Consultório de Psicologia
- O ENCOSTO
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Re.: Consultório de Psicologia
Isso é uma espécie de RPG?
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
Re.: Consultório de Psicologia
Labrego... sei que é meio impossível controlar sua compulsão por escrever muito, muito, muito... Mas daria pra você fazer o favor de pelo menos editar seus textos em parágrafos? Dá um desânimo ler um bloco "compacto" do tamanho que você vem postando... 

Re.: Consultório de Psicologia
Caro Edson Jr.:
Após ter dado uma lida em minha última mensagem cheguei a uma conclusão simplificada da mesma. O importante é tirarmos a importância das coisas que nos despertam instintos de defesa psíquica.
Por exemplo, se no passado alguém xingou nossa mãe e demos muita importância para isso, sentindo-se no dever de brigar para limpar o nome de nossa mãe, o nosso inconsciente produzirá no presente muito ódio se alguém xingar nossa mãe agora. A nossa mente consciente sabe que é bobeira brigar por essas coisas infantis mas nosso inconsciente produzirá emoções de ódio em relação à pessoa que xingou nessa mãe.
Muitas vezes nem sabemos porque odiamos alguém no presente se nossa mente consciente acredita piamente que não há motivo para tanto, mas é porque ela cometeu uma gafe que para nós, no passado, era imperdoável.
Por isso a catarse emocional nos ajuda tomarmos consciência daquilo que endossamos e demos importância no passado, pois nosso inconsciente só percebe que uma coisa não tem mais nada a ver quando passamos pela experiência emocional de novo, ou seja, tornamo-la consciente e, em seguida, decidimos, após socar e esfaquear muitos travesseiros, de que aquilo não tem mais importância para a gente.
Aquilo que sentimos de negativo e não podemos materializar, ou seja, fazer de verdade senão somos presos, nós usamos a imaginação para matarmos mil vezes em pensamento a pessoa que nos causou tanto ódio no passado e fomos obrigados a recalcar esse ódio por não sabermos lidar com ele.
Hoje, somos adultos e podemos nos dar ao luxo de manifestar essas emoções altamente destrutivas sem perigo para nós pois não sairemos por aí matando as pessoas.
Nosso condicionamento no bem não nos permite conceber um plano perigoso para nós, se bem que algumas vezes senti ganas de chegar na pessoa e colocar toda a minha revolta para fora e dizer a ela o quanto eu tinha vontade de destruí-la.
Mas a minha razão reconhecia que tudo isso ocorreu há 20 ou 30 anos atrás e não valia a pena eu executar meus intentos. Por isso os simulava em pensamento, imaginando eu esfaqueando o desgraçado que me humilhou tanto. O mais interessante de tudo isso é que percebi que não odiava tantas pessoas assim. Eram pai, mãe e meu irmão mais velho. E eu achando que odiava o mundo inteiro. Rs.
Por isso eu aviso você de que este processo de catarse vai desenterrar de dentro de você emoções altamente primitivas e não racionalizadas.
Você terá que ser muito forte para enfrentar essas emoções e não fazer besteiras com elas e, te garanto, que nossa dialética de homem civilizado é impotente diante de tal besta-fera que se manifesta.
Portanto, aceite esse demônio interior e conquiste-o. Por isso que Jesus dizia que os fariseus eram como sepulcros caiados: bonitos por fora e podres por dentro.
Por que isso? Oras, se eles se arriscassem a catarsear-se como eu fiz o que iria se manifestar não seria aquele homem civilizado que você via à sua frente cheio de moral e sim, um verdadeiro animal odiento e asqueroso.
Creio que se Jesus existiu ele deve ter ido para o deserto para catarsear-se na solidão do mesmo.
As tentações que ele sofreu por parte do diabo nada mais é do que a vontade intensa que ele sentiu de destruir seus inimigos do passado e com certeza incluía o pai e a mãe.
Depois de ter conseguido tirar a importância de tudo aquilo ele tentou ensinar psicologia ao povo pois percebeu que todos sofriam do mesmo mal que ele, como nós dois estamos fazendo aqui agora.
Nós estamos verdadeiramente imitando Jesus, rs, apesar de estarmos num site ateu.
Quanto aos apóstolos nada mais eram que pessoas com o mesmo tipo de problema que ele nas quais ele percebeu uma grande possibilidade de encarar as verdades de si mesmos, quanto ele corajosamente encarou.
Seu amoralismo perante o moralismo vigente na época o condenou à morte, infelizmente.
Não estou defendendo o cristianismo que foi deturpado para se tornar instrumento de poder mas estou defendendo com meus conhecimentos atuais aquele cujo nome foi tão usado e abusado para se ensinar coisas que nada tinham a ver com a personalidade dessa pessoa.
Jesus pode ter existido ou não. Isso não vem ao caso mas tudo que está atribuído a ele como palavras suas mostra que ele era um excelente psicólogo.
Com certeza ele fez psicoterapia com seus apóstolos e por isso que ele dizia que aquilo que ensinava aos seus discípulos a grande maioria ainda não estava preparada para compreender.
Entende agora como tudo isso faz sentido, apesar de não ser nem sequer uma verdade ou nem mesmo ser necessário que seja?
Após ter dado uma lida em minha última mensagem cheguei a uma conclusão simplificada da mesma. O importante é tirarmos a importância das coisas que nos despertam instintos de defesa psíquica.
Por exemplo, se no passado alguém xingou nossa mãe e demos muita importância para isso, sentindo-se no dever de brigar para limpar o nome de nossa mãe, o nosso inconsciente produzirá no presente muito ódio se alguém xingar nossa mãe agora. A nossa mente consciente sabe que é bobeira brigar por essas coisas infantis mas nosso inconsciente produzirá emoções de ódio em relação à pessoa que xingou nessa mãe.
Muitas vezes nem sabemos porque odiamos alguém no presente se nossa mente consciente acredita piamente que não há motivo para tanto, mas é porque ela cometeu uma gafe que para nós, no passado, era imperdoável.
Por isso a catarse emocional nos ajuda tomarmos consciência daquilo que endossamos e demos importância no passado, pois nosso inconsciente só percebe que uma coisa não tem mais nada a ver quando passamos pela experiência emocional de novo, ou seja, tornamo-la consciente e, em seguida, decidimos, após socar e esfaquear muitos travesseiros, de que aquilo não tem mais importância para a gente.
Aquilo que sentimos de negativo e não podemos materializar, ou seja, fazer de verdade senão somos presos, nós usamos a imaginação para matarmos mil vezes em pensamento a pessoa que nos causou tanto ódio no passado e fomos obrigados a recalcar esse ódio por não sabermos lidar com ele.
Hoje, somos adultos e podemos nos dar ao luxo de manifestar essas emoções altamente destrutivas sem perigo para nós pois não sairemos por aí matando as pessoas.
Nosso condicionamento no bem não nos permite conceber um plano perigoso para nós, se bem que algumas vezes senti ganas de chegar na pessoa e colocar toda a minha revolta para fora e dizer a ela o quanto eu tinha vontade de destruí-la.
Mas a minha razão reconhecia que tudo isso ocorreu há 20 ou 30 anos atrás e não valia a pena eu executar meus intentos. Por isso os simulava em pensamento, imaginando eu esfaqueando o desgraçado que me humilhou tanto. O mais interessante de tudo isso é que percebi que não odiava tantas pessoas assim. Eram pai, mãe e meu irmão mais velho. E eu achando que odiava o mundo inteiro. Rs.
Por isso eu aviso você de que este processo de catarse vai desenterrar de dentro de você emoções altamente primitivas e não racionalizadas.
Você terá que ser muito forte para enfrentar essas emoções e não fazer besteiras com elas e, te garanto, que nossa dialética de homem civilizado é impotente diante de tal besta-fera que se manifesta.
Portanto, aceite esse demônio interior e conquiste-o. Por isso que Jesus dizia que os fariseus eram como sepulcros caiados: bonitos por fora e podres por dentro.
Por que isso? Oras, se eles se arriscassem a catarsear-se como eu fiz o que iria se manifestar não seria aquele homem civilizado que você via à sua frente cheio de moral e sim, um verdadeiro animal odiento e asqueroso.
Creio que se Jesus existiu ele deve ter ido para o deserto para catarsear-se na solidão do mesmo.
As tentações que ele sofreu por parte do diabo nada mais é do que a vontade intensa que ele sentiu de destruir seus inimigos do passado e com certeza incluía o pai e a mãe.
Depois de ter conseguido tirar a importância de tudo aquilo ele tentou ensinar psicologia ao povo pois percebeu que todos sofriam do mesmo mal que ele, como nós dois estamos fazendo aqui agora.
Nós estamos verdadeiramente imitando Jesus, rs, apesar de estarmos num site ateu.
Quanto aos apóstolos nada mais eram que pessoas com o mesmo tipo de problema que ele nas quais ele percebeu uma grande possibilidade de encarar as verdades de si mesmos, quanto ele corajosamente encarou.
Seu amoralismo perante o moralismo vigente na época o condenou à morte, infelizmente.
Não estou defendendo o cristianismo que foi deturpado para se tornar instrumento de poder mas estou defendendo com meus conhecimentos atuais aquele cujo nome foi tão usado e abusado para se ensinar coisas que nada tinham a ver com a personalidade dessa pessoa.
Jesus pode ter existido ou não. Isso não vem ao caso mas tudo que está atribuído a ele como palavras suas mostra que ele era um excelente psicólogo.
Com certeza ele fez psicoterapia com seus apóstolos e por isso que ele dizia que aquilo que ensinava aos seus discípulos a grande maioria ainda não estava preparada para compreender.
Entende agora como tudo isso faz sentido, apesar de não ser nem sequer uma verdade ou nem mesmo ser necessário que seja?
Editado pela última vez por LAB em 09 Jan 2006, 12:23, em um total de 1 vez.
A diferença entre um ateu e um teísta é que as abobrinhas do primeiro são mais inteligentes que as do segundo.
Re.: Consultório de Psicologia
Cara Najma:
Desculpe-me pela minha grosseria estética em relação à minha escrita. É que quando estou escrevendo, como já disse, meus pensamentos e emoções fluem com tanta intensidade que fica impossível eu ordená-los em parágrafos e sentenças como manda a boa educação literária. Pode deixar que, após a escrita, farei uma revisão antes da postagem para ordenar os mesmos. O difícil é durante a escrita mas após fica fácil. Começarei com essas duas últimas postagens. Ok?
Desculpe-me pela minha grosseria estética em relação à minha escrita. É que quando estou escrevendo, como já disse, meus pensamentos e emoções fluem com tanta intensidade que fica impossível eu ordená-los em parágrafos e sentenças como manda a boa educação literária. Pode deixar que, após a escrita, farei uma revisão antes da postagem para ordenar os mesmos. O difícil é durante a escrita mas após fica fácil. Começarei com essas duas últimas postagens. Ok?
A diferença entre um ateu e um teísta é que as abobrinhas do primeiro são mais inteligentes que as do segundo.
