Desafio de Matemática ao PENSADOR.

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Tranca
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Re.: Desafio de Matemática ao PENSADOR.

Mensagem por Tranca »

Ben Carson escreveu:Videomaker? Que eu me lembre quem abriu o tópico fui eu.



Ei Ben Carson!

Foi mal!

Abraços
Palavras de um visionário:

"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."

Roberto Campos

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Tranca
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Re.: Desafio de Matemática ao PENSADOR.

Mensagem por Tranca »

Olha, Ben Carson, já me dispus a ler de boa vontade alguns posts do pensador, sobretudo aqueles em que ele explana as suas teorias.

Ele não é totalmente destituído de qualidades e é visto que pelo menos ele procura estudar, mas deve ser um pouco mais cuidadoso com o que expõe, antes de se considerar um gênio.

Mas é fato que ele enrola pra caramba para camuflar alguns argumentos frágeis ou inconsistentes que, inobstantemente, acabam por refutados.

Só que a cada refutação, vem mais embromação retórica, como se ele fizesse questão de não pegar o ponto da refutação, extendendo o debate além do necessário, por pura teimosia e vaidade intelectual.

Isto põe os debatedores contra ele e acabam por fazer pulular estes tópicos que estão sempre em evidência.

Sem mais, volto a condição de mero observador do tópico.

Abraços
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Roberto Campos

Perseus
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Re: Re.: Desafio de Matemática ao PENSADOR.

Mensagem por Perseus »

Ben Carson escreveu:
Perseus escreveu:Uma coisa é ter um português sofisticado, outra é saber escrever.

O pensador, não sabe uma, nem outra, e o motivo é simples: seja em linguagem coloquial ou culta, qualquer escrita tem algum significado, transmite uma menssagem, muitas vezes de forma clara.


Eu seria capaz de jogar meu ateísmo na lata de lixo o dia que eu ver alguém pegar uns 3 posts do pensador e explicar em linguagem humana, que significado eles tem, qual a menssagem transmitida.
Isso seria um puta de um milagre...bem mais importante até do que multiplicar vinho pra deixar a engada chapada...



O que me faz concluir, que vou morrer ateu.

Hahahahahahahahahaha!!!!!!!!!!!!

Esse é o Perseus que eu conheço! :emoticon16:
Sempre disposto a gestos e frases dramáticas! Tsc, tsc, tsc!


Exagerado como sempre.

Alguém tem que fazer algo para quebrar a monotomia... :emoticon13:

o pensador
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Mensagem por o pensador »

Dante The Wicked:
Quanto à sua primeira afirmação, "Silogismos podem ser formados a partir de premissas falsas.No entanto a conclusâo de tais silogismos também será sempre falsa.", eu já demonstrei que você está errado! Faze-lo-ei novamente:

Todo gato é jacaré.
Todo jacaré é mamífero.
Todo gato é mamífero.

Duas premissas falsas resultando numa conclusão verdadeira.


Sim,Dante,eu sei disso.

Mas os exemplos usados por vc tem um erro em sua estrututa lógica.Nâo se utiliza princípios gerais como fator comprobatório de casos específicos e sim exatamente o contrário.De fato é verdade que sem o conhecimento de situaçâoes específicas nem mesmo podemos classificar eventos dentro de uma classe geral.

Logo,se a ordem natural da estrutura lógica de um silogismo for mantida,toda premissa é uma afirmativa de que determinado evento se qualifica dentro de um determinado segmento geral de eventos e portanto toda premissa é essencialmente a conclusâo lógica de um silogismo prévio.A premissa A éB,por exemplo,é estritamente uma conclusâo racional precedente.

Quanto ao resto, quantas vezes tenho que dizer?
Ciências formais lidam com a forma! Não com o conteúdo
Se João da Silva tinha 4 pêssegos e comeu 2, então restou-lhe 2 pêssegos.
Para chegar à conclusão destacada em vermelho, fiz uso da aritmética.
Não cabe à aritmética provar que existe um João da Silva, nem que ele tinha 4 pêssegos e nem que ele comeu 2 destes. A aritmética apenas garante as relações numéricas, tais como a usada neste raciocínio: 2+2=4
Da mesma forma, a lógica garante a relação necessária e formal entre premissas e conclusões, mas não a verdade das premissas.
A ciência a qual cabe garantir a verdade ou falsidade da premissa do argumento acima, "Todo jacaré é mamífero", é a taxonomia. Você não precisa de ciências para fazer lógica, mas precisa de lógica para fazer ciências.Eu já falei e vou repetir, nosso conhecimento de mundo é apenas um dos sistema que a lógica da conta. Eu posso ter um sistema de informações contraditórias com o nosso conhecimento de mundo, e ainda lidar lógicamente com ele. Por exemplo, Aristóteles acreditava que a Terra era o centro do universo e que toda a matéria se resumia em 5 elementos. Eles construiu uma física e uma cosmologia com estas informações - falsas dado nosso conhecimento científico atual - e fazendo uso de uma lógica impecável. Eu posso escrever uma obra de ficção com elementos totalmente contráditórios com os do nosso mundo, e ainda assim haver uma concatenação lógica entre eles.


