Separatistas se armam na Bolívia

Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Avatar do usuário
Najma
Mensagens: 9660
Registrado em: 14 Out 2005, 16:31
Gênero: Feminino

Re: Re.: Separatistas se armam na Bolívia

Mensagem por Najma »

betossantana escreveu:
Najma escreveu:Se para que haja paz alguns têm que se sacrificar, que esses alguns sacrificáveis sejam da minoria que aceita a condição de fazer parte de uma etnia que permitiu que a civilização atual florescesse...


White Power!


Os WP são pessoas estranhas... Têm ódio, querem matar gente que eles consideram inferiores pra "limpar" o mundo. Não considero ninguém inferior a mim como pessoa. Mas que me considero minoria aqui, sim, sou minoria.

Uma situação estranha seria matar os pretensos racistas em nome do anti-racismo. Não duvido que isso aconteça um dia por gente que defende a igualdade acima de tudo... Os que divergirem devem morrer... :emoticon1:
Imagem

Avatar do usuário
H
Mensagens: 50
Registrado em: 01 Mai 2007, 16:22

Mensagem por H »

Provincianos e racistas, pobre Brasil, muito terá que caminhar.

Existe por aí uns tópicos do Acauan sobre a cidade de São Paulo e a sua diversidade cultural.
Pesquisem, vale a pena lembrar.

Avatar do usuário
marta
Mensagens: 9656
Registrado em: 23 Out 2005, 01:40
Localização: São Paulo-SP

Mensagem por marta »

Desculpe o transtorno que causei neste tópico. Eu não afirmei que odeio nordestinos, nem que não os tolero. A única coisa que eu afirmei foi:

A MIGRAÇÃO DESENFREADA COMPROMETE A QUALIDADE DE VIDA DAS GRANDES CIDADES
e, como parece que ninguém tem alguma solução melhor em vista, a não ser discursos inflamados e algum blablabla, a idéia de separação dos estados me parece bastante sedutora.

Outra afirmação que fiz foi que
[size=18]os preconceitos não surgem do nada e sim de uma soma de conceitos.[/size]

Há 20 anos atrás pouca gente se preocupara com os evangélicos. Hoje, a intolerância com esse tipo de crença por quem não a pratica é cada vez maior e mais acentuada.
É de graça?? É sem motivo?? Acho que não.
Os evangélicos começaram a incomodar a vizinhança com as cantorias, foram penetrando na política, foram metendo a mão no bolso do cidadão e não contente, nos cofres públicos, tomaram conta das rádios e das TVs para imporem suas crenças e darem golpe pra cima dos trouxas.
Hoje, muita gente tem pé atrás com evangélico e querem distância dessas criaturas. É preconceito? Ou é uma soma de pequenos conceitos?
Eu acho que a gente não pode ser hipócrita a ponto de não querer enchergar uma realidade a fim de ser policitamente correto com minorias.
Voltando aos nordestinos. Eles tem todo o direito de procurarem melhor qualidade de vida para eles.
Como bem explicou o Acauan, eles viramram em pencas para cá na explosão da industria automobilistica. Ocorre que a explosão da indústria já acabou, mas a migração continuou como antes.
São Paulo e Rio que são os estados que mais recebem esses migrantes diariamente, não tem condições de assumir a miséria do Brasil, gente. Parem com isso.
Eu morei em Santa Catarina e lá migrante não sai nem da rodoviária. Lá mesmo, quando chega, já recebe a passagem de volta da assistencia social. A desculpa é que lá, em Floripa, não tem lugar para eles ficarem e nem emprego. Eles estão errados? Milhares de pessoas que chegam diariamente nas rodovirávias de lá têm o direito de acabarem com a qualidade de vida dos que lá estão?
Aqui e no Rio eles vão chegando e vão se enfavelando. É por isso que São Paulo e Rio está essa merda toda.
O problema é político, porque desde o império que meia dúzia de 4 ou 5 coronéis espertalhões vivem da industria da seca e da miséria nordestina. Ninguém faz nada lá e nem cá e o problema vai aumentando.
É só isso, simples assim.
Aguardo manifestações de revolta e argumentos contrários.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
marta
Se deus fosse bom, amá-lo não seria mandamento.

Avatar do usuário
marta
Mensagens: 9656
Registrado em: 23 Out 2005, 01:40
Localização: São Paulo-SP

Mensagem por marta »

O LULLA É O PIOR TIPO DE MIGRANTE QUE O BRASIL JÁ PRODUZIU


Esse canalha que ocupa o gab-inerte presidencial, por ora, é o pior tipo de migrante que o Brasil já produziu.


Gosta de propagar sua história de vítima da seca, migrante de pau de arara e o caceta a quatro e conta com certo orgulho a saga da mulher abandonada no nordeste com 46 filhos e quando resolve vir atrás do fofo do marido, ao chegar, já o encontra com outra familia, com mais 67 filhos com mais ou menos 31 mulheres entre esposas, casos e amantes.