Re.: Consultório de Psicologia
Pobre Najma. Eu, apiedado de suas lágrimas copiosas, resolvi paragrafar meus textos. Você sabe que a única coisa capaz de sensibilizar um monstro como eu são as lágrimas de uma mulher. Diante desse recurso feminino até o próprio Deus se prostra aos seus pés. O que dizer então de um réles mortal indigno de beijar o chão que você pisa? (risos). Meu complexo de inferioridade não chega a tanto. Não vamos exagerar.
A diferença entre um ateu e um teísta é que as abobrinhas do primeiro são mais inteligentes que as do segundo.
Re.: Consultório de Psicologia
Sabem... o autoconhecimento do labrego é muito palavroso. De certeza que vou esquecer as lições. Não é melhor dar um grito quando nos sentimos presos? Contra a Besta-Fera, outra Besta-Fera.
Re.: Consultório de Psicologia
Devo dizer que não acredito em fórmulas para viver, e que os exemplos do Labrego não me dizem muito. Mas se alguém tiver proveito tanto melhor...
Re.: Consultório de Psicologia
Caro Darkabgel:
Realmente, como você, dependendo de sua idade, vive num mundo muito mais livre do que aquele em que vivi ao tempo da ditadura militar, essas minha palavras não lhe fazem sentido de fato.
Isso que eu escrevo aqui faz sentido para pessoas que tiveram uma educação altamente repressiva e moralista.
Aqueles que foram educados de forma mais permissiva e sem muitas regras morais já que isso somente nos estorva na vida, podem até ser considerados como o lado feliz da sociedade comparando-se com aqueles que ainda são escravos da moral e tem que criar uma gaiola mental para prender a besta-fera interior que se formou dentro deles e que, equivocadamente, chamam de Satanás.
O fato de eu ser muito palavroso em meu auto-conhecimento, justifica-se pelo fato de meu vocabulário ter se desenvolvido e estar compatível com as expectativas culturais de um homem de 42 anos.
Por isso, leia esses textos como curiosidade e, quem sabe um dia, eles farão sentido para você.
O que você falou sobre dar um grito quando nos sentimos presos é justamente o que eu chamo de catarse. Na época dos fatos que eu vivi eu segurei esse grito tanto quanto pude por ser perigoso gritar e, quem sabe, ser considerado como louco.
Hoje estou gritando de outra forma muito mais racional e eficiente.
No passado, a percepção dessa realidade me causaria muita dor e me levaria a fazer besteira na vida.
Hoje, como já estou distante desses fatos penosos posso enfrentá-los e deixar aqui o meu grito de revolta que calei no passado.
Lembra-se da música do Gilberto Gil: Pai, afasta de mim esse cale-se (e não cálice)? Na verdade o Gilberto Gil estava protestando contra a ditadura militar e a ordem para todos calarem-se e não criticarem o sistema.
Os que não se calavam desapareciam. Era como se o bicho-papão existisse mas só que as pessoas realmente eram papadas, ao contrário da lenda, que é só de mentirinha.
Percebe que numa mente infantil daquela época o medo generalizado dos adultos só endossavam a crendice em superstições por parte das crianças? Por isso, hoje estou reconhecendo em mim esses medos absurdos que não desapareceram e sim, se transformaram em outros medos através de sucessivas racionalizações cada vez mais absurdas mas compatíveis com os valores culturais sob os quais eu vivia. Destruindo esses medos dentro de mim eu conseguirei me dar uma vida melhor e mais feliz.
Abraços.
Realmente, como você, dependendo de sua idade, vive num mundo muito mais livre do que aquele em que vivi ao tempo da ditadura militar, essas minha palavras não lhe fazem sentido de fato.
Isso que eu escrevo aqui faz sentido para pessoas que tiveram uma educação altamente repressiva e moralista.
Aqueles que foram educados de forma mais permissiva e sem muitas regras morais já que isso somente nos estorva na vida, podem até ser considerados como o lado feliz da sociedade comparando-se com aqueles que ainda são escravos da moral e tem que criar uma gaiola mental para prender a besta-fera interior que se formou dentro deles e que, equivocadamente, chamam de Satanás.
O fato de eu ser muito palavroso em meu auto-conhecimento, justifica-se pelo fato de meu vocabulário ter se desenvolvido e estar compatível com as expectativas culturais de um homem de 42 anos.
Por isso, leia esses textos como curiosidade e, quem sabe um dia, eles farão sentido para você.
O que você falou sobre dar um grito quando nos sentimos presos é justamente o que eu chamo de catarse. Na época dos fatos que eu vivi eu segurei esse grito tanto quanto pude por ser perigoso gritar e, quem sabe, ser considerado como louco.
Hoje estou gritando de outra forma muito mais racional e eficiente.
No passado, a percepção dessa realidade me causaria muita dor e me levaria a fazer besteira na vida.
Hoje, como já estou distante desses fatos penosos posso enfrentá-los e deixar aqui o meu grito de revolta que calei no passado.
Lembra-se da música do Gilberto Gil: Pai, afasta de mim esse cale-se (e não cálice)? Na verdade o Gilberto Gil estava protestando contra a ditadura militar e a ordem para todos calarem-se e não criticarem o sistema.
Os que não se calavam desapareciam. Era como se o bicho-papão existisse mas só que as pessoas realmente eram papadas, ao contrário da lenda, que é só de mentirinha.
Percebe que numa mente infantil daquela época o medo generalizado dos adultos só endossavam a crendice em superstições por parte das crianças? Por isso, hoje estou reconhecendo em mim esses medos absurdos que não desapareceram e sim, se transformaram em outros medos através de sucessivas racionalizações cada vez mais absurdas mas compatíveis com os valores culturais sob os quais eu vivia. Destruindo esses medos dentro de mim eu conseguirei me dar uma vida melhor e mais feliz.
Abraços.
A diferença entre um ateu e um teísta é que as abobrinhas do primeiro são mais inteligentes que as do segundo.
Re.: Consultório de Psicologia
Bem, pessoal. Acho que devo um esclarecimento sobre o que se passa comigo senão vocês começarão a me achar meio louco e com razão.
Na verdade, tudo isso que posto aqui são conteúdos mentais esquecidos há muito tempo e não racionalizados adequadamente por mim na época dos fatos.
Meus pais ao invés de ajudar os filhos a compreenderem que tudo aquilo era fantasia e medos bobos ainda reforçavam nossos medos na infância com seus próprios medos e inseguranças.
Tudo isso foi determinando o meu comportamento durante a vida e meus medos me impediram de crescer emocionalmente.
Racionalmente eu me adiantei demais pois canalizei toda a minha energia para o trabalho e o estudo o que me transformou num profissional excelente mas ignorante de minhas necessidades pois não tinha coragem de ir atrás daquilo que eu necessitava.
Enfim, deixei-me conduzir pelas palavras de meus pais e dos outros achando que as pessoas me ajudariam a construir uma personalidade pois eu nem sabia o que era isso.
Garanto para vocês que este processo de verbalização de minhas mazelas na vida está me dando respostas que jamais encontraria se não fosse por este espaço que abri no intuito de me auto-ajudar e contar com a compreensão de vocês no tocante aos conteúdos aqui desabafados.
Minha mente consciente, como eu chamo, sabe que tudo isso não passa de abobrinha mas ela precisa trabalhar no sentido de esclarecer a mente inconsciente de que a realidade mudou e não é mais aquela sob a qual vivi no passado.
Quanto mais eu me explico através desses desabafos mais a qualidade de meus sentimentos melhoram e minha mente vai se libertando desses conteúdos anacrônicos.
Um doutor psicólogo me disse que eu saí da miséria mas a miséria não saiu de mim. Ele estava certíssimo.
Custou para eu aprender o processo de auto-esclarecimento de minha criança interior, pois ela estava muito recalcada e com medo de botar a cara prá fora. Hoje estou convencendo-a de que o mundo é seguro e que ela jamais vai sofrer de novo enquanto eu viver. Não mais permitirei.
Minha mente consciente, durante esses desabafos, percebem um sentido profundo em tudo aquilo que posto aqui mas, depois de postado, leio de novo e as coisas me soam tão sem sentido que até me envergonho dessas idéias saírem de dentro de mim, como se fosse uma criança revoltada.
Por isso, caros amigos, o trabalho em prol de mim mesmo que estou realizando aqui nem mesmo um teísta cristão que se diz tão caridoso me permitiria realizar em sua presença pois eles também estão fugindo de seu demônio interior achando que esse demônio interior está fora deles atentando-os.
Na verdade, esse demônio interior é aquela criança tão maltratada que fomos e que esquecemos dela. Ela, revoltadíssima, torna-se num monstro impossível de controlar.
Percebem por que uma criança mal-tratada na infância torna-se um bandido? Eu sempre tive simpatia pelos bandidos e até os invejava pela sua coragem e determinação em lutar contra o mundo. Eu me sentia covarde e incapaz de fazer mal a uma mosca.
Entendem como eu preferi o caminho árduo do trabalho, do estudo e da honestidade? Para mim foi árduo porque meus sentimentos exigiam vingança, morte e revanche. Isso eu não podia fazer se quisesse ter uma chance de sucesso na vida. Por esse motivo, passei minha vida lutando contra mim mesmo e meus instintos altamente agressivos.
Hoje, com 42 anos, de tão condicionado que estou no caminho da renúncia e do bem, sinto-me encorajado de enfrentar essa minha criança interior no sentido de conquistá-la para o meu lado e jamais rejeitá-la de novo como fiz no passado.
Às vezes, tudo isso pode parecer loucura mas não é. É apenas a defasagem entre o que se sente (criança interior) e o que se pensa (adulto atual). Quando os nossos sentimentos não evoluíram junto com os nossos pensamentos é muito difícil continuar vivendo se não houver essa reconciliação entre os dois.
Por tudo que exponho aqui, novamente peço desculpas a todos pois sei que esses conteúdos podem evocar sentimentos agressivos em algumas pessoas, em outras sentimentos depressivos e, em outras ainda, pura indiferença (a qual realmente deve ser a postura correta). Por isso que coloquei o aviso no início do tópico para que as pessoas sensíveis não entrassem nele, pois os conteúdos mentais aqui elaborados podem desequilibrar alguém que encontre eco dentro de si mesmo em relação a estas palavras.
Sem mais um abraço a todos do RV.
Na verdade, tudo isso que posto aqui são conteúdos mentais esquecidos há muito tempo e não racionalizados adequadamente por mim na época dos fatos.
Meus pais ao invés de ajudar os filhos a compreenderem que tudo aquilo era fantasia e medos bobos ainda reforçavam nossos medos na infância com seus próprios medos e inseguranças.
Tudo isso foi determinando o meu comportamento durante a vida e meus medos me impediram de crescer emocionalmente.
Racionalmente eu me adiantei demais pois canalizei toda a minha energia para o trabalho e o estudo o que me transformou num profissional excelente mas ignorante de minhas necessidades pois não tinha coragem de ir atrás daquilo que eu necessitava.
