Apo escreveu:Mais um detalhe. Procurei neste Censo de 2000 alguma tabela sobre graduação, especializações, mestrado e doutorado, estudo fora do país,por exemplo. Evidente que nada consta. O Censo Demográfico do paizinho de merda não cita esta população. Elite não interessa em pesquisa alguma, porque não rende votos. Ateu também não é cidadão. E o pessoalzinho de pesquisa do IBGE não teria petulância de perguntar se algum pesquisado é ateu, cético ou coisa que o valha. Além de ser constrangedor, o zé povinho nem faz idéia do que seja isto.
Mais um detalhe: posso falar de cadeira porque já fiz treinamento para o Censo. Aquilo é o ó do borogodó!
Uma das conversas com o instrutor deixou bem claro os seguinte: se descobrirem que você não perguntou exatamente aquelas perguntinhas ou interpretou alguma resposta de forma diferente, ou ainda não conseguiu arrancar uma resposta que se enquadrasse nelas do entrevistado, pode-se ir em cana. E fez o gesto com as mãos ( aquele quadradinho de jogo da velha com 2 dedos de cada mão).
O IBGE é um lixo.
Apo,
eu trabalhei no senso em 2000,
O formulário completo era feito por amostragem. Somente 5% dos domicilios recenseados respondiam à este questionário. A pergunta sobre escolaridade dos membros da familia terminava no superior completo.
A fiscalização era a boa índole do resceador. O mesmo ganhava por ficha (R$0,25 a comum e R$0,50 a completa) preenchida e ninguém conferia se o cara tinha visitado mesmo a residência.
Não generalizo o IBGE como lixo, mas o censo era bem vulnerável a fraudes ou ao mau trabalho prestado pelo rescenceador.