MPF entra com ação contra anúncio da Brahma que traz Ronaldo

[zumbi filosófico]

Imaginem quantas coisas e pessoas poderiam, com esforço o suficiente, ser consideradas igualmente más influências para as crianças. Estaríamos atolados em tantas proibições.

E a boa e velha responsabilidade da família em educar as crianças e impedi-las de sofrer más influências é, aos poucos, esquecida.

Acho que foi ainda na década passada, ou talvez mais cedo nessa, que uma associação católica mandou cartas de protesto para a Band sobre a sessão erótica, "cine privé", ser diária, e conseguiram alterar a programação com isso.

[Apáte]

O motivador do ataque foram pegadinhas como essa: http://www.youtube.com/watch?v=PLrIDv_aFFE

Se este foi o motivo, a situação é bem mais preocupante do que eu imaginava.

Ou o Movimento Gay já tem tanto poder que tira programas "alegria do povão" do ar apenas para mostrar o quanto são poderosos ou acham que héteros não são dignos de dizer a palavra "gay" em vão.

[zumbi filosófico]

Eles só não legalizaram o casamento gay ainda por parte da conspiração; eles vão ficar postergando isso porque a alegada posição de vítima é essencial para manutenção do poder, para que seus tentáculos perversos possam envolver a sociedade num abraço pederasta mortal, onde teremos que aceitar em silêncio não apenas dois professores depilados enfiando o dedo no cú um do outro diante de nossos filhos nas salas de aulas, mas pedofilia e zoofilia a céu aberto, à luz do dia. Aqueles que não compactuarem, que não entregarem voluntariamente os próprios filhos para participarem das práticas mais doentias nas mãos desses pervertidos, terão como pena serem sodomizados por cavalos. E sem camisinha.


Depois irão se aliar aos negros, às mulheres, aos ateus/judeus, aos anti-tabagistas e aos maconheiros, para conduzir o genocídio derradeiro da raça branco-peniana-cristã-tabagista.

[Herf]

O motivador do ataque foram pegadinhas como essa: http://www.youtube.com/watch?v=PLrIDv_aFFE

Essas "pegadinhas" do João Kléber são daquelas coisas que, paradoxalmente, de tão retardadas e sem graça, conseguem ser engraçadas.

[Herf]

Imaginem quantas coisas e pessoas poderiam, com esforço o suficiente, ser consideradas igualmente más influências para as crianças. Estaríamos atolados em tantas proibições.

E a boa e velha responsabilidade da família em educar as crianças e impedi-las de sofrer más influências é, aos poucos, esquecida.

Acho que foi ainda na década passada, ou talvez mais cedo nessa, que uma associação católica mandou cartas de protesto para a Band sobre a sessão erótica, "cine privé", ser diária, e conseguiram alterar a programação com isso.

Malditos valores da família.

[user f.k.a. Cabeção]

O motivador do ataque foram pegadinhas como essa: http://www.youtube.com/watch?v=PLrIDv_aFFE

Essas "pegadinhas" do João Kléber são daquelas coisas que, paradoxalmente, de tão retardadas e sem graça, conseguem ser engraçadas.

Eu nao assistia a esses programas, mas essa dai eu achei bem engracada ate. Pelo menos as duas primeiras "vitimas". Depois o troco enche o saco, e os "atores" ficam piores.

Mas seria uma boa ideia para um brinquedo em tempos menos politicamente corretos, um "detector de viados".

[zumbi filosófico]

"detector de viados"

Engraçada a idéia, mesmo que alguns (maniqueístas esquerdistas) me coloquem no saco de "politicamente corretos", não sou contra algo assim. Não parece essencialmente, ser ofensivo aos gays, como provavelmente, imagino, um "detector de heterossexuais", ou algum termo que talvez tenham para não-gays, ou mesmo "detector de franceses", "detector de corinthianos", ou qualquer outra coisa assim.

Acho que seria ofensivo se por exemplo, fizessem um "detector de ladrões" e fizessem ficar bipando só em negros. E talvez outras coisas parecidas.

Mas mesmo isso, acho que é o tipo de coisa que deve tender a ir sendo menos vista como insultante, em vez de ir se ampliando. Meio que se tornando implicitamente uma piada "do racismo", do que racista. E também com outros preconceitos.

Isso é, se não continuarem com tanta frescura, claro.

[Cabula]

http://www.adnews.com.br/publicidade.php?id=88948

Conar suspende filme da Brahma com Ronaldo


É o fim da discussão. O Conar - Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária - optou pela suspensão do comercial da Brahma em que atuava o jogador Ronaldo. A decisão foi tomada após dois dias trabalho para as 6ª e 7ª Câmaras de Conselho de Ética do Conar.

O veto da 7ª Câmara do Conselho de Ética corresponde à primeira versão do filme "Brahmeiros", em que o jogador aparece com um copo de cerveja na mão. A Ambev, dona da marca, já havia decidido interromper a veiculação da peça desde abril, por conta da polêmica.

A segunda versão do comercial, na qual Ronaldo já aparece sem o copo nas mãos, foi arquivada pela entidade e rendeu advertência à marca da Ambev. Ambas as criações froam feitas pela agência Africa.