Dante,admiro teu conhecimento apurado sobre Filosofia mas eu simplesmente tentho uma visâo diferente.Em minha visâo nâo pode haver uma disjunçâo radical e completa entre forma e conteúdo porque o conteúdo é a matéria prima do qual a forma é feita ou a viga principal sobre a qual forma é construída.

Jamais seria possível a elaboraçâo de um sistema formal de representaçâo geométrica ou matemática da Lógica sem uma recepçâo antecedente de informaçôes empíricas pois nâo haveria nenhuma informaçâo visual sobre formas gráficas sem o funcionamento do sentido da visâo e portanto o raciocínio lógico matemático careceria de seu ingrediente básico tanto em sua linguagem quanto em seus símbolos.Em suma,nâo haveria possibilidade de descrever a realidade e logo nâo haveria nem linguagem e nem simbolismo gráfico.


Abc.

o pensador
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Re: Re.: Desafio de Matemática ao PENSADOR.

Mensagem por o pensador »

Ben Carson escreveu:
Tranca-Ruas escreveu:Ah Sal...

Ele já isse que faz um outro curso naquele tópico em que o Videomaker pergunta a graduação do pessoal... e a embromação dele só serve para dar um falso ar de filósofo. Geralmente, quando se quer tergiversar fatos e idéias, sem saber ou poder adentrar a profundidade do seu conteúdo, faz-se uma argumentação rebuscada, utilizando-se de sofismas, abordagens tangenciais, idas e vindas argumentativas sem nunca bater de frente com a problematica atacada e concluindo tal abordagem como se tivesse se utilizado de um raciocínio inédito, revolucionário, irreparável.

Vejo isso constantemente na minha profissão.

Aliás, acho que isso é normal até em curso de desossar frango.

Bjs.

Videomaker? Que eu me lembre quem abriu o tópico fui eu.

Vou dar minha opinião sobre a linguagem do pensador. Em primeiro lugar preciso ressalvar que muitos dos posts dele eu não leio. Isso acontece sempre que estou apenas passando o olho por tópicos com debates e posts muito extensos para o meu tempo curto. Mas já li posts suficientes para dar uma opinião.

Minha opinião é de que ele enrola menos do que se alardeia. Tá certo que a linguagem que ele usa é sempre rebuscada, e recheada de termos técnicos. Convém, porém, considerar que os temas que ele debate geralmente também são técnicos. É meio impossível proceder uma discussão altamente técnica sem usar o jargão da área. Pela maneira como o Perseus fala a impressão que se tem é que ele considera que o pensador é uma fraude completa, no sentido que ele está sempre enrolando, enfileirando palavras com o único objetivo de simular erudição. Não é como vejo. O pensador efetivamente se esforça em argumentar. Se os pensamentos dele são confusos, isso é outra história.

Notem que em geral um discurso embromativo se caracteriza mais pela obscuridade das construções gramaticais que pelo preciosismo do vocabulário. É possível usar um vocabulário altamente rebuscado e mesmo assim estar dizendo coisa com coisa. Por outro lado, muitas pessoas incapazes, que nem ao menos possuem um vocabulário muito extenso, conseguem dar uma bela enrolada usando apenas os poucos termos técnicos que dominam, mas abusando de orações subordinadas, orações reduzidas, e, principalmente, substantivando a linguagem. Essa é a maneira mais infalível de complicar desnecessariamente a compreensão de um texto. Quase sempre usar formas verbais facilita a compreensão. [Exemplo: usar "esforços para buscar compreender o texto", em vez de "esforços em busca da compreensão do texto".]

Tem horas que o que o pensador diz é bastante incompreensível. Ao menos imediatamente, numa primeira leitura. E fica a impressão de que ele não está realmente dizendo algo. Mas essa incompreensão também pode ser efeito de desconhecer o significado das palavras que ele usa. Tenho a impressão de que em alguns dos casos em que o Perseus não compreendeu o que ele diz o mesmo se deveu pela falta de uma consulta ao dicionário. De qualquer forma, em muitos outros momentos há de fato uma estrutura sintática clara em seu discurso. Dá para acompanhar o raciocínio dele. Que pode muitas vezes estar errado, mas é compreensível, na maioria das vezes.

Já em outros casos em fico sem entender o que ele disse, mas sempre considero a possibilidade disso ter acontecido por eu ter lido apressadamente, ou por desconhecer ou não estar muito familiarizado com o significado de certas palavras que ele usa, ou ainda por ele ter usado construções gramaticais menos preferíveis, tornando o texto mais díficil. Mesmo assim, tem horas que é inevitável a sensação de que ele está "lulando/malufando", isto é, apenas mantendo a pose, tentando uma saída honrosa.


Obrigado Ben Carson pela empatia e compreensâo!! Aproveito a oportunidade para me desculpar de quem tenha me entendido errado.Tenho esta forma de me expressar desde que entrei no fórum e por isso pensei que todos já estivessem acostumados com meu jeito.Se for necessário mudar tentarei,mas eu nunca quiz parecer arrogante e prepotente.

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Ben Carson
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Re: Re.: Desafio de Matemática ao PENSADOR.

Mensagem por Ben Carson »

Tranca-Ruas escreveu:Só que a cada refutação, vem mais embromação retórica, como se ele fizesse questão de não pegar o ponto da refutação, extendendo o debate além do necessário, por pura teimosia e vaidade intelectual.

