O ônus da prova.

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francioalmeida
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Re: O ônus da prova.

Mensagem por francioalmeida »

NadaSei escreveu:A religião não só não é fantasia, como apresenta o ônus da prova.

A religião procura ensinar ao homem como adquirir controle de sua própria mente, de modo que possa aprender a usar o livre-arbitrio, "libertando" sua mente de tudo que a prende (o verdadeiro livre-pensamento), proporcionando ao homem maior "liberdade" fisica e mental, bem como aumentando sua capacidade intelectual.


O que prende a mente humana? Defina o "verdadeiro lívre-pensamento"? E diga também porque quem não é religioso não tem a tal liberdade física e mental?

Seja objetivo, não use o achismo de sua opnião, mostre-me porque minha mente é presa e a sua que é a livre!

Posso perfeitamente falar: "Sua mente que é presa e fanática em religião", por simples opinião e achismo meu.




NadaSei escreveu:Esse é o centro da religião e é apartir dai que tudo se desenrola.
Segundo o que aprendemos na religião, o homem se encontra escravizado pela sua mente e sentidos, em um estado mental chamado "vigilia", que é um dos estados do "sono" (semelhante ao sono REM em muitos aspectos).
A religião procura ensinar como podemos levar nossa mente ao estado "desperto", como podemos "acordar".


A religião pode ensinar qualquer "leseira" que ela quiser, ela pode achar que quem não é religioso está preso, dormindo, louco e etc. Porém isso não passa de Fé religiosa.

Não me interessa o que a religião acha, são apenas futilidades vomitadas para quem crer e não precisa de explicação.


NadaSei escreveu:Bom, isso pode ser tudo muito controverso e, muito podem não acreditar.
A religião, apresenta então o "ônus da prova", uma tecnica que qualquer um pode testar para "comprovar" o que eles dizem.
Essa tecnica é dividida em duas partes:
1 - a meditação.
2 - os outros ensinamentos praticos.



Seu discurso é semelhante aos dos "crentes" da esquina da minha rua que falam: "Vá lá na igreja e conheça jesus, você vai ver a prova na sua vida, tudo vai mudar". Ou seja, cada um acha que sua "religião" deve ser testada, o que pateticamente eu já fiz e não ví nada de diferente, ví somente um bando de crentalhada viajando na maionese.



NadaSei escreveu:Não é uma tecnica materialista, visto que não existe nenhum aparelho capaz de "enxergar" dentro da mente humana e dizer qual estado é realmente o mais "desperto", a "vigilia" ou o estado de "iluminação".
Quando o assunto é a mente humana, a ciência moderna fica muito limitada, sem mencionar o fato de que em uma existencia "metafisica", o método ciêntifico, não é tão util e infalivel quanto pode parecer aos materialistas.


Sei perfeitamente! A "viaje na maionese" a ciência moderna não tem como comprovar, ou seja -Eu sinto e você nem ninguem como comprovar que eu não sinto- argumento esperado.



NadaSei escreveu:Para a maioria dos grandes pensadores religiosos, a ciência humana é vã, pois a mente humana primeiro tem que estar desperta, para então poder adiquirir a verdadeira ciência do mundo ao seu redor, bem como a mente é parte da realidade metafisica que nos cercar e é capaz de enxergar muito além do quê qualquer conhecimento ciêntifico atual (e seus sofsticados equipamentos) nos permite.


Como eu disse a religião pode afirmar qualquer "leseira" que ela quiser para seu fieis.



NadaSei escreveu:Grandes nomes como Cristo, Buda, Krishna, Lao Tsé e outros, fizeram uso dessa mesma tecnica e chegaram a mesma conclusão, bem como qualquer um pode faze-lo e tirar suas próprias conclusões.


Bem como você pode acreditar que qualquer "mané" possui fantástico poderes. Eu particularmente acho que o didi é um grande homem isso se chama "achismo" opinião própria de caráter subjetivo.



NadaSei escreveu:A tecnica é o ônus da prova apresentado por esses grandes nomes, cabe a quem duvida, estuda-la para tentar invalida-la.

Se algum ciêntista diz que através da hipnose é possivel realizar cirurgias sem anestesia e sem que o paciênte sinta dor alguma, como pode alguém dizer que se trata de pura besteira?
Apartir do momento em que esse ciêntista apresenta sua tecnica, cabe a quem duvida, testar essa tecnica para ver ser realmente funciona, ou não.
O mesmo vale para a Tecnica de Cristo, dos Budas e outros.


O grande besteirol dessa faladeira está no seguinte:

1. hipnose:
Cientista alega que opera por hipnose sem o paciênte sentir dor.

Logo quem duvida, pode se submeter a tal cirurgia num ambiente controlado com outros cirurgiões para comprovar que não vai ser ministrado nenhum anestésico.


Resultado: Senti dor, logo é uma farsa. Não senti dor, o fato sobrevive ao teste.


2. Meditação, orar, sacrfícios físicos e outras leseiras religiosas patéticas:

Me submeto a tudo quanto é baboseira, aceito jesus, medito, me mutilo, dou todo o meu dinheiro com a promessa do fantástico benefício que virá num tempo "indeterminado" e sem precisão também na "medida" do que é suficiente nas baboseiras que eu faço.

Resultado: Merda nenhuma melhorou!

Argumentos religiosos cara de pau:
A -Você não deu tudo de sí, não se entregou por completo.
B -Você tem que ter paciência ainda não chegou a hora.
C -Você ainda não está pronto ( e nunca vai tá :emoticon2: )

Você apresenta testes relativos com conclusões relativas, comum nos lero-lero religiosos e charlatães.



NadaSei escreveu:A ciência vem estudando a meditação (que é apenas metade da tecnica), e esses estudos, só vem confirmando as afirmações religiosas.
Isso é apenas a ponta do iceberg, visto que só estão estudando a meditação e, a meditação é inseparavél dos outros ensinamentos. Os monges que estão sendo estudados, muitas vezes praticam meditação ha trinta ou quarenta anos, mas ainda assim, estão apenas "aprendendo" e "tentando" atingir o estado de "iluminação".
Ou seja, são pessoas que ainda não conseguiram atingir o objetivo da pratica, são apenas "estudantes praticantes" e não pessoas "iluminadas". (que seriam as cobaias ideais



Não sei qual descoberta científica você cita que faz relação com a meditação, porém muitos fenômenos em relação a mente como: a concentração, a força de vontade, o instinto de sobrevivência e outros são estudados indiferente de religião.

NadaSei escreveu:Enfim, ainda assim, estão pesquisando o assunto, isso é ótimo, pois com o tempo, pode eliminar a ignorância que existe quanto ao tema.


Como disseste: "estão estudando". Porque se precipitar e relacioná-lo logo a religião? É questão de fé?



NadaSei escreveu:O importante é que tem gente estudando o assunto com métodos ciêntificos e, mesmo com esses métodos que não são a forma "correta" de se estudar o assunto, estão confirmando a tecnica, estão confirmando o ônus da prova, ao invés de invalida-lo.


Confirmando o que? Que buda viajava na maionese? Que "Maria" meditando pariu um filho virgem?

Como eu disse, confirmar que possuimos propriedades psíquicas não confirma baboseira religiosa nenhuma, simples e unicamente confirma taís propriedades.

Agora se você quer confirmar sua fé, é outra história...


NadaSei escreveu:O correto seria estudar o assunto, não apenas com o método ciêntifico, mas também praticando a tecnica em si e trocando informações sobre.


