CHE: HÁ QUARENTA ANOS MORRIA O HOMEM E NASCIA A FARSA

[Acauan]

Como dito, não há diálogo possível com a militância esquerdista.

Nela existem os românticos e os revolucionários.

Os românticos preservam ilusões juvenis de que é possível construir uma sociedade justa e solidária por meio da engenharia política, que por si só seria capaz de elaborar e implantar um projeto de sociedade que faria todas as disposições individuais convergir harmonicamente para o bem coletivo.

Os revolucionários sabem a tolice desta idéia, mas se valem dela para manter os românticos a seu serviço nas fases iniciais do processo revolucionário.

O socialismo não é um projeto de salvação dos pobres oprimidos, muito menos de institucionalização política da compaixão cristã para com os que sofrem.
Obviamente, a compaixão cristã é ridicularizada nos círculos revolucionários marxistas.

O socialismo é única e exclusivamente um projeto de transferência de poder de uma classe para outra.
Uma vez que esta transferência de poder se completou, pouco importa aos novos detentores do poder se os povos que agora vivem sob seu tacão melhorarão de vida ou serão escravizados. Esta é uma decisão que cabe às elites dirigentes da nova classe dominante, uma vez que é isto que caracteriza a transferência de poder, razão de ser da revolução socialista.

Assim, quando os regimes comunistas sempre e invariavelmente estabelecem ditaduras brutais que promovem o extermínio sistemático de populações inteiras sempre que isto é entendido como necessário à sua manutenção no poder, não estão contrariando ou traindo o ideal revolucionário, apenas exercendo-o em sua forma mais pura.

[Fernando Silva]

Essa dicotomia imposta incomoda-me. Não consigo defender ou atacar cegamente qualquer um desses lados.

Se digo que o capitalismo produz vários problemas, taxam-me de comunista; se digo que o socialismo gerou vários problemas, taxam-me de capitalista selvagem.

Não há equilíbrio nem outras opções a serem pensadas?

O capitalismo é imperfeito, mas produz resultados.
O socialismo, por melhores que sejam suas intenções (em alguns casos), sempre fracassou, além de gerar regimes de exceção.

Fiquemos com a opção menos ruim e tentemos corrigir suas falhas.

[Herf]

Um dos infidáveis doublethink dos esquerdistas é que eles juram de pé juntos que os Estados Unidos da America exploram e empobrecem os países com os quais mantém relações comerciais, ao mesmo tempo em que rezam a ladainha de que Cuba é miserável porque os Estados Unidos não mantém relações comerciais com a Ilha.

O mesmo doublethink que lhes permite vestir-se dos pés à cabeça com produtos americanos, dirigir carros americanos, consumir Coca-Cola e Big Mac, acompanhar todas as séries de TV produzidas nos EUA, passar férias na Disneylândia e, ainda assim, considerar Fidel um herói por se opor aos "imperialistas americanos" sem ver nisto nenhuma contradição.

É o resultado de décadas de doutrinação comunista, que já se tornou invisível, de tão comum.

O mesmo doublethink que os faz apoiar fervorosamente teocracias e terroristas islâmicos mesmo que as idéias e as atitudes destes contrariem em todos os aspectos aquilo que os comunas pregam, apenas por eles se oporem aos EUA. Inimigo de meu inimigo é meu amigo.

[Discernimento]

A revolução de 64 aconteceu em reação à guerrilha comunista, que estava se organizando por inspiração da revolução cubana anos antes de 64, e de movimentos como as Ligas Camponeses, o MST da época.

Prove Históricamente.

Um livro a respeito:
http://www.efpa.com.br/Telas/produto.asp?Id_Produto=234

A luta armada contra a ditadura militar
A esquerda brasileira e a influência da revolução cubana

SALES, Jean Rodrigues

Sinopse
Hoje parece difícil entender o engajamento político e o desprendimento de parte da juventude da década de 1960 no Brasil, que optou pelo projeto de luta armada. Este livro busca compreender o surgimento, as características políticas e ideológicas e a atuação da esquerda revolucionária em sua oposição à ditadura militar, colocando em relevo um tema fundamental e pouco estudado desse processo: a influência da revolução cubana nas organizações de esquerda no período.

