Apocaliptica escreveu:André escreveu:Apocaliptica escreveu:
Sim...e eu vou ter que submeter a transferência de riqueza minha para gente que não fez nada por merecer? Perguntei sobre o que seria considerado rico, milionário e você não respondeu. Agora surgiu a figura do bilionário. E também o argumento do aumento de impostos sobre a riqueza deles. O que isto tema ver com herança? O Estado que pare de gastar e administre melhor as finanças públicas. Isto que você está propondo é o endosso de que o estado não pode por exemplo, reduzir impostos, porque assim não disporia de mais "riqueza" para "distribuir". Você sabe bem o que acontece com dinheiro que cai na mão do Estado não é? Vamos falar um pouquinho em cima de realidade ( eu sei que você curte utopias, mas como eu disse, a realidade é mais palpável e merece mais discussões).
E quantos "bilionários" existem no Brasil?
Evidente que a ajuda não pode ser apenas uma esmola. Já discutimos isto exaustivamente. Agora, achar que pegando patrimônio privado , que foi ganho com trabalho e sacrifício, tirar do seio da família e simplesmente distribuir para gente estranha, que pode ser menos merecedora ainda....você afirmou que não é disto que se trata, mas tem gente aqui que parecer defender justamente isto.
Vou responder sua primeira pergunta: Não.
O que seria considerado rico? Bem acredito que usando o salário mínimo como base pode-se com multiplicadores, chegar a diferentes parâmetros.Em termos de ganho, quem tem ganho de 10 está numa faixa, 20, outra, 30, outra e por ai vai.Isso mensal lógico. Mas o principal é a definição de parâmetros de riqueza em termos de patrimônio, 2 casas avaliadas em 5 milhões de reais cada uma garantiria alguns impostos mais pesados.O imposto tem que ser instrumento sem chegar ao ponto de ser punitivo.
Isso já existe e já é aviltante e "punitivo".
André escreveu:Agora o imposto como o Beto falou mortis causa já existe. Poderia ser aumentado em patrimônio e diminuído em relação dinheiro investido, que é menos seguro para o investidor, mas é melhor para economia. Acumular patrimônio estático não é bom para economia, é simplesmente concentração de riqueza.
Então não posso mais ter patrimônio. O que é acumular? O cara investe como bem lhe aprouver e dentro da Lei. Se ele aluga as casas , está oferecendo moradia para quem pode pagar, está com a casa locada por uma imobiliária, que gera empregos, e se o imóvel for alugado para fins comerciais, uma empresa a mais, mais produçção, mais empregos, mais impostos e mais movimento na economia.
Ninguém é burro de ficar com patrimônio parado, só pagando impostos.
André escreveu:E acho que o Estado pode e deve sim diminuir impostos, sobre a classe média, sobre as pequenas empresas, sobre as classes mais baixas, e tudo que taxa esses. Assim como diminuir tributação sobre empresas que geram muito emprego, para que possam gerar mais. Incentivando assim geração de emprego, e reinvestimento de capital.
Ok
André escreveu:Mas o capital estático, acumulado, convertido em patrimônio, que vai muito além do que 99 por cento da população possui pode sim ser mais taxado. Esses vão continuar vivendo de suas rendas e tendo muito patrimônio, mas quando a transferência for ser feita na herança, o imposto que incide sobre o patrimônio pode ser maior e ir para um fundo de combate a pobreza.
Não existe capital estático. Como eu disse, a gente paga imposto para ocupar uma área da cidade e por serviços que nem são prestados. E paga imposto de renda.
Quanto a meter a mãozona no que eu ganhei para tirar de mim e ir para não sei onde ( deixe um pouco suas utopias de lado, André, caia na real), NEM PENSAR!
André escreveu:Políticas de atendimento das necessidades básicas. Detalhe isso é defendido nos EUA por vários liberais do partido democrata.
Nada disso. Lá as coisas são diferentes. Acho engraçado querer aplicar estas regras aqui no Brasil. A política de atendimento deles nada tem a ver com herança. E as coisas lá giram em outros patamares.