Faça isso, e ganhe um prêmio Nobel! :emoticon16:



NadaSei escreveu:Quem duvida, prove que não funciona ou prove que leva a enganos de percepção.
Apartir do momento em que o ônus da prova é apresentado, cabe a quem duvida apresentar o seu ônus da prova.




Então quem duvida é que tem que provar?

Então vamos lá:


Você acredita em Papai Noel? Se não prove que não existe?

Eu poderia relacionar vários mitos e lenda que certamente você iria duvidar e não teria como provar, logo todos existirião???

NadaSei -Tu tá viajando na maionese!!!



NadaSei escreveu:Pra completar seguem algumas reportagens sobre pesquisas ciêntificas sobre o assunto:
Meditação retarda envelhecimento cerebral, diz estudo - http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u13970.shtml
Meditação afeta percepção visual, sugere experimento com monges - http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u13278.shtml
Pesquisa diz que a meditação é boa para o cérebro - http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/030205_meditacaoep.shtml
Meditação profunda aperfeiçoa funcionamento do cérebro - http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2004/11/09/ult1766u6393.jhtm[/url]


Estudos não são conclusões, são pesquisa no campo, e como eu disse, se possuirmos uma propriedade psíquica desconhecida, isso não prova fantasia nenhuma, a menos que isso sirva para alimentar sua "Fé"
Editado pela última vez por francioalmeida em 19 Jan 2007, 16:19, em um total de 1 vez.

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Azathoth
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Re: Re.: O ônus da prova.

Mensagem por Azathoth »

NadaSei escreveu:A questão aqui, é o fato de que essa tecnica é encontrada apenas da religião e em elgumas linhas misticas e, que ela proporciona um "conhecimento" sobre a mente humana que nem a psicologia é capaz, sem falar no conhecimento que podemos ter sobre a realidade ao nosso redor, após passar para o estado desperto.


Experiências místicas e estados alterados da consciência são alvo do escrutínio científico como qualquer outro fenômeno natural. Meditação é uma forma de ter uma experiência transcendente e de nulidade do "eu", mas estar morto de fome e acelerado a 9G são outras formas.

A literatura disso é extensa; voilá

Correlatos neurais das experiências místicas de freiras carmelitas

Por quê revelações (religiosas) ocorreram em montanhas? Ligando experiências místicas e neurociência

Experiências de quase-morte e o lobo temporal

Atrás de uma psicologia evolutiva para a religiosidade

O sistema seroto-energético e misticismo; poderia LSD e outras experiências religiosas não induzidas por drogas compartilharem os mesmos mecanismos neurais?

...e mais outras dezenas de artigos.

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Azathoth
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Re: Re.: O ônus da prova.

Mensagem por Azathoth »

Usuário deletado escreveu:Quais religiões levam à esse estado mental de liberdade? Tal estado é duradouro?


Estados alterados da consciência que geram sensações holísticas, de pertencer ao todo ou de anular (temporariamente) sua concepção de identidade pessoal não são exclusivas de experiências religiosas, podem ser induzidas de várias formas, de substâncias psico-ativas à iminência da morte.

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francioalmeida
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Re: Re.: O ônus da prova.

Mensagem por francioalmeida »

Azathoth escreveu:
Usuário deletado escreveu:Quais religiões levam à esse estado mental de liberdade? Tal estado é duradouro?


Estados alterados da consciência que geram sensações holísticas, de pertencer ao todo ou de anular (temporariamente) sua concepção de identidade pessoal não são exclusivas de experiências religiosas, podem ser induzidas de várias formas, de substâncias psico-ativas à iminência da morte.


Claro que não são exlusivas da religião, porém quem quer alimentar sua fé desesperadamente não consegue ver isso.

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Hugo
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Re: Re.: O ônus da prova.

Mensagem por Hugo »

NadaSei escreveu:
Hugo escreveu:Religião e meditação agora são sinônimos?

Não, não são e eu não disse que eram.
Em primeiro lugar, eu sempre gosto de lembrar que a meditação é apenas metade da tacnica.
Em segundo lugar, gosto de lembrar que esse é o centro de tudo o que a religião ensina, tudo na religião gira em torno desse problema da mente e em corrigi-lo.

A questão aqui, é o fato de que essa tecnica é encontrada apenas da religião e em elgumas linhas misticas e, que ela proporciona um "conhecimento" sobre a mente humana que nem a psicologia é capaz, sem falar no conhecimento que podemos ter sobre a realidade ao nosso redor, após passar para o estado desperto.
Isso significa que a religião não só é fonte de grande conhecimento, mas também que ao contrario do que se pensa, fala acima de tudo sobre fatos. Pode conter enganos, mas está longe de ser "fantasia" como muitos pensam.


Deixa eu ver se entendi a sua lógica.

Algumas religiões ensinam algumas coisas boas.

Logo, as religiões são boas.

Tem alguma coisa errada, não acha?
Editado pela última vez por Hugo em 19 Jan 2007, 18:47, em um total de 1 vez.

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NadaSei
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Re: O ônus da prova.

Mensagem por NadaSei »

Jeanioz escreveu:O ônus da prova cabe a quem afirm a teoria ou hipótese, não á quem duvida da mesma.
Se não houver provas a favor da afirmação, como provas a favor da existência de deuses por exemplo, então não há realmente como o opositor refutar tal teoria, pois não há provas para questionar!!!
Somente quem o defensor da teoria apresentar alguma prova da mesma, aí sim pode-se fazer um debate sobre a validade da evidência.
No caso da religião, não há atualmente nenhuma evidência concreta para ser refutada pelos céticos. Logo, não há motivos para tal teoria ser levada a sério pela ciência.

Let me think for a while escreveu:Não sei se você ou os autores aos quais você se embasa, mas esta versão do "ônus da prova" está equivocada. Não é quem duvida que precisa provar alguma coisa. E sim quem afirma. Seus (poucos) argumentos embasados e coerentes ficam desmerecidos pelas suas (muitas) colocações arbitrárias e totalmente subjetivas.

Bom, aqui temos o mesmo problema, então responderei ao dois.
Primeiro vamos deixar uma coisa clara, o ônus da prova é apresentado.

A tecnica da meditação mais os ensinamentos, é como o telescópio de Galileu, de fato, a mente humana desperta é o proprio telescópio.
Quando Galileu olho pela primeira vez em seu telescópio, Observou coisas que contrariavam as crenças da época.
As observações foram posta em dúvida e quando Galileu quis demonstrá-las, alguns de seus colegas professores recusaram-se até mesmo a olhar pelo telescópio.

Basta olhar para o telescópio da mente desperta, para observar as evidencia que comprovam o que está sendo dito, cabe a quem duvida, demonstrar que esse "telescópio", não mostra fatos, mas sim distorções.
O que não vale, é dizer isso, mas recusar-se até mesmo a olhar pelo telescópio.

A "têoria" diz que atualmente nossa mente está em um dos estados do "sono", dessa forma, essa mente que dorme distorce a realidade, mas é possivel levar a mente até um estado desperto, onde essa deixa de distorcer a realidade e pessa a vêr com clareza.
Essa é a "têoria", a "prova" da "têoria" (que passa a ser confirmada, tornando-se fato), vem da obeservação que qualquer um pode fazer, levando a mente até o estado desperto, para isso basta cumprir a pratica ensinada.

