user f.k.a. Cabeção escreveu:[color=#0080FF][b]
Apo,
ninguem esta tratando gays como doentes ou infringindo qualquer de seus direitos basicos.
Como eu tentei explicar, ninguem tem direito a reconhecimento ou credibilidade. Eu devo respeitar seus direitos basicos, essa e minha unica obrigacao, eu nao sou obrigado a confiar em voce da mesma forma que eu confio em outra pessoa qualquer.
E perfeitamente legitimo militar pelo reconhecimento atraves da conscientizacao voluntaria. Isso consiste em tentar convencer as demais pessoas da sua causa pacificamente, atraves de argumentos logicos e de exemplos bem sucedidos. E provavel que alguma parte da militancia gay ainda esteja ocupada nessa tarefa, mas o fato e que boa parte dela, e com certeza a mais barulhenta de todas, adotou a estrategia da imposicao politica autoritaria.
Até aqui concordo. Impor na marra é revoltante. A menos que estejamos tratando de nossos direitos mais simples de forma igualmente revoltante: negando e pronto. Especialmente se estiverem usando de cinismo.
Voce nao e mais convidado a rever suas posicoes acerca dos valores representados pela uniao dos gays, voce e obrigado. Voce deve agir exatamente da mesma forma que agiria se fosse um casal hetero, mesmo que voce ache que por alguma razao casais heteros sejam mais confiaveis.
Acontece que alguém começou esta história. Os gayz chutaram o balde de saída... ou pediram e lhes jogaram na cara que eles não eram confiáveis porque era gays?
O exemplo da conta conjunta explicita isso. Os banqueiros que ao observarem que casais sao clientes menos arriscados oferecem vantagens especificas sao obrigados a estender essas vantagens a duplas de gays que nao necessariamente seriam um grupo de menor risco financeiro. Pode ser que sejam, mas pode ser que nao.
Se pode ser que sim e pode ser que não ( e é notório que há muitos casais falcatrua), qual o problema com a conta conjunta que casais hetero não encontrem similar em casais gays e vice versa? Quais as diferenças de administração do capital de casais hetero para a de capital proveniente de casais homo?
Voce diz que o livre mercado implica no banqueiro vender o mesmo produto pra todo mundo, mas isso e falso. O livre mercado e voce vender o que voce quiser a quem voce quiser (posto que a pessoa em questao deseje comprar) nas condicoes e precos que ambos acordarem.
Aqui o querer e o aceitar me parecem regidos por critérios morais! Diga-me quais as diferenças para o baqueiro que possam afetar o mercado e as relações da instituição com os demais clientes. Eu pensei que um cadastro em banco não exigisse definição de papel sexual ( sendo a conta individual ou em conjunto). De onde tiraram isto? É lei? É regra de mercado?
Eu achei que isso fosse obvio´
O conceito, sim. Mas os critérios..óbvio que não.
Voce se refere a casais e familias disfuncionais como se isso fosse uma novidade para alguem aqui.
Esse tipo de argumento e apenas repeticao cansativa de slogans revolucionarios ultrapassados.
Toda instituicao humana e imperfeita, tanto em seus aspectos gerais como em suas manifestacoes particulares. Voce apontar o dedo para as imperfeicoes conhecidas de uma instituicao nao acrescentara nada a um debate racional sobre a questao.
E qual a racionalidade do debate que se mostre mais original do que este meu argumento? São vocês a usá-lo, quando falam que a negativa toda é em função da não estabilidade dos casais gays. Só segui o argumento de vocês. Ora bolas!
Embora algumas familias nao funcionem, o fato e que familias em geral funcionam. A familia e uma das instituicoes mais antigas e mais bem sucedidas, tendo sobrevivido a todos os regimes politicos da historia, inclusive aqueles que ativamente confabularam contra ela, a saber, praticamente todas as versoes de socialismos desenvolvidas desde a revolucao francesa.
Bah, isto aqui sim é um slogan cansativo e batido, só que do tipo conservador vitoriano.
Existem mas pessoas, existem maus pais. Isso nao torna a familia uma ma instituicao. Assim como o fato de existirem maus empresarios nao torna o capitalismo uma ma instituicao.
Concordo plenamente.
Existem maus homossexuais e seus maus casamentos também. E daí?
Esse tipo de discurso que inflama revolta institucional nao passa de um cacoete adquirido pela "intelectualidade" mais rasteira, que por sua vez se encarregou de transmiti-lo atraves de conteudos escolares e filosofia de botequim para o resto das "pessoas instruidas".
Idem com o discurso anti direitos apenas pelo "desvio" do gênero sexual padrão. Se bem que homo também é um padrão.
Mas nada disso sobrevive ao mais basico filtro do bom senso, que mesmo a maioria dessas pessoas usa quando nao esta fazendo seues discursos inflamados.
Falou muito e não me deu um só argumento para gays não poderem abrir contas conjuntas ou casarem-se, entre outros.
Tudo que os gays querem é tido como gayzismo revolucionariamente pejorativo. Há o submundo gay, como há o submundo hetero.
Eu não sou a favor de gayzismos, de passeatas gays e gays masculinos e femininos me aborrecem em vários comportamentos ( no que me tocam socialmente, pois o resto é problemas deles, assim como temos os nossos).
Minha discussão nada tem de partidária a favor deles. Só quero saber os motivos racionais para tais negativas. Neste tipo de debate, é como se eu não tivesse sexo, fosse neutra, simplesmente porque aqui não vejo como usar o argumento da prevalência sexual.
Ainda não vi um só motivo de causa-efeito. Estou esperando.