Ele, nosso grande guia e babalullixá, que foi vítima dessa história triste, está fazendo o que pela sua gente, pelo seu passado?

A primeira coisa que ele fez ao colocar o bundão no Palhaço do Planalto, foi providenciar dupla cidadania Italiana pra dona Mariffa, a qual justificou a medida com uma frase histórica e exemplar: Quero um futuro melhor para os meus filhos.

E tem gente aqui que se arvora em falar mal da dona Ruth?!! :emoticon2:

A dona Ruth pode até não ter sido ideal mas foi,d e longe, a MELHOR PRIMEIRA DAMA QUE ESTEPAIZ JÁ TEVE. Foi a primeira e única que lançou um olhar humano e solidário para a pobreza do Brasil.

Enquanto nós não encararmos os problemas, de fato, como eles são e continuarmos a passar a mão na cabecinha dos pobres excluídos, sem exigirmos nada das autoridades destepaiz, um futuro cada vez mais negro vai se desenhando no horizonte.

Abaixo a hipocrisia :emoticon241: viva a realidade.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
marta
Se deus fosse bom, amá-lo não seria mandamento.

Avatar do usuário
Aranha
Mensagens: 6595
Registrado em: 18 Out 2005, 22:11
Gênero: Masculino
Localização: Nova York
Contato:

Re: Re.: Separatistas se armam na Bolívia

Mensagem por Aranha »

Najma escreveu:Nenhum privilégio. O único é o de manter a memória familiar viva, além do que é passado adiante pelos genes.

Uma coisa chata pros descendentes diretos de imigrantes que a maioria aqui não deve conhecer, é a sensação de não ter um passado ligado à terra, não ter origens fincadas na história do país onde se vive. Existe uma lacuna a partir de determinado ponto que só torna a ter sequência em outras terras que fazem parte das histórias que a nonna contava. Histórias que a bisnonna contava... e as cenas se desenrolam em ambientes que a gente jamais viu nem jamais verá, a não ser que visite pessoalmente algum dia.

De repente, a história da primeira guerra mundial tinha mais importância pra mim do que saber como o Brasil foi colonizado. Entender como as estrelas alpinas nascem em beiras de precipício e escarpas geladas, ou como a primavera faz os campos florirem, como as ameixas secas são azuis escuro na ameixeira, ou de que forma as maçãs podiam ter consistência farinhosa e uma espécie de óleo envolvendo as sementes, a vida em Viena ou em Liechtenstein eram mais envolventes do que saber sobre o Brasil Imperial. Não adiantaria ir na venda da esquina comprar as maçãs com óleo, caso eu sentisse vontade de experimentar. Eram frutas, lugares, experiências, momentos históricos vividos in loco por gente da minha família, me entretendo na primeira infância mas que fazem parte da história de outro país. Os costumes do nonno, que era de Bari, de plantar uvas no quintal e comê-las verdes regada a azeite de oliva com água quente, o preparo do peixe em quilos de sal grosso. O molho de macarrão com polvo recheado. Ou quando ele foi alistado aos 17 anos pra servir defendendo a Itália e lutou contra o irmão da nonna que defendia a Alemanha do outro lado. Ou quando ele foi preso e descascou toneladas de batatas e se apaixonou pela filha de um dos colonos que era dono das terras onde eles ficaram prisioneiros...

Nada disso é relevante num debate que começou falando em separar partes de um país. Mas já que meu discurso pareceu racista-preconceituoso, como se estivesse me gabando apenas de minha origem européia, eu digo que a transição de vila italiana para uma cidade comportando migrantes brasileiros vindos mormente do nordeste, gerou desconforto à minha família instalada em São Caetano, pelas perdas graduais de identidade com o modo de ser italiano sendo adaptado para o tempo de não ter só gente de nome "iXtrangero" como colegas de trabalho e de escola a partir dos anos 40, 50. O Brasil e seu amálgama de cores, sons, costumes foi entrando aos poucos no quotidiano das primeiras famílias ali instaladas, já em sua quarta geração naquele mesmo lugar. E a transição foi irreversível.

De repente, falar nas origens era uma forma de manter contato com um mundo que não existia mais. Manter as tradições, usar expressões em dialeto exclusivo era se sentir em casa. A nonna fazia questão de falar o veneto dentro de casa, de ensinar "modinhas" italianas. De contar histórias em italiano, de declamar poesias em italiano.

Quando da minha migração pro Vale do Paraíba aos 7 anos, houve perda do contato diário com a nonna, com minha tia, meus primos, colegas de escola com uma origem semelhante à minha e o mundo mostrou a existência de gente que não tinha esse mesmo passado. Falavam em avós que tinham fazendas, que trabalhavam na roça, que viviam ali desde uns 100 anos antes. E no meu mundo, aliado à mudança brusca, a mamma entrou em depressão por estarmos vivendo num ambiente que em nada se parecia com o que tínhamos deixado. De repente, a sensação de perda foi imensa. O que sobrou foram as histórias.