As evidências que validam a teôria de que nossa mente distorce a realidade, nos é dada por argumentos racionais de religiosos e filosofos, bem como pela própria ciência.
Já a questão de se existe um estado onde a mente não crie essa distorção toda e, nos permita vêr coisas que atualmente não podemos, é resolvida pela experimentação da tecnica.
Basta levar a mente a esse estado e confirmar.
A própria ciência, vem confirmando a veracidade de algumas dessas afirmações sobre a mente.
A questão aqui é que é a ciência no mundo moderno, quem costuma definir o que é fato ou não, mas essa está empacada em seu método, não podendo ainda confirmar o que já é fato confirmado por inúmeras religiões.
Let me think for a while escreveu:Reclamas da falta de argumentos, mas não consegues perceber a arbitrariedade de muitas das suas colocações. É claro que, assim, não perderão tempo argumentando contigo. Você não coloca idéias à discussão. Você apenas as coloca! Como fatos!

Eu coloco idéias e argumentos em discussão, mas o faço baseado em fatos, os quais você acredita que não sejam fatos.
Isso é bem diferente do que você sugere acima.
Let me think for a while escreveu:E dê apenas uma lembradinha:
NadaSei escreveu:Estudo principalmente Budismo, Hinduismo, Taoismo e Cristianismo, eu estudo também um pouquinho de Judaismo, Espiritismo e Confucionismo, conheço de leve algumas outras religiões, como a seita hare Krishna, Xintoismo, Seicho No ie, Wicca, Cabala Judaica e mitologia grega.
Estudo um pouco sobre linhas misticas, viagem astral e principalmente sonhos lúcidos, então conheço algumas coisas na Nova era e Roza Cruz.


Meu caro colega, é incrível como você não se sente constrangido em falar isto. Talvez alguém por aqui tenha mais saco do que eu para te dizer o qüão confuso estás, por se dizer estudioso de tantos conhecimentos díspares e mutuamente excludentes. Aproveite seu caminho, você merece.

Jamais me sentiria constrangido por estudar.
É o seu preconceito, suas crenças e verdades pré-estabelecidas, que não te permitem compreender minha argumentação, nem refuta-las.
Isso era justamente o que eu argumentava no tópico "Não basta questionar", mas que por tamanho preconceito, acabou descambando para a tipica dicussão do "prove Deus" e "inquisição", etc...

Veja como você afirma que tudo o que eu estudo não passa de "conhecimento díspar mutuamente excludente".
Desculpe, mas acho que a confusão não é minha...
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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NadaSei
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Mensagem por NadaSei »

Azathoth escreveu:Mateus 13:40 Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação deste mundo.
Mateus 13:41 Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escándalo, e os que cometem iniqüidade.
Mateus 13:42 E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.

----

Mateus 25:41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;

----

Marcos 9:44 [onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga.]
Marcos 9:45 Ou, se o teu pé te fizer tropeçar, corta-o; melhor é entrares coxo na vida, do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno.
Marcos 9:46 [onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga.]
Marcos 9:47 Ou, se o teu olho te fizer tropeçar, lança-o fora; melhor é entrares no reino de Deus com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no inferno

---

Esse revisionismo de Jesus bonzinho já encheu o saco.

Bem, veja a parte que eu sublinhei: "Assim como..."
Isso demonstra que ele está ensinando através de uma "parábola".
Se você não entende as parábolas e analogias de Cristo, tente as de Buda e depois compare com as de Cristo.
Como os dois estão falando sobre a mesma coisa, e apontando um "foco" em comum, através de parábolas e analogias, é capaz que compreenda o "foco" que estão tentando apontar.

Buda Diz: A mente humana é como um lago turbulento, olhamos o mundo no fundo desse lado, mas devido as ondas na agua, não vemos a realidade, mas sim distorções dela.
Veja, ele não está afirmando que a mente é um lago, assim como Cristo não está dizendo que seremos atirados em um forno.

Eliminado os problemas que tem com essas passagens sobre o inferno?
Não há nada de errado ou sobrenatural nelas.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Azathoth
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Mensagem por Azathoth »

NadaSei escreveu:
Azathoth escreveu:Mateus 13:40 Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação deste mundo.
Mateus 13:41 Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escándalo, e os que cometem iniqüidade.
Mateus 13:42 E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.

----

Mateus 25:41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;

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Marcos 9:44 [onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga.]
Marcos 9:45 Ou, se o teu pé te fizer tropeçar, corta-o; melhor é entrares coxo na vida, do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno.
Marcos 9:46 [onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga.]
Marcos 9:47 Ou, se o teu olho te fizer tropeçar, lança-o fora; melhor é entrares no reino de Deus com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no inferno

---

Esse revisionismo de Jesus bonzinho já encheu o saco.

Bem, veja a parte que eu sublinhei: "Assim como..."
Isso demonstra que ele está ensinando através de uma "parábola".
Se você não entende as parábolas e analogias de Cristo, tente as de Buda e depois compare com as de Cristo.
Como os dois estão falando sobre a mesma coisa, e apontando um "foco" em comum, através de parábolas e analogias, é capaz que compreenda o "foco" que estão tentando apontar.

Buda Diz: A mente humana é como um lago turbulento, olhamos o mundo no fundo desse lado, mas devido as ondas na agua, não vemos a realidade, mas sim distorções dela.
Veja, ele não está afirmando que a mente é um lago, assim como Cristo não está dizendo que seremos atirados em um forno.

Eliminado os problemas que tem com essas passagens sobre o inferno?
Não há nada de errado ou sobrenatural nelas.


Ou seja: assim como o joio é colhido e queimado do fogo... o mundo será queimado no fogo. A metáfora trata de fazer uma relação entre o ato quotidiano e o que vai acontecer no futuro.

Ou você diria que é uma meta-metáfora? O joio pegando fogo da parábola é parabólico também?

Certamente não há nada de sobrenatural nas passagens, mas no campo moral eu julgo as mesmas muito questionáveis.

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Jeanioz
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Re: O ônus da prova.

Mensagem por Jeanioz »

NadaSei escreveu:
Jeanioz escreveu:O ônus da prova cabe a quem afirm a teoria ou hipótese, não á quem duvida da mesma.
Se não houver provas a favor da afirmação, como provas a favor da existência de deuses por exemplo, então não há realmente como o opositor refutar tal teoria, pois não há provas para questionar!!!
Somente quem o defensor da teoria apresentar alguma prova da mesma, aí sim pode-se fazer um debate sobre a validade da evidência.
No caso da religião, não há atualmente nenhuma evidência concreta para ser refutada pelos céticos. Logo, não há motivos para tal teoria ser levada a sério pela ciência.

Let me think for a while escreveu:Não sei se você ou os autores aos quais você se embasa, mas esta versão do "ônus da prova" está equivocada. Não é quem duvida que precisa provar alguma coisa. E sim quem afirma. Seus (poucos) argumentos embasados e coerentes ficam desmerecidos pelas suas (muitas) colocações arbitrárias e totalmente subjetivas.


Bom, aqui temos o mesmo problema, então responderei ao dois.
Primeiro vamos deixar uma coisa clara, o ônus da prova é apresentado.

A tecnica da meditação mais os ensinamentos, é como o telescópio de Galileu, de fato, a mente humana desperta é o proprio telescópio.

Quando Galileu olho pela primeira vez em seu telescópio, Observou coisas que contrariavam as crenças da época.
As observações foram posta em dúvida e quando Galileu quis demonstrá-las, alguns de seus colegas professores recusaram-se até mesmo a olhar pelo telescópio.