A influência da revolução de Fidel e Che Guevara tem papel relevante na maneira como Sales expõe o percurso das organizações guerrilheiras dos anos 1960 e 1970, sem, no entanto, desconsiderar os influxos nacionais nessa trajetória. Sales mostra como a discussão em torno do significado da revolução cubana aparece como elemento fundamental na formação dos agrupamentos armados no Brasil, seja como apoio e filiação, como crítica ou como tentativa de adequar o modelo cubano ao nosso país, mas nunca como cópia mecânica.

Para facilitar a compreensão do período, Sales dividiu o livro em quatro partes. A primeira trata da atuação, antes do golpe, de grupos comunistas mais ortodoxos, como o PCB e o PCdoB, e das organizações da nova esquerda que questionavam essa tradição, a ORM-Polop e a Ação Popular.

Também abordando o período anterior ao golpe de 1964, o segundo capítulo mostra o aspecto histórico pouco conhecido dos campos de treinamento de guerrilha instalados por setores das Ligas Camponesas.

O cara tem problema com premissas. Luta armada é o único meio de oposição a uma ditadura militar e é luta justa, ao contrário da ditadura militar que é injusta, por se tratar de uma luta armada contra civis.

[Discernimento]

Como dito, não há diálogo possível com a militância esquerdista.

Nela existem os românticos e os revolucionários.

Os românticos preservam ilusões juvenis de que é possível construir uma sociedade justa e solidária por meio da engenharia política, que por si só seria capaz de elaborar e implantar um projeto de sociedade que faria todas as disposições individuais convergir harmonicamente para o bem coletivo.

Os revolucionários sabem a tolice desta idéia, mas se valem dela para manter os românticos a seu serviço nas fases iniciais do processo revolucionário.

O socialismo não é um projeto de salvação dos pobres oprimidos, muito menos de institucionalização política da compaixão cristã para com os que sofrem.
Obviamente, a compaixão cristã é ridicularizada nos círculos revolucionários marxistas.

O socialismo é única e exclusivamente um projeto de transferência de poder de uma classe para outra.
Uma vez que esta transferência de poder se completou, pouco importa aos novos detentores do poder se os povos que agora vivem sob seu tacão melhorarão de vida ou serão escravizados. Esta é uma decisão que cabe às elites dirigentes da nova classe dominante, uma vez que é isto que caracteriza a transferência de poder, razão de ser da revolução socialista.

Assim, quando os regimes comunistas sempre e invariavelmente estabelecem ditaduras brutais que promovem o extermínio sistemático de populações inteiras sempre que isto é entendido como necessário à sua manutenção no poder, não estão contrariando ou traindo o ideal revolucionário, apenas exercendo-o em sua forma mais pura.

[Fernando Silva]

O cara tem problema com premissas. Luta armada é o único meio de oposição a uma ditadura militar e é luta justa, ao contrário da ditadura militar que é injusta, por se tratar de uma luta armada contra civis.

A guerrilha, que já existia antes da revolução de 64, era uma luta armada contra civis.

Queriam impor ao Brasil o mesmo regime que Fidel impôs a Cuba, derrubando, não uma ditadura, mas um governo legitimamente eleito.

E você queria que os militares ficassem assistindo?

Aliás, não se esqueça: o que eles fizeram foi reagir à pergunta que a sociedade fazia - "Cadê os militares que não fazem nada?".

[Discernimento]

O cara tem problema com premissas. Luta armada é o único meio de oposição a uma ditadura militar e é luta justa, ao contrário da ditadura militar que é injusta, por se tratar de uma luta armada contra civis.