Enfim, deixei-me conduzir pelas palavras de meus pais e dos outros achando que as pessoas me ajudariam a construir uma personalidade pois eu nem sabia o que era isso.
Garanto para vocês que este processo de verbalização de minhas mazelas na vida está me dando respostas que jamais encontraria se não fosse por este espaço que abri no intuito de me auto-ajudar e contar com a compreensão de vocês no tocante aos conteúdos aqui desabafados.
Minha mente consciente, como eu chamo, sabe que tudo isso não passa de abobrinha mas ela precisa trabalhar no sentido de esclarecer a mente inconsciente de que a realidade mudou e não é mais aquela sob a qual vivi no passado.
Quanto mais eu me explico através desses desabafos mais a qualidade de meus sentimentos melhoram e minha mente vai se libertando desses conteúdos anacrônicos.
Um doutor psicólogo me disse que eu saí da miséria mas a miséria não saiu de mim. Ele estava certíssimo.
Custou para eu aprender o processo de auto-esclarecimento de minha criança interior, pois ela estava muito recalcada e com medo de botar a cara prá fora. Hoje estou convencendo-a de que o mundo é seguro e que ela jamais vai sofrer de novo enquanto eu viver. Não mais permitirei.
Minha mente consciente, durante esses desabafos, percebem um sentido profundo em tudo aquilo que posto aqui mas, depois de postado, leio de novo e as coisas me soam tão sem sentido que até me envergonho dessas idéias saírem de dentro de mim, como se fosse uma criança revoltada.
Por isso, caros amigos, o trabalho em prol de mim mesmo que estou realizando aqui nem mesmo um teísta cristão que se diz tão caridoso me permitiria realizar em sua presença pois eles também estão fugindo de seu demônio interior achando que esse demônio interior está fora deles atentando-os.
Na verdade, esse demônio interior é aquela criança tão maltratada que fomos e que esquecemos dela. Ela, revoltadíssima, torna-se num monstro impossível de controlar.
Percebem por que uma criança mal-tratada na infância torna-se um bandido? Eu sempre tive simpatia pelos bandidos e até os invejava pela sua coragem e determinação em lutar contra o mundo. Eu me sentia covarde e incapaz de fazer mal a uma mosca.
Entendem como eu preferi o caminho árduo do trabalho, do estudo e da honestidade? Para mim foi árduo porque meus sentimentos exigiam vingança, morte e revanche. Isso eu não podia fazer se quisesse ter uma chance de sucesso na vida. Por esse motivo, passei minha vida lutando contra mim mesmo e meus instintos altamente agressivos.
Hoje, com 42 anos, de tão condicionado que estou no caminho da renúncia e do bem, sinto-me encorajado de enfrentar essa minha criança interior no sentido de conquistá-la para o meu lado e jamais rejeitá-la de novo como fiz no passado.
Às vezes, tudo isso pode parecer loucura mas não é. É apenas a defasagem entre o que se sente (criança interior) e o que se pensa (adulto atual). Quando os nossos sentimentos não evoluíram junto com os nossos pensamentos é muito difícil continuar vivendo se não houver essa reconciliação entre os dois.
Por tudo que exponho aqui, novamente peço desculpas a todos pois sei que esses conteúdos podem evocar sentimentos agressivos em algumas pessoas, em outras sentimentos depressivos e, em outras ainda, pura indiferença (a qual realmente deve ser a postura correta). Por isso que coloquei o aviso no início do tópico para que as pessoas sensíveis não entrassem nele, pois os conteúdos mentais aqui elaborados podem desequilibrar alguém que encontre eco dentro de si mesmo em relação a estas palavras.
Sem mais um abraço a todos do RV.
A diferença entre um ateu e um teísta é que as abobrinhas do primeiro são mais inteligentes que as do segundo.
Re: Re.: Consultório de Psicologia
Darkangel escreveu:Sabem... o autoconhecimento do labrego é muito palavroso. De certeza que vou esquecer as lições. Não é melhor dar um grito quando nos sentimos presos? Contra a Besta-Fera, outra Besta-Fera.
Concordo plenamente...

Re.: Consultório de Psicologia
Labrego escreveu:Creio que se Jesus existiu ele deve ter ido para o deserto para catarsear-se na solidão do mesmo.
As tentações que ele sofreu por parte do diabo nada mais é do que a vontade intensa que ele sentiu de destruir seus inimigos do passado e com certeza incluía o pai e a mãe.
Depois de ter conseguido tirar a importância de tudo aquilo ele tentou ensinar psicologia ao povo pois percebeu que todos sofriam do mesmo mal que ele, como nós dois estamos fazendo aqui agora.
Nós estamos verdadeiramente imitando Jesus, rs, apesar de estarmos num site ateu.
Nananinanão...


Re.: Consultório de Psicologia
Caro Edson Jr.:
Adiantando um pouco meus textos, posso lhe dizer que meu sobrenome é Labrego. Procurei essa palavra no google e adivinhe o que aconteceu: conheci um primo de terceiro grau americano da Pensilvânia (EUA), descendente de um tio de meu pai que se domicilou nos EUA.
Outros Labregos foram para a França e, inclusive, esse primo me mandou fotos desses parentes. Esse meu primo compilou nossa árvore genealógica desde 1610 pois ele é um apaixonado pela família Labrego.
Com as informações dele eu pude compreender o histórico de onde começou os problemas estruturais de minha família.
Na verdade, até chegar em meu trisavô nada de anormal havia acontecido. O problema foi meu trisavô casar com uma mulher que foi criada em orfanato.
Oras, uma mulher que não conheceu nem pai nem mãe a vida inteira que idéia ela faria de uma família ? Posso garantir que o problema começou por aí pois esse meu trisavô entre outros filhos teve um com o mesmo nome que eu.
O mais engraçado é que esse trisavô ainda não ostentava o sobrenome Labrego e o nome dele e da minha trisavó correspondiam exatamente aos nomes de meus pais.
Esse meu bisavô, filho desse meu trisavô, agregou ao sobrenome a palavra Labrego que em Portugal significa o que a palavra Caipira significa no Brasil.
Oras, o que o levou a agregar esse sobrenome tão pejorativo ao seu nome?
É que na época desses fatos houve um recenseamento em Portugal a fim de dar direito de cidadania a todos os portugueses, inclusive o de possuir uma certidão de nascimento, coisa que não existia no campo, pois os batismos eram feitos somente nas igrejas.
Com isso a pessoa para obter sua certidão de nascimento bastava-lhe citar seu nome e sua data de nascimento.
Este meu bisavô incluiu o apelido que possuía ao seu sobrenome já que, com certeza, o mesmo identificava a sua personalidade desajustada perante os outros e é, segundo creio, muito mais fácil aceitar uma gozação do que lutar contra ela.
Esse meu bisavô foi muito sugado emocionalmente pela minha trisavó. O que me confirma essa suposição foi o fato dele ter se casado aos 40 anos e, pior, ainda por cima com uma órfã de orfanato que também nunca conheceu nem pai nem mãe e muito menos o que significava ou o que era constituir uma família.
Percebe agora como começou essa fama de família desestruturada ?
Meu avô filho desse meu bisavô e pai do meu pai ensinou aos filhos o que sabia, apesar de seu casamento parecer um tanto quanto normal, pois ele não se casou com uma órfã mas, com certeza, não conseguiu ser melhor pai que o meu bisavô.
Com tudo isso, meu pai veio ao Brasil com 15 anos e conheceu minha mãe em São Vicente.
Minha mãe, segundo constatei, usou-se de meu pai para se livrar do julgo de seus pais que a punham para trabalhar o dia inteiro lavando roupas numa pensão que eles possuíam em São Vicente.
Para tanto, ela engravidou-se de meu pai e este, casou-se com ela mas chamou um primo para pedir a mão de minha mãe aos meus avõs maternos, tal era o medo que ele sentia das pessoas mais velhas.
Com certeza, isso se devia a maus tratos na infância por parte dos adultos.
Casando-se ele mudou-se do litoral pois não havia empregos por lá e veio para São Paulo.
Minha mãe perdeu o primeiro filho já com 6 meses de idade e meu pai descarregou seu sentimento de culpa nela dizendo que a mesma que não cuidava direito.
Com isso minha mãe carregou o sentimento de culpa de meu pai e dela sozinha, racionalizando que com certeza ela havia pecado tendo um filho antes do casamento.
Por esse motivo ela tornou-se crente da Congregação Cristã no Brasil, a fim de se aliviar de seu sentimento de culpa e se justificar perante sua consciência.
Oras, isso a tornou muito cruel e desumana para com os demais filhos. Se já não era boazinha imagine ela com um sentimento de culpa a atormentar-lhe o espírito. Boa coisa não poderia sair mesmo.
Esse sentimento de culpa que ela sentia se intensificou em 1968 quando minha irmã que namorava na época e tinha 16 anos engravidou. Na época eu tinha 5 anos de idade e essa irmã foi meu porto seguro na vida enquanto ela viveu.
Enquanto não arranjavam casa, moraram na casa de meus pais por algum tempo, ela e meu cunhado depois de se casarem.
Certo dia, não sei por que, minha mãe deu uma surra nessa minha irmã casada mesmo estando ela grávida.
Talvez por isso ou não por isso o filho dessa minha irmã faleceu no útero e o médico não percebeu o sucedido.
Com a decomposição do feto minha irmã veio a falecer.
E agora? Minha mãe já carregava uma culpa pelo primeiro filho que nem sequer era culpa.
E agora que havia um motivo para sentir-se culpada? Como racionalizar tudo isso?
Bem, minha mãe estava grávida nessa época e deu a luz à minha irmã mais nova que atualmente sofre de esquizofrenia mas está se tratando.
O que minha mãe fez foi não bater nessa minha irmã, tratando-a melhor que os demais e fazendo suas vontades cada vez mais exigentes depois de adulta.
Nem ela nem meu pai batiam nela. Talvez minha mãe tenha fantasiado que esta minha irmã era a filha que minha irmã teve e tentou resgatar sua culpa cuidando dela.
Eu suponho isso pois quando começou a esquizofrenia em minha irmã, ela dizia que não era filha de meus pais e sim de minha irmã com meu cunhado.
Em compensação nós, mais velhos, tornamo-nos saco de pancadas e objeto de catarse das neuroses de minha mãe e, de vez em quando, do meu pai.
Meu pai sempre foi ausente e nunca nos defendeu ou sequer deu alguma recomendação sobre como se deveria tratar os filhos.
Enfim, meus irmãos, parece-me, estão se recuperando ou conseguindo se dar uma vida melhor somente agora. E olha que eu nem chamo de vida essa vida que eles se dão. Chamo de tentativas desesperadas de sentirem-se de bem consigo mesmos, ou seja, a formação e fortalecimento do orgulho familiar.
Eu estou fora disso. Tomei consciência desse processo nojento que eles estão mergulhados até o pescoço e caí fora pois sempre senti nojo desse orgulho familiar que não tinha nenhuma base de sustentação empírica.
Só fizeram cagadas a vida inteira e ainda por cima se faziam de superiores.