Basta olhar para o telescópio da mente desperta, para observar as evidencia que comprovam o que está sendo dito, cabe a quem duvida, demonstrar que esse "telescópio", não mostra fatos, mas sim distorções.
O que não vale, é dizer isso, mas recusar-se até mesmo a olhar pelo telescópio.


Vamos comentar aqui primeiro.

As crenças da época de Galileu diziam a respeito do geocentrismo, que dizia que a Terra era o centro do Universo. Mas Galileu refutou a teoria observandoo movimento dos astros, que seriam impossíveis caso a Terra fosse realmente o centro do Universo.

Agora, quando ao último parágrafo, "basta olhar para o telescópio da mente desperta, para observar as evidencia que comprovam o que está sendo dito"... como assim? Quais são as evidências??? Me mostre!!!

NadaSei escreveu:A "têoria" diz que atualmente nossa mente está em um dos estados do "sono", dessa forma, essa mente que dorme distorce a realidade, mas é possivel levar a mente até um estado desperto, onde essa deixa de distorcer a realidade e pessa a vêr com clareza.
Essa é a "têoria", a "prova" da "têoria" (que passa a ser confirmada, tornando-se fato), vem da obeservação que qualquer um pode fazer, levando a mente até o estado desperto, para isso basta cumprir a pratica ensinada.


Nesse caso, "desperte minha mente" e mostre tais evidências!!!

NadaSei escreveu:As evidências que validam a teôria de que nossa mente distorce a realidade, nos é dada por argumentos racionais de religiosos e filosofos, bem como pela própria ciência.


Quais são esses argumentos racionais de religiosos e filosofos???

NadaSei escreveu:Já a questão de se existe um estado onde a mente não crie essa distorção toda e, nos permita vêr coisas que atualmente não podemos, é resolvida pela experimentação da tecnica.
Basta levar a mente a esse estado e confirmar.


Como assim??? Simplesmente "acreditar"? Sem provas?

NadaSei escreveu:A própria ciência, vem confirmando a veracidade de algumas dessas afirmações sobre a mente.


Me mostre algo publicado sobre isso de uma fonte confiável, por favor.

NadaSei escreveu:A questão aqui é que é a ciência no mundo moderno, quem costuma definir o que é fato ou não, mas essa está empacada em seu método, não podendo ainda confirmar o que já é fato confirmado por inúmeras religiões.


Nas religiões você simplesmente "acredita", independente de ser fato ou não. Porém, tal fé não é sinômino de que tal dogma realmente seja verdadeiro.

A ciência é cético, e não se baseia na fé, e pede evidências.

Se os religiosos não forem capazes de fornecer alguma evidência, então não tentem fazer a ciência acreditar em seus dogmas.
"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte


"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte

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Dick
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Re: O ônus da prova.

Mensagem por Dick »

NadaSei escreveu:Veja como você afirma que tudo o que eu estudo não passa de "conhecimento díspar mutuamente excludente". Desculpe, mas acho que a confusão não é minha...


Está desculpado. Jura que não conheces nehuma disparidade entre Budismo e Cristianismo? Nenhuminha mesmo?
docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"

CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?

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NadaSei
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Re: O ônus da prova.

Mensagem por NadaSei »

francioalmeida escreveu:O que prende a mente humana? Defina o "verdadeiro lívre-pensamento"? E diga também porque quem não é religioso não tem a tal liberdade física e mental?
Seja objetivo, não use o achismo de sua opnião, mostre-me porque minha mente é presa e a sua que é a livre!
Posso perfeitamente falar: "Sua mente que é presa e fanática em religião", por simples opinião e achismo meu.

Bom, o primeiro ponto aqui é o preconceito que percebo em sua afirmação.
Veja que eu jamais disse que quem é religioso tem liberdade fisica e mental, enquanto quem não é, não têm.
Todo ser humano é escravo de uma mente adormecida, com exceção daqueles que conseguiram despertar.
Eu inclusive, sou um iludido que dorme profundamente. A unica diferença, é que eu tenho conciência do estado em que me encontro.

Bom o que seria o livre-pensamento?
Primeiramentem pensar sem crenças e preconceitos, pois o preconceito e as crenças, podem nos levar a conclusões errôneas sobre fatos, podem nos levar a interpretar errôneamente textos e conversas, bem como limita nossa margem de raciocínio, nos levando a erros e falacias.

Um exemplo disso, é a atitude de muitos aqui, que falam sobre coisas que não tem haver com o tópico, mas que "atacam" a tão odiada religião.
Outro exemplo, é o de que duas pessoas (ou mais) compreenderam errôneamente o que eu disse, entendendo que eu me julgava "acordado", quando em NENHUM momento eu disse isso.

O segundo passo para o livre pensamento, é não ter "apego" a conceitos e conclusões, compreender que os conceitos são "relativos" e as conclusões podem ser apenas parte de muitas verdades.
Bem como não procurar o conhecimento de forma "dogmatica", buscando-o em apenas um meio "considerado" o mais adequado e descartanto os outros meios como bobagens.

O terceiro passo e mais importante, ter controle daquilo que queremos ou não pensar, como daquilo que queremos ou não sentir.
O sentimento afeta nosso pensamento, se estamos com medo ou raiva, por mais que questionemos, o faremos com uma tendência inevitavel para questionar as opções mais negativas, nos cegando as positivas. O oposto também é verdade.

Esse ultimo é o mais importante.
Não pensamos nem sentimos o que queremos.
Não controlamos o nosso próprio pensamento, nem escolhemos no que queremos pensar ou não, de forma totalmente consciente.
Duvida?
Quer fazer um teste?
Se você é capaz de pensar apenas no que quer, então pode passar 5 minutos inteiro pensando nas palavras do pai nosso.
Tente rezar o pai nosso vinte vezes seguidas, sem voltar sua atenção para outras coisas e sem se perder no meio da oração.

Se você se propor a pensar apenas no "pai nosso" e no meio dele, perceber que está pensando na namorada, ou na briga com a mãe, ou na geleia que tem na geladeira e daria um ótimo lanche, então vai estar pensando eu algo que não queria pensar, bem como vai estar deixando de pensar no que queria, as palavras do "pai nosso."
Isso mostra duas coisas:
1 - Não pensamos no que queremos.
2 - Não temos muita "atenção", como estamos "dormindo", rapidamente nos distraimos e passamos a pensar em coisas que não queremos, isso demonstra que passamos pouco tempo realmente "conscientes" do que queremos e, de forma inconsciente, mudamos o objeto de nossa "atenção".
Alternamos entre momentos de "consciência" e "inconsciência", a maioria do que pensamos, nos vem a mente nesses momentos de inconsciência.
Existem muitas outras coisas que podemos fazer para verificar isso tudo e, todas são ensinadas na religião.

Liberdade de Ação.
Não fazemos tudo o que pensamos, mas quase tudo o que fazemos, pensamos. Se nosso pensamento não é livre, nossas atitudes também não são.

Vejamos alguns exemplos.
Fulano quer ficar com Ciclana.
Se ele é "livre" em pensamento e ação, deve ficar com Ciclana ou ao menos tentar faze-lo.
Ciclana gosta dele e acha que ele tem um jeito "fofinho", só que fulano não sabe disso.
Ele adoraria ficar com ela, e poderia faze-lo, mas por mais que ele queira, não consegue.
O que ele quer fazer, é impedido por sentimentos, por suas inseguranças e medos. Ele é muito "magro" e foi condicionado pela midia a "acreditar" que "homem" de verdade, tem que ter músculos.
Ele também não tem uma auto-imagem correta de si, não acha que seu jeito seja "fofinho", mas sim atrapalhado.
Ele quer ficar com a garota, mas quando pensa nisso, não consegue faze-lo com clareza, pois esses "condicionamentos", crenças e sentimentos, causam nele uma terrivel "ansiedade", que não o permite nem ao menos tentar algo com a garota.