A guerrilha, que já existia antes da revolução de 64, era uma luta armada contra civis.

Queriam impor ao Brasil o mesmo regime que Fidel impôs a Cuba, derrubando, não uma ditadura, mas um governo legitimamente eleito.

E você queria que os militares ficassem assistindo?

Então os militares tomaram o poder por causa de meia dúzia de comunistas com meia dúzia de parafals no meio do mato, é isso?

[Acauan]

O mesmo doublethink que lhes permite vestir-se dos pés à cabeça com produtos americanos, dirigir carros americanos, consumir Coca-Cola e Big Mac, acompanhar todas as séries de TV produzidas nos EUA, passar férias na Disneylândia e, ainda assim, considerar Fidel um herói por se opor aos "imperialistas americanos" sem ver nisto nenhuma contradição.

É o resultado de décadas de doutrinação comunista, que já se tornou invisível, de tão comum.

Quando Orwell cunhou a expressão doublethink criou a mais eficaz analogia para se compreender o pensamento esquerdista revolucionário.
Mentes saudáveis tem a contradição como inaceitável, por não ser possível existir verdade na contradição.
Para o revolucionário esquerdista a única verdade que interessa é o triunfo da revolução e a implantação do socialismo. Se uma determinada contradição favorece este objetivo, então a contradição deve ser incentivada e propagandeada ao invés de combatida.

De novo, o conceito de verdade é considerado um luxo burguês para o revolucionário esquerdista, para quem todos os valores são relativos.

Neste ponto eles curiosamente se assemelham aos fundamentalistas cristãos, que sempre apelam para o "contexto" sempre que as contradições de suas doutrinas são apontadas e escolhem convenientemente as combinações de "contexto" que satisfazem seus objetivos doutrinários enquanto desprezam todos os outros.

[Fernando Silva]

Então os militares tomaram o poder por causa de meia dúzia de comunistas com meia dúzia de parafals no meio do mato, é isso?

Antes que eles fizessem o que Fidel tinha feito em Cuba. Graças a eles, escapamos de virar outra Cuba ou, mais provavelmente, uma Colômbia.

[Discernimento]

O mesmo doublethink que lhes permite vestir-se dos pés à cabeça com produtos americanos, dirigir carros americanos, consumir Coca-Cola e Big Mac, acompanhar todas as séries de TV produzidas nos EUA, passar férias na Disneylândia e, ainda assim, considerar Fidel um herói por se opor aos "imperialistas americanos" sem ver nisto nenhuma contradição.

É o resultado de décadas de doutrinação comunista, que já se tornou invisível, de tão comum.

Quando Orwell cunhou a expressão doublethink criou a mais eficaz analogia para se compreender o pensamento esquerdista revolucionário.
Mentes saudáveis tem a contradição como inaceitável, por não ser possível existir verdade na contradição.
Para o revolucionário esquerdista a única verdade que interessa é o triunfo da revolução e a implantação do socialismo. Se uma determinada contradição favorece este objetivo, então a contradição deve ser incentivada e propagandeada ao invés de combatida.

De novo, o conceito de verdade é considerado um luxo burguês para o revolucionário esquerdista, para quem todos os valores são relativos.

Neste ponto eles curiosamente se assemelham aos fundamentalistas cristãos, que sempre apelam para o "contexto" sempre que as contradições de suas doutrinas são apontadas e escolhem convenientemente as combinações de "contexto" que satisfazem seus objetivos doutrinios enquanto desprezam todos os outros.

Os contraditores aqui nesse postulado são os defensores do grande capital.

[Discernimento]

Então os militares tomaram o poder por causa de meia dúzia de comunistas com meia dúzia de parafals no meio do mato, é isso?

Antes que eles fizessem o que Fidel tinha feito em Cuba. Graças a eles, escapamos de virar outra Cuba ou, mais provavelmente, uma Colômbia.