Eu realmente nem sei como tive estômago para suportar tanta falsidde e hipocrisia.
Eu, por meu turno, dizia para minha mãe que não dava para sentir orgulho de nada e por isso eu iria estudar para sentir orgulho de mim mesmo mas enquanto eu não fizesse nada não haveria motivo para eu sentir aquele orgulho tolo e sem sentido para mim.
Meti as caras no estudo mas não escapei do orgulho já que me tornei um fenômeno na informática numa época em que ninguém nem sequer imaginava o que fosse um computador.
Por tudo isso que aqui posto eu posso lhe dizer que fui o melhorzinho de minha família mas nem por isso me orgulho disso.
Sentir-me-ei feliz com minha vida no dia em que eu puder olhar para tudo isso sem raiva, sem mágoa e sem tristeza. E estou conseguindo, podes crer.
Abraços. (Tudo isso que aqui expus foi oriundo de pesquisas, ouvindo minhas irmãs que conheciam minha mãe muito melhor do que eu e juntando as frases que minha mãe falou durante sua vida em nossa presença, montando um histórico familiar da mesma).
Quanto às deduções sobre o lado psicológico de meu trisavô e meu bisavô, com base nos fatos contados pelo meu primo, usei de empatia para adivinhar as motivações dos mesmos e hoje, tenho certeza, se tudo fosse comigo eu cometeria os mesmos erros de raciocínio que meus antepassados e meus pais cometeram. Afinal, eu também sou um Labrego.
Adiantando um pouco meus textos, posso lhe dizer que meu sobrenome é Labrego. Procurei essa palavra no google e adivinhe o que aconteceu: conheci um primo de terceiro grau americano da Pensilvânia (EUA), descendente de um tio de meu pai que se domicilou nos EUA.
Outros Labregos foram para a França e, inclusive, esse primo me mandou fotos desses parentes. Esse meu primo compilou nossa árvore genealógica desde 1610 pois ele é um apaixonado pela família Labrego.
Com as informações dele eu pude compreender o histórico de onde começou os problemas estruturais de minha família.
Na verdade, até chegar em meu trisavô nada de anormal havia acontecido. O problema foi meu trisavô casar com uma mulher que foi criada em orfanato.
Oras, uma mulher que não conheceu nem pai nem mãe a vida inteira que idéia ela faria de uma família ? Posso garantir que o problema começou por aí pois esse meu trisavô entre outros filhos teve um com o mesmo nome que eu.
O mais engraçado é que esse trisavô ainda não ostentava o sobrenome Labrego e o nome dele e da minha trisavó correspondiam exatamente aos nomes de meus pais.
Esse meu bisavô, filho desse meu trisavô, agregou ao sobrenome a palavra Labrego que em Portugal significa o que a palavra Caipira significa no Brasil.
Oras, o que o levou a agregar esse sobrenome tão pejorativo ao seu nome?
É que na época desses fatos houve um recenseamento em Portugal a fim de dar direito de cidadania a todos os portugueses, inclusive o de possuir uma certidão de nascimento, coisa que não existia no campo, pois os batismos eram feitos somente nas igrejas.
Com isso a pessoa para obter sua certidão de nascimento bastava-lhe citar seu nome e sua data de nascimento.
Este meu bisavô incluiu o apelido que possuía ao seu sobrenome já que, com certeza, o mesmo identificava a sua personalidade desajustada perante os outros e é, segundo creio, muito mais fácil aceitar uma gozação do que lutar contra ela.
Esse meu bisavô foi muito sugado emocionalmente pela minha trisavó. O que me confirma essa suposição foi o fato dele ter se casado aos 40 anos e, pior, ainda por cima com uma órfã de orfanato que também nunca conheceu nem pai nem mãe e muito menos o que significava ou o que era constituir uma família.
Percebe agora como começou essa fama de família desestruturada ?
Meu avô filho desse meu bisavô e pai do meu pai ensinou aos filhos o que sabia, apesar de seu casamento parecer um tanto quanto normal, pois ele não se casou com uma órfã mas, com certeza, não conseguiu ser melhor pai que o meu bisavô.
Com tudo isso, meu pai veio ao Brasil com 15 anos e conheceu minha mãe em São Vicente.
Minha mãe, segundo constatei, usou-se de meu pai para se livrar do julgo de seus pais que a punham para trabalhar o dia inteiro lavando roupas numa pensão que eles possuíam em São Vicente.
Para tanto, ela engravidou-se de meu pai e este, casou-se com ela mas chamou um primo para pedir a mão de minha mãe aos meus avõs maternos, tal era o medo que ele sentia das pessoas mais velhas.
Com certeza, isso se devia a maus tratos na infância por parte dos adultos.
Casando-se ele mudou-se do litoral pois não havia empregos por lá e veio para São Paulo.
Minha mãe perdeu o primeiro filho já com 6 meses de idade e meu pai descarregou seu sentimento de culpa nela dizendo que a mesma que não cuidava direito.
Com isso minha mãe carregou o sentimento de culpa de meu pai e dela sozinha, racionalizando que com certeza ela havia pecado tendo um filho antes do casamento.
Por esse motivo ela tornou-se crente da Congregação Cristã no Brasil, a fim de se aliviar de seu sentimento de culpa e se justificar perante sua consciência.
Oras, isso a tornou muito cruel e desumana para com os demais filhos. Se já não era boazinha imagine ela com um sentimento de culpa a atormentar-lhe o espírito. Boa coisa não poderia sair mesmo.
Esse sentimento de culpa que ela sentia se intensificou em 1968 quando minha irmã que namorava na época e tinha 16 anos engravidou. Na época eu tinha 5 anos de idade e essa irmã foi meu porto seguro na vida enquanto ela viveu.
Enquanto não arranjavam casa, moraram na casa de meus pais por algum tempo, ela e meu cunhado depois de se casarem.
Certo dia, não sei por que, minha mãe deu uma surra nessa minha irmã casada mesmo estando ela grávida.
Talvez por isso ou não por isso o filho dessa minha irmã faleceu no útero e o médico não percebeu o sucedido.
Com a decomposição do feto minha irmã veio a falecer.
E agora? Minha mãe já carregava uma culpa pelo primeiro filho que nem sequer era culpa.
E agora que havia um motivo para sentir-se culpada? Como racionalizar tudo isso?
Bem, minha mãe estava grávida nessa época e deu a luz à minha irmã mais nova que atualmente sofre de esquizofrenia mas está se tratando.
O que minha mãe fez foi não bater nessa minha irmã, tratando-a melhor que os demais e fazendo suas vontades cada vez mais exigentes depois de adulta.
Nem ela nem meu pai batiam nela. Talvez minha mãe tenha fantasiado que esta minha irmã era a filha que minha irmã teve e tentou resgatar sua culpa cuidando dela.
Eu suponho isso pois quando começou a esquizofrenia em minha irmã, ela dizia que não era filha de meus pais e sim de minha irmã com meu cunhado.
Em compensação nós, mais velhos, tornamo-nos saco de pancadas e objeto de catarse das neuroses de minha mãe e, de vez em quando, do meu pai.
Meu pai sempre foi ausente e nunca nos defendeu ou sequer deu alguma recomendação sobre como se deveria tratar os filhos.
Enfim, meus irmãos, parece-me, estão se recuperando ou conseguindo se dar uma vida melhor somente agora. E olha que eu nem chamo de vida essa vida que eles se dão. Chamo de tentativas desesperadas de sentirem-se de bem consigo mesmos, ou seja, a formação e fortalecimento do orgulho familiar.
Eu estou fora disso. Tomei consciência desse processo nojento que eles estão mergulhados até o pescoço e caí fora pois sempre senti nojo desse orgulho familiar que não tinha nenhuma base de sustentação empírica.
Só fizeram cagadas a vida inteira e ainda por cima se faziam de superiores.
Eu realmente nem sei como tive estômago para suportar tanta falsidde e hipocrisia.
Eu, por meu turno, dizia para minha mãe que não dava para sentir orgulho de nada e por isso eu iria estudar para sentir orgulho de mim mesmo mas enquanto eu não fizesse nada não haveria motivo para eu sentir aquele orgulho tolo e sem sentido para mim.
Meti as caras no estudo mas não escapei do orgulho já que me tornei um fenômeno na informática numa época em que ninguém nem sequer imaginava o que fosse um computador.
Por tudo isso que aqui posto eu posso lhe dizer que fui o melhorzinho de minha família mas nem por isso me orgulho disso.
Sentir-me-ei feliz com minha vida no dia em que eu puder olhar para tudo isso sem raiva, sem mágoa e sem tristeza. E estou conseguindo, podes crer.
Abraços. (Tudo isso que aqui expus foi oriundo de pesquisas, ouvindo minhas irmãs que conheciam minha mãe muito melhor do que eu e juntando as frases que minha mãe falou durante sua vida em nossa presença, montando um histórico familiar da mesma).
Quanto às deduções sobre o lado psicológico de meu trisavô e meu bisavô, com base nos fatos contados pelo meu primo, usei de empatia para adivinhar as motivações dos mesmos e hoje, tenho certeza, se tudo fosse comigo eu cometeria os mesmos erros de raciocínio que meus antepassados e meus pais cometeram. Afinal, eu também sou um Labrego.
Editado pela última vez por LAB em 09 Jan 2006, 23:51, em um total de 1 vez.
A diferença entre um ateu e um teísta é que as abobrinhas do primeiro são mais inteligentes que as do segundo.
Re.: Consultório de Psicologia
Poxa, Najma, não posso dar um sentido nobre a toda esta porcaria que calei a minha vida inteira em meu íntimo? Nem mesmo posso dourar a minha covardia no passado numa atitude cristã e nobre? Tá certo, covardia é covardia e não existe justificativa moral para a mesma. Oras, se não posso enobrecer minha covardia passada pelo menos posso enobrecer minha coragem presente.
Tchau e boa-noite que eu vou dormir.
Tchau e boa-noite que eu vou dormir.
A diferença entre um ateu e um teísta é que as abobrinhas do primeiro são mais inteligentes que as do segundo.
Re: Re.: Consultório de Psicologia
Labrego escreveu:Poxa, Najma, não posso dar um sentido nobre a toda esta porcaria que calei a minha vida inteira em meu íntimo? Nem mesmo posso dourar a minha covardia no passado numa atitude cristã e nobre? Tá certo, covardia é covardia e não existe justificativa moral para a mesma. Oras, se não posso enobrecer minha covardia passada pelo menos posso enobrecer minha coragem presente.
Tchau e boa-noite que eu vou dormir.
Legal...

Agora temos um ateu cristão, um ateu budista e um agnóstico maometano...

Re.: Consultório de Psicologia
risos.
A diferença entre um ateu e um teísta é que as abobrinhas do primeiro são mais inteligentes que as do segundo.
Re: Re.: Consultório de Psicologia
Labrego escreveu:Entendeu a mecânica da coisa? Quando encaramos as coisas de frente e superamos as vergonhas, as culpas e os medos que nos causam, nosso inconsciente aprende que aquilo não mais significa sinal de perigo para a nossa integridade física.
