Palestina

Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
BiRdOfPrEy
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Re.: Palestina

Mensagem por BiRdOfPrEy »

Há um problema religioso lá. Têm todos a venda nos olhos. Ainda há quem ache que aquilo é só uma questão de resolução políticas a la ONU
Editado pela última vez por BiRdOfPrEy em 08 Dez 2007, 21:32, em um total de 1 vez.

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Pug!
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Mensagem por Pug! »

Pug! escreveu:Palestina
por:- Adalberto Alves

Podem pisar-te como à erva ruim
E dizer que essa terra não é tua,
Podem matar os teus, sacrificar-te,
Pretendendo que o teu reino é o da lua,
Podem forças obscuras conjurar-se
P'ra roubar o que desde sempre te cabia,
Podem queimar-te e arrasar-te
Mas não negar a luz do dia.
Podem erguer um muro de mentira
Para deter os ventos do deserto
Mas eles amam-te e são teus
Sempre voltarão e hão-de ficar perto.
Teus filhos hão-de saber salvar-te,
Terra mártir, altiva e beduína,
E a meiga pomba da paz e da alegria
Pousará, de novo, em ti, Ó Palestina.


Este poema foi lido pela primeira vez durante a Exposição Cultural Palestiniana levada a cabo em Beja, pela respectiva Câmara Municipal e pela Representação da OLP em Portugal, em 11 de Julho de 1986. O autor é poeta tendo-se dedicado ao estudo e tradução da poesia árabe clássica.

Free Palestine - Sami Yusuf ft Outlandish - Try Not To Cry

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O ser humano ama a liberdade, fará tudo para a conseguir alcançar, nada o deterá. Justiça ocorrerá.
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BiRdOfPrEy
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Re.: Palestina

Mensagem por BiRdOfPrEy »

Essa menina quando crescer tem de caminhar na rua atrás do marido :emoticon16:
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Pug!
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Mensagem por Pug! »

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Israel planejou "limpeza étnica", diz israelense
por Marcos Guterman

O historiador israelense Ilan Pappe já é bastante conhecido (e odiado) em seu país por dizer que a história da independência de Israel, em 1948, foi edulcorada por lendas heróicas que escondem massacres cometidos contra os árabes. Agora, no entanto, ele foi bem mais longe: em seu novo livro, “The Ethnic Cleansing of Palestine” (A Limpeza Étnica da Palestina), Pappe diz que Israel planejou a guerra com o objetivo deliberado de expulsar todos os árabes do território designado ao país pela ONU e, assim, criar um Estado 100% judeu.

Em entrevista a este blog, Pappe afirmou que esse projeto nunca foi inteiramente abandonado e explica as ações atuais de Israel como sendo um subproduto dessa ideologia. Ele disse ainda que a paz só será possível quando o mundo cobrar essa conta de Israel e quando os israelenses admitirem sua culpa e aceitarem o julgamento por crimes de guerra.

A tese de Pappe, professor da Universidade de Haifa (norte de Israel), é baseada em documentação militar que menciona a estratégia israelense para garantir as fronteiras do país durante a guerra contra os árabes em 1948. Sua interpretação é duramente contestada por outros historiadores israelenses, para quem Pappe manipula e distorce os fatos.

A versão usualmente aceita para os eventos estudados por Pappe é mais ou menos esta: em 29 de novembro de 1947, a ONU aprovou a partilha do mandado britânico da Palestina em dois Estados, um judeu e um árabe; os árabes rejeitaram a decisão; no mesmo dia, vários ataques de árabes contra judeus marcaram aquilo que se considera o início do conflito, que mais tarde envolveria os Exércitos da Síria, da Transjordânia, do Egito, do Líbano e do Iraque contra Israel. Deste ponto em diante, a “verdade” é algo tão móvel quanto as dunas do deserto.