Isso sim é PARANÓIA CONSPIRATÓRIA.

Colômbia foi onde os EUa tocaram o caos pra criar o Panamá e construir a travessia de navios sem ter que pagar pedágio.

[Lordakner]

A revolução de 64 aconteceu em reação à guerrilha comunista, que estava se organizando por inspiração da revolução cubana anos antes de 64, e de movimentos como as Ligas Camponeses, o MST da época.

Prove Históricamente.

Também abordando o período anterior ao golpe de 1964, o segundo capítulo mostra o aspecto histórico pouco conhecido dos campos de treinamento de guerrilha instalados por setores das Ligas Camponesas.

O cara tem problema com premissas. Luta armada é o único meio de oposição a uma ditadura militar e é luta justa, ao contrário da ditadura militar que é injusta, por se tratar de uma luta armada contra civis.[/quote]


Deve estar se referindo a isto:

História

Em 1954 se formou no engenho Galiléia, da cidade de Vitória de Santo Antão, a Sociedade Agrícola e Pecuária de Plantadores de Pernambuco (SAPPP), com três fins específicos: auxiliar os camponeses com despesas funerárias — evitando que os camponeses falecidos fossem literalmente despejados em covas de indigentes ("caixão emprestado"); fornecer assistência médica, jurídica e educação aos camponeses; e formar uma cooperativa de crédito capaz de livrar aos poucos o camponês do domínio do latifundiário.

No engenho Galiléia trabalhavam cerca de 140 famílias de camponeses em regime de foro: em troca de cultivar a terra, deviam pagar uma quantidade fixa em espécie ao proprietário da terra. É importante frisar que esse engenho já se encontrava em "fogo morto", ou seja, inadequado para plantio de cana-de-açúcar.

"Como o Engenho da Galiléia, em Vitória de Santo Antão motivou os EUA a Apoiar a Ditadura no Brasil."
Vou escrever um livro com este título!

[Fernando Silva]

Então os militares tomaram o poder por causa de meia dúzia de comunistas com meia dúzia de parafals no meio do mato, é isso?

Antes que eles fizessem o que Fidel tinha feito em Cuba. Graças a eles, escapamos de virar outra Cuba ou, mais provavelmente, uma Colômbia.

Isso sim é PARANÓIA CONSPIRATÓRIA.

Não é preciso criar teorias da conspiração quando temos fatos.

[Lordakner]

O cara tem problema com premissas. Luta armada é o único meio de oposição a uma ditadura militar e é luta justa, ao contrário da ditadura militar que é injusta, por se tratar de uma luta armada contra civis.

A guerrilha, que já existia antes da revolução de 64, era uma luta armada contra civis.

Cite locais de conflito e vitimas de "Guerrilha"!( Saiba diferenciar de conflitos agrários, mesmo porque a lista de camponeses chacinados é enorme. Continua até hoje!)

Aliás, não se esqueça: o que eles fizeram foi reagir à pergunta que a sociedade fazia - "Cadê os militares que não fazem nada?".

Sem comentários.

[Discernimento]

Então os militares tomaram o poder por causa de meia dúzia de comunistas com meia dúzia de parafals no meio do mato, é isso?

Antes que eles fizessem o que Fidel tinha feito em Cuba. Graças a eles, escapamos de virar outra Cuba ou, mais provavelmente, uma Colômbia.

Isso sim é PARANÓIA CONSPIRATÓRIA.

Não é preciso criar teorias da conspiração quando temos fatos.

Mas os fatos são meia dúzia de juvenis comunistas armados com meia dúzia de parafals.
Um morro no Rio de Janeiro tem mais poder de fogo que qualquer luta armada comunista que se organizou no Brasil.

[user f.k.a. Cabeção]

Um dos infidáveis doublethink dos esquerdistas é que eles juram de pé juntos que os Estados Unidos da America exploram e empobrecem os países com os quais mantém relações comerciais, ao mesmo tempo em que rezam a ladainha de que Cuba é miserável porque os Estados Unidos não mantém relações comerciais com a Ilha.

