Botanico escreveu:Bem, seu Jaque Torrada, existem escolas e um garotão até pode ser constrangido, pelos pais ou pela lei, a frequentar uma delas, mas o simples fato de estar lá, de assistir às aulas, etc e tal, NÃO IMPLICA que ele queira aprender ou se dedicar aos estudos. Acaba repetindo de ano vez por vez. Assim é a "reencardernação": o espírito tem a oportunidade de renascer, acertar seus erros e aprender mais, mas se chegando aqui decide jogar tudo pro alto e "aproveitar" a vida... É um direito, mas a cada vez que faz isso, mais se complica. Se numa encarnação ele teve tudo o que pediu para cumprir sua tarefa, mas só zoou, na outra vai ter de se virar com a oportunidade que lhe couber e não na que escolher...
Jack Torrance escreveu:O único problema é o indivíduo saber que tem que fazer algo para evoluir e melhorar a sua condição espiritual. Pois aqui na Terra, ele não tem nenhum conhecimento (de quando estava no mundo espiritual) do que ocorreu antes de se encarnar em um corpo físico, se ele realmente, lá (mundo espiritual), escolheu que queria mudar e evoluir. Seria como fazer uma promessa, bater a cabeça, perder a memória e esquecer da promessa.
Bem, seu Torrada, evolução é um DESEJO e que quer parte para a luta. Ao reencarnar o espírito traz consigo a INTUIÇÃO do que é mais relevante a se fazer para melhorar e aproveitar as oportunidades que surgirão e não UM MINUCIOSO PLANO TRAÇADO QUE POR UMA FALHA DE PROCESSO É PERDIDO PELA FALTA DE LEMBRANÇA...
O esquecimento do passado é FUNDAMENTAL para que a coisa funcione. Dois espíritos inimigos de vidas passadas, ao renascerem numa mesma família, terão melhores chances de se acertarem se não se lembrarem de suas inimizades. Nem sempre isso funciona, é verdade. Um autor cristão anti-espírita citou o caso em que uma garotinha era maltratada pelos pais e ao ser levado o caso ao tribunal onde ele atuou como promotor, os pais dela nem se abalaram:
_ Sempre quisemos muito bem aos nossos filhos, mas NUNCA QUISEMOS ESSA DAÍ.
Terão lá os céticos alguma teoria para explicar essa rejeição?
Esse esquecimento do passado não cria obstáculo à moral. Se uma pessoa boa sofre um ataque de amnésia, não se vai conseguir transformá-la num nazista fanático por causa disso...Botanico escreveu:Não pode, pois conforme já disse o espírito a Kardec quando este lhe pergunto se não seria melhor sempre permanecer como espírito. A resposta foi: _ Estacionar-se-ia e o que os espíritos desejam é evoluir.
O aprendizado no mundo espiritual é como a aula teórica. A encarnação é a prova prática.
O que quis dizer ao Acauan é que ele parece acreditar que o fato de ser espírito permite a essa entidade ver tudo por aqui neste mundo, entrar nos genes, avaliar processos complexos em minúcias, etc e tal, quer dizer, os espíritos então teriam uma visão muito mais ampla e correta da realidade do que os encarnados. Falei que não é assim. Há espíritos que até podem fazer isso, mas só os mais evoluídos. Os da mesma categoria que nós não conseguem essa façanha.
Jack Torrance escreveu:O problema, como disse anteriormente, é o esquecimento do que se prometia a fazer aqui na Terra quando estava no mundo espiritual.
Bem, conforme já disse, aqui é o exame prático da coisa: se nos lembrássemos de tudo, seria como fazer a prova com a cola na mão. Certo? O espírito traz consigo a intuição e pode segui-la ou não. Vou tentar ilustrar a situação com uma estorinha:
Tinha lá um camarada que queria ir para o Céu e depois de rezar muito, veio então um anjo até ele com a mensagem:
_ Seu pedido será atendido, mas exige-se um esforço de sua parte para tanto.
O anjo então o levou a uma colina ao sopé de uma montanha, a qual era rodeada por uma trilha que ia até o cume. Sobre a colina haviam várias cruzes, de todos os tamanhos e pesos. Deu o anjo então as instruções:
_ Terá de escolher uma dessas cruzes e carregá-la até o alto do cume. Quando então lá chegar com ela, lhe será dada a recompensa proporcional. Por proporcional quero lhe dizer que quanto maior e mais pesada a cruz, maior será sua recompensa, mas escolha com cuidado, pois se não conseguir completar o percurso não será possível outra chance.