Na versão dos árabes, a ação contra Israel foi deflagrada porque a Partilha da Palestina não havia sido aceita pela maioria árabe da região e porque era necessário proteger a vida e as propriedades dessa comunidade, ameaçada pelo “terrorismo” dos judeus. A onda de violência israelense, sustentam os árabes, transformou a guerra na “Nakba”, ou “catástrofe” em árabe. De acordo com essa interpretação, a ação das forças judaicas expulsou mais de 700 mil árabes de suas casas.

A versão israelense, como se pode imaginar, é bem diferente: Israel, quando mal tinha um Exército, foi covardemente atacado por um conjunto de forças militares árabes que tinham o objetivo declarado de exterminar os judeus. No rastro de destruição dessa ofensiva genocida, dizem os israelenses, as lideranças que combatiam Israel aterrorizaram as comunidades árabes locais, criando o clima para o êxodo que se seguiu. Tudo o que Israel fez, segundo essa interpretação, foi se defender.

Dentro de Israel, porém, há uma corrente de pesquisadores que contesta essa visão. São os chamados “novos historiadores”, que sempre rondaram a tese da “limpeza étnica” deliberada, mas nunca haviam ousado defendê-la abertamente, como Pappe faz agora.

Um dos eixos da pesquisa de Pappe é o Plano Dalet (a quarta letra do alfabeto hebraico, isto é, a quarta versão do plano). Elaborada desde antes da retirada britânica, a idéia era preparar a defesa das fronteiras israelenses assim que o mandato do Reino Unido sobre a Palestina expirasse.

O texto do plano informa que o objetivo era “obter o controle de áreas do Estado judeu e defender suas fronteiras”. Além disso, visava também “ganhar o controle de assentamentos judeus e concentrações que estejam localizadas fora de suas fronteiras [do Estado judeu], em ação contra forças regulares e semi-regulares que estejam operando a partir de bases fora ou dentro do Estado”.

Para os estudiosos árabes, a menção à conquista do controle de áreas “fora das fronteiras” de Israel é o bastante para atribuir aos israelenses a intenção expansionista como princípio. No entanto, mesmo alguns dos mais importantes “novos historiadores” israelenses, como Benny Morris, dizem que o Plano Dalet era basicamente defensivo, uma vez que previa essa ação fora das fronteiras somente em caso de ataque árabe.

Pappe, no entanto, explora outro trecho do plano para denunciar a ação israelense como criminosa e premeditada. Na seção sobre como lidar com “centros populacionais inimigos”, o texto fala de “destruição de vilarejos (ateando fogo, explodindo e plantando minas), especialmente aqueles centros populacionais cujo controle permanente é difícil”. Cita ainda “operações de busca e controle de acordo com os seguintes princípios: cerco ao vilarejo e condução de buscas dentro dele; na evidência de resistência, a força armada deve ser destruída, e a população deve ser forçada a se retirar para fora das fronteiras do Estado”.

“Mesmo na mais conservadora definição de ‘limpeza étnica’, esse foi um caso claro e clássico de crime contra a humanidade”, afirmou Pappe ao blog. “Negar isso é travestir a verdade.”

O historiador israelense parece convencido de que a “complexidade” atribuída aos eventos de 1948 que resultaram na crise dos refugiados árabes é apenas uma boa desculpa para diluir a responsabilidade de seu país. Segundo ele, houve violência por parte dos árabes também, mas somente como forma de defender os palestinos da ação judaica. “Eles recorreram à violência para sobreviver. Não foram capazes de demonstrar unidade para enfrentar um movimento que estava determinado a expulsá-los de sua terra. Mas a parte do leão nesse conflito recai sobre os ombros dos colonizadores, dos ocupantes, dos que expulsaram, e estes são os israelenses.”

Pappe afirma que os israelenses não estão dispostos a aceitar uma discussão completa e honesta sobre esse episódio, sobretudo porque “apóiam, em geral, a idéia da limpeza étnica” ainda hoje. A prova disso está, segundo ele, na entrada de Avigdor Lieberman, o feroz líder ultradireitista anti-árabe, no governo do premiê Ehud Olmert. Para Pappe, os palestinos correm “grande perigo” e é preciso que “o mundo acorde e interfira para salvá-los”.