Bom esse exemplo é bem simples.
Vamos agora a um teste.
Se você tem liberdade de ação, então pode decidir que irá sempre dizer a verdade certo?
Errado, você pode tentar, mas por inúmeros motivos, vai fazer o que não quer, mentir.
Tente passar uma semana inteira sem mentir, não vai conseguir.
Vai mentir sempre por algum motivo, seja insegurança, vergonha ou por "julgar" que a outra pessoa não tem capacidade para compreender a verdade.
Não estou falando sobre as mentirar inevitaveis, de vida ou morte, como dormir demais e se atrasar pro trabalho, e então contar uma mentira.

Falo de mentiras como dizer se acha um homem bonito ou não, ou se gosta de determinada banda brega, etc...
Temos milhões de razões para mentir e mesmo nos propondo a não faze-lo, nossas inseguranças nos obrigarão.
Isso também se aplica a pressão social, onde nos comportamos como não queremos, por causa do grupo.

Falando assim, parece pouca coisa... mas quando tentar investigar isso a fundo, vai ver que o número de coisas que fazemos sem querer, bem como o número de coisas que deixamos de fazer, mesmo querendo... é gigantesco.
As pessoas só não percebem, porquê não estão atentas a isso.

Isso aqui é apenas a ponta do iceberg, paro aqui pois não estou aqui para dar uma aula de religião, mas é esse o tipo de coisa que se aprende com ela.
E todo mundo acha que o ensinamento de "não mentir", tem algo haver com ser "errado" mentir... a utilidade dele é voltar nossa atenção para a mente, mostrar que não fazemos o que queremos, bem como ajuda a "lutar" pelo controle da mente, nos mostrando o porque mentimos, para que possamos corrigir a causa do que nos obriga a mentir. Não tem nada haver com mentir ser "errado".
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: Re.: O ônus da prova.

Mensagem por NadaSei »

Usuário deletado escreveu:Faço coro ao Francio. Poderia descrever esse estado livre da mente? Poderia dizer porque a sua mente é livre e a minha é presa?

Respondido no post anterior.
Lembrando que eu jamais disse isso. Foi sua mente "presa" no preconceito que decidiu por conta própria que a minha mente era livre...
Usuário deletado escreveu:Quais religiões levam à esse estado mental de liberdade? Tal estado é duradouro?

Das que eu estudei a fundo todas:
Budismo, Cristianismo, Hinduismo, Taoísmo.
Vi também os mesmos ensinamentos no Confucionismo e nos Hare Krihnas.
Pra quem atinge a iluminação, aparentemente, o estado se torna eterno.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: O ônus da prova.

Mensagem por NadaSei »

Let me think for a while escreveu:
NadaSei escreveu:Veja como você afirma que tudo o que eu estudo não passa de "conhecimento díspar mutuamente excludente". Desculpe, mas acho que a confusão não é minha...


Está desculpado. Jura que não conheces nehuma disparidade entre Budismo e Cristianismo? Nenhuminha mesmo?

O Budismo fala sobre varias coisas que o Cristianismo não fala e vice-versa.
Quando falam sobre o mesmo assunto, mais concordam que discordam. Eles apresentam apenas alguns pontos de vistas diferentes e o centro das duas religiões está nos mesmo ensinamentos praticos.

Bom, quanto a parte em que discordam, isso não significa que sejam conhecimentos "mutuamente excludentes", visto que mesmo dentro do próprio Budismo, uma linhas discorda da outra, elas inclusive travam "debates" com argumentação e refutação, coisa muito boa de se fazer.

Seria então estudar filosofia, o mesmo que estudar conhecimentos díspar mutuamente excludentes, pelo fato de um existencialista dizer coisas que contrariem um espiritualista ou um racionalista?
Desculpe mas não vejo confusão nenhuma nisso.

Percebe a bobagem do que você falou?
Pra quem quer "acreditar" em tudo o que lê, isso é um problema sério, mas para quem é cético e quer questionar, nenhum problema existe no caso de Cristo dizer algo contrario ao que Buda disse.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: O ônus da prova.

Mensagem por francioalmeida »

NadaSei escreveu:Bom, o primeiro ponto aqui é o preconceito que percebo em sua afirmação.
Veja que eu jamais disse que quem é religioso tem liberdade fisica e mental, enquanto quem não é, não têm.
Todo ser humano é escravo de uma mente adormecida, com exceção daqueles que conseguiram despertar.


"achismo 1" = Eu acredito que algumas pessoas conseguiram despertar.

Porque tu achas que eu estou dormindo?

Você está dormindo?

Porque você percebe que está dormindo e eu não?

Não viaja "NadaSei"


NadaSei escreveu:Eu inclusive, sou um iludido que dorme profundamente. A unica diferença, é que eu tenho conciência do estado em que me encontro.



"Achismo 2" = Você acredita que todos(exceto seu ídolos) dormem inclusive você, porém você tem ciencia disso e nós não. Você andou tomando alucinógeno? Você percebe que não há argumentos válidos só afirmações volupiosas?

NadaSei escreveu:Bom o que seria o livre-pensamento?
Primeiramentem pensar sem crenças e preconceitos, pois o preconceito e as crenças, podem nos levar a conclusões errôneas sobre fatos, podem nos levar a interpretar errôneamente textos e conversas, bem como limita nossa margem de raciocínio, nos levando a erros e falacias.


NadaSei, de onde você tirou toda essa presunção? Você que parece ser preconceituoso defendendo sua idéia e dizendo que todos estão errado, você não argumenta, só faz sermão com base na sua fé.

NadaSei escreveu:Um exemplo disso, é a atitude de muitos aqui, que falam sobre coisas que não tem haver com o tópico, mas que "atacam" a tão odiada religião.
Outro exemplo, é o de que duas pessoas (ou mais) compreenderam errôneamente o que eu disse, entendendo que eu me julgava "acordado", quando em NENHUM momento eu disse isso.


Tudo bem, se isso que você quer, então dorme! Mas para de sermão.


NadaSei escreveu:O segundo passo para o livre pensamento, é não ter "apego" a conceitos e conclusões, compreender que os conceitos são "relativos" e as conclusões podem ser apenas parte de muitas verdades.


Qual a conclusão que você tem sobre:
"alguns despertaram, outros inclusive eu ainda dorme"

Como você disse isso é relativo, ou essa foge a exceção?


NadaSei escreveu:Bem como não procurar o conhecimento de forma "dogmatica", buscando-o em apenas um meio "considerado" o mais adequado e descartanto os outros meios como bobagens.


Isso é um conceito, logo é relativo!

NadaSei escreveu:O terceiro passo e mais importante, ter controle daquilo que queremos ou não pensar, como daquilo que queremos ou não sentir.

aff!, haja sermão! Isso é fé e achismo. Tenha chão, se não o debate fica insustentável.

[francioalmeida achismo] O primeiro passo e mais importante é dormí com lençol verde, assim você consegue ver o que os outros nãop verem[/francioalmeida achismo]


NadaSei escreveu:O sentimento afeta nosso pensamento, se estamos com medo ou raiva, por mais que questionemos, o faremos com uma tendência inevitavel para questionar as opções mais negativas, nos cegando as positivas. O oposto também é verdade.