Relembre a polêmica

A concorrente Nova Schin foi quem acionou o Conar em pedido para suspensão do filme. De acordo com o órgão, o argumento é de que o comercial envolve o apelo que o Ronaldo tem em relação aos jovens.

A Schincariol também sustenta que o filme, criado pela agência Africa, associa o sucesso do esportista ao consumo de cerveja. A decisão sobre a suspensão ou não será tomada em breve."A iniciativa de acionar o CONAR, nas ocasiões em que considerar que código de auto regulação do mercado publicitário foi infringido, faz parte da política das empresas anunciantes", afirma o comunicado do grupo enviado à imprensa.

Mais peças suspensas

Na mesma sessão em que julgou o comercial da Brahma, o Conar decidiu suspender outros filmes. São eles: "Hot Cards", da Hot Wheels; "Uma boa idéia puxa outra", da Companhia Muller de Bebidas; "Meninas Super Poderosas", do Cartoon Network; "Gabinete de aço galvanizado Electrolux", "Novo Stilo Black Motion", da Fiat e "Disfunção Erétil", da Drogaria Onofre.

[Cabula]

http://www.conjur.com.br/2009-jul-22/ca ... idelizacao


Cade aplica multa de R$ 352 milhões para AmBev
Por Filipe Coutinho

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condenou, nesta quarta-feira (22/7), a cervejaria AmBev a pagar multa de R$ 352 milhões por concorrência desleal. A cervejaria, que detém 70% do mercado, foi punida por prejudicar o crescimento da concorrência por meio de um programa de fidelização e bonificação com mais de 80 mil donos de bares. A decisão unânime do Cade foi a maior multa administrativa já aplicada a uma empresa no Brasil.

A condenação de R$ 352 milhões corresponde a 2% do faturamento bruto da AmBev em 2003, ano anterior à abertura do processo. De início, o relator do caso, conselheiro Fernando Furlan, apontou o valor de 1,5% do faturamento como cálculo base para a multa. Entretanto, considerou que houve má-fé da AmBev e decidiu aumentar a punição. “Houve a intenção de prejudicar os concorrentes. O programa não aumentou o market share da Ambev, mas conteve o crescimento da concorrência”, afirmou Furlan. A ação foi impetrada pela concorrente Schincariol, dona da marca de cerveja Nova Schin.

Apesar do alto valor, as práticas ilegais da AmBev foram classificadas pelo relator como de média gravidade. “Não foi um cartel orquestrado. Foi uma atitude unilateral de quem tem 70% do mercado, por isso de média gravidade”, justificou. Para o conselheiro Paulo Furkin, a AmBev foi condenada, em partes, em razão de seu gigantismo. “Práticas comerciais que podem ser lícitas em uma pequena empresa podem ser anticoncorrenciais quando feitas por grandes marcas”, afirmou.

A AmBev pode ainda apresentar Embargos de Declaração à decisão no Cade. A cervejaria também pode recorrer ao Judiciário. Nesse meio tempo, segundo o relator Furlan, a montanha de dinheiro ficará retida. Se a AmBev de fato for condenada, o valor irá para o Fundo de Direitos Difusos, administrado pelo Ministério da Justiça. Perguntado se o Cade errou ao autorizar a criação da mega-cervejaria há dez anos, Furlan preferiu não responder. “O importante é que o Cade demonstrou que, depois da fusão, nós monitoramos e fiscalizamos a atividade econômica”, afirmou.

A cervejaria foi condenada por causa do programa de fidelidade Tô contigo, iniciado em 2003 e até hoje em vigor. Além da multa milionária, o Cade determinou o fim do programa e que a Secretaria de Defesa Econômica investigue a participação de executivos da AmBev. Se condenados, as pessoas físicas deverão pagar, no mínimo, 10% da multa aplicada à empresa. Ou seja, o alto executivo responsável pelo Tô contigo pode amargar uma multa de mais de R$35 milhões.

O programa Tô contigo distribuía prêmios como televisões, mesas e DVDs aos donos de bares conforme a pontuação, além de descontos no preço das cervejas. De acordo com o relator, a análise estritamente formal do contrato não apontou irregularidades. Entretanto, a investigação feita pela SDE aponta que, na prática, o programa de fidelização exigia a exclusividade na venda dos produtos da AmBev ou pela menos a redução da oferta de marcas concorrentes. “Havia a percepção de que era exigida a exclusividade. Estratégias de marketing que confundem o cliente e não deixam claro os aspectos formais podem ter efeitos de anti concorrenciais perversos”, disse o relator.

Para fundamentar o voto, Furlan se valeu de pesquisas do instituto Ibope, contratado pela SDE, além de depoimentos de donos de bares e inspeções nos escritórios da AmBev. “Quase 50% dos vendedores entenderam que o programa pedia exclusividade. A conclusão é que havia uma exigência não sistemática”, afirmou. Segundo o relator, a prática prejudicou principalmente o consumidor de baixa renda, que opta por cervejas mais baratas concorrentes à AmBev.