Isto põe os debatedores contra ele e acabam por fazer pulular estes tópicos que estão sempre em evidência.

De fato, parece que ele realmente estende os debates além do necessário. Parece não fazer muita questão de clarear o quadro, ou seja, expor num quadro sumário uma síntese de cada posição contrária, bem como os pontos em que há consenso e os pontos em que divergem. É sempre bom fazer isso, e é algo que eu gosto de fazer de vez em quando num debate. Serve para focalizar a discussão, e talvez até dar um passo adiante, passando-se a discutir o ponto seguinte de uma seqüência lógica. É uma forma de tornar um debate produtivo, mesmo que ninguém consiga convencer ninguém, que é o que mais comum acontecer. Mesmo assim, o fato das posições terem ficado mais claras, e terem sido detalhadas e analisadas, suas implicações e conseqüências, ajuda em muito no diálogo. Alguma retratação pontual pode ocorrer, algum desfazimento de equívoco, novas questões nunca dantes cogitadas podem ser apresentadas para reflexão pela primeira vez a algum dos debatedores, e até novas convicções eventualmente podem surgir.

Tudo isso se os debatedores fazem questão de manter um debate focalizado e produtivo. Não adianta em nada apenas reafirmar posições, ou reiterar que a outra parte está errada.

Eventualmente, algum ponto pode ser crucial na encruzilhada de caminhos lógicos. Algum ponto pode ser essencial para a compreensão de um edifício conceitual. Assim, faz sentido dedicar especial atenção àquele ponto, até que a compreensão equivocada seja esclarecida. Mas, para que isso aconteça, é preciso realizar esforços decididos, apresentando múltiplos argumentos distintos e variadas abordagens, para ver se um pouco de luz atinge os recalcitrantes. Também é oportuno esmiuçar as premissas daquele raciocínio.

Mas, repito, tudo isso é diferente de apenas repetir o que já se disse.
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Ben Carson
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Mensagem por Ben Carson »

Acabei de ter uma nova luz sobre a questão da linguagem do pensador.

Disse anteriormente que em certos momentos ele se expressa com clareza, e que em outros é muito difícil entender o que ele disse.

Acabei de ter um novo insight em relação a isso. E é uma explicação simples. Em geral, quando o pensador está expondo a conclusão de seus raciocínios, ou seja, a opinião dele sobre o assunto, ele consegue ser claro. É justamente quando ele está expondo sua argumentação, ou seja, os caminhos para se chegar à conclusão que ele chegou, que a coisa se complica. Quando estamos lendo seus argumentos fica bem mais difícil entender o que ele está dizendo, seja pela natureza técnica e intrinsecamente difícil do assunto, seja porque o raciocínio dele não faz muito sentido.

Ou seja, ele consegue explicar claramente o que ele pensa, só não tem o mesmo sucesso quando tenta explicar as razões pelas quais sua opinião está correta.

Exemplos.

o pensador escreveu:Não se utiliza princípios gerais como fator comprobatório de casos específicos e sim exatamente o contrário.

Afirmação de compreensão não totalmente imediata, mas que após alguns segundos de reflexão constata-se que está correta. Por aqui já se percebe que estamos entrando num assunto difícil.

o pensador escreveu:De fato é verdade que sem o conhecimento de situações específicas nem mesmo podemos classificar eventos dentro de uma classe geral.

A primeira palavra que vem à cabeça de um leigo quando lê a frase é: "por quê?". Mas após uma reflexão um pouco mais prolongada que a anterior, decide-se ir adiante, pois parece fazer sentido. Aqui a insegurança do leigo já cresceu algumas unidades. Ele já não tem tanta certeza se o discurso está correto ou não.

o pensador escreveu:Logo,se a ordem natural da estrutura lógica de um silogismo for mantida,toda premissa é uma afirmativa de que determinado evento se qualifica dentro de um determinado segmento geral de eventos e portanto toda premissa é essencialmente a conclusâo lógica de um silogismo prévio.A premissa A éB,por exemplo,é estritamente uma conclusâo racional precedente.

Aqui a coisa desanda. Em parte porque concluiu-se a fase da exposição das premissas, dos raciocínios introdutórios, e partiu-se para a parte central da argumentação. Estamos lidando com filosofia dura, e os leigos pedem arrego. Em parte também porque a frase é interminável, e não é devidamente pontuada. Talvez fosse conveniente subdividi-la, quebrá-la em várias frases menores. Afirmar uma coisa de cada vez, para facilitar o acompanhamento do leitor. É uma técnica que eu uso sempre que acho preciso.

A citação acima é o exemplo que eu queria dar sobre a forma obscura como ele argumenta. Tem conserto? Não sei. Provavelmente tem. Quantos por cento da dificuldade é derivada da aridez do assunto, quantos por cento é derivada da má formulação da explicação (se é que foi mal formulada), e quantos por cento é derivada simplesmente do fato do raciocínio estar incorreto (se é que está), ou pior: desconexo? Não sei responder a essa pergunta. Nem mesmo se o raciocínio está incorreto, ou se a frase é desconexa. O fato é que eu não entendi o que ele disse. Uma parte da culpa certamente é minha, por ser ignorante de Filosofia. A outra parte só os peritos em Filosofia saberão responder. Deixo então essa questão para eles.


o pensador escreveu:Dante, admiro teu conhecimento apurado sobre Filosofia mas eu simplesmente tenho uma visâo diferente. Em minha visâo não pode haver uma disjunçâo radical e completa entre forma e conteúdo porque o conteúdo é a matéria prima do qual a forma é feita ou a viga principal sobre a qual forma é construída.