Olá Labrego!
Somente hoje, depois de seis anos me "tratando" de ansiedade, é que tomei coragem de buscar uma segunda opinião com relação ao meu tratamento. Descobri que, na verdade, nunca fui realmente tratado da ansiedade, pois tomava apenas ansiolíticos. Os ansiolíticos atuam apenas nos sintomas da ansiedade, não na sua origem. São os antidepressivos que atuam na origem do problema de ansiedade. Os ansiolíticos são meros paliativos, assim como um analgésico para dor e um antitérmico para febre.
Fui literalmente enganado por 6 anos e somente agora tomei plena consciência disso! O Doutor, que fui atendido hoje, disse uma coisa interessante quando me falou que as pessoas que menos sofrem são aquelas que possuem uma capacidade maior em se desgarrar das coisas! E isso é a mais pura verdade, pois se eu me desgarrasse desse meu antigo médico logo após perceber que o tratamento estava sendo ineficaz, não perderia muito meu tempo, sofreria menos e estaria hoje muito melhor.
Acho que, independente das escolhas que façamos, devemos fazer sem medo (ele precisa ser desgarrado) e também não devemos nos sentir culpados pelos nossos erros. Podemos admiti-los e procurar não errar novamente, mas nunca se culpar por isso, pois errar faz parte do jogo da vida e somente através deles que nós aprendemos. Se tivermos a consciência de que os erros são janelas de oportunidades para o aperfeiçoamento, qual seria a razão em nos sentirmos culpados por alguma coisa? Posso ser responsável, mas nunca culpado.
Existe uma relação muito próxima entre medo e ansiedade. O medo gera ansiedade e a ansiedade gera o medo. Toda pessoa ansiosa é, no fundo, medrosa. Eu mesmo me incluo no grupo dos medrosos.
Preocupações com as opiniões alheias, receio do que os outros vão pensar de nós, etc. Tudo isso é medo que gera ansiedade. E para ansiedade, quando atinge determinados níveis, existe tratamento. Com o tratamento, a auto-estima se fortalece, a pessoa passa a confiar mais em si, a mente fica mais leve, raciocínio mais claro. Como conseqüência a pessoa fica mais tranquila, menos ansiosa. Se você se sente muito ansioso, saiba que um tratamento é muito bom. Somente agora é que vou começar um tratamento correto e adequado para isso. A medicação só começa a fazer efeito depois de 2 semanas aproximadamente. Quando chegar lá direi os resultados...
Imagino que a essência de tudo o que você fala se reside no medo. Se for, estou certo que, assim como eu, você também é uma pessoa bastante ansiosa. Não é por acaso que você se sente aliviado, quando se imagina livre dos seus medos, pois são eles que geram ansiedade. Lembrando que os sintomas da ansiedade são muito semelhantes com os da depressão. Existem médicos que, inclusive, consideram a ansiedade e a depressão como dois lados de uma mesma moeda. Tanto é que o tratamento para ambos são basicamente iguais.
A idéia seria então livrar-se do medo e o primeiro passo, ao meu ver, seria elevando a auto-estima. Isso pode ser feito através de duas coisas: medicação e terapia. Ao meu ver a medicação é a mais importante, pois ela eleva a alta-estima da pessoa, de forma que pode refletir mais claramente e com mais traqüilidade sobre os medos que a afetava. É muito mais dificil refletir sobre nossos medos quando estamos submersos neles.
Não estou dizendo que você precisa fazer tratamento, mas se mesmo com o desabafo, as reflexões, houver um incômodo, uma sensação de insegurança, isso pode significar a necessidade de ajuda com as medicações. O que é meu caso.
Por hoje é só...tá tarde!
Abraços!
Ps:. Não sou Doutor, sou apenas um metido a psicólogo! (rsrs)
Re.: Consultório de Psicologia
Caro Edson Jr.:
Meu problema atual não é mais nem o medo e nem a ansiedade dos quais também, como você pode notar pelos meus escritos, eu fui vítima.
Suportei-os durante a vida, ignorante dos mesmos e quando me submeti à uma psicoterapia durante 2 anos, tomei consciência dos mesmos.
O maior problema foi vencer a revolta que a percepção de minhas verdades provocava em mim.
O doutor sugeriu que eu usasse medicamentos anti-depressivos mas a minha revolta comigo mesmo era tão grande que eu recusei a anestesia e me submeti ao tratamento em carne viva. (rs).
Somente, agora, estou superando a dor e a revolta que tudo isso que exponho aqui me provocava.
O doutor se impressionou com a minha capacidade de reter informações ouvidas e ocorridas há 20 ou 30 anos atrás pois em cada uma delas havia muita dor emocional envolvida.
Voltando atrás por cima de minhas emoções desencontradas e e anacrônicas, consegui localizá-las no tempo e no espaço, a fim de verbalizá-las em palavras e conceitos.
O que me ajudou muito foi a minha compulsividade pela leitura que agora se transformou em compulsividade pela escrita.
Foi o que o doutor me falou a meu respeito pois, segundo ele, ele esperava uma compreensão de minha parte depois de uns 5 anos de tratamento.
O mais engraçado de tudo é que estas mensagens que posto aqui estão cada vez mais perdendo a sua força sobre o meu ânimo.
Ainda ontem eu as postei e já as considero ridículas e sem sentido para mim.
Estou melhorando a olhos vistos pois nem sequer me importo mais com as pessoas que deixei para trás (pai, mãe e irmãos).
Como se diz no Zorra Total:- Isso não me pertence mais, pois caiu no domínio público.
Acho que realmente, nesse ponto, Jesus estava certo: devemos confessar nossos pecados e nos expormos ao ridículo a fim de nos libertarmos da força que estes mesmos pecados exercem sobre a gente.
Sinto-me leve, lavado e redimido. Não vejo mais nada de errado com a vida e as pessoas que sofrem são aquelas que mais encontram defeitos e erros no mundo e nas pessoas.
Ao invés de voltar a minha revolta contra o mundo e as pessoas procurei voltá-la contra mim mesmo pois sempre achei que se eu não era feliz era porque eu estava fazendo muito pouco por mim.
Fiz a melhor escolha que eu poderia fazer já que muita gente que se faz de coitada e vítima prefere alimentar atitudes derrotistas que somente confirmam o seu coitadismo e vitimismo.
Eu preferi contrariar a mim mesmo do que entrar na onda de minha família.
Creio que sofri mais mas pelo menos não fiquei culpando governo, sociedade, educação, etc. daquilo que eu considerava mazela minha.
Por esse motivo minha inteligência se desemvolveu de tal forma que toda essa história que parece-me mais um conto de ficção científica foi compreendida e assimilada por mim.
Não sei se você já leu algo sobre filhos que vêm de famílias que guardam segredos inconfessáveis.
Leia algo sobre o assunto e você entenderá o que quero dizer.
Qualquer tipo de atitude que ameace o segredo familiar é duramente reprimida e meus pais sempre se sentiram ameaçados.
Eu, desde que me dei por gente, nunca consegui entender essa atitude velada de minha família, como se todos guardassem uma culpa enorme por algo que cometeram e vivessem se auto-punindo.
Essa culpa familiar passou para os filhos na forma de culpa pelos pecados, culpa por ter nascido, culpa por dar trabalho para os pais, enfim, ninguém conseguiu racionalizar essa culpa tão bem quanto eu e se libertar dela.
Entende agora, que o meu problema presente não era exatamente a ansiedade e nem o medo mais e sim, a revolta?
Por isso, resolvi dividir com vocês estas coisas que tanto me revoltavam e amargavam a minha vida presente.
Com isso, sinto a cumplicidade de vocês perante tudo isso que aqui confessei e é muito bom a gente compartilhar nossos problemas com os outros, pois eles deixam de ser uma responsabilidade só nossa e tornam-se uma responsabilidade comum a todos para que eduquem seus filhos melhor do que meus pais nos educaram e jamais, mas jamais mesmo, escondam nada de seus filhos, agindo na sombra como criminosos dignos da pena de morte.
Seus filhos perceberão isso e tentarão racionalizar essa atitude das formas mais disparatadas possíveis.
Esse é o meu brado de revolta para essas pessoas que não assumem o que fazem.
Sentem-se culpados? Confessem-se numa delegacia e se entreguem á justiça dos homens.
Isso pelo menos aliviará a consciência desses infelizes.
Mas se nem a justiça dos homens o condenar não fique inventando justiça divina para te condenar.
Mostre a língua para a vergonha, a culpa e o medo. Diga para si mesmo: esse corpo eu conquistei por merecimento e dele vou fazer o que me der na telha.
Ah, mas isso é pecado. Use aquele mantra poderoso:- Foda-se! Mas e se acontecer isso? Foda-se! E se não der certo? Foda-se!
Entendeu o que estou querendo dizer. Esse mantra tem poder de liberação de nossa ansiedade. Mas e seu eu não passar no concurso? Foda-se!
Mas eu preciso tanto passar. Foda-se! E se meus alunos nao gostarem de mim? Foda-se, pau no ... deles.
Entendeu como nossa cultura é rica em mantras libertadores de nossas ansiedades?
Mas e se esse mantra não funcionar? Foda-se! Você não tem saída cara, ou adota esse mantra ou... porque na vida ou você é fudido ou você se fode.
Você não tem escapatória. E se a menina me rejeitar? Foda-se! E se a mãe dela não me aceitar? Foda-se! Acabe de vez com essa maldita ansiedade.... Te garanto que esse remédio funciona....
Abraços....
Meu problema atual não é mais nem o medo e nem a ansiedade dos quais também, como você pode notar pelos meus escritos, eu fui vítima.
Suportei-os durante a vida, ignorante dos mesmos e quando me submeti à uma psicoterapia durante 2 anos, tomei consciência dos mesmos.
O maior problema foi vencer a revolta que a percepção de minhas verdades provocava em mim.
O doutor sugeriu que eu usasse medicamentos anti-depressivos mas a minha revolta comigo mesmo era tão grande que eu recusei a anestesia e me submeti ao tratamento em carne viva. (rs).
Somente, agora, estou superando a dor e a revolta que tudo isso que exponho aqui me provocava.
O doutor se impressionou com a minha capacidade de reter informações ouvidas e ocorridas há 20 ou 30 anos atrás pois em cada uma delas havia muita dor emocional envolvida.
Voltando atrás por cima de minhas emoções desencontradas e e anacrônicas, consegui localizá-las no tempo e no espaço, a fim de verbalizá-las em palavras e conceitos.
O que me ajudou muito foi a minha compulsividade pela leitura que agora se transformou em compulsividade pela escrita.
Foi o que o doutor me falou a meu respeito pois, segundo ele, ele esperava uma compreensão de minha parte depois de uns 5 anos de tratamento.
O mais engraçado de tudo é que estas mensagens que posto aqui estão cada vez mais perdendo a sua força sobre o meu ânimo.
Ainda ontem eu as postei e já as considero ridículas e sem sentido para mim.