O cara então testou algumas cruzes e finalmente escolheu uma de 4 metros, que achou ser capaz de carregá-la. Lá foi ele então pela trilha. Depois de andar alguns quilômetros, com intervalos para descanso, ele começou a sentir que não ia dar. Notando que não estava sendo vigiado, então ele teve uma idéia brilhante: pegou o serrote que havia no seu bormal e serrou o pé da cruz. E prosseguiu então. Novamente cansado, repetiu o processo, cortando agora um pedaço do braço esquerdo da cruz. E foi indo assim, cortando pedaço por pedaço, mantendo só a proporção da cruz. Enfim chegou ele até o cume, onde foi festivamente recebido pelos anjos.
_ Então meu bom homem, agora você entrará no Céu por aquele portal.
Mas ao chegar perto, ele notou que havia um abismo, sem rampa alguma, separando o cume do portal. Ele então perguntou:
_ Mas como vou passar por esse abismo? O portal está fechado e não dá para pular...
_ Sim, meu amigo. Mas era por causa disso que você tinha de trazer a cruz. Vá pegá-la e colocá-la aqui e ela lhe servirá de ponte para entrar no Céu.
Bem, onde estava a cruz? No bolso dele, pois de tanto serrá-la, ela virou um chaveiro...
Pois bem, seu Torrada, é assim a coisa. Renascidos sem as lembranças, somos aqui o que REALMENTE somos. Se o espírito aprendeu DE FATO a coisa certa, ele então praticará a coisa certa, mesmo não sabendo nem onde, nem COMO aprendeu.Jack Torrance escreveu:Os espíritos mais evoluídos não poderia passar as informações que os espíritos de categorias mais baixas não conseguem saber? Ou eles teriam de evoluir até que possam por eles mesmo fazerem isso?
Mas seu Torrada, ESSAS INFORMAÇÕES FORAM PASSADAS! Tão lá desde os dez mandamentos, senão antes! Está pensando o que? Que os mestres religiosos são só figuras casuais e que por acaso inventam seitas ou filosofias por diversão? Reveja lá a estória da cruz. Qual era a informação básica e suficiente? Leve a cruz que você escolher até o cume da montanha e será recompensado na mesma medida. Alguma dúvida? Mas o cara resolveu burlar o espírito da informação e se deu errado, de quem foi a culpa? Botanico escreveu:Então é melhor ler o texto: nele está dito que espíritos recém ingressos na Humanidade já estavam encarnando na Terra há centenas de milhares de anos, compondo desde o grupo dos Homo erectus até o Homo sapiens, formando os grupos negróides e mongolóides. Aí então há uns poucos milhares de anos atrás encarnou uma leva de espíritos degredados, dejustados e que não tiveram mais direito de viver num mundo no mesmo nível da Terra de hoje. Esses degredados encarnaram preferencialmente no grupo humano que constituiu a raça caucasóide.
O Acauan & Cia Bela por aqui querem, por que querem, e querem de qualquer maneira entender que isso é racismo. Sinceramente não sei que motivo há de se orgulhar por um grupo de degredados haver encarnado (NA OCASIÃO) numa raça que só tinha de diferente das outros o fato de ter a pele um pouco mais clara...
Jack Torrance escreveu:No contexto do texto que abre o tópico, o racismo seria que a raça branca só surgiu após a chegada dos capelinos, pois esses são superiores aos homens daqui da Terra (naquela época).
E nota-se que são capelinos tranqueiras que foram mandados embora daquele planeta.
E que juntando isso, mais a DE como um todo, constatamos o racismo. Independente da época era racismo.
Se os caucasóides apareceram depois dos capelinos, pode ser só uma coincidência, mas a menos que os céticos queriam admitir que teriam surgido POR CAUSA DELES... O que eu não acredito. E se eles eram tranqueiras.
E como os espíritos no mesmo nível que o nosso não são donos da suprema sabedoria, então são obrigados a falar do que conhecem em sua época... assim como nós. Parece-me que o Acauan & Cia Bela querem que os espíritos, quando se pronunciam, o façam com toda a sabedoria a ser constituída até o fim dos tempos... Aí não dá!
Se até os anos 1960 a maioria dos cientistas não punha em dúvida a existência de raças superiores a outras, era porque a realidade de até então lhes favorecia essa idéia. Depois que os fatos passaram a desmentir isso, então babau. Mas se o Emannuel escreveu um livro com base na proposta antiga, pois até então era validada pela Ciência, vou fazer o que? No máximo o que faço: digo que Emannuel pisou na bola. E só.
É isso.