Jamais seria possível a elaboração de um sistema formal de representaçâo geométrica ou matemática da Lógica sem uma recepçâo antecedente de informaçôes empíricas pois nâo haveria nenhuma informaçâo visual sobre formas gráficas sem o funcionamento do sentido da visâo e portanto o raciocínio lógico matemático careceria de seu ingrediente básico tanto em sua linguagem quanto em seus símbolos. Em suma,nâo haveria possibilidade de descrever a realidade e logo nâo haveria nem linguagem e nem simbolismo gráfico.


Aqui ele volta a ser claro. Quando ele está expondo suas conclusões ele geralmente consegue ser claro.
Editado pela última vez por Ben Carson em 09 Nov 2005, 20:04, em um total de 1 vez.
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Res Cogitans
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Re.: Desafio de Matemática ao PENSADOR.

Mensagem por Res Cogitans »

em outras palavras:

shgh kag nkasdfgcvn jkl jajfn vksmlc mbagvbn ,bsdfkvnkjfhdfj gn ajkfh!@$¨VB%TQECY%@# Bvt5v a
nono oddavnn vagagrggbb jk fadj fh

logo, conclue-se que: o evolucionismo é falso, deus existe e jesus te ama.
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.

*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.

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Re: Re.: Desafio de Matemática ao PENSADOR.

Mensagem por o pensador »

Res Cogitans escreveu:em outras palavras:

shgh kag nkasdfgcvn jkl jajfn vksmlc mbagvbn ,bsdfkvnkjfhdfj gn ajkfh!@$¨VB%TQECY%@# Bvt5v a
nono oddavnn vagagrggbb jk fadj fh

logo, conclue-se que: o evolucionismo é falso, deus existe e jesus te ama.


Res,

O Ben Carson nâo falou que minha argumentaçâo é vazia e sim que é difícil de compreender.Eu até concordo que preciso ser mais claro e me expressar melhor,mas isso nâo significa que meus argumentos sejam totalmente ininteligíveis.

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Ben Carson
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Mensagem por Ben Carson »

Talvez não precisasse ser mais claro se você estivesse num fórum de Filosofia. Mas se tem por objetivo ser compreendido por todos faria bem em dar uma maneirada na linguagem. Se preocupar mais em ser compreendido também pelos leigos. Veja o caso do Dante. Quase sempre consigo entender, com facilidade, o que ele escreve, exceto quando ele usa fórmulas.

Talvez isso ocorra pelo fato dos raciocínios dele serem mais simples, enquanto os seus talvez sejam mais profundos. Há um porém, contudo. Quando se está tratando de assuntos transcendentais há necessidade (mais do que nunca) de ser transcendentalmente claro. (Essa frase não é minha, é de um matemático.)

Ou seja, o assunto é profundo e complicado? É necessário que sua explicação seja profundamente clara e inteligível. Deu para entender? Se o assunto por si só já é inalcançável, imagine se não for exposto com a devida clareza. O que ocorre nesses casos é que o trabalho é ignorado. Posteriormente aparece outro que descobriu a mesma coisa mas conseguiu se comunicar de forma mais efetiva, e a descoberta passa a ser associada ao nome dele. (Isso já aconteceu várias vezes na história da Matemática.)

Portanto, se alguém está expondo um assunto impenetrável, convém reduzir a zero a dificuldade relativa à linguagem, para que só sobrem as dificuldades inerentes ao tema propriamente dito.
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Re.: Desafio de Matemática ao PENSADOR.

Mensagem por Ben Carson »

Agora, cá entre nós, te faria muito bem comprar ou emprestar um livro de matemática do ensino médio. Acredite, suas opiniões sobre probabilidades estão simplesmente erradas.

Te desafio a conferir.
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o pensador
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Re: Re.: Desafio de Matemática ao PENSADOR.

Mensagem por o pensador »

Ben Carson escreveu:Agora, cá entre nós, te faria muito bem comprar ou emprestar um livro de matemática do ensino médio. Acredite, suas opiniões sobre probabilidades estão simplesmente erradas.

Te desafio a conferir.


Ben Carson,

Vou conferir mas eu realmente nâo acredito estar errado...

Perseus
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Re.: Desafio de Matemática ao PENSADOR.

Mensagem por Perseus »

Quer apanhar de outro problema?

Ou melhor: quer um problema de Vestibular?
Você responde, e eu apenas coloco o gabarito.
Questão de probabilidade da UFRJ.

Quer?

Se não quer, fique quietinho, e não volte jamais nesse tópico, a falar que você esta certo em alguma coisa relacionada a matemática.
"Uau! O Brasil é grande"

Reação de Bush, quando Lula mostrou um mapa do Brasil. Essa frase foi finalista em 2006 do site StupidityAwards.com, na categoria "Afirmação mais estúpida de Bush".

o pensador
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Re: Re.: Desafio de Matemática ao PENSADOR.