Sentir orgulho, alegria, prazer pensando nessas e muitas outras histórias que fizeram parte da minha infância, pensar no valor das pessoas que me deram a vida. Pensar no abismo cultural que se mostrou presente quando confrontando as histórias de outras famílias, de outras etnias e outros grupos humanos, é racismo? Se racismo for isso, sou racista sim. Ficar triste quando costumes são aviltados por outros que vêm sem pedir licença e se impõem à força pela preferência dos populares que não combina de forma alguma com a minha preferência e prioridades é racismo? Afirmo novamente, sou racista sim. Dizer que eu jamais faria algo contra alguém pela cor da pele, pela origem, parece hipocrisia? Afirmo que não é, não de minha parte pelo menos. Jamais obrigaria pessoas a gostarem do que eu gosto. Mas adoraria ser respeitada e não ter que aceitar o que me impõem por ser o gosto da maioria.

A convivência de pessoas de costumes diferentes é cruel se não houver concordância em ceder espaço ao outro. E o que eu vejo, só gente como eu é que tem que ceder cada vez mais até perder o último resquício de dignidade a fim de promover a dignidade alheia, ruidosa, coitadista, que se impõe pela força.

Se para que haja paz alguns têm que se sacrificar, que esses alguns sacrificáveis sejam da minoria que aceita a condição de fazer parte de uma etnia que permitiu que a civilização atual florescesse... mesmo que para tanto tenha feito escravos que agora proclamam-se dignos de resgate de seu passado ultrajante e que têm sua revolta contra brancos "aceitável" socialmente. Se para que haja paz, axé tiver que ser a trilha sonora do verão em todas as praias no mais alto volume, os que se incomodam que não vão às praias... Se humor pobre e programas bregas for a programação escolhida por essa maioria, que os incomodados tenham TV a cabo... e por aí vai...

Discutir sobre racismo é triste. Sempre uns ou outros podem sair machucados. Levantar o estandarte do anti-racismo sem entender as motivações pessoais de quem se sente um peixe fora d'água no meio de todos que se sentem adaptados ao grupo maior, é não entender...


- Oras, então temos discurso coitadista branco também? - Não vi nada demais no seu desabafo, já vi nordestinos sentindo falta de sua terrinha também, já cansei de ouvir baiões e xaxados com esse tema, só que eles trabalham para manter suas tradições, assim como os gaúchos e os japoneses, se os italianos não fazem isso, então que não venham culpar os outros pelo seu fracasso.

Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker

Apocaliptica

Re.: Separatistas se armam na Bolívia

Mensagem por Apocaliptica »

Quanto drama. Por isto este país não sai do lugar. Todo mundo é vitima. Se suportassem os sentimentos de estranhezas variados advindos das diferenças, o que é muito natural ao ser humano, o respeito não teria que ser imposto nas caras amarradas e nem na base da lei de repressão. Lei alguma impede estranhezas, e ainda estou para ver o resultado pretendido por lei para coibir o que não for politicamente correto.
Sentimentos de estranhamento cultural, político e econômico sempre existiram e sempre existirão. Alguns povos conseguem ter uma afinidade e uma coesão maior, outros nem tanto. Para alguns, algumas questões prementes precipitam os acontecimentos.
Quando não se convive bem, como em todo relacionamento, o melhor é separar. Por que tanto pavor quanto à divórcios e cisões?
O que realmente me preocupa no Brasil, não é o malfadado clichê pegajoso do tal "preconceito" e sim o tabu em que isto se transformou. Como se não combinar com alguém ou com alguma idéia fosse pecado a ser punido com a morte na fogueira.

Avatar do usuário
King In Crimson
Mensagens: 3856
Registrado em: 25 Out 2005, 01:23

Re.: Separatistas se armam na Bolívia

Mensagem por King In Crimson »

Apocaliptica,

Você não tem problemas com alguém, mas sim com um grupo de pessoas que você assume previamente como tendo características negativas iguais. Se isso não é o mais puro preconceito na forma mais negativa possível, não sei o que é.

Apocaliptica

Re: Re.: Separatistas se armam na Bolívia

Mensagem por Apocaliptica »

Najma escreveu:
Ateu Tímido escreveu:A espécie humana não tem raças. Quem não tem a mistura das 3 etnias que aja como se isso fosse (e é) irrelevante. Eu não sinto simpatia pelos meus antepassados por terem feito isso ou aquilo. A distância é tanta que a simpatia vem só de serem antepássados. Quem se vangloria de ser 100% branco, o faz com um viés de supremacia racial, sendo portanto racista.
As orígens de qualquer um podem lhe trazer qualquer sentimento, mas devem ser irrelevantes para determinar quaisquer direitos. A maioria dos que se orgulham das origens quer ganhar algum privilégio com isso.