André escreveu:Vamos aos bilionários. Certamente existem poucos. Não vão deixar de ser bilionários se forem um pouco mais taxados sobre patrimônio.
Como eu disse: já são. Quanto você acha que existe de taxação, a partir de quanto deveria ser mais e em quanto deveria aumentar? Você está falando em cima de dados reais ou está apenas idelializando?
André escreveu:E é mais justo, ao meu ver, que sejam esses, e não os trabalhadores que tem menos, que paguem mais da conta.
O que tem a ver uma coisa com a outra?As coisas não são excludentes. Diminua -se a carga de impostos públicos ou preste-se melhor serviços. As coisas ficariam muito melhores. Mas não. Isto ninguém faz.
André escreveu:Se tem alguém defendendo que a riqueza familiar seja integralmente, ou na sua maior parte retirada, para ser distribuída, diretamente para menos abastados.
Aí que está. Quem são estes?Os que ficam bebendo e comendo churrascada de fim de semana? Vamos pagar as farras deles e os 10 filhos que ficam jogados por aí? De que forma? Distribuindo esmolas? Se fosse construindo escolas ( de verdade, que funcionassem, mas isto não existe , é sempre lavagem de dinheiro ).
André escreveu:Bem isso em minha modesta opinião é bobagem da grossa. Primeiro que o imposto pode ser maior, mas não pode abocanhar a riqueza familiar de forma tão voraz, em sua herança já disse, a maior parte é direito daqueles que foram discriminados pelo portador da herança( Em um testamento) na ausencia de um são os parentes mais próximos. Segundo não se pode dar dinheiro simplesmente, não funciona e nisso concordamos nem vou seguir.
Ok
André escreveu:Um exemplo vamos supor que alguém tenha varias casas que distribui para os filhos, cada casa está avaliada em 3 milhões de reais. As casas iriam lógico para os filhos, mas não acho um absurdo, um imposto mais pesado, incidir sobre o valor das casas, para ser pago com a própria herança.
Como eu disse: você quer simplesmente aumentar o que já existe. Não vejo necessidade.E o exemplo de valor é discutível. Até o valor da minha casa é discutível.O valor de mercado nunca corresponde ao valor venal.
André escreveu:Esse seria definido pelo volume do patrimônio. Critérios teriam que ser criados. Uma vantagem colateral disso é que existiria uma tendência menor entre os ricos de querer acumular patrimônio, e iriam preferir investir sua riqueza, pois essa investida digamos em negócios e industrias....
Já comentei isto. Cada um investe seu patrimônio como quer e da melhor forma. No mundo capitalista e democrático é assim. Ou então, mandem as financeiras e bancos todos fecharem as portas. Encerrem o crédito e os fundos de poupança. Fechem a bolsa de valores e principalmente as aplicações no mercado de futuros.
André escreveu:teria insenção.Qual a vantagem? Dinheiro investido, movimentaria a economia mais, e quando fosse ser transferido via herança seria menos taxado, do que patrimônio estático.
De novo...as coisas não são excludentes. E patrimônio sempre está gerando dinheiro para a safadeza do governo poder gastar mal. Chega. Eu consegui o patrimônio, pago impostos altos, não roubei , não tomei de ninguém, e não admito que me tomem mais ainda. Nada de socialismos.
André escreveu:Imposto tem que ser um instrumento inteligente que estimule o que é bom, e desestimule o que não é bom para economia. O Estado não pode controlar, mas pode e vai influenciar.
MAS NÃO É ASSIM. O Estado já é 171 ao natural. Os impostos não são inteligentes, não estimulam o que é bom. São apenas uma forma de desviar dinheiro como podem. E a sobretaxação então é criminosa.
André escreveu:Sobre a má administração do Estado, concordamos, infelizmente para o nosso país e tantos outros. Mas já debatemos isso, e defendemos caminhos diferentes. Para mim o maior mal da política é o autoritarismo, desse vem quase todos os outros males, e é contra ele, que a luta deve ser travada.
É verdade. E meter mais mão no nosso bolso ainda é ser mais que autoritário, é ser tirano.