Um cérebro maior graças ao cozimento dos alimentos

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docdeoz
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Re: Um cérebro maior graças ao cozimento dos alimentos

Mensagem por docdeoz »

Karsus escreveu:
E o golpe de misericórdia demonstrando que os CIENTISTAS NÃO SABEM TOTALMENTE O FUNCIONAMENTO de como as mudanças dos nucleotídeos se transformam na mudança das caracteres está aqui, como eu sempre disse!


É preciso fazer um gigantesco e absurdo salto ilógico para transformar "não sabem totalmente o funcionamento" para "não tem a menor noção do que estão falando", como você faz. Além disso, é preciso,ainda mais, uma cegueira seletiva ímpar, para não ler o trecho logo abaixo do que sublinhou:

Atualmente, os biólogos conseguem unir todos os pontos, desde os caracteres morfológicos clássicos em plantas e animais até mudanças específicas nos átomos da dupla hélice do DNA. Eles sabem perfeitamente que a diferença entre as ervilheiras altas e baixas de Mendel está numa simples substituição de G por A em um gene da enzima giberilina oxidase.

Oras, qual a surpresa em ver que a Genética é muito mais complexa e tem dezenas de sutilezas não previstas? Isso acontece a todo momento com qualquer Ciência. E o seu salto ilógico me lembrou do Stuart, em um trecho do episódio "The Hofstader Isotope" de Big BangTheory:

Sheldon: More wrong? Wrong is an absolute state and not subject to degradation
Stuart: It's a little wrong to say to say a tomato is a vegetable, it's very wrong to say it's a suspension bridge.

Fica evidente a nível MACRO que a COMPLEXIDADE diminui a caparcidade REPODUTIVA- é só ver a cadeia alimentar.

A dúvida era se isso acontecia a nível MICRO -também comprovado pelos PSEUDOMONAS...

Guardadas as proporções pois a "simples" fabricação de um POLÍMERO pode sugar mais energia da célula do que meros 25% de energia em repouso, e sendo que A BASE DA TEORIA DOS ANCESTRAIS COMUNS É A SIMILITUDE DOS SERES VIVOS, POSSO FAZER A INFERÊNCIA BÁSICA:
"COMPLEXIDADE diminui a CAPACIDADE REPRODUTIVA e SELEÇÃO NATURAL é SUCESSO REPRODUTIVO DIFERENCIAL- havendo um CONTRADIÇÃO INTERNA mortal na teoria da evolução"!


Você tem essa ignorância seletiva apenas quando se trata de Biologia Evolutiva ou isso se extende a outros ramos da Ciência? Eu já cansei de ter que citar a Seleção de Parentesco, a visão Gene-Cêntrica e os Organismos r e K-selecionados e A Seleção de Equilíbrio para você.


Não estou falando de "Biologia Evolutiva."-você se refere a HOMOLOGIA e eu a BIOQUÍMICA...

Estou falando de ATP e cadeias ~P de alta energia, ncessárias para codificar o ADN.

Refiro que qualquer acréscimo de informação usa ATP e ~P, gastando energia e PROVEI que qualquer aumento de COMPLEXIDADE (ou seja o uso de ATP e ~P) diminui o sucesso reprodutivo.

É só ver uma cadeia alimentar... É só ver o exemplo do Pseudomonas que produz um POLÍMERO numa adaptação a uma PRESSÃO SELETIVA e VERIFICAR que esse PEQUENO AUMENTO DE C0MPLEXIDADE NÃO IRIA ADIANTE (a não ser que houvesse isolamento reprodutivo)- o que no caso não ocorreu...
(HNT) ויאמר אלי אחד מן־הזקנים אל־תבכה הנה נצח האריה אשר הוא משבט Rev 5:5
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docdeoz
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Re: Um cérebro maior graças ao cozimento dos alimentos

Mensagem por docdeoz »

E vou dizer mais:

Em BIOQUÍMICA- maioria das vezes os CIENTISTAS NÃO TEM A MENOR NOÇÃO DO QUE ESTÃO FALANDO E farmacologia é o uso do acerto-erro-acerto para fazer novos medicamentos...

POR ISSO a importância da AMAZÔNIA -a cozinha da mão natureza poupa bilhões em experimento.

Exemplo- inibidores da ECA, anti-hipertensivos cuja molécula básica surgiu no BRASIL...
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Karsus
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Re: Um cérebro maior graças ao cozimento dos alimentos

Mensagem por Karsus »

É só ver o exemplo do Pseudomonas que produz um POLÍMERO numa adaptação a uma PRESSÃO SELETIVA


Adaptação produzida sob uma Pressão Evolutiva? Isso é puro Lamarckismo. A produção de polímero é uma das variáveis em uma população de pseudomonas, existente mesmo sem a pressão seletiva positiva sobre ele. O que ocorre é que no ambiente do experimento, a pressão evolutiva foi favorável a sobrevivência de Pseudomonas produtoras de polímero ( até certo ponto ).

e VERIFICAR que esse PEQUENO AUMENTO DE C0MPLEXIDADE NÃO IRIA ADIANTE


Au contraire.

Citando o Abstract do Evolution of cooperation and conflict in experimental bacterial populations, de Rainey e Rainey (que é citado no artigo Rethinking the Theoretical Foundation of Sociobiology de Wilson e Wilson, que por conseguinte, é citado pelo Mirsky na Scientific American ):

Here we describe an evolutionary transition that occurs in experimental populations of Pseudomonas fluorescens propagated in a spatially heterogeneous environment. Cooperating groups are formed by over-production of an adhesive polymer, which causes the interests of individuals to align with those of the