Nenhum privilégio. O único é o de manter a memória familiar viva, além do que é passado adiante pelos genes.

Uma coisa chata pros descendentes diretos de imigrantes que a maioria aqui não deve conhecer, é a sensação de não ter um passado ligado à terra, não ter origens fincadas na história do país onde se vive. Existe uma lacuna a partir de determinado ponto que só torna a ter sequência em outras terras que fazem parte das histórias que a nonna contava. Histórias que a bisnonna contava... e as cenas se desenrolam em ambientes que a gente jamais viu nem jamais verá, a não ser que visite pessoalmente algum dia.

De repente, a história da primeira guerra mundial tinha mais importância pra mim do que saber como o Brasil foi colonizado. Entender como as estrelas alpinas nascem em beiras de precipício e escarpas geladas, ou como a primavera faz os campos florirem, como as ameixas secas são azuis escuro na ameixeira, ou de que forma as maçãs podiam ter consistência farinhosa e uma espécie de óleo envolvendo as sementes, a vida em Viena ou em Liechtenstein eram mais envolventes do que saber sobre o Brasil Imperial. Não adiantaria ir na venda da esquina comprar as maçãs com óleo, caso eu sentisse vontade de experimentar. Eram frutas, lugares, experiências, momentos históricos vividos in loco por gente da minha família, me entretendo na primeira infância mas que fazem parte da história de outro país. Os costumes do nonno, que era de Bari, de plantar uvas no quintal e comê-las verdes regada a azeite de oliva com água quente, o preparo do peixe em quilos de sal grosso. O molho de macarrão com polvo recheado. Ou quando ele foi alistado aos 17 anos pra servir defendendo a Itália e lutou contra o irmão da nonna que defendia a Alemanha do outro lado. Ou quando ele foi preso e descascou toneladas de batatas e se apaixonou pela filha de um dos colonos que era dono das terras onde eles ficaram prisioneiros...

Nada disso é relevante num debate que começou falando em separar partes de um país. Mas já que meu discurso pareceu racista-preconceituoso, como se estivesse me gabando apenas de minha origem européia, eu digo que a transição de vila italiana para uma cidade comportando migrantes brasileiros vindos mormente do nordeste, gerou desconforto à minha família instalada em São Caetano, pelas perdas graduais de identidade com o modo de ser italiano sendo adaptado para o tempo de não ter só gente de nome "iXtrangero" como colegas de trabalho e de escola a partir dos anos 40, 50. O Brasil e seu amálgama de cores, sons, costumes foi entrando aos poucos no quotidiano das primeiras famílias ali instaladas, já em sua quarta geração naquele mesmo lugar. E a transição foi irreversível.

De repente, falar nas origens era uma forma de manter contato com um mundo que não existia mais. Manter as tradições, usar expressões em dialeto exclusivo era se sentir em casa. A nonna fazia questão de falar o veneto dentro de casa, de ensinar "modinhas" italianas. De contar histórias em italiano, de declamar poesias em italiano.

Quando da minha migração pro Vale do Paraíba aos 7 anos, houve perda do contato diário com a nonna, com minha tia, meus primos, colegas de escola com uma origem semelhante à minha e o mundo mostrou a existência de gente que não tinha esse mesmo passado. Falavam em avós que tinham fazendas, que trabalhavam na roça, que viviam ali desde uns 100 anos antes. E no meu mundo, aliado à mudança brusca, a mamma entrou em depressão por estarmos vivendo num ambiente que em nada se parecia com o que tínhamos deixado. De repente, a sensação de perda foi imensa. O que sobrou foram as histórias.

Sentir orgulho, alegria, prazer pensando nessas e muitas outras histórias que fizeram parte da minha infância, pensar no valor das pessoas que me deram a vida. Pensar no abismo cultural que se mostrou presente quando confrontando as histórias de outras famílias, de outras etnias e outros grupos humanos, é racismo? Se racismo for isso, sou racista sim. Ficar triste quando costumes são aviltados por outros que vêm sem pedir licença e se impõem à força pela preferência dos populares que não combina de forma alguma com a minha preferência e prioridades é racismo? Afirmo novamente, sou racista sim. Dizer que eu jamais faria algo contra alguém pela cor da pele, pela origem, parece hipocrisia? Afirmo que não é, não de minha parte pelo menos. Jamais obrigaria pessoas a gostarem do que eu gosto. Mas adoraria ser respeitada e não ter que aceitar o que me impõem por ser o gosto da maioria.

A convivência de pessoas de costumes diferentes é cruel se não houver concordância em ceder espaço ao outro. E o que eu vejo, só gente como eu é que tem que ceder cada vez mais até perder o último resquício de dignidade a fim de promover a dignidade alheia, ruidosa, coitadista, que se impõe pela força.