O mesmo doublethink que lhes permite vestir-se dos pés à cabeça com produtos americanos, dirigir carros americanos, consumir Coca-Cola e Big Mac, acompanhar todas as séries de TV produzidas nos EUA, passar férias na Disneylândia e, ainda assim, considerar Fidel um herói por se opor aos "imperialistas americanos" sem ver nisto nenhuma contradição.

É o resultado de décadas de doutrinação comunista, que já se tornou invisível, de tão comum.

Outro interessante e o posicionamento dos esquerdistas quanto a moral.

Se apressam a julgar todas as tradicoes sao regras arbitrarias a serem descartadas. Muitos chegam ao ponto de afirmar que nao existe moral universal e que tudo pode ser explicado a luz do relativismo.

Isso e conveniente para que eles possam endossar as visoes da sociedade planejada como um experimento a ser conduzido visando fins bem delineados.

O problema e que a sustentacao que eles dao para a validade desses fins e objetivos sociais, o da igualdade na distribuicao de riquezas, nao passa de uma justificativa moral.

Ou seja, nao existe moral absoluta, mas a moral coletiva revelada aos profetas do comunismo, por outro lado, e absoluta.

[Discernimento]

Um dos infidáveis doublethink dos esquerdistas é que eles juram de pé juntos que os Estados Unidos da America exploram e empobrecem os países com os quais mantém relações comerciais, ao mesmo tempo em que rezam a ladainha de que Cuba é miserável porque os Estados Unidos não mantém relações comerciais com a Ilha.

O mesmo doublethink que lhes permite vestir-se dos pés à cabeça com produtos americanos, dirigir carros americanos, consumir Coca-Cola e Big Mac, acompanhar todas as séries de TV produzidas nos EUA, passar férias na Disneylândia e, ainda assim, considerar Fidel um herói por se opor aos "imperialistas americanos" sem ver nisto nenhuma contradição.

É o resultado de décadas de doutrinação comunista, que já se tornou invisível, de tão comum.

Outro interessante e o posicionamento dos esquerdistas quanto a moral.

Se apressam a julgar todas as tradicoes sao regras arbitrarias a serem descartadas. Muitos chegam ao ponto de afirmar que nao existe moral universal e que tudo pode ser explicado a luz do relativismo.

Isso e conveniente para que eles possam endossar as visoes da sociedade planejada como um experimento a ser conduzido visando fins bem delineados.

O problema e que a sustentacao que eles dao para a validade desses fins e objetivos sociais, o da igualdade na distribuicao de riquezas, nao passa de uma justificativa moral.

Ou seja, nao existe moral absoluta, mas a moral coletiva revelada aos profetas do comunismo, por outro lado, e absoluta.

Isso é VOCÊ que está dizendo, certamente citando algum defunto de além mar.

[Lordakner]

Ou seja, nao existe moral absoluta, mas a moral coletiva revelada aos profetas do comunismo, por outro lado, e absoluta.
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Vai ler um pouco antes de continuar este delírio:



"Nom há dúvida que, quarenta anos depois da sua morte, Ernesto Guevara continua a ser umha referência, a escala planetária, para todos aqueles e aquelas que rejeitam a infámia da ordem –imperial e capitalista– estabelecida e acreditam que “um outro mundo é possível”. Há algo na vida e na mensagem do médico/guerrilheiro argentino/cubano que ainda fala às geraçons de 2007. De outro modo, como explicar esta pletora de obras, artigos, filmes e debates? Nom é um simples efeito comemorativo do aniversário: quem se interessava, em 2003, polos cinqüenta anos da morte de José Estaline? Para além da linguagem, da terminologia, de certos temas e obsessons datadas, fica na figura do Che Guevara um núcleo incandescente que continua a abrasar.