Esse ultimo é o mais importante.
Não pensamos nem sentimos o que queremos.
Não controlamos o nosso próprio pensamento, nem escolhemos no que queremos pensar ou não, de forma totalmente consciente.


Idem!



NadaSei escreveu:Duvida?
Quer fazer um teste?
Se você é capaz de pensar apenas no que quer, então pode passar 5 minutos inteiro pensando nas palavras do pai nosso.
Tente rezar o pai nosso vinte vezes seguidas, sem voltar sua atenção para outras coisas e sem se perder no meio da oração.



Se você se propor a pensar apenas no "pai nosso" e no meio dele, perceber que está pensando na namorada, ou na briga com a mãe, ou na geleia que tem na geladeira e daria um ótimo lanche, então vai estar pensando eu algo que não queria pensar, bem como vai estar deixando de pensar no que queria, as palavras do "pai nosso."
Isso mostra duas coisas:
1 - Não pensamos no que queremos.
2 - Não temos muita "atenção", como estamos "dormindo", rapidamente nos distraimos e passamos a pensar em coisas que não queremos, isso demonstra que passamos pouco tempo realmente "conscientes" do que queremos e, de forma inconsciente, mudamos o objeto de nossa "atenção".
Alternamos entre momentos de "consciência" e "inconsciência", a maioria do que pensamos, nos vem a mente nesses momentos de inconsciência.
Existem muitas[B] outras coisas que podemos fazer para verificar isso tudo e, todas são ensinadas na religião.


É. Eu consigo essa concentração toda nos batuques do candonblé?

E num culto da universal?

"argumento faz me rir"



NadaSei escreveu:[B]Liberdade de Ação.
Não fazemos tudo o que pensamos, mas quase tudo o que fazemos, pensamos. Se nosso pensamento não é livre, nossas atitudes também não são.


Livre de que? Dos outros pensamento? Mas e daí? Eu posso perfeitamente está digitando aqui ao mesmo tempo que estou ouvindo o noticiário e meu estomago está fazendo a digestão.


NadaSei escreveu:Vejamos alguns exemplos.
Fulano quer ficar com Ciclana.
Se ele é "livre" em pensamento e ação, deve ficar com Ciclana ou ao menos tentar faze-lo.
Ciclana gosta dele e acha que ele tem um jeito "fofinho", só que fulano não sabe disso.
Ele adoraria ficar com ela, e poderia faze-lo, mas por mais que ele queira, não consegue.
O que ele quer fazer, é impedido por sentimentos, por suas inseguranças e medos. Ele é muito "magro" e foi condicionado pela midia a "acreditar" que "homem" de verdade, tem que ter músculos.
Ele também não tem uma auto-imagem correta de si, não acha que seu jeito seja "fofinho", mas sim atrapalhado.
Ele quer ficar com a garota, mas quando pensa nisso, não consegue faze-lo com clareza, pois esses "condicionamentos", crenças e sentimentos, causam nele uma terrivel "ansiedade", que não o permite nem ao menos tentar algo com a garota.

Bom esse exemplo é bem simples.
Vamos agora a um teste.
Se você tem liberdade de ação, então pode decidir que irá sempre dizer a verdade certo?
Errado, você pode tentar, mas por inúmeros motivos, vai fazer o que não quer, mentir.
Tente passar uma semana inteira sem mentir, não vai conseguir.
Vai mentir sempre por algum motivo, seja insegurança, vergonha ou por "julgar" que a outra pessoa não tem capacidade para compreender a verdade.
Não estou falando sobre as mentirar inevitaveis, de vida ou morte, como dormir demais e se atrasar pro trabalho, e então contar uma mentira.

Falo de mentiras como dizer se acha um homem bonito ou não, ou se gosta de determinada banda brega, etc...
Temos milhões de razões para mentir e mesmo nos propondo a não faze-lo, nossas inseguranças nos obrigarão.
Isso também se aplica a pressão social, onde nos comportamos como não queremos, por causa do grupo.

Falando assim, parece pouca coisa... mas quando tentar investigar isso a fundo, vai ver que o número de coisas que fazemos sem querer, bem como o número de coisas que deixamos de fazer, mesmo querendo... é gigantesco.
As pessoas só não percebem, porquê não estão atentas a isso.


E qual o problema se eu minto de vez em quando, vou morrer? Viver mal?. Se eu ~me sinto bem, não prejudico ninguem, estou saudável psico e fisicamente, que diferença isso faz?

Se vocÊ não segurar o peido você vai morrer?

Pense, são questões fúteis de carater religiosos.

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Re: O ônus da prova.

Mensagem por NadaSei »

Jeanioz escreveu:Vamos comentar aqui primeiro.

As crenças da época de Galileu diziam a respeito do geocentrismo, que dizia que a Terra era o centro do Universo. Mas Galileu refutou a teoria observandoo movimento dos astros, que seriam impossíveis caso a Terra fosse realmente o centro do Universo.

Agora, quando ao último parágrafo, "basta olhar para o telescópio da mente desperta, para observar as evidencia que comprovam o que está sendo dito"... como assim? Quais são as evidências??? Me mostre!!!

Da mesma forma que você não podia observar as evidência de Galileu sem olhar em seu telescópio, não pede ver as evidências sem olhar através da mente desperta.
Jeanioz escreveu:
NadaSei escreveu:A "têoria" diz que atualmente nossa mente está em um dos(...)o estado desperto, para isso basta cumprir a pratica ensinada.


Nesse caso, "desperte minha mente" e mostre tais evidências!!!

Basta seguir os ensinamentos e ver por si próprio.

Jeanioz escreveu:
NadaSei escreveu:As evidências que validam a teôria de que nossa mente distorce a realidade, nos é dada por argumentos racionais de religiosos e filosofos, bem como pela própria ciência.

Quais são esses argumentos racionais de religiosos e filosofos???

Ora, estude sobre a mente e verá que todos estão de acordo, a nossa mente em seu estado atual tem a capacidade de distorcer a realidade e o faz.
Não quer que eu faça tudo por você não é???

Tudo na vida necessita de estudo rapaz, não se pode provar a um analfabeto que a raiz quadrada de 144 é 12, para poder comprovar esse fato, o analfabeto obigatoriamente vai ter que estudar matematica, o mesmo é fato para se comprovar a existencia do átomo, já que o mesmo não poder ser visto.
Isso também é fato para se comprovar que existe um estado de mente mais desperto que a vigilia.

Se quer moleza, vá comer maria mole. :emoticon16:

Jeanioz escreveu:
NadaSei escreveu:Já a questão de se existe um estado onde a mente não crie essa distorção toda e, nos permita vêr coisas que atualmente não podemos, é resolvida pela experimentação da tecnica.
Basta levar a mente a esse estado e confirmar.


Como assim??? Simplesmente "acreditar"? Sem provas?

Não, nada de acreditar.
Basta experimentar o estado,questiona-lo, analisa-lo e compara-lo com o estado de vigilia, é ai que você consegue a prova de que precisa.
Orás, isso é obvio, quem falo em acreditar em algo?
Isso saiu da sua cabeça.

Jeanioz escreveu:
NadaSei escreveu:A própria ciência, vem confirmando a veracidade de algumas dessas afirmações sobre a mente.


Me mostre algo publicado sobre isso de uma fonte confiável, por favor.