Mensagem por o pensador »

Perseus escreveu:Quer apanhar de outro problema?

Ou melhor: quer um problema de Vestibular?
Você responde, e eu apenas coloco o gabarito.
Questão de probabilidade da UFRJ.

Quer?

Se não quer, fique quietinho, e não volte jamais nesse tópico, a falar que você esta certo em alguma coisa relacionada a matemática.



zzzzzzzzzzzz

Perseus
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Re.: Desafio de Matemática ao PENSADOR.

Mensagem por Perseus »

Bom, então é isso..

Eu estou certo, e você está errado. e comprovei isso matematicamente.

Done.
"Uau! O Brasil é grande"

Reação de Bush, quando Lula mostrou um mapa do Brasil. Essa frase foi finalista em 2006 do site StupidityAwards.com, na categoria "Afirmação mais estúpida de Bush".

Dante, the Wicked
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Mensagem por Dante, the Wicked »

o pensador escreveu:
Sim,Dante,eu sei disso.

Mas os exemplos usados por vc tem um erro em sua estrututa lógica.Nâo se utiliza princípios gerais como fator comprobatório de casos específicos e sim exatamente o contrário.De fato é verdade que sem o conhecimento de situaçâoes específicas nem mesmo podemos classificar eventos dentro de uma classe geral.

Logo,se a ordem natural da estrutura lógica de um silogismo for mantida,toda premissa é uma afirmativa de que determinado evento se qualifica dentro de um determinado segmento geral de eventos e portanto toda premissa é essencialmente a conclusâo lógica de um silogismo prévio.A premissa A éB,por exemplo,é estritamente uma conclusâo racional precedente.



A estrutura lógica não esta errada. Ela é completamente válida dentro da lógica aristotélica e do Cálculo Quantificacional Clássico:
- Duas proposições universais afirmativas resultando numa conclusão universal.
- Apenas 3 termos, sendo que o termo médio está distribuído entre o sujeito da premissa maior e o predicado da premissa menor .
- O sujeito da premissa menor é sujeito da conclusão.
- O predicado da premissa maior é predicado da conclusão.
Isto é lógica aristotélica. Se você discorda é porque não entendeu Aristóteles.

Quanto à sua afirmação "portanto toda premissa é essencialmente a conclusâo lógica de um silogismo prévio", você está afirmando um absurdo e ao mesmo tempo se contradizendo.
Você está afirmando que todo conhecimento precise ser fundamentado ad infinitum. Oras, assim não poderia haver conhecimento!
A geometria euclidiana, por exemplo, tem definições (ex: "um ponto é o que não tem parte", "uma reta é um comprimento sem largura" etc.) e postulados (ex: "Dados dois pontos, há um segmento de reta que os une", "Um segmento de reta pode ser prolongado indefinidamente para construir uma reta"). Apartir disto, Euclides inicia por meio da lógica um processo de demonstrações de teoremas.
As definições não precisam de demonstrações. Elas apenas esclarecem a que remetem as palavras "ponto", "reta" etc. que ocorrem no texto. Os postulados também não precisam ser demonstrados. Como se demonstra "dados dois pontos, há um segmento de reta que os une"? Segundo o intucionismo, eles consistem em verdades evidentes por si próprias, acessíveis a toda entidade dotada de razão. Segundo o formalismo, são apenas pontos de partida. De qualquer forma, eles não são demonstráveis.
Acima eu disse que você caiu em contradição pelo seguinte motivo: anteriormente você disse que todo conhecimento provém da experiência, agora você fala que todas premissas devem ser demonstradas. Oras, digamos que a proposição "a neve é branca" seja premissa de um raciocínio. Como demonstrá-la? Não há como! Sabemos que a neve é branca pela experiência. Mas não temos a experiência de "toda a neve é branca" mas "esta, essa e aquela neves são brancas". E não há conexão lógica alguma entre premissas particulares e conclusões universais. A lógica não dá conta da origem do conhecimento empírico. É possível - ou ainda, deve-se - fazer ciência concatenando lógicamente o conhecimento empírico, mas a verdade de uma proposição como "a neve é branca" é indemonstrável. O próprio Aristóteles disse no Tópicos que não se discute se a neve é branca, mas se verifica.


Dante,admiro teu conhecimento apurado sobre Filosofia mas eu simplesmente tentho uma visâo diferente.Em minha visâo nâo pode haver uma disjunçâo radical e completa entre forma e conteúdo porque o conteúdo é a matéria prima do qual a forma é feita ou a viga principal sobre a qual forma é construída.

Jamais seria possível a elaboraçâo de um sistema formal de representaçâo geométrica ou matemática da Lógica sem uma recepçâo antecedente de informaçôes empíricas pois nâo haveria nenhuma informaçâo visual sobre formas gráficas sem o funcionamento do sentido da visâo e portanto o raciocínio lógico matemático careceria de seu ingrediente básico tanto em sua linguagem quanto em seus símbolos.Em suma,nâo haveria possibilidade de descrever a realidade e logo nâo haveria nem linguagem e nem simbolismo gráfico.
Abc.