Isto procede de modo particular para a América Latina. A herança do guevarismo, como sensibilidade revolucionária e como resistência irredutível à ordem estabelecida, resta vigorosa na esquerda radical, e em certos movimentos sociais, como o MST (Movimento dos Camponeses Sem Terra) do Brasil ou os piqueteros argentinos. A componente guevarista está também bem presente na origem do grupo que forma o EZLN (Exército Zapatista de Libertaçom Nacional).

O que está a acontecer na Bolívia, país em que Guevara derramou o seu sangue num derradeiro combate? No seu discurso de investidura presidencial em Janeiro de 2006, Evo Morales rendeu homenagem aos “nossos antepassados que luitárom”: “Tupak Katari para restaurar o Tahuantinsuyo, Simón Bolívar para a grande pátria e Che Guevara para um mundo novo feito de igualdade”.

Nas luitas emancipadoras na América Latina, apercebem-se os traços, bem visíveis, bem invisíveis, do pensamento do Che. Está presente tanto no imaginário colectivo dos combatentes, como nos seus debates a respeito dos métodos, da estratégia e da natureza da luita. Pode-se considerar como um dos fios vermelhos com que se tecem, da Patagónia ao Rio Grande, os sonhos, as utopias e as acçons revolucionárias.

Sem dúvida, existem muitas razons para esta sobrevivência de Guevara na entrada do século XXI, mas umha delas é certamente a importáncia da dimensom ética na sua vida e pensamento, nos seus escritos e nos seus actos. Eu proponho que se designe por umha ética comunista: “comunista” nom no senso estreito de aderir a um partido político –e menos ainda de partidário da URSS (senso usual da palavra na linguagem da Guerra Fria), aliás na significaçom originária do termo, tal como Marx e Engels a formulam em O Manifesto Comunista de 1848. Umha significaçom que reenvia aos séculos de luitas de classes, e de combates inspirados polo que Ernst Bloch chamava O Princípio Esperança, isto é, o sonho de umha marcha em pé da humanidade. O comunismo de Marx, que era também o de Lenine e Trotsky em Outubro de 1917, de Rosa Luxemburg e Karl Liebknecht em Janeiro de 1919, de António Gramsci, de Júlio Mella, de José Carlos Mariátegui, de Farabundo Martí, e de tantos outros pensadores e combatentes, nom pode encerrar-se dentro de algum muro, e ainda menos no que caiu em Berlim em 1989.

Antes de Guevara, Mariátegui foi um dos escassos marxistas latino-americanos em atribuir um lugar central à ética na sua interpretaçom do materialismo histórico. No seu livro (póstumo) Defensa del marxismo (1930) dedica muitas páginas à funçom ética do socialismo –publicadas em Cuba no primeiro número da revista Tricontinental– que concluem com esta afirmaçom: a ética socialista “nom surge mecanicamente do interesse económico: ela afirma-se na luita de classes, dada com um espírito heróico, umha vontade apaixonada”. Nom sabemos se o Che conhecia este texto de Mariátegui, tam próximo das suas ideias; nom está excluído que o tivesse lido, pois a sua companheira dos anos 50, a jovem peruana Hilda Gadea, lhe emprestara os escritos de Mariátegui.

A ética comunista de Che Guevara, humanista e revolucionária, estava fundada em alguns valores essenciais: a liberdade (isto é, a libertaçom de toda opressom política ou económica), a igualdade, a solidariedade entre indivíduos e entre povos, a democracia revolucionária, o internacionalismo. A sua procura de um modelo alternativo vai inspirar, a partir de 1963, a tentativa de formular outra via ao socialismo, mais radical, mais igualitária, mais fraternal.