Estou melhorando a olhos vistos pois nem sequer me importo mais com as pessoas que deixei para trás (pai, mãe e irmãos).
Como se diz no Zorra Total:- Isso não me pertence mais, pois caiu no domínio público.
Acho que realmente, nesse ponto, Jesus estava certo: devemos confessar nossos pecados e nos expormos ao ridículo a fim de nos libertarmos da força que estes mesmos pecados exercem sobre a gente.
Sinto-me leve, lavado e redimido. Não vejo mais nada de errado com a vida e as pessoas que sofrem são aquelas que mais encontram defeitos e erros no mundo e nas pessoas.
Ao invés de voltar a minha revolta contra o mundo e as pessoas procurei voltá-la contra mim mesmo pois sempre achei que se eu não era feliz era porque eu estava fazendo muito pouco por mim.
Fiz a melhor escolha que eu poderia fazer já que muita gente que se faz de coitada e vítima prefere alimentar atitudes derrotistas que somente confirmam o seu coitadismo e vitimismo.
Eu preferi contrariar a mim mesmo do que entrar na onda de minha família.
Creio que sofri mais mas pelo menos não fiquei culpando governo, sociedade, educação, etc. daquilo que eu considerava mazela minha.
Por esse motivo minha inteligência se desemvolveu de tal forma que toda essa história que parece-me mais um conto de ficção científica foi compreendida e assimilada por mim.
Não sei se você já leu algo sobre filhos que vêm de famílias que guardam segredos inconfessáveis.
Leia algo sobre o assunto e você entenderá o que quero dizer.
Qualquer tipo de atitude que ameace o segredo familiar é duramente reprimida e meus pais sempre se sentiram ameaçados.
Eu, desde que me dei por gente, nunca consegui entender essa atitude velada de minha família, como se todos guardassem uma culpa enorme por algo que cometeram e vivessem se auto-punindo.
Essa culpa familiar passou para os filhos na forma de culpa pelos pecados, culpa por ter nascido, culpa por dar trabalho para os pais, enfim, ninguém conseguiu racionalizar essa culpa tão bem quanto eu e se libertar dela.
Entende agora, que o meu problema presente não era exatamente a ansiedade e nem o medo mais e sim, a revolta?
Por isso, resolvi dividir com vocês estas coisas que tanto me revoltavam e amargavam a minha vida presente.
Com isso, sinto a cumplicidade de vocês perante tudo isso que aqui confessei e é muito bom a gente compartilhar nossos problemas com os outros, pois eles deixam de ser uma responsabilidade só nossa e tornam-se uma responsabilidade comum a todos para que eduquem seus filhos melhor do que meus pais nos educaram e jamais, mas jamais mesmo, escondam nada de seus filhos, agindo na sombra como criminosos dignos da pena de morte.
Seus filhos perceberão isso e tentarão racionalizar essa atitude das formas mais disparatadas possíveis.
Esse é o meu brado de revolta para essas pessoas que não assumem o que fazem.
Sentem-se culpados? Confessem-se numa delegacia e se entreguem á justiça dos homens.
Isso pelo menos aliviará a consciência desses infelizes.
Mas se nem a justiça dos homens o condenar não fique inventando justiça divina para te condenar.
Mostre a língua para a vergonha, a culpa e o medo. Diga para si mesmo: esse corpo eu conquistei por merecimento e dele vou fazer o que me der na telha.
Ah, mas isso é pecado. Use aquele mantra poderoso:- Foda-se! Mas e se acontecer isso? Foda-se! E se não der certo? Foda-se!
Entendeu o que estou querendo dizer. Esse mantra tem poder de liberação de nossa ansiedade. Mas e seu eu não passar no concurso? Foda-se!
Mas eu preciso tanto passar. Foda-se! E se meus alunos nao gostarem de mim? Foda-se, pau no ... deles.
Entendeu como nossa cultura é rica em mantras libertadores de nossas ansiedades?
Mas e se esse mantra não funcionar? Foda-se! Você não tem saída cara, ou adota esse mantra ou... porque na vida ou você é fudido ou você se fode.
Você não tem escapatória. E se a menina me rejeitar? Foda-se! E se a mãe dela não me aceitar? Foda-se! Acabe de vez com essa maldita ansiedade.... Te garanto que esse remédio funciona....
Abraços....
A diferença entre um ateu e um teísta é que as abobrinhas do primeiro são mais inteligentes que as do segundo.
Re.: Consultório de Psicologia
Caro Edson Jr.:
Eu comprei o livro que você me recomendou: "Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes" e estou lendo-o ainda. Gostaria de que você atentasse para um tema novo que está surgindo timidamente no mercado que tem como metáfora o vampirismo. Chama-se vampiros de energia, ou vampiros psíquicos, ou vampiros emocionais, ou distúrbios de personalidade. Muitas vezes, estamos sendo vítimas de pessoas sugadoras de nossa energia, também. Sentimo-nos fracos, sem vontade e sem ânimo no embate com esses vampiros. Há um livro cujo título é "Vampiros Emocionais - Como se precaver deles" (se não me engano o título é esse mesmo) que me mostrou o quanto eu estava andando em más companhias e, principalmente, em minha própria família. Vou te passar um site dedicado a ajuda para as mulheres e quem sabe você vai perceber o quanto a dialética dirigida às mulheres faz sentido na resolução de nossos problemas. Digo isso porque a presença do pai foi muito ausente na educação de muitos filhos brasileiros. Por esse motivo tivemos que aprender a ser homens com mulheres (nossas mães). Por isso que somos tão desajustados em relação à moral masculina. entre nesta página e leia as demais: http://www.revistaandros.com.br/pqfez.html
Por via das dúvidas transcrevo aqui o conteúdo desta página caso você se esqueça de entrar (observe que se você substituir a palavra mulher pela palavra homem e vice-versa, pelo menos em nosso caso, o texto continuará com o mesmo sentido só que aplicado às nossas necessidade. Se você não se identificar com o texto, então estarei enganado.):
Você não tem que se sentir culpada.
O que aconteceria se você chegasse no benzão e dissesse o quanto se sacrificou por ele, que deu todo o seu amor, abriu mão de um monte de coisas só para ficar ao seu lado, e ele respondesse: "Fez porque quis!"?
Você se sentiria arrasada, traida e jogadas as traças, não sentiria? Mas, não é verdade? Tudo que você fez não foi por sua escolha, por vontade própria? Em algum momento você foi forçada a fazer algo? Claro que que não!
Então, porque você se sente tão devedora assim do bem que lhe fizeram? Porque você acha que tem que agradecer e pagar tudo na mesma moeda, se nunca pediu nada?
E, mesmo que tivesse pedido o mundo, caberia ao outro aceitar ou não carregar este fardo para lhe agradar! Ou seja: a escolha de ser idiota é dele, não sua!
Por isto meu anjo, se o benzão vier com aquele papo de vampiro de que largou os estudos e foi vender coxinha na praia pra te sustentar, por mais que o que vou lhe dizer possa parecer duro, deixe bem claro que foi escolha dele, portanto cabe a ele assumir seus atos!
"Mas ele fez tudo isto porque me ama!" - Que papo besta de amor é este, mulher!? Ele fez por interesse, para parecer o bonzão e esperava uma compensação por seu esforço. E sabe qual é esta compensação? Oras, simplesmente fazer com que você se sinta devedora. Sim, ele esperava mante-la presa a uma dívida que não pediu, um sacrifício que você não escolheu para ele!
Resumindo tudo isto em poucas palavras: ele fez porque que quis e se acabou se ferrando é problema dele!
Sim, por mais que possamos parecer egoístas e manipuladores, no fundo jamais conseguiriámos nada se não fosse pela aceitação do outro!
Entenda que cada um escolhe se deve ou não sofrer, no máximo servimos de inspiração! Por mais que o benzão tenha uma lábia de vendedor, se você se recusar a fazer o papel que ele deseja, ele só vai gastar salíva!
E você sabe porque estou tocando neste assunto, não sabe? Fala a verdade, quantas vezes se sentiu a pior mulher do mundo, só porque não soube agradecer o sacrifício que o benzão fez?
E as conversas de vampiros que você tem que aguentar toda vez que o benzão quer algo? Toda vez que ele quer algo usa o amor que sente, como se tivesse que pagar por ele. Não é um tal de "Pô, eu te amo benzinho...Se você não fizer sexo anal comigo eu vou ficar tão carente que vou fazer com outra!"
Oras que morra de carência! Manda este vampiro procurar tumba em cemitério e arruma alguém que preste.
Não vai ficar nestas de se sentir culpada e querer pagar o amor dele com algo que não está a fim de fazer! Não libera para ele, porque este tipo de cara não passa de manipulador barato! E além de não fazer com ele, faça com outro! Depois corra para lhe contar: "Meu anjo, comigo as coisas não acontecem por chantagem barata...Dei pra ele e adoreeeeeei!"
Pois bem, sempre que minha namorada me agradece por algo ou fica toda dengosa com as coisas que faço, eu respondo que ela não precisa agradecer nada. Tudo que eu faço tem um interesse e este interesse é me fazer bem! Sim, por mais que eu goste de mima-la e enche-la de carinhos, faço muito mais por minha própria satisfação do que por ela!
Entenda que você não tem que pagar nada, não tem que se sacrificar e nem tem que ser boazinha pra ninguém! Muitas vezes acontece de perceber que não gosta mais do benzão, bate aquela vontade de mudar de ares, mas pinta aquela cobrança, não pinta? Você não se sente um traidora, uma mulher cruel e sem coração por mandar passear justamente aquele ser meloso e adocicado que não pára de te vampirizar: "Mas eu te amo, docinho!!!...Buááá!?
Não bate aquela dúvida se ele vai se acabar na bebida ou se drogar até cair enquanto curte a solidão, longe de seus braços? E o que que muitas mulheres fazem nesta hora em que se sentem umas ingratas? Oras elas acham que devem compensar todos os ursinhos de pelúcia e caixas de bombons que o infeliz lhes deu, só para não se sentirem culpadas.
Se ele quiser se matar o problema é dele! Ou melhor: a escolha é dele! Não vai dar uma de Madre Teresa de Calcutá com a periquita, não! Olha que eu já falei que a cama não é lugar de caridade, hein!?
Se ele achar que você é ruim, dane-se! Você não tem que ficar fazendo tipo de boazinha pra ninguém! Claro meu anjo, toda pessoa que tenta te vampirizar e fica nestas de achar que tudo que fez, você deve retribuir, na verdade só aceita uma coisa como pagamento: Sua alma!