Se para que haja paz alguns têm que se sacrificar, que esses alguns sacrificáveis sejam da minoria que aceita a condição de fazer parte de uma etnia que permitiu que a civilização atual florescesse... mesmo que para tanto tenha feito escravos que agora proclamam-se dignos de resgate de seu passado ultrajante e que têm sua revolta contra brancos "aceitável" socialmente. Se para que haja paz, axé tiver que ser a trilha sonora do verão em todas as praias no mais alto volume, os que se incomodam que não vão às praias... Se humor pobre e programas bregas for a programação escolhida por essa maioria, que os incomodados tenham TV a cabo... e por aí vai...

Discutir sobre racismo é triste. Sempre uns ou outros podem sair machucados. Levantar o estandarte do anti-racismo sem entender as motivações pessoais de quem se sente um peixe fora d'água no meio de todos que se sentem adaptados ao grupo maior, é não entender...


Concordo em gênero, número e grau. As 3 experiências de aculturação forçada em SP me foram extremamente dolorosas. Apontar o dedão hipócrita e preconceituoso ( este sim ) para acusar é fácil. Viver estas coisas na pele é que é difícil.
Por que não entendem? O desterramento é algo quase insuportável. É raso demais ficar olhando e criticando do lado de fora.

Lamento muito que seja assim. Por algum motivo explicável racionalmente ou não, eu sinto saudades da Europa, sem nunca ter pisado lá. É íntimo e inconsciente. Talvez pelas histórias passadas, pelos valores trasmitidos pelos familiares que já se foram. Mesmo com tudo o que penso, eu amava aqueles Natais, Páscoas e coisas que sei serem diferentes em outros lugares do Brasil. Basta ir à Gramado para entender do que se trata. Eu amo aquilo e não abro mão de preferir, e chamem do que quiser esta afinidade com uma terra que nunca pisei. Não ligo. Criticar meu sentimento ,sim,é coisa de quem realmente não consegue conviver com as diferenças.

Avatar do usuário
H
Mensagens: 50
Registrado em: 01 Mai 2007, 16:22

Re.: Separatistas se armam na Bolívia

Mensagem por H »

Racismo constitui crime.
Muitos concordarão que se trata de algo politicamente incorrecto.

Avatar do usuário
Aranha
Mensagens: 6595
Registrado em: 18 Out 2005, 22:11
Gênero: Masculino
Localização: Nova York
Contato:

Re.: Separatistas se armam na Bolívia

Mensagem por Aranha »

- Por mais que dourem a pílula, preconceito é preconceito e é asqueroso.
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker

Apocaliptica

Re: Re.: Separatistas se armam na Bolívia

Mensagem por Apocaliptica »

King In Crimson escreveu:Apocaliptica,

Você não tem problemas com alguém, mas sim com um grupo de pessoas que você assume previamente como tendo características negativas iguais. Se isso não é o mais puro preconceito na forma mais negativa possível, não sei o que é.


Isto é a forma preconceituosa de vocês verem. Não existe negativo. Pense nas coisas que você não gosta. Vou acusá-lo de preconceituoso? Não. Eu preciso entender que você não gosta e respeitá-lo. Já expliquei em detalhes o que eu acho deste chavão gasto que vocês denominam " preconceito".
Não gostar de algumas coisas não é pré-conceito, é não ter afinidade. Algum crime? Quer que eu minta? Sou sincera.

Apocaliptica

Re: Re.: Separatistas se armam na Bolívia

Mensagem por Apocaliptica »

H escreveu:Racismo constitui crime.
Muitos concordarão que se trata de algo politicamente incorrecto.


E daí? Isto é só uma forma (sua e de muitos e não me interessa, pois há um outro tanto igual pensando o oposto) de ver a questão.
Posso tarjá-los de insensíveis também, por apenas tarjar os que não são hipócritas. E posso chamá-los de hipócritas.

Racismo é o quê? Para mim, não gostar de SP e dos hábitos dos paulistanos não é crime. É meu direito de não gostar.
Vão me processar por isto? Coisa mais ridícula!
E lá eu concordo com esta panacéia imbecil de "politicamente correto"!
Nunca vi nada mais vazio e mais opressor. Quem tem esse papo na cabeça é um candidato à simpatizante com ditaduras horrendas.

Avatar do usuário
H
Mensagens: 50
Registrado em: 01 Mai 2007, 16:22

Re: Re.: Separatistas se armam na Bolívia

Mensagem por H »

Apocaliptica escreveu:
King In Crimson escreveu:Apocaliptica,

Você não tem problemas com alguém, mas sim com um grupo de pessoas que você assume previamente como tendo características negativas iguais. Se isso não é o mais puro preconceito na forma mais negativa possível, não sei o que é.