O motor essencial desta procura de um caminho novo –para além de questons económicas específicas, sobre as quais havemos de voltar– é o convencimento de que o socialismo (o comunismo) nom tem senso, e nom pode triunfar, de nom representar um projecto de civilizaçom, umha ética social, um modelo de sociedade totalmente antagónico com os valores do individualismo mesquinho, do egoísmo feroz, da competitividade, da guerra de todos em contra de todos do sistema capitalista, este mundo em que “o ser humano é o lobo do ser humano”.

Para Guevara, a construçom do socialismo é inseparável de certos valores éticos, contrariamente ao que proclamam as concepçons economicistas –desde Estaline até Krutchev e os seus sucessores– que nom se interessam mais que polo “desenvolvimento das forças produtivas”. Na sua célebre entrevista com o jornalista Jean Daniel (Julho de 1963) observava, no que seria umha crítica implícita ao “socialismo real”: “o socialismo económico, sem a moral comunista, nom me interessa. Nós luitamos contra a miséria mas, ao mesmo tempo, contra a alienaçom. (…) Caso o comunismo ignore os factos de consciência, pode ser um método de distribuiçom, mas nunca umha moral revolucionária”.

Michael Löwy (São Paulo, 6 de maio de 1938) é um pensador marxista brasileiro radicado na França, onde trabalha como diretor de pesquisas do Centre National de la Recherche Scientifique

[Botanico]

Como dito, não há diálogo possível com a militância esquerdista.

Nela existem os românticos e os revolucionários.

Tem toda a razão, caro índio.
E existe um outro motivo pelo qual não se dá para dialogar com essa gente esquerdista: nela NÃO HÁ PESSOAS INTELIGENTES. Certo temos pessoas intelectualizadas e sorbonizadas como Sartre & Cia Bela, mas e daí? Podiam ser intelectuais, mas paradoxalmente NÃO ERAM (E NÃO SÃO) INTELIGENTES. Um esquerdista cria um mundo de sonhos e continua sonhando em fazer a realidade virar esse sonho. Mas essa realidade não se converte em sonho. Todos os sonhos esquerdistas sempre foram desastrosos quando saíram do mundo dos sonhos.

Só os esquerdistas não conseguem ver isso.

[Lordakner]

Como dito, não há diálogo possível com a militância esquerdista.

Nela existem os românticos e os revolucionários.

Tem toda a razão, caro índio.
E existe um outro motivo pelo qual não se dá para dialogar com essa gente esquerdista: nela NÃO HÁ PESSOAS INTELIGENTES. Certo temos pessoas intelectualizadas e sorbonizadas como Sartre & Cia Bela, mas e daí? Podiam ser intelectuais, mas paradoxalmente NÃO ERAM (E NÃO SÃO) INTELIGENTES.

Cite a intelligentzia
de direita, excluíndo George W. Bush, que já é nosso conhecido!

[Jack Torrance]

Numa construtura onde minha mãe trabalhou, ela disse que tinha uns peões que trabalhavam o mínimo de tempo possível para receber o máximo de parcelas do seguro-desemprego e depois davam um jeito de serem mandados embora para usufruir desse direito.

A silicose é a pneumoconiose de maior prevalência no Brasil, devido a ubiqüidade da exposição à sílica. Encontramos no país, todas as situações de exposição à sílica onde há risco de silicose, assim como situações peculiares de exposição.

O número estimado de trabalhadores potencialmente expostos a poeiras contendo sílica é superior a 6 milhões (por volta de 4 milhões na construção civil, 500.000 em mineração e garimpo e acima de 2 milhões em indústrias de transformação de minerais, metalurgia, indústria química, de borracha, cerâmicas e vidros).

Pergunta pra ela QUANTOS trabalhadores da construção civil foram contaminados por silicose e não ganharam indenização dos tubarões. Aí você volta e dá mais exemplos toscos!

Exemplos toscos é a PQP...

O que os peões vagabundos têm a ver com outros trabalhadores que deveriam receber as indenizações? Na sua cabeça, a safadeza de uns compensam as desgraças de outros?

Era EVIDENTE a safadeza deles de fazerem o que faziam.