Eu o fiz no final do primeiro post do tópico.
Jeanioz escreveu:Nas religiões você simplesmente "acredita", independente de ser fato ou não. Porém, tal fé não é sinômino de que tal dogma realmente seja verdadeiro.

A ciência é cético, e não se baseia na fé, e pede evidências.

Se os religiosos não forem capazes de fornecer alguma evidência, então não tentem fazer a ciência acreditar em seus dogmas.

Isso é crença preconceituosa sua, criada principalmente pelo desconhecimento do assunto.
Buda ensina ceticismo sabia disso?
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: O ônus da prova.

Mensagem por NadaSei »

Flush escreveu:Tens aqui umas façanhas do cristianismo bem interessantes:

1209 - Na França, 60 mil albigenses (protestantes) são mortos pelos cruzados católicos
1211 - Cruzados católicos matam 100 mil albigenses (protestantes)
1431 - Joana D'Arc é queimada pela Inquisição Católica
1499 - O inquisidor católico Diego Lucero queima 107 judeus em um único dia
1506 - Inquisição Católica mata 3.000 judeus em Portugal
1572 - Noite de São Bartolomeu: 10 mil protestantes são assassinados em Paris!

Errado, Façanhas de imperios como o imperio "católico".
Eu estou falando sobre textos do Cristianimo e de outras religiões, não sobre a igreja católica ou sobre "crentes" católicos e protestantes.

Sua lógica é falha.
Façanhas da ciência.
Tanques de guerra, metralhadoras, Bombas atomicas, armas quimicas e biologicas...
quer que eu cite o número de mortos causados por tudo isso?

Quem disse que foi "a ciência" quem causou as mortes?
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: O ônus da prova.

Mensagem por Dick »

:emoticon11:
docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"

CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?

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Re: O ônus da prova.

Mensagem por clara campos »

NadaSei escreveu:
Jeanioz escreveu:
NadaSei escreveu:Já a questão de se existe um estado onde a mente não crie essa distorção toda e, nos permita vêr coisas que atualmente não podemos, é resolvida pela experimentação da tecnica.
Basta levar a mente a esse estado e confirmar.


Como assim??? Simplesmente "acreditar"? Sem provas?

Não, nada de acreditar.
Basta experimentar o estado,questiona-lo, analisa-lo e compara-lo com o estado de vigilia, é ai que você consegue a prova de que precisa.
Orás, isso é obvio, quem falo em acreditar em algo?
Isso saiu da sua cabeça.


Tu não precisas de acreditar no pai natal.
Se todos os anos, em todos os natais, passares toda a noite acordado a olhar para o céu, um dia verás o pai natal a passar no seu trenó voador.
Mas tens que dominar bem a técnica, já que existem os diferentes fusos horários, e terias que viajar mais rápido do que a luz ou teletransportar-te - a técnica é dificil, mas com muito treino, um dia conseguirás.
É so ir treinando.
Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)

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Re: O ônus da prova.

Mensagem por NadaSei »

francioalmeida escreveu:"achismo 1" = Eu acredito que algumas pessoas conseguiram despertar.

Sim, achismo 1... mas achismo seu.
Eu nunca disse que "acreditava" nisso.
Eu muito pelo contrario, comprovei seguindo a tecnica e acordando de "leve", na primeira vez o fiz por dois dias, o que me permitiu comprovar que:
1 - a tecnica funciona, o que significa que quem a criou conhecia esse estado.
2 - Trata-se realmente de um estado mais desperto por inúmero motivos que pude testar e comprovar.
Não vou descrever os motivos, por perceber que sua atitude e seus argumentos, tornam isso desnecessario, pois não vai entender o que eu disse, vai se cegar por suas "crenças" e preconceitos, como tem feito até agora.
francioalmeida escreveu:Porque tu achas que eu estou dormindo?
Você está dormindo?
Porque você percebe que está dormindo e eu não?
Não viaja "NadaSei"

Proque estamos todos no estado de vigilia, ou não?
Estado esse que eu já comprovei que não é o estado desperto.
francioalmeida escreveu:Porque você percebe que está dormindo e eu não?
Não viaja "NadaSei"

Simples, porque eu já acordei de leve por algum tempo e você não...
Se você está dormindo e nunca acordou nem consegue faze-lo, como pode saber que esta dormindo?
francioalmeida escreveu:
NadaSei escreveu:Eu inclusive, sou um iludido que dorme profundamente. A unica diferença, é que eu tenho conciência do estado em que me encontro.

"Achismo 2" = Você acredita que todos(exceto seu ídolos) dormem inclusive você, porém você tem ciencia disso e nós não. Você andou tomando alucinógeno? Você percebe que não há argumentos válidos só afirmações volupiosas?

Sim achismo 2, mas... novamente achismo seu.

Eu falei "todos" de um modo generalizado, pois o estado comum do homem que se conhece, ao menos segundo a ciência, é a vigilia.
Eu não sei, mas acho bem provavel que existam muitos porai, entre nós, que estejam despertos. Mas isso eu não sei, acho apenas que é o mais provável.
Depois eu não sou o unico que tem conhecimento disso, nem disse que era... foi você quem "achou".

Se você não tem conhecimento disso meu caro, não me culpe pela sua ignorância, nem ache isso ruim, você também tem conhecimento de inúmeras coisas que eu ignoro e não há problema algum nisso...
Não se recrimine por não saber tudo...
francioalmeida escreveu:
NadaSei escreveu:Bom o que seria o livre-pensamento?
Primeiramente pensar sem crenças e preconceitos, pois o preconceito e as crenças, podem nos levar a conclusões errôneas sobre fatos, podem nos levar a interpretar errôneamente textos e conversas, bem como limita nossa margem de raciocínio, nos levando a erros e falacias.


NadaSei, de onde você tirou toda essa presunção? Você que parece ser preconceituoso defendendo sua idéia e dizendo que todos estão errado, você não argumenta, só faz sermão com base na sua fé.

Muito pelo contrario, eu apenas apresentei um argumento que você não pode refutar, então decidiu partir para a agressão e dizer que isso é sermão baseado em fé.

Olhe o que foi dito no quote acima...
Estou errado ao dizer que "crenças" e "preconceitos" podem atrapalhar a capacidade de questionar livremente??

Se não concorda com isso, refute.
francioalmeida escreveu:
NadaSei escreveu:Um exemplo disso, é a atitude de muitos aqui, que falam sobre coisas que não (...)disse, entendendo que eu me julgava "acordado", quando em NENHUM momento eu disse isso.


Tudo bem, se isso que você quer, então dorme! Mas para de sermão.

Sermão nenhum, apenas um exemplo pratico visto aqui mesmo no fórum.
Exemplo que evidencia o meu argumento anterior.
francioalmeida escreveu:
NadaSei escreveu:O segundo passo para o livre pensamento, é não ter "apego" a conceitos e conclusões, compreender que os conceitos são "relativos" e as conclusões podem ser apenas parte de muitas verdades.


Qual a conclusão que você tem sobre:
"alguns despertaram, outros inclusive eu ainda dorme"

Como você disse isso é relativo, ou essa foge a exceção?

É relativo.
Existem niveis de "realidade" e o termo "acordado" digamos para um ser superior, capaz de compreender muito mais que os humanos, poderia encarar mesmo esse estado "desperto", como um tipo de "transe".

Por ser relativo, não significa que seja irreal.
Em termos comparativos entre o estado de vigilia e esse que eu cito, o "acordado" é uma verdade relativa incontestavel.
francioalmeida escreveu:
NadaSei escreveu:Bem como não procurar o conhecimento de forma "dogmatica", buscando-o em apenas um meio "considerado" o mais adequado e descartanto os outros meios como bobagens.