Isto é a forma preconceituosa de vocês verem. Não existe negativo. Pense nas coisas que você não gosta. Vou acusá-lo de preconceituoso? Não. Eu preciso entender que você não gosta e respeitá-lo. Já expliquei em detalhes o que eu acho deste chavão gasto que vocês denominam " preconceito".
Não gostar de algumas coisas não é pré-conceito, é não ter afinidade. Algum crime? Quer que eu minta? Sou sincera.


Você respeita um racista?

E querem mais. Vocês são brancos que se entendam.

Apocaliptica

Re: Re.: Separatistas se armam na Bolívia

Mensagem por Apocaliptica »

Abmael escreveu:- Por mais que dourem a pílula, preconceito é preconceito e é asqueroso.


Já disse, mas muitos se negam a entender. Pré-conceito é conceito não formado.
Meus conceitos são formados e ninguém me remove. Nem por lobotomia. Mas parece que a mania da mordaça está se alastrando pelo Brasil.

Apocaliptica

Re: Re.: Separatistas se armam na Bolívia

Mensagem por Apocaliptica »

H escreveu:
Apocaliptica escreveu:
King In Crimson escreveu:Apocaliptica,

Você não tem problemas com alguém, mas sim com um grupo de pessoas que você assume previamente como tendo características negativas iguais. Se isso não é o mais puro preconceito na forma mais negativa possível, não sei o que é.


Isto é a forma preconceituosa de vocês verem. Não existe negativo. Pense nas coisas que você não gosta. Vou acusá-lo de preconceituoso? Não. Eu preciso entender que você não gosta e respeitá-lo. Já expliquei em detalhes o que eu acho deste chavão gasto que vocês denominam " preconceito".
Não gostar de algumas coisas não é pré-conceito, é não ter afinidade. Algum crime? Quer que eu minta? Sou sincera.


Você respeita um racista?

E querem mais. Vocês são brancos que se entendam.


O que é um racista?

Avatar do usuário
King In Crimson
Mensagens: 3856
Registrado em: 25 Out 2005, 01:23

Re: Re.: Separatistas se armam na Bolívia

Mensagem por King In Crimson »

Apocaliptica escreveu:
King In Crimson escreveu:Apocaliptica,

Você não tem problemas com alguém, mas sim com um grupo de pessoas que você assume previamente como tendo características negativas iguais. Se isso não é o mais puro preconceito na forma mais negativa possível, não sei o que é.


Isto é a forma preconceituosa de vocês verem. Não existe negativo. Pense nas coisas que você não gosta. Vou acusá-lo de preconceituoso? Não. Eu preciso entender que você não gosta e respeitá-lo. Já expliquei em detalhes o que eu acho deste chavão gasto que vocês denominam " preconceito".
Não gostar de algumas coisas não é pré-conceito, é não ter afinidade. Algum crime? Quer que eu minta? Sou sincera.
Exato. Eu não gosto de grupos de coisas. Pessoas, eu prefiro não pré-julgar. Não tenho antipatia por povo nenhum.

Também não posso mentir e dizer que simpatizo com a suas idéias.

Avatar do usuário
King In Crimson
Mensagens: 3856
Registrado em: 25 Out 2005, 01:23

Re.: Separatistas se armam na Bolívia

Mensagem por King In Crimson »

O que são hábitos paulistanos? Qual a forma de pensar do nordestino?

Apocaliptica

Re: Re.: Separatistas se armam na Bolívia

Mensagem por Apocaliptica »

King In Crimson escreveu:O que são hábitos paulistanos? Qual a forma de pensar do nordestino?


Leia o tópico, por favor. Há bastante sobre o assunto, não vou repetir tudo. Não gosto e é um direito meu.
E quem disser que não gosta dos hábitos gaúchos da fronteira, eu vou responder o seguinte: Olha, interessante...eu também não gosto!

Avatar do usuário
King In Crimson
Mensagens: 3856
Registrado em: 25 Out 2005, 01:23

Re.: Separatistas se armam na Bolívia

Mensagem por King In Crimson »

Eu li, por isso pergunto.

Avatar do usuário
Najma
Mensagens: 9660
Registrado em: 14 Out 2005, 16:31
Gênero: Feminino

Re: Re.: Separatistas se armam na Bolívia

Mensagem por Najma »

Abmael escreveu:
Najma escreveu:Nenhum privilégio. O único é o de manter a memória familiar viva, além do que é passado adiante pelos genes.

Uma coisa chata pros descendentes diretos de imigrantes que a maioria aqui não deve conhecer, é a sensação de não ter um passado ligado à terra, não ter origens fincadas na história do país onde se vive. Existe uma lacuna a partir de determinado ponto que só torna a ter sequência em outras terras que fazem parte das histórias que a nonna contava. Histórias que a bisnonna contava... e as cenas se desenrolam em ambientes que a gente jamais viu nem jamais verá, a não ser que visite pessoalmente algum dia.