Você não tem simplesmente uma visão diferente da minha. Você define "lógica" de uma maneira distinta da qual todos filósofos estão de acordo. Ou seja, você chama de "lógica" uma coisa que ninguém que lide sériamente com o assunto reconhece como lógica. No máximo isto poderia ser reconhecido como uma "dialética". Inconsistente, diga-se de passagem, visto as razões acima descritas.
O fato é que "origem do conhecimento" e "fundamentação do conhecimento" são coisas distintas. Pode até ser que todo conhecimento, mesmo o formal, provenha inicialmente da experiência. Existem até boas evidências disto como o fato de aprendermos a contar coisas para aprendermos a contar. Assim como aprendemos as operações básicas quando elas são ilustradas materialmente.
Mas o conhecimento formal pode transcender a realidade empírica, o que consiste numa evulução da nossa capacidade cognitiva. Ao invés de duas laranjas mais duas laranjas dar quatro laranjas, tem-se 2+2=4. E isto é uma verdade válida não só para o nosso conhecimento de mundo, mas para qualquer sistema, ou como diria Leibniz, para qualquer mundo possível: 2 dragões mais 2 dragões é igual a 4 dragões, mesmo que estes não existam neste mundo.
E ainda, o conhecimento formal pode desenvolver-se de tal modo que chega a coisas as quais sequer haja experiência; os números irracionais ou os complexos, por exemplo. Como disse Frege, a aritmética evoluiu muito além da contagem de pedrinhas.
O mesmo pode-se dizer da lógica. Mesmo que de início o conhecimento provenha da experiência, em um dado momento pode haver um aumento da sofisticação cognitiva, o que permite pensar apenas na forma deste conhecimento, reconhecer esta forma como válida para qualquer sistema, e ainda chegar a adições a este conhecimento que estão além de qualquer experiência.
Entendeu, pensador? O que você está falando não é lógica, é dialética.
Editado pela última vez por Dante, the Wicked em 10 Nov 2005, 21:20, em um total de 1 vez.
Visite minha página http://filomatia.net. Tratando de lógica, filosofia, matemática etc.

Visite o Wikilivros. Aprenda mais sobre Lógica.
Assista meu canal do youtube. Veja meu currículo lattes.

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Res Cogitans
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Mensagem por Res Cogitans »

Ben Carson escreveu:Talvez não precisasse ser mais claro se você estivesse num fórum de Filosofia. Mas se tem por objetivo ser compreendido por todos faria bem em dar uma maneirada na linguagem. Se preocupar mais em ser compreendido também pelos leigos. Veja o caso do Dante. Quase sempre consigo entender, com facilidade, o que ele escreve, exceto quando ele usa fórmulas.



Ben,
1- O pensador não é filósofo
2- ele não tem conhecimento superior a um leigo
3- ele sequer é graduando em filosofia
4-posso te garantir que li mais livros e textos de filosofia do que o pensador e todos os livros e textos que li são mais claros que os textos do pensador. Dê uma passada no texto do Crítica: http://www.criticanarede.com/index.html ABSOLUTAMENTE TODOS são mais legíveis que o pensador. E lá não é neguinho que pega eletiva na FERP não...Tem doutor a dar com pau...Podemos também citar alguns pensadores clássicos que eu já li como Hume, Kant, Nietzsche, Descartes, Schopenhauer ou contemporâneos como Nagel, Chalmers, Popper, Lakatos, Sartre, Dennet, Singer, Comte-Sponville, Blackburn.... São infinitamente mais claros que o pensador. Então ou se supõe que um bosta que nem graduando em filosofia é..que não sabe nem o que é lógica ...consegue formular uma linha de pensamento mais profunda do que estes filósofos, ou, a alternativa mais clara e óbvia e com mais provas a favor: ele é só mais um bosta que esconde sua insignificância num vobabulário um pouco mais rebuscado.

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Re.: Desafio de Matemática ao PENSADOR.

Mensagem por Res Cogitans »

Pensador publique suas idéias numa revista de filosofia revisada por pares. Ou, sendo um pouco menos exigente tente publicar no Crítica.... As idéias que divulga aqui no fórum com o linguajar que usa aqui no fórum. Então topa o desafio????

SIM OU NÃO???
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.

*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.

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Ben Carson
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Mensagem por Ben Carson »

Res Cogitans escreveu:
Ben Carson escreveu:Talvez não precisasse ser mais claro se você estivesse num fórum de Filosofia. Mas se tem por objetivo ser compreendido por todos faria bem em dar uma maneirada na linguagem. Se preocupar mais em ser compreendido também pelos leigos. Veja o caso do Dante. Quase sempre consigo entender, com facilidade, o que ele escreve, exceto quando ele usa fórmulas.