Eu comprei o livro que você me recomendou: "Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes" e estou lendo-o ainda. Gostaria de que você atentasse para um tema novo que está surgindo timidamente no mercado que tem como metáfora o vampirismo. Chama-se vampiros de energia, ou vampiros psíquicos, ou vampiros emocionais, ou distúrbios de personalidade. Muitas vezes, estamos sendo vítimas de pessoas sugadoras de nossa energia, também. Sentimo-nos fracos, sem vontade e sem ânimo no embate com esses vampiros. Há um livro cujo título é "Vampiros Emocionais - Como se precaver deles" (se não me engano o título é esse mesmo) que me mostrou o quanto eu estava andando em más companhias e, principalmente, em minha própria família. Vou te passar um site dedicado a ajuda para as mulheres e quem sabe você vai perceber o quanto a dialética dirigida às mulheres faz sentido na resolução de nossos problemas. Digo isso porque a presença do pai foi muito ausente na educação de muitos filhos brasileiros. Por esse motivo tivemos que aprender a ser homens com mulheres (nossas mães). Por isso que somos tão desajustados em relação à moral masculina. entre nesta página e leia as demais: http://www.revistaandros.com.br/pqfez.html
Por via das dúvidas transcrevo aqui o conteúdo desta página caso você se esqueça de entrar (observe que se você substituir a palavra mulher pela palavra homem e vice-versa, pelo menos em nosso caso, o texto continuará com o mesmo sentido só que aplicado às nossas necessidade. Se você não se identificar com o texto, então estarei enganado.):
Você não tem que se sentir culpada.
O que aconteceria se você chegasse no benzão e dissesse o quanto se sacrificou por ele, que deu todo o seu amor, abriu mão de um monte de coisas só para ficar ao seu lado, e ele respondesse: "Fez porque quis!"?
Você se sentiria arrasada, traida e jogadas as traças, não sentiria? Mas, não é verdade? Tudo que você fez não foi por sua escolha, por vontade própria? Em algum momento você foi forçada a fazer algo? Claro que que não!
Então, porque você se sente tão devedora assim do bem que lhe fizeram? Porque você acha que tem que agradecer e pagar tudo na mesma moeda, se nunca pediu nada?
E, mesmo que tivesse pedido o mundo, caberia ao outro aceitar ou não carregar este fardo para lhe agradar! Ou seja: a escolha de ser idiota é dele, não sua!
Por isto meu anjo, se o benzão vier com aquele papo de vampiro de que largou os estudos e foi vender coxinha na praia pra te sustentar, por mais que o que vou lhe dizer possa parecer duro, deixe bem claro que foi escolha dele, portanto cabe a ele assumir seus atos!
"Mas ele fez tudo isto porque me ama!" - Que papo besta de amor é este, mulher!? Ele fez por interesse, para parecer o bonzão e esperava uma compensação por seu esforço. E sabe qual é esta compensação? Oras, simplesmente fazer com que você se sinta devedora. Sim, ele esperava mante-la presa a uma dívida que não pediu, um sacrifício que você não escolheu para ele!
Resumindo tudo isto em poucas palavras: ele fez porque que quis e se acabou se ferrando é problema dele!
Sim, por mais que possamos parecer egoístas e manipuladores, no fundo jamais conseguiriámos nada se não fosse pela aceitação do outro!
Entenda que cada um escolhe se deve ou não sofrer, no máximo servimos de inspiração! Por mais que o benzão tenha uma lábia de vendedor, se você se recusar a fazer o papel que ele deseja, ele só vai gastar salíva!
E você sabe porque estou tocando neste assunto, não sabe? Fala a verdade, quantas vezes se sentiu a pior mulher do mundo, só porque não soube agradecer o sacrifício que o benzão fez?
E as conversas de vampiros que você tem que aguentar toda vez que o benzão quer algo? Toda vez que ele quer algo usa o amor que sente, como se tivesse que pagar por ele. Não é um tal de "Pô, eu te amo benzinho...Se você não fizer sexo anal comigo eu vou ficar tão carente que vou fazer com outra!"
Oras que morra de carência! Manda este vampiro procurar tumba em cemitério e arruma alguém que preste.
Não vai ficar nestas de se sentir culpada e querer pagar o amor dele com algo que não está a fim de fazer! Não libera para ele, porque este tipo de cara não passa de manipulador barato! E além de não fazer com ele, faça com outro! Depois corra para lhe contar: "Meu anjo, comigo as coisas não acontecem por chantagem barata...Dei pra ele e adoreeeeeei!"
Pois bem, sempre que minha namorada me agradece por algo ou fica toda dengosa com as coisas que faço, eu respondo que ela não precisa agradecer nada. Tudo que eu faço tem um interesse e este interesse é me fazer bem! Sim, por mais que eu goste de mima-la e enche-la de carinhos, faço muito mais por minha própria satisfação do que por ela!
Entenda que você não tem que pagar nada, não tem que se sacrificar e nem tem que ser boazinha pra ninguém! Muitas vezes acontece de perceber que não gosta mais do benzão, bate aquela vontade de mudar de ares, mas pinta aquela cobrança, não pinta? Você não se sente um traidora, uma mulher cruel e sem coração por mandar passear justamente aquele ser meloso e adocicado que não pára de te vampirizar: "Mas eu te amo, docinho!!!...Buááá!?
Não bate aquela dúvida se ele vai se acabar na bebida ou se drogar até cair enquanto curte a solidão, longe de seus braços? E o que que muitas mulheres fazem nesta hora em que se sentem umas ingratas? Oras elas acham que devem compensar todos os ursinhos de pelúcia e caixas de bombons que o infeliz lhes deu, só para não se sentirem culpadas.
Se ele quiser se matar o problema é dele! Ou melhor: a escolha é dele! Não vai dar uma de Madre Teresa de Calcutá com a periquita, não! Olha que eu já falei que a cama não é lugar de caridade, hein!?
Se ele achar que você é ruim, dane-se! Você não tem que ficar fazendo tipo de boazinha pra ninguém! Claro meu anjo, toda pessoa que tenta te vampirizar e fica nestas de achar que tudo que fez, você deve retribuir, na verdade só aceita uma coisa como pagamento: Sua alma!
Editado pela última vez por LAB em 10 Jan 2006, 14:16, em um total de 1 vez.
A diferença entre um ateu e um teísta é que as abobrinhas do primeiro são mais inteligentes que as do segundo.
Re: Re.: Consultório de Psicologia
Labrego escreveu:Caro Darkabgel:
Realmente, como você, dependendo de sua idade, vive num mundo muito mais livre do que aquele em que vivi ao tempo da ditadura militar, essas minha palavras não lhe fazem sentido de fato.
Tenho metade da tua idade. E o que eu disse não é uma condenação. De qualquer forma há pessoas aqui com a tua idade e que se calhar têm uma cabeça diferente da tua (não estou a dizer que é pior). Será que o que dizes faz sentido para elas?
Re: Re.: Consultório de Psicologia
Labrego escreveu: Por tudo que exponho aqui, novamente peço desculpas a todos pois sei que esses conteúdos podem evocar sentimentos agressivos em algumas pessoas, em outras sentimentos depressivos e, em outras ainda, pura indiferença (a qual realmente deve ser a postura correta). Por isso que coloquei o aviso no início do tópico para que as pessoas sensíveis não entrassem nele, pois os conteúdos mentais aqui elaborados podem desequilibrar alguém que encontre eco dentro de si mesmo em relação a estas palavras.
Sem mais um abraço a todos do RV.
A mim não tens de pedir desculpa. Não tenho agressividade nenhuma. Apenas disse o que achava disto tudo em relação a mim...
Re.: Consultório de Psicologia
Caro Darkangel:
Na verdade para mim, apesar de eu me julgar um homem adulto, lá no fundo eu sinto que deixei de viver algo e aprender algo com a vida.
Hoje, vejo pessoas como você com metade de minha idade, decididas, já sabendo o que é bom para si, como resolver seus problemas sem medo, nem vergonha e nem culpa.
Você está de parabéns pela forma como você se expressa e isso me deixa convicto de que o único bobo foi eu mesmo.
Me deixei levar por idéias que não eram minhas e me perdi de mim mesmo.
Por isso, tudo que exponho aqui não é exatamente auto-conhecimento.
São tentativas de resgatar no meio de tantas abobrinhas a minha verdadeira personalidade e estou conseguindo.
Pode ter certeza de que se eu conseguir atingir o nível de consciência que você tem com 21 anos estarei muito satisfeito comigo mesmo e poderei me dar uma nova chance de crescer e ser feliz.
Algumas pessoas tem uma idade mental/emocinal muito abaixo da idade cronológica e este é o meu caso.
Por isso, dou-te essa explicação para não ficar perdendo tempo tentando entender aquilo que realmente não faz sentido para você e para mim está perdendo o sentido já que não passa de lixo mental que ainda minha mente teima em obter respostas satisfatórias.
São idéias de gente desajustada com a vida mas não exatamente por culpa dessas pessoas, mas devido à situações familiares, sistemas de governo, etc. que não estavam ao nosso alcance resolver e deixaram traumas profundos.
Por isso que busco no passado respostas para certas dificuldades que tenho hoje em minha vida.
No presente fica difícil entender as coisas que me afligem pois não encontro respostas na realidade atual.
Posso dizer que estou estudando história, ou melhor, a minha própria história para encontrar soluções para o presente e me libertar de um condicionamento repressivo e auto-repressivo do qual estou acabando de sair.
Novamente meus parabéns por ser uma pessoa tão consciente de si mesmo e questionar aquilo que posto aqui.
E é isso mesmo que estou fazendo, questionando meu passado para mudar minhas diretrizes na vida.
Abraços.
(P.S.: Não entenda meus elogios como puxa-saquismo. Apenas estou dizendo aquilo que suas palavras me mostram e que eu compreendo.)
Na verdade para mim, apesar de eu me julgar um homem adulto, lá no fundo eu sinto que deixei de viver algo e aprender algo com a vida.
Hoje, vejo pessoas como você com metade de minha idade, decididas, já sabendo o que é bom para si, como resolver seus problemas sem medo, nem vergonha e nem culpa.
Você está de parabéns pela forma como você se expressa e isso me deixa convicto de que o único bobo foi eu mesmo.
Me deixei levar por idéias que não eram minhas e me perdi de mim mesmo.
Por isso, tudo que exponho aqui não é exatamente auto-conhecimento.
São tentativas de resgatar no meio de tantas abobrinhas a minha verdadeira personalidade e estou conseguindo.
Pode ter certeza de que se eu conseguir atingir o nível de consciência que você tem com 21 anos estarei muito satisfeito comigo mesmo e poderei me dar uma nova chance de crescer e ser feliz.
Algumas pessoas tem uma idade mental/emocinal muito abaixo da idade cronológica e este é o meu caso.
Por isso, dou-te essa explicação para não ficar perdendo tempo tentando entender aquilo que realmente não faz sentido para você e para mim está perdendo o sentido já que não passa de lixo mental que ainda minha mente teima em obter respostas satisfatórias.
São idéias de gente desajustada com a vida mas não exatamente por culpa dessas pessoas, mas devido à situações familiares, sistemas de governo, etc. que não estavam ao nosso alcance resolver e deixaram traumas profundos.
Por isso que busco no passado respostas para certas dificuldades que tenho hoje em minha vida.
No presente fica difícil entender as coisas que me afligem pois não encontro respostas na realidade atual.
Posso dizer que estou estudando história, ou melhor, a minha própria história para encontrar soluções para o presente e me libertar de um condicionamento repressivo e auto-repressivo do qual estou acabando de sair.