Isso é um conceito, logo é relativo!

Ser relativo não significa que seja falso.
francioalmeida escreveu:
NadaSei escreveu:O terceiro passo e mais importante, ter controle daquilo que queremos ou não pensar, como daquilo que queremos ou não sentir.

aff!, haja sermão! Isso é fé e achismo. Tenha chão, se não o debate fica insustentável.

Orá, eu argumentei e apresentei inclusive um teste para você fazer.
Nada de sermão, apenas fato observável mesmo por pessoas no estado de vigilia.
francioalmeida escreveu:[francioalmeida achismo] O primeiro passo e mais importante é dormí com lençol verde, assim você consegue ver o que os outros nãop verem[/francioalmeida achismo]

Se eu fizer e não funcionar, então é crença e achismo...
Esse não é o caso do que foi proposto por mim a você.
Já ouviu falar em TOC?
É apenas um caso extremo do que ocorre com todo ser humano...
E a paixão? ficamos pensando na pessoa sem parar...
O os vicios?
ficamos pensando em jogar só mais uma vez, ou pensamos: "só mais um cigarrinho..."
Orá eu não só argumentei, como apontei exemplos observaveis por qualquer um e, um teste simples que qualquer um pode experimetar...

E depois sou eu que estou viajando...
francioalmeida escreveu:E qual o problema se eu minto de vez em quando, vou morrer? Viver mal?. Se eu ~me sinto bem, não prejudico ninguem, estou saudável psico e fisicamente, que diferença isso faz?

Se vocÊ não segurar o peido você vai morrer?

Pense, são questões fúteis de carater religiosos.

Você que não entendeu o argumento.
Primeiro que eu deixei claro que não existe problema nenhum em mentir.
A questão é ter ou não "liberdade" para não mentir se essa for a nossa vontade, pois isso diz respeito a liberdade de ação em tudo quanto é situação, não apenas a mentira.

Talvez se não pré-julgasse essa questão como fútil, tivesse compreendido do que a questão estava tratando e, poderia questionar a idéia ao invés de descartar uma questão não compreendida, com uma resposta fútil e não questionada.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: O ônus da prova.

Mensagem por NadaSei »

clara campos escreveu:Tu não precisas de acreditar no pai natal.
Se todos os anos, em todos os natais, passares toda a noite acordado a olhar para o céu, um dia verás o pai natal a passar no seu trenó voador.
Mas tens que dominar bem a técnica, já que existem os diferentes fusos horários, e terias que viajar mais rápido do que a luz ou teletransportar-te - a técnica é dificil, mas com muito treino, um dia conseguirás.
É so ir treinando.

Falacia da falsa analogia.

A diferença é que, ao menos hoje em dia, é impossivel viajar mais rapido que a luz, tornando sua tecnica impossivel de ser testada.

Já a tecnica religiosa, pode ser usada por qualquer pessoa, e inclusive tem cido testada por meios materialistas de nossa ciência moderna, quem inclusive confirma algums poucas afirmações sobre ela.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: O ônus da prova.

Mensagem por clara campos »

NadaSei escreveu:
Já a tecnica religiosa, pode ser usada por qualquer pessoa, e inclusive tem cido testada por meios materialistas de nossa ciência moderna, quem inclusive confirma algums poucas afirmações sobre ela.

fontes?
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NadaSei
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Re: Re.: O ônus da prova.

Mensagem por NadaSei »

Azathoth escreveu:
NadaSei escreveu:A questão aqui, é o fato de que essa tecnica é encontrada apenas da religião e em elgumas linhas misticas e, que ela proporciona um "conhecimento" sobre a mente humana que nem a psicologia é capaz, sem falar no conhecimento que podemos ter sobre a realidade ao nosso redor, após passar para o estado desperto.


Experiências místicas e estados alterados da consciência são alvo do escrutínio científico como qualquer outro fenômeno natural. Meditação é uma forma de ter uma experiência transcendente e de nulidade do "eu", mas estar morto de fome e acelerado a 9G são outras formas.

A literatura disso é extensa; voilá

Correlatos neurais das experiências místicas de freiras carmelitas

Por quê revelações (religiosas) ocorreram em montanhas? Ligando experiências místicas e neurociência

Experiências de quase-morte e o lobo temporal

Atrás de uma psicologia evolutiva para a religiosidade

O sistema seroto-energético e misticismo; poderia LSD e outras experiências religiosas não induzidas por drogas compartilharem os mesmos mecanismos neurais?

...e mais outras dezenas de artigos.

Azathoth escreveu:
Usuário deletado escreveu:Quais religiões levam à esse estado mental de liberdade? Tal estado é duradouro?


Estados alterados da consciência que geram sensações holísticas, de pertencer ao todo ou de anular (temporariamente) sua concepção de identidade pessoal não são exclusivas de experiências religiosas, podem ser induzidas de várias formas, de substâncias psico-ativas à iminência da morte.


Sim, estados "alterados" de consciência não são exclusivos da religião e podem inclusive ser induzidos com o uso de drogas.
A diferença aqui é que não se trata "apenas" de um estado alterado de consciência e sim, do controle completo da mente.

Uma mente sem controle, como a nossa durante a vigilia, causa certas distorções.
A mesma mente sem controle, durante o estado de sono REM, cria imagens que muitas vezes são sem sentido (os sonhos), uma mente sobre efeito de maconha, causa distorções que são diferentes daquelas criadas na vigilia sem o uso de drogas, e porai vai.

No estado a que me refiro, estamos no controle da mente, o que significa que não deixamos que ela crie distorções, por esse motivo, é diferente de qualquer outro estado citado.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: O ônus da prova.

Mensagem por NadaSei »

clara campos escreveu:
NadaSei escreveu:
Já a tecnica religiosa, pode ser usada por qualquer pessoa, e inclusive tem cido testada por meios materialistas de nossa ciência moderna, quem inclusive confirma algums poucas afirmações sobre ela.

fontes?

Olhe o final do primeiro post desse tópico.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: Re.: O ônus da prova.

Mensagem por NadaSei »

Hugo escreveu:Deixa eu ver se entendi a sua lógica.
Algumas religiões ensinam algumas coisas boas.
Logo, as religiões são boas.
Tem alguma coisa errada, não acha?

Não, não entendeu, pois eu jamais dei isso a entender.
Eu não gosto do cristianismo, por exemplo, mas é inegavelmente fonte de conhecimento.
Eu falo da religião como um todo, assim como falamos que estudar "filosofia" é bom.

Tem muito filosofo que eu não gosto e muitas idéias que não concordo, mas a filosofia como um todo é ótima, bem como as divergencias são importantes para que possamos pensar por nós mesmos.
O mesmo vale pra religião como um todo.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: O ônus da prova.

Mensagem por clara campos »

NadaSei escreveu:
clara campos escreveu:
NadaSei escreveu:
Já a tecnica religiosa, pode ser usada por qualquer pessoa, e inclusive tem cido testada por meios materialistas de nossa ciência moderna, quem inclusive confirma algums poucas afirmações sobre ela.

fontes?

Olhe o final do primeiro post desse tópico.

as fontes citadas referem os benefícios da meditação e técnicas medidativas.
Não de técnicas religiosas.
O facto de algumas técnicas meditativas serem usadas por algumas religiões, não as torna técnicas religiosas, apenas técnicas usadas por algumas religiões.
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