De repente, a história da primeira guerra mundial tinha mais importância pra mim do que saber como o Brasil foi colonizado. Entender como as estrelas alpinas nascem em beiras de precipício e escarpas geladas, ou como a primavera faz os campos florirem, como as ameixas secas são azuis escuro na ameixeira, ou de que forma as maçãs podiam ter consistência farinhosa e uma espécie de óleo envolvendo as sementes, a vida em Viena ou em Liechtenstein eram mais envolventes do que saber sobre o Brasil Imperial. Não adiantaria ir na venda da esquina comprar as maçãs com óleo, caso eu sentisse vontade de experimentar. Eram frutas, lugares, experiências, momentos históricos vividos in loco por gente da minha família, me entretendo na primeira infância mas que fazem parte da história de outro país. Os costumes do nonno, que era de Bari, de plantar uvas no quintal e comê-las verdes regada a azeite de oliva com água quente, o preparo do peixe em quilos de sal grosso. O molho de macarrão com polvo recheado. Ou quando ele foi alistado aos 17 anos pra servir defendendo a Itália e lutou contra o irmão da nonna que defendia a Alemanha do outro lado. Ou quando ele foi preso e descascou toneladas de batatas e se apaixonou pela filha de um dos colonos que era dono das terras onde eles ficaram prisioneiros...

Nada disso é relevante num debate que começou falando em separar partes de um país. Mas já que meu discurso pareceu racista-preconceituoso, como se estivesse me gabando apenas de minha origem européia, eu digo que a transição de vila italiana para uma cidade comportando migrantes brasileiros vindos mormente do nordeste, gerou desconforto à minha família instalada em São Caetano, pelas perdas graduais de identidade com o modo de ser italiano sendo adaptado para o tempo de não ter só gente de nome "iXtrangero" como colegas de trabalho e de escola a partir dos anos 40, 50. O Brasil e seu amálgama de cores, sons, costumes foi entrando aos poucos no quotidiano das primeiras famílias ali instaladas, já em sua quarta geração naquele mesmo lugar. E a transição foi irreversível.

De repente, falar nas origens era uma forma de manter contato com um mundo que não existia mais. Manter as tradições, usar expressões em dialeto exclusivo era se sentir em casa. A nonna fazia questão de falar o veneto dentro de casa, de ensinar "modinhas" italianas. De contar histórias em italiano, de declamar poesias em italiano.

Quando da minha migração pro Vale do Paraíba aos 7 anos, houve perda do contato diário com a nonna, com minha tia, meus primos, colegas de escola com uma origem semelhante à minha e o mundo mostrou a existência de gente que não tinha esse mesmo passado. Falavam em avós que tinham fazendas, que trabalhavam na roça, que viviam ali desde uns 100 anos antes. E no meu mundo, aliado à mudança brusca, a mamma entrou em depressão por estarmos vivendo num ambiente que em nada se parecia com o que tínhamos deixado. De repente, a sensação de perda foi imensa. O que sobrou foram as histórias.

Sentir orgulho, alegria, prazer pensando nessas e muitas outras histórias que fizeram parte da minha infância, pensar no valor das pessoas que me deram a vida. Pensar no abismo cultural que se mostrou presente quando confrontando as histórias de outras famílias, de outras etnias e outros grupos humanos, é racismo? Se racismo for isso, sou racista sim. Ficar triste quando costumes são aviltados por outros que vêm sem pedir licença e se impõem à força pela preferência dos populares que não combina de forma alguma com a minha preferência e prioridades é racismo? Afirmo novamente, sou racista sim. Dizer que eu jamais faria algo contra alguém pela cor da pele, pela origem, parece hipocrisia? Afirmo que não é, não de minha parte pelo menos. Jamais obrigaria pessoas a gostarem do que eu gosto. Mas adoraria ser respeitada e não ter que aceitar o que me impõem por ser o gosto da maioria.

A convivência de pessoas de costumes diferentes é cruel se não houver concordância em ceder espaço ao outro. E o que eu vejo, só gente como eu é que tem que ceder cada vez mais até perder o último resquício de dignidade a fim de promover a dignidade alheia, ruidosa, coitadista, que se impõe pela força.

Se para que haja paz alguns têm que se sacrificar, que esses alguns sacrificáveis sejam da minoria que aceita a condição de fazer parte de uma etnia que permitiu que a civilização atual florescesse... mesmo que para tanto tenha feito escravos que agora proclamam-se dignos de resgate de seu passado ultrajante e que têm sua revolta contra brancos "aceitável" socialmente. Se para que haja paz, axé tiver que ser a trilha sonora do verão em todas as praias no mais alto volume, os que se incomodam que não vão às praias... Se humor pobre e programas bregas for a programação escolhida por essa maioria, que os incomodados tenham TV a cabo... e por aí vai...

Discutir sobre racismo é triste. Sempre uns ou outros podem sair machucados. Levantar o estandarte do anti-racismo sem entender as motivações pessoais de quem se sente um peixe fora d'água no meio de todos que se sentem adaptados ao grupo maior, é não entender...