[Lordakner]

"O governo comunista procurou destruir a igreja russa [dita "ortodoxa"], não mais de fora para dentro mas de dentro para fora. Para isto, deu-lhe relativa liberdade e permitiu-lhe reorganizar-se. Mas, em compensação, impôs diversas condições. Destas, a mais característica consistiu em que os hierarcas "ortodoxos" fossem homens de confiança dos ateus do Kremlin. Isto eqüivale, para a igreja russa, à aceitação de um pacto: o comunismo renuncia de momento a dizimar as ovelhas, sob a condição de que todos os pastores sejam lobos escolhidos por lobos."

intelligentzia de direita

[Lordakner]

Numa construtura onde minha mãe trabalhou, ela disse que tinha uns peões que trabalhavam o mínimo de tempo possível para receber o máximo de parcelas do seguro-desemprego e depois davam um jeito de serem mandados embora para usufruir desse direito.

A silicose é a pneumoconiose de maior prevalência no Brasil, devido a ubiqüidade da exposição à sílica. Encontramos no país, todas as situações de exposição à sílica onde há risco de silicose, assim como situações peculiares de exposição.

O número estimado de trabalhadores potencialmente expostos a poeiras contendo sílica é superior a 6 milhões (por volta de 4 milhões na construção civil, 500.000 em mineração e garimpo e acima de 2 milhões em indústrias de transformação de minerais, metalurgia, indústria química, de borracha, cerâmicas e vidros).

Pergunta pra ela QUANTOS trabalhadores da construção civil foram contaminados por silicose e não ganharam indenização dos tubarões. Aí você volta e dá mais exemplos toscos!

Exemplos toscos é a PQP...

O que os peões vagabundos têm a ver com outros trabalhadores que deveriam receber as indenizações? Na sua cabeça, a safadeza de uns compensam as desgraças de outros?

Era EVIDENTE a safadeza deles de fazerem o que faziam.

Inverta a premissa e verá como ela é tosca!

[Jack Torrance]

Numa construtura onde minha mãe trabalhou, ela disse que tinha uns peões que trabalhavam o mínimo de tempo possível para receber o máximo de parcelas do seguro-desemprego e depois davam um jeito de serem mandados embora para usufruir desse direito.

A silicose é a pneumoconiose de maior prevalência no Brasil, devido a ubiqüidade da exposição à sílica. Encontramos no país, todas as situações de exposição à sílica onde há risco de silicose, assim como situações peculiares de exposição.

O número estimado de trabalhadores potencialmente expostos a poeiras contendo sílica é superior a 6 milhões (por volta de 4 milhões na construção civil, 500.000 em mineração e garimpo e acima de 2 milhões em indústrias de transformação de minerais, metalurgia, indústria química, de borracha, cerâmicas e vidros).

Pergunta pra ela QUANTOS trabalhadores da construção civil foram contaminados por silicose e não ganharam indenização dos tubarões. Aí você volta e dá mais exemplos toscos!

Exemplos toscos é a PQP...

O que os peões vagabundos têm a ver com outros trabalhadores que deveriam receber as indenizações? Na sua cabeça, a safadeza de uns compensam as desgraças de outros?

Era EVIDENTE a safadeza deles de fazerem o que faziam.

Inverta a premissa e verá como ela é tosca!

Grande merda inverter premissas. O que interessa é que tem gente safada que se aproveita das coisas.

E sim, é lamentável que existam casos de pessoas que perderam a saúde por causa do trabalho e não foram indenizadas por isso.

[Lordakner]

Grande merda inverter premissas. O que interessa é que tem gente safada que se aproveita das coisas.
E sim, é lamentável que existam casos de pessoas que perderam a saúde por causa do trabalho e não foram indenizadas por isso.

Patrões que se beneficiam da corrupção de fiscais e negligenciam a segurança de trabalhadores para economizar tostões em equipamentos de segurança são piores!