Ben,
1- O pensador não é filósofo
2- ele não tem conhecimento superior a um leigo
3- ele sequer é graduando em filosofia
4-posso te garantir que li mais livros e textos de filosofia do que o pensador e todos os livros e textos que li são mais claros que os textos do pensador. Dê uma passada no texto do Crítica: http://www.criticanarede.com/index.html ABSOLUTAMENTE TODOS são mais legíveis que o pensador. E lá não é neguinho que pega eletiva na FERP não...Tem doutor a dar com pau...Podemos também citar alguns pensadores clássicos que eu já li como Hume, Kant, Nietzsche, Descartes, Schopenhauer ou contemporâneos como Nagel, Chalmers, Popper, Lakatos, Sartre, Dennet, Singer, Comte-Sponville, Blackburn.... São infinitamente mais claros que o pensador. Então ou se supõe que um bosta que nem graduando em filosofia é..que não sabe nem o que é lógica ...consegue formular uma linha de pensamento mais profunda do que estes filósofos, ou, a alternativa mais clara e óbvia e com mais provas a favor: ele é só mais um bosta que esconde sua insignificância num vobabulário um pouco mais rebuscado.

De fato as grandes inteligências geralmente se caracterizam por, além de terem pensamentos excelentes, também saberem se comunicar de forma excelente.

Ainda mais na Filosofia. Discussões altamente técnicas, como certos textos de Química, Física, Computação, Matemática, etc., costumam ser quase totalmente incompreensíveis para um leigo. Mas, como a Filosofia trata sobre tudo e ao mesmo tempo sobre nada, suas discussões costumam ser mais acessíveis, pois falam de elementos do cotidiano, elementos que não precisam ser previamente apresentados e definidos.

Assim, a dificuldade que porventura podemos ter na leitura dos textos filosóficos geralmente está ligada à dificuldade do assunto, e não à não-compreensão dos termos utilizados.




Não é que eu acredite nas alegações do pensador. Mas a política de boa vizinhança rendeu algum resultado. Ele prometeu que vai conferir o assunto probabilidades em algum livro do ensino médio. Se ele efetivamente o fizer, valeu a pena.
Todo mundo ri...

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Ben Carson
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Mensagem por Ben Carson »

Dante, the Wicked escreveu:Sabemos que a neve é branca pela experiência. Mas não temos a experiência de "toda a neve é branca" mas "esta, essa e aquela neves são brancas". E não há conecção lógica alguma entre premissas particulares e conclusões universais. A lógica não dá conta da origem do conhecimento empírico. É possível - ou ainda, deve-se - fazer ciência concatenando lógicamente o conhecimento empírico, mas a verdade de uma proposição como "a neve é branca" é indemonstrável. O próprio Aristóteles disse no Tópicos que não se discute se a neve é branca, mas se verifica.

Está perfeito, Dante. Como, aliás, todo o post.
Maaaaaaaaaaaaaaaassssssssss...
Conecção???
ISTO NON ECZISTE!

O correto é conexão.




Dante, the Wicked escreveu:A geometria euclidiana, por exemplo, tem definições (ex: "um ponto é o que não tem parte", "uma reta é um comprimento sem largura" etc.) e postulados (ex: "Dados dois pontos, há um segmento de reta que os une", "Um segmento de reta pode ser prolongado indefinidamente para construir uma reta"). Apartir disto, Euclides inicia por meio da lógica um processo de demonstrações de teoremas.

Primeiro: esse erro é muito comum, mas não existe "apartir" e sim "a partir". Ou seja, partindo de um certo ponto, tendo esse ponto como ponto de partida, a partir desse ponto.

Desculpe-me se lhe chateio com essas correções. Mas é que algum leitor desavisado pode ver alguém bastante erudito como você escrevendo assim e concluir erroneamente que é assim que se escreve.

O segundo ponto é: de fato Euclides usou essas definições que você citou, do ponto e da reta. Está historicamente correto. Mas essas definições não são mais usadas atualmente. Definir uma reta como um comprimento sem largura remete à questão do que é um comprimento e o que é uma largura. Defini-los levaria à necessidade de novas definições, num processo infinito. Por isso a Matemática abandonou as definições para os elementos básicos de seus sistemas. Hoje os sistemas axiomáticos da Matemática são montados da seguinte maneira. Determina-se certa quantidade de elementos que são definidos como noções primitivas, elementos sem definição. É o caso, na Geometria, do ponto, da reta e do plano. Paralelamente, também se determina um certo número de relações e propriedades que são consideradas como noções primitivas também. Por exemplo, a questão dos ângulos correspondentes serem congruentes. A partir dessas noções primitivas se definem os axiomas, que são certas afirmações fundamentais que utilizam as noções primitivas como sujeito, e que são aceitas sem prova. Definidos os axiomas, está montado o sistema. Daí pra frente tudo é provado a partir dos axiomas e das relações fundamentais (noções primitivas não demonstradas).

Todo os sistemas axiomáticos da Matemática funcionam assim. Isso prova que os sistemas formais não dão conta de definir inteiramente a realidade. Para que seja possível resultar algo de prático somos forçados a trabalhar com elementos e noções sem definição. A aritmética, por exemplo, trabalha com algumas noções fundamentais, tais como "sucessor de", que é o mesmo que "vem depois de". Essas noções assim tão básicas não são definidas. Juntando-se as noções básicas com os elementos básicos, todos eles sem definição, escolhem-se alguns axiomas (no caso da aritmética são apenas 5) e com eles se monta toda uma estrutura.
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Perseus
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Re.: Desafio de Matemática ao PENSADOR.

Mensagem por Perseus »

Ele não vai conferir porra nenhuma, Ben.

Ele sabe que está errado, mas é incapaz de admitir.