- Oras, então temos discurso coitadista branco também? - Não vi nada demais no seu desabafo, já vi nordestinos sentindo falta de sua terrinha também, já cansei de ouvir baiões e xaxados com esse tema, só que eles trabalham para manter suas tradições, assim como os gaúchos e os japoneses, se os italianos não fazem isso, então que não venham culpar os outros pelo seu fracasso.

Abraços,


Coitadismo por coitadismo, todos podem se achar coitadinhos se quiserem... Basta trocar o protagonista, as "histórias da vovó", o período histórico, o ambiente, a cor da pele, os "suplícios". O coitadismo "branco" também fica horrendo? Pois é...

Esse discurso de "sou coitadinho não falem dimim" é deprimente em qualquer "raça". No branco soa ridículo? Pra mim soa ridículo vindo de qualquer um... :emoticon8:

Está bem que quando se fala em negros existe todo contexto cultural acachapante. Quando se fala em nordestinos também. Mas "não cola".

Beijos
Imagem

Apocaliptica

Re: Re.: Separatistas se armam na Bolívia

Mensagem por Apocaliptica »

King In Crimson escreveu:
Apocaliptica escreveu:
King In Crimson escreveu:Apocaliptica,

Você não tem problemas com alguém, mas sim com um grupo de pessoas que você assume previamente como tendo características negativas iguais. Se isso não é o mais puro preconceito na forma mais negativa possível, não sei o que é.


Isto é a forma preconceituosa de vocês verem. Não existe negativo. Pense nas coisas que você não gosta. Vou acusá-lo de preconceituoso? Não. Eu preciso entender que você não gosta e respeitá-lo. Já expliquei em detalhes o que eu acho deste chavão gasto que vocês denominam " preconceito".
Não gostar de algumas coisas não é pré-conceito, é não ter afinidade. Algum crime? Quer que eu minta? Sou sincera.


Exato. Eu não gosto de grupos de coisas.


Imagino, você é um ser humano, não um robô e nem um idiota.

King In Crimson escreveu:Pessoas,eu prefiro não pré-julgar. Não tenho antipatia por povo nenhum.



Não? Você gosta de todo mundo na face da Terra? Tem certeza? Pense bem. Estranho demais isto...Você já morou em quantos lugares que não lhe sejam familiares? Gostou e se adaptou em todos? Que bom, mas as sensibilidades são diferentes de pessoa para pessoa. Respeite.



King In Crimson escreveu:Também não posso mentir e dizer que simpatizo com a suas idéias.


É um direito livre e democrático seu. Parabéns que pode pensar e expressar isto. É assim que deve ser. :emoticon4:
Editado pela última vez por Apocaliptica em 03 Mai 2007, 11:18, em um total de 1 vez.

Apocaliptica

Re: Re.: Separatistas se armam na Bolívia

Mensagem por Apocaliptica »

King In Crimson escreveu:Eu li, por isso pergunto.


Não, não leu. Se tivesse lido, não estaria perguntando. Quer que eu explique mais o quê?
Por exemplo, não gosto de baião. Você quer me expremer até arrancar de mim o porquê de eu não gostar de baião?
Não gosto. Pronto.

Avatar do usuário
King In Crimson
Mensagens: 3856
Registrado em: 25 Out 2005, 01:23

Re.: Separatistas se armam na Bolívia

Mensagem por King In Crimson »

Não? Você gosta de todo mundo na face da Terra?
Não. Nem desgosto.

Avatar do usuário
King In Crimson
Mensagens: 3856
Registrado em: 25 Out 2005, 01:23

Re: Re.: Separatistas se armam na Bolívia

Mensagem por King In Crimson »

Apocaliptica escreveu:
King In Crimson escreveu:Eu li, por isso pergunto.


Não, não leu. Se tivesse lido, não estaria perguntando. Quer que eu explique mais o quê?
Por exemplo, não gosto de baião. Você quer me expremer até arrancar de mim o porquê de eu não gostar de baião?
Não gosto. Pronto.
Você disse especificamente o modo de pensar e ser. Não falei nada de música.

Avatar do usuário
Aranha
Mensagens: 6595
Registrado em: 18 Out 2005, 22:11
Gênero: Masculino
Localização: Nova York
Contato:

Re: Re.: Separatistas se armam na Bolívia

Mensagem por Aranha »

Apocaliptica escreveu:
King In Crimson escreveu:Eu li, por isso pergunto.


Não, não leu. Se tivesse lido, não estaria perguntando. Quer que eu explique mais o quê?
Por exemplo, não gosto de baião. Você quer me expremer até arrancar de mim o porquê de eu não gostar de baião?
Não gosto. Pronto.



- Você acha que TODO nordestino gosta de baião? - Isso é preconceito.

Beijos,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker

Trancado