A paz na região só será possível, na avaliação do polêmico historiador, se Israel aceitar o direito de retorno dos palestinos. Caso o país se negue a isso, Pappe diz, será o mesmo que admitir a verdade sobre a limpeza étnica contra os palestinos. Para ele, é inaceitável que, por um lado, “um tal Estado ideológico reivindique ser parte do mundo civilizado”, enquanto se espera que os palestinos “parem de lutar a guerra pela sua sobrevivência”.
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BiRdOfPrEy
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Re.: Palestina

Mensagem por BiRdOfPrEy »

porque apoiam eles essa ideia (nota: que generalização brutal)? Mas não esqueçamos que muitos desejam o mesmo para Israel. Compreenção. O que não justifica a maldade claro.

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Pug!
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Re.: Palestina

Mensagem por Pug! »

Quando falei em incentivo do ódio no início refiro-me à sensibilidade que este assunto provoca.
Perante a indiferença alheia fica-se com vontade de aproximar a soluções mais definitivas do tudo ou nada.
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BiRdOfPrEy
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Re.: Palestina

Mensagem por BiRdOfPrEy »

eu acho que a maior barreira á solução da paz é a religião que naqueles lados é pulsante como uma debandada de elefantes. Mas todos tentam soluções politicas... escrevem cartas de boas intenções ONUescas e esquecem a questão religiosa. Como não conseguem ver os elefantes é algo que me escapa...
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Pug!
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Mensagem por Pug! »

Terrível... Temo pela banalização do mal feita pelos sionistas. Tal frieza perante as atrocidades não diferem da frieza avarenta e conspiradora dos judeus por causas políticas/religiosas.





teste
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Wallace
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Mensagem por Wallace »

Pug! escreveu:Terrível... Temo pela banalização do mal feita pelos sionistas. Tal frieza perante as atrocidades não diferem da frieza avarenta e conspiradora dos judeus por causas políticas/religiosas.





teste


Pug,

Os judeus são o povo mais heróico de toda a humanidade...

Coloca isso nessa cabecinha oca lusitana...

BiRdOfPrEy
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Mensagem por BiRdOfPrEy »

O Povo mais heroico

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Wallace
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Mensagem por Wallace »

BiRdOfPrEy escreveu:O Povo mais heroico

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Mais inda que o meu xará aí de cima...

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Pug!
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O fórum parece cheio de judeus truculentos.


teste2
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Pug!
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Mensagem por Pug! »

Usuário deletado escreveu:
Pug! escreveu:O fórum parece cheio de judeus truculentos.


teste2


Se está insatisfeito, por que continua postando?



porque não te calas.


Hei! ninguém a queixar-se do teste^^
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Pug!
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Mensagem por Pug! »

Palestina
por:- Adalberto Alves

Podem pisar-te como à erva ruim
E dizer que essa terra não é tua,
Podem matar os teus, sacrificar-te,
Pretendendo que o teu reino é o da lua,
Podem forças obscuras conjurar-se
P'ra roubar o que desde sempre te cabia,
Podem queimar-te e arrasar-te
Mas não negar a luz do dia.
Podem erguer um muro de mentira
Para deter os ventos do deserto
Mas eles amam-te e são teus
Sempre voltarão e hão-de ficar perto.
Teus filhos hão-de saber salvar-te,
Terra mártir, altiva e beduína,
E a meiga pomba da paz e da alegria
Pousará, de novo, em ti, Ó Palestina.


Este poema foi lido pela primeira vez durante a Exposição Cultural Palestiniana levada a cabo em Beja, pela respectiva Câmara Municipal e pela Representação da OLP em Portugal, em 11 de Julho de 1986. O autor é poeta tendo-se dedicado ao estudo e tradução da poesia árabe clássica.

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