Afinal... o que você fala pra um nego que acha que a chance de 7 livros de biologia ficarem lado a lado se colocados aleatoriamente na estante junto com outros 3 livros diferentes, é de 70%?
"Uau! O Brasil é grande"

Reação de Bush, quando Lula mostrou um mapa do Brasil. Essa frase foi finalista em 2006 do site StupidityAwards.com, na categoria "Afirmação mais estúpida de Bush".

Dante, the Wicked
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Mensagem por Dante, the Wicked »

Ben Carson escreveu:
Dante, the Wicked escreveu:Sabemos que a neve é branca pela experiência. Mas não temos a experiência de "toda a neve é branca" mas "esta, essa e aquela neves são brancas". E não há conecção lógica alguma entre premissas particulares e conclusões universais. A lógica não dá conta da origem do conhecimento empírico. É possível - ou ainda, deve-se - fazer ciência concatenando lógicamente o conhecimento empírico, mas a verdade de uma proposição como "a neve é branca" é indemonstrável. O próprio Aristóteles disse no Tópicos que não se discute se a neve é branca, mas se verifica.

Está perfeito, Dante. Como, aliás, todo o post.
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Dante, the Wicked escreveu:A geometria euclidiana, por exemplo, tem definições (ex: "um ponto é o que não tem parte", "uma reta é um comprimento sem largura" etc.) e postulados (ex: "Dados dois pontos, há um segmento de reta que os une", "Um segmento de reta pode ser prolongado indefinidamente para construir uma reta"). Apartir disto, Euclides inicia por meio da lógica um processo de demonstrações de teoremas.

Primeiro: esse erro é muito comum, mas não existe "apartir" e sim "a partir". Ou seja, partindo de um certo ponto, tendo esse ponto como ponto de partida, a partir desse ponto.

Desculpe-me se lhe chateio com essas correções. Mas é que algum leitor desavisado pode ver alguém bastante erudito como você escrevendo assim e concluir erroneamente que é assim que se escreve.

O segundo ponto é: de fato Euclides usou essas definições que você citou, do ponto e da reta. Está historicamente correto. Mas essas definições não são mais usadas atualmente. Definir uma reta como um comprimento sem largura remete à questão do que é um comprimento e o que é uma largura. Defini-los levaria à necessidade de novas definições, num processo infinito. Por isso a Matemática abandonou as definições para os elementos básicos de seus sistemas. Hoje os sistemas axiomáticos da Matemática são montados da seguinte maneira. Determina-se certa quantidade de elementos que são definidos como noções primitivas, elementos sem definição. É o caso, na Geometria, do ponto, da reta e do plano. Paralelamente, também se determina um certo número de relações e propriedades que são consideradas como noções primitivas também. Por exemplo, a questão dos ângulos correspondentes serem congruentes. A partir dessas noções primitivas se definem os axiomas, que são certas afirmações fundamentais que utilizam as noções primitivas como sujeito, e que são aceitas sem prova. Definidos os axiomas, está montado o sistema. Daí pra frente tudo é provado a partir dos axiomas e das relações fundamentais (noções primitivas não demonstradas).

Todo os sistemas axiomáticos da Matemática funcionam assim. Isso prova que os sistemas formais não dão conta de definir inteiramente a realidade. Para que seja possível resultar algo de prático somos forçados a trabalhar com elementos e noções sem definição. A aritmética, por exemplo, trabalha com algumas noções fundamentais, tais como "sucessor de", que é o mesmo que "vem depois de". Essas noções assim tão básicas não são definidas. Juntando-se as noções básicas com os elementos básicos, todos eles sem definição, escolhem-se alguns axiomas (no caso da aritmética são apenas 5) e com eles se monta toda uma estrutura.


Ai, que vergonha! Que erros de Português horríveis!
Mas olha a hora que eu escrevi, 4:19 da madrugada. E já tinha bebido muita cerveja e muita vodka.
Visite minha página http://filomatia.net. Tratando de lógica, filosofia, matemática etc.

Visite o Wikilivros. Aprenda mais sobre Lógica.
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Aranha
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Mensagem por Aranha »

Dante, the Wicked escreveu:Ai, que vergonha! Que erros de Português horríveis!
Mas olha a hora que eu escrevi, 4:19 da madrugada. E já tinha bebido muita cerveja e muita vodka.




- a culpa deve ser da vodka, vodka é foda !!!!!
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Ben Parker

Dante, the Wicked
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Mensagem por Dante, the Wicked »

Abmael escreveu:
Dante, the Wicked escreveu:Ai, que vergonha! Que erros de Português horríveis!
Mas olha a hora que eu escrevi, 4:19 da madrugada. E já tinha bebido muita cerveja e muita vodka.




- a culpa deve ser da vodka, vodka é foda !!!!!


Acho que eu vou beber mais agora para conseguir dormir.
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Vito Álvaro
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Mensagem por Vito Álvaro »

Dante, the Wicked escreveu:
Abmael escreveu:
Dante, the Wicked escreveu:Ai, que vergonha! Que erros de Português horríveis!
Mas olha a hora que eu escrevi, 4:19 da madrugada. E já tinha bebido muita cerveja e muita vodka.




- a culpa deve ser da vodka, vodka é foda !!!!!


Acho que eu vou beber mais agora para conseguir dormir.

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