A cabeça do brasileiro
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Re: Re.: A cabeça do brasileiro
Claudio Loredo escreveu:
Político brasileiro não é nem de direita, nem de esquerda. Eles estão acima dessas picuinhas de nós pobres mortais.
Por um lado, eles não ligam para as demandas da direita de maior liberdade comercial, e nem ligam para as demandas da esquerda, de maior justiça social. O que eles querem é se fazer. Ganhar o máximo dinheiro possível. Direita e esquerda para eles é só discurso de palanque. Para atrair eleitores que se encantam com certos ideais.
Dai pessoal, o que a gente tem que discutir é como tirar esse pessoal do poder e como mudar o sistema político. Além disto é necessário instruir o povo mais pobre a buscar mais educação. Para assim, esse povo não continuar sendo explorado por político. Não acreditanto que é mudando de partido no poder que as coisas vão melhorar.
Concordo plenamente com isto. Por isto odeio o maniqueísmo em que nos atracamos, enquanto "eles" trocam de "lados" como trocar de cueca ( talvez até mais...).
Não tenho partido e não aceito rótulos de direita ou esquerda no que tange a minha definição política. Há governos de direita que usam a mão de ferro tanto quanto os de esquerda. Mas a maioria dos de esquerda usa a tal "social-democracia" como fachada para seus atos ilícitos. O que eu acho podre.
Mas aida prefiro o capitalismo bem administrado do que o comunismo fanfarrão e cínico.
Re.: A cabeça do brasileiro
estou aqui com o livro em mãos.
notei algo intrigante. na pesquisa tenta-se traçar a diferença entre jeitinho, corrupção e favor, na opinião do brasileiro. e foram expostas várias situações para as pessoas dizerem se é um ou outro. quanto a essa situação:
"um funcionário público receber presentes de natal de uma empresa que ele ajudou a vencer contratos no governo"
os brasileiros em média acham que isso é:
30% - favor
27% - jeitinho
44% - corrupção
Isso consta na página 53
na página 61 ele reitera essa informação, dividindo as pessoas entre os que moram ou não nas capitais:
não moram nas capitais:
32% - favor
28% - jeitinho
41% - corrupção
moram nas capitais:
25% - favor
24% - jeitinho
51% - corrupção
curiosamente, na página 59 consta a classificação predominante para
"um funcionário público receber presentes de natal de uma empresa que ele ajudou a vencer contratos no governo" como JEITINHO, e não CORRUPÇÃO. bom, poderia até se supor que isso seja apenas um erro na tabela da página 59, mas, depois, ao discorrer pra encontrar um 'padrão' do que se considera jeitinho e corrupção, ele apenas se refere a essa situação como "ambígua". Já a frase "uma pessoa que conhece um médico passar na frente da fila do posto de saúde", ficou em 40% pra corrupção e 50% pra jeitinho, essa é uma das frases onde ele considera que o jeitinho foi "claramente identificado". Na frase "passar uma conversa em um guarda para ele não aplicar uma multa" (53% corrupção - 41% jeitinho), prá ele também é uma que "fica entre jeitinho e corrupção".
ele puxa sardinha pro lado do jeitinho descaradamente. vai dar jeitinho nos números assim na PQP Sr. Alberto Carlos Almeida
notei algo intrigante. na pesquisa tenta-se traçar a diferença entre jeitinho, corrupção e favor, na opinião do brasileiro. e foram expostas várias situações para as pessoas dizerem se é um ou outro. quanto a essa situação:
"um funcionário público receber presentes de natal de uma empresa que ele ajudou a vencer contratos no governo"
os brasileiros em média acham que isso é:
30% - favor
27% - jeitinho
44% - corrupção
Isso consta na página 53
na página 61 ele reitera essa informação, dividindo as pessoas entre os que moram ou não nas capitais:
não moram nas capitais:
32% - favor
28% - jeitinho
41% - corrupção
moram nas capitais:
25% - favor
24% - jeitinho
51% - corrupção
curiosamente, na página 59 consta a classificação predominante para
"um funcionário público receber presentes de natal de uma empresa que ele ajudou a vencer contratos no governo" como JEITINHO, e não CORRUPÇÃO. bom, poderia até se supor que isso seja apenas um erro na tabela da página 59, mas, depois, ao discorrer pra encontrar um 'padrão' do que se considera jeitinho e corrupção, ele apenas se refere a essa situação como "ambígua". Já a frase "uma pessoa que conhece um médico passar na frente da fila do posto de saúde", ficou em 40% pra corrupção e 50% pra jeitinho, essa é uma das frases onde ele considera que o jeitinho foi "claramente identificado". Na frase "passar uma conversa em um guarda para ele não aplicar uma multa" (53% corrupção - 41% jeitinho), prá ele também é uma que "fica entre jeitinho e corrupção".
ele puxa sardinha pro lado do jeitinho descaradamente. vai dar jeitinho nos números assim na PQP Sr. Alberto Carlos Almeida