Novamente meus parabéns por ser uma pessoa tão consciente de si mesmo e questionar aquilo que posto aqui.
E é isso mesmo que estou fazendo, questionando meu passado para mudar minhas diretrizes na vida.
Abraços.
(P.S.: Não entenda meus elogios como puxa-saquismo. Apenas estou dizendo aquilo que suas palavras me mostram e que eu compreendo.)
A diferença entre um ateu e um teísta é que as abobrinhas do primeiro são mais inteligentes que as do segundo.
Re.: Consultório de Psicologia
Caro Edson Jr.:
Mais um texto do mesmo site sobre o complexo de perfeição:
Você é tão perfeitinha...
Pena que com toda esta sua perfeição - ou o que você chama de perfeição- não seja capaz de conseguir algo tão simples:
Paz de espírito!
E sabe porque não é capaz de ter paz de espírito? Simplesmente porque VOCÊ determinou que tem que ser perfeita!
E em cima desta sua busca por algo inatingível, só existe uma meta:
SER ONIPOTENTE!
Fala a verdade: Depois de Deus, só mesmo você para resolver todos os problemas do mundo, não é? Tá bom, do mundo pode até ser que você não consiga resolver, mas os problemas da sua família, das amigas, da empresa onde trabalha...
Basta pintar uma briguinha entre seus parentes, para você surgir como a mediadora, aquela que tem as soluções de todos os problemas!
Mas como isto é impossível, ao descobrir que seus pés são de barro o que acaba acontecendo, hein? Oras, você acaba entrando em parafuso, se joga pra baixo, e no dia seguinte pode ser que esteja muito mais determinada em ser a primeira da classe!
Porém, existem casos onde a perfeitinha, por não conseguir ser a melhor, joga todas suas ultimas conquistas no lixo e entra em depressão: "Eu fracassei!!!"
Seria este o seu caso? Não importa que seja uma mãe amorosa, uma esposa amada ou uma funcionária exemplar, ao descobrir-se incapaz de lidar com uma situação, como uma dor de garganta do seu filho, o que você faz?
Por acaso se enche de culpa por ter que deixa-lo aos cuidados de uma babá para que possa trabalhar? Ou bate aquele remorso por se preocupar em ganhar o pão de cada dia, quando deveria estar em casa ao lado dele, igual sua vovózinha fazia?
Viu como você se julga onipotente? É muita pretensão acreditar que sua presença evitaria uma infecção na garganta ou uma febre, coisas comuns à todas as crianças. Mas como é difícil relaxar e aceitar que por mais que queira ser uma super mulher, existem coisas inevitáveis...
E porque você é tão exigente consigo mesma?
Será que já não chegou a hora de parar de se cobrar tanto? Muitas vezes você até diz que este é seu jeito de viver num mundo onde o mais forte sempre devora os mais fracos, mas será que agindo assim evitará que seja devorada?
Meu amor, você vai ser devorada aos poucos por suas cobranças, suas falhas e pela idéia de que poderia ter feito sempre o melhor, mesmo que já tivesse chegado aos limites da perfeição!
O grande problema é que as mulheres foram criadas para serem perfeitas, num mundo onde qualquer deslize pode leva-las do céu ao inferno!
Por isto que em sua cabeça você se sente na obrigação de ser uma filha perfeita, uma esposa exemplar, uma mãe sempre presente etc e tal! Mas, é daí!? O que aconteceria se você não fosse nada disto? Será que seria tão infeliz e viveria com tanta ansiedade como vive hoje?
Junto com a perfeição vem os julgamentos e a depreciação dos outros!
Quando você quer tanto ser a The Best, e se torna escrava deste objetivo, qualquer falha que venha a cometer será comemorada com fogos de artifício!
Se quiser que as coisas sejam bem feitas, faça você mesma!
Fala a verdade, ninguém é tão capaz quanto você, não é? Tem coisas que só você pode resolver porque o mundo está repleto de incompetentes. Não importa que a empresa onde trabalha tenha dezenas de profissionais capacitados, nenhum deles é tão capaz de lidar com as situações como a perfeitinha, não é mesmo?
E ficar doente, então? Você pode estar com um pé na cova e outro na casca da banana, mas mesmo assim não consegue sossegar!
Aí, fazendo aquela pose de mulher batalhadora e determinada, você reúne todas as forças que ainda lhe restam e vai limpar toda a casa, com direito a faxina completa!
E no serviço, então? O pessoal da empresa (onde, por uma fatalidade do destino você é chefe) está tão feliz e relaxado por achar que ficará livre de sua presença nefasta por uns trinta dias, mas, contrariando as ordens médicas você se levanta feito uma múmia do Egito e vai se arrastando até lá, só pra acabar com a alegria do pessoal!
Pára com isto, mulher! Deixa de querer tanto resolver os problemas do mundo e aceita que a humanidade pode viver muito bem sem sua presença!
Sim, ou você acha que se bater as botas, vai fazer tanta falta assim? Acha que seus filhos não conseguirão viver sem esta mãe perfeita, é isto que pensa!? Pois saiba que eles vão te esquecer, e se não esquecerem não haverá nada que possa fazer para remediar a dor! E o maridão? Este vai te esquecer rapidinho quando arrumar outra mulher para esquentar a cama. E nem preciso dizer que na empresa onde trabalha deve ter uma multidão de funcionários para ocupar seu lugar, ou preciso?
Então, viu como de nada adianta ficar nesta loucura de querer sempre fazer o melhor, correndo atrás do próprio rabo?
Mais um texto do mesmo site sobre o complexo de perfeição:
Você é tão perfeitinha...
Pena que com toda esta sua perfeição - ou o que você chama de perfeição- não seja capaz de conseguir algo tão simples:
Paz de espírito!
E sabe porque não é capaz de ter paz de espírito? Simplesmente porque VOCÊ determinou que tem que ser perfeita!
E em cima desta sua busca por algo inatingível, só existe uma meta:
SER ONIPOTENTE!
Fala a verdade: Depois de Deus, só mesmo você para resolver todos os problemas do mundo, não é? Tá bom, do mundo pode até ser que você não consiga resolver, mas os problemas da sua família, das amigas, da empresa onde trabalha...
Basta pintar uma briguinha entre seus parentes, para você surgir como a mediadora, aquela que tem as soluções de todos os problemas!
Mas como isto é impossível, ao descobrir que seus pés são de barro o que acaba acontecendo, hein? Oras, você acaba entrando em parafuso, se joga pra baixo, e no dia seguinte pode ser que esteja muito mais determinada em ser a primeira da classe!
Porém, existem casos onde a perfeitinha, por não conseguir ser a melhor, joga todas suas ultimas conquistas no lixo e entra em depressão: "Eu fracassei!!!"
Seria este o seu caso? Não importa que seja uma mãe amorosa, uma esposa amada ou uma funcionária exemplar, ao descobrir-se incapaz de lidar com uma situação, como uma dor de garganta do seu filho, o que você faz?
Por acaso se enche de culpa por ter que deixa-lo aos cuidados de uma babá para que possa trabalhar? Ou bate aquele remorso por se preocupar em ganhar o pão de cada dia, quando deveria estar em casa ao lado dele, igual sua vovózinha fazia?
Viu como você se julga onipotente? É muita pretensão acreditar que sua presença evitaria uma infecção na garganta ou uma febre, coisas comuns à todas as crianças. Mas como é difícil relaxar e aceitar que por mais que queira ser uma super mulher, existem coisas inevitáveis...
E porque você é tão exigente consigo mesma?
Será que já não chegou a hora de parar de se cobrar tanto? Muitas vezes você até diz que este é seu jeito de viver num mundo onde o mais forte sempre devora os mais fracos, mas será que agindo assim evitará que seja devorada?
Meu amor, você vai ser devorada aos poucos por suas cobranças, suas falhas e pela idéia de que poderia ter feito sempre o melhor, mesmo que já tivesse chegado aos limites da perfeição!
O grande problema é que as mulheres foram criadas para serem perfeitas, num mundo onde qualquer deslize pode leva-las do céu ao inferno!
Por isto que em sua cabeça você se sente na obrigação de ser uma filha perfeita, uma esposa exemplar, uma mãe sempre presente etc e tal! Mas, é daí!? O que aconteceria se você não fosse nada disto? Será que seria tão infeliz e viveria com tanta ansiedade como vive hoje?
Junto com a perfeição vem os julgamentos e a depreciação dos outros!
Quando você quer tanto ser a The Best, e se torna escrava deste objetivo, qualquer falha que venha a cometer será comemorada com fogos de artifício!
Se quiser que as coisas sejam bem feitas, faça você mesma!
Fala a verdade, ninguém é tão capaz quanto você, não é? Tem coisas que só você pode resolver porque o mundo está repleto de incompetentes. Não importa que a empresa onde trabalha tenha dezenas de profissionais capacitados, nenhum deles é tão capaz de lidar com as situações como a perfeitinha, não é mesmo?
E ficar doente, então? Você pode estar com um pé na cova e outro na casca da banana, mas mesmo assim não consegue sossegar!
Aí, fazendo aquela pose de mulher batalhadora e determinada, você reúne todas as forças que ainda lhe restam e vai limpar toda a casa, com direito a faxina completa!
E no serviço, então? O pessoal da empresa (onde, por uma fatalidade do destino você é chefe) está tão feliz e relaxado por achar que ficará livre de sua presença nefasta por uns trinta dias, mas, contrariando as ordens médicas você se levanta feito uma múmia do Egito e vai se arrastando até lá, só pra acabar com a alegria do pessoal!
Pára com isto, mulher! Deixa de querer tanto resolver os problemas do mundo e aceita que a humanidade pode viver muito bem sem sua presença!
Sim, ou você acha que se bater as botas, vai fazer tanta falta assim? Acha que seus filhos não conseguirão viver sem esta mãe perfeita, é isto que pensa!? Pois saiba que eles vão te esquecer, e se não esquecerem não haverá nada que possa fazer para remediar a dor! E o maridão? Este vai te esquecer rapidinho quando arrumar outra mulher para esquentar a cama. E nem preciso dizer que na empresa onde trabalha deve ter uma multidão de funcionários para ocupar seu lugar, ou preciso?
Então, viu como de nada adianta ficar nesta loucura de querer sempre fazer o melhor, correndo atrás do próprio rabo?
A diferença entre um ateu e um teísta é que as abobrinhas do primeiro são mais inteligentes que as do segundo.
Re.: Consultório de Psicologia
O Labrego está sendo "subliminar"... o que ele quer é coletar dados para compreender a mentalidade dos ateus através da comparação com as próprias (sic) experiências... 

Re: Re.: Consultório de Psicologia
Najma escreveu:O Labrego está sendo "subliminar"... o que ele quer é coletar dados para compreender a mentalidade dos ateus através da comparação com as próprias (sic) experiências...
Há um pressuposto denunciante nestas postagens que é a recorrente associação entre ateísmo e falta de vínculos de natureza moral.
Associação típica de antigos conhecidos.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!