam.Os referenciais hetero são mais comuns, são maioria, e implicam em facilidades de adaptação, mas não acredito que referenciais tenham impacto muito grande na escolha da sexualidade.Vejam o caso da filha do Cheney, uma casa conservadora e hostil a homossexualismo, que continua a ser contra casamento gay, e ela sabia que não podia negar sua sexualidade.Isso é absolutamente comum.

Assim como filhos de casais gays em sua maioria são hetero.

Logo o que eu diria é que referenciais tradicionais facilitam adaptação, mas nào são necessariamente melhores pois isso implica em juizo de valor que varia de pessoa para pessoa.Não sou eu que vai fazer juizo definitivo quem gosta disso é pastor.

Devem ser livres para adotar tb, pois se a criança precisa de pais, é melhor um casal gay comprovadamente estavel( analise de psicologos e assistente social) do que o abandono.Se houver disputa e ambos os casais se provarem estaveis, ai é compreensivel a escolha pelo hetero, pensando em poupar a criança da intolerancia existente em relação aos gays e que a criança poderia sofrer na escola por exemplo.Mas fora esse tipo de situação, acredito ser legitimo e melhor para as crianças casais, mesmo gays, desde que sejam estaveis, em relação a alternativa de crescer em orfanato.
Visite a pagina do meu primeiro livro "A Nova Máquina do Tempo." http://www.andreteixeirajacobina.com.br/

Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.

http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196


O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.

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Mensagem por betossantana »

user f.k.a. Cabeção escreveu:A adoção de uma criança por uma associação de dois (ou mais) indivíduos cujos hábitos são inapropriados para a formação de um ambiente familiar saudável deve sim ser vetada, ainda que a liberdade que esses dois (ou mais) indivíduos têm de praticar suas preferências não possa ser questionada.


Sim, sim, essa é uma opinião que se vê por aí. Felizmente, tenderá a ser cada vez mais inexpressiva com o passar do tempo, já que a opinião de que um ambiente familiar formado por homossexuais é "inapropriado" tenderá a regredir cada vez mais. Da mesma forma já se vetou o reconhecimento de qualquer direito a pessoas que conviviam em concubinato e não eram casadas, por isso ser considerado imoral e inapropriado, e argumentava-se que conferir a tutela do Estado a esses relacionamentos iria fazer colapsar toda a sociedade montada sobre a unidade familiar porque supostamente ninguém mais se casaria e a promiscuidade e imoralidade reinariam incontroláveis para sempre. Também já foi por muito tempo da história do Brasil vedado o reconhecimento de qualquer direito a filhos havidos fora do casamento, que não poderiam solicitar herança, não poderiam acionar investigação de paternidade, não poderiam adotar o nome do pai natural e não poderiam ter o mesmo certificado no assento de nascimento, porque isso faria colapsar toda a sociedade montada sobre a unidade familiar, e a unidade familiar e os direitos de filiação só se reconheciam no casamento formal. O Brasil também não contava com o instituto do divórcio até 77, quando a Lei do Divórcio foi introduzida no país, supostamente porque a libertinagem resultante da possibilidade de se divorciar faria colapsar toda a sociedade montada sobre a unidade familiar, ameaçada esta pelos humores volúveis dos cônjuges imorais.

Agora, já com bastante atraso, chegou a vez dos homossexuais. Seguindo a ordem natural das coisas, depois da possibilidade de reconhecimento de união estável para pessoas do mesmo sexo, com os direitos e obrigações a ela inerentes, e depois da já tradicional admissão do companheiro homossexual como segurado e beneficiário da previdência e de contratos dirigidos ao público familiar, como os planos de saúde, chegamos à adoção. Vamos em frente, vamos em frente! É tão bonito ver o próprio conceito de família em mutação!

Geralmente os hábitos que conservadores consideram inapropriados pra serem presenciados pela criança são as demonstrações de afeto e carinho entre pais do mesmo sexo. Isso não é considerado inapropriado entre casais de homem e mulher... a interessante lógica disso é que essas demonstrações irão condicionar a sexualidade da criança na infância, juventude e vida adulta, mas esse temor falha em explicar como pessoas homossexuais são geradas em ambientes familiares tradicionais e muitas vezes até ortodoxos, que rejeitam a sexualidade delas. A heterossexualidade paterna deveria condicionar a heterossexualidade da prole que com esses pais convivem, não vejo como se concluir, já que isso não acontece, que a homossexualidade paterna vá condicionar a homossexualidade da prole. A não ser, talvez, que se permaneça tratando a homossexualidade como "desvio", e que nas fases de formação da identidade sexual o convívio com o "desvio" vá lesar essa formação, o que não aconteceria com pais "normais". Hummmmmmm. Não é satisfatório. A homossexualidade já não é mais tratada como desvio.

Enfim, a formação da sexualidade ainda comporta muitas questões em aberto. Mas em relação à homossexualidade, a tendência é cada vez mais considerá-la mais uma maneira das pessoas se relacionarem, apenas isso. A identidade sexual infantil está sujeita a muitas influências.
É um problema espiritual, chupe pau!

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Mensagem por betossantana »

Alter-ego escreveu:Não dá para negar que algum ponto ficará prejudicado, embora isso não resulte necessariamente em algum transtorno comportamental.
Mas é claro que a situação é pior com dois "pais" disputando o papel de mães.


Essa é uma versão mais suavizada da opinião do Cabeção... felizmente (considero assim porque sou progressista nessa questão), o consenso cada vez maior é de que pessoas do mesmo sexo podem oferecer condições para a criança se desenvolver equivalentes a que pessoas de diferentes sexos oferecem, até porque as diferenças entre dois casais de homem e mulher podem ser tão marcantes quanto as diferenças entre esses casais e casais homossexuais. O ambiente fornecido pelo casal homossexual será necessariamente diferente, mas não necessariamente pior ou mesmo melhor. Um ganho possível para a criança, que talvez compense a ausência de um referencial forte masculino e um referencial forte feminino, é o alargamento de seus horizontes em relação às diferenças entre as pessoas. No mínimo no quesito sexualidade ela deverá ser uma pessoa mais democrática e respeitosa.
É um problema espiritual, chupe pau!

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Apocaliptica escreveu:Acho complicado casais homo suprirem essa necessidade plenamente. Ainda mais quando a coisa é assumida até na forma de vestir e de se expressar.


Se vestir e expressar??? Você está reduzindo a figura do homossexual a seus estereótipos de homem delicado ou afeminado e mulher abrutalhada ou masculinizada. De um extremo a outro existem tantas gradações na homossexualidade quanto na heterossexualidade na forma de se viver a própria sexualidade, passando inclusive pelas pessoas que se relacionam com outras do mesmo sexo e que são absolutamente indiferenciáveis de pessoas heterossexuais.
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Mensagem por Aranha »

Alter-ego escreveu:
RicardoVitor escreveu:
user f.k.a. Cabeção escreveu:
A adoção de uma criança por uma associação de dois (ou mais) indivíduos cujos hábitos são inapropriados para a formação de um ambiente familiar saudável deve sim ser vetada


Demonstre como os hábitos homossexuais seriam "inapropriados" para a formação de um ambiente familiar saudável.

Simples.
Por exemplo, tenho uma filha de um ano e meio, que está construindo sua personalidade a partir de referências. Assim, ela gosta de brincar de calçar as sandálias da mãe, ou de por as suas pulseiras no braço. Isso, ainda que de forma pueril, faz parte da construção das estruturas emocionais da criança.
Agora imagina se fosse uma menina sendo criada por um casal de marmanjos...


- Ridículo, para dizer o mínimo.

- Basta eu postar um exemplo que seja, de um sujeito super másculo ou de uma ninfeta super sexy criados por pais viúvos ou separados para derrubar essa tese idiota, a criança identifica naturalmente sua identidade sexual independente de qualquer influência e só então procura seus modelos, se fosse como você diz, veados e sapatonas seriam impossíveis de existir, dãããããããããããããããã

Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker

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Mensagem por betossantana »

Abmael escreveu:- Ridículo, para dizer o mínimo.
- Basta eu postar um exemplo que seja, de um sujeito super másculo ou de uma ninfeta super sexy criados por pais viúvos ou separados para derrubar essa tese idiota, a criança identifica naturalmente sua identidade sexual independente de qualquer influência e só então procura seus modelos, se fosse como você diz, veados e sapatonas seriam impossíveis de existir, dãããããããããããããããã


Né, Abmael. Concordo em termos. Só um profissional do assunto pra esclarecer qual a REAL opinião predominante atualmente sobre a formação da identidade sexual da criança, porque duvido que seja uma questão pacificada, mas eu mesmo acompanhei seu raciocínio em um post anterior. Se gays criam só futuros gays, como heteros podem não criar só futuros heteros também?

O Alter-Ego pensa que é menos benéfico à criança o ser educado e amado por um casal de pessoas do mesmo sexo do que por uma só pessoa apenas, mas duvido muito. Ter no lar um referencial de comportamento paterno que seja de duas pessoas formando um vínculo sentimental transmite à criança segurança e ensina a ela desde cedo como duas pessoas adultas manifestam afeição e carinho recíprocos e por ela, coisa que um pai e uma mãe sem companheiro fixo podem nem ter a chance de demonstrar por si mesmos. Ao invés de modelos tradicionais de masculino e feminino e de se considerar essa dicotomia absolutamente essencial, sou muito mais a opinião de que o afeto familiar, independente do sexo dos pais, já proporciona à criança o ponto de partida pra formação do caráter e dos relacionamentos baseados no respeito com terceiros fora da família.

Exemplos de pessoas muito bem-sucedidas fruto de ambientes familiares não-tradicionais, formados por um só pai ou mãe, pululam por aí e não me consta que ainda sejam polêmicos, e nesses casos a educação doméstica foi suprida por um só genitor, não por dois, o que seria ainda melhor pra criança. Essa mocinha do meu avatar, Madonna, "cresceu sem mãe e se deu muito bem", em suas próprias palavras. BEEEEEEEMMMMM mesmo, aliás.
É um problema espiritual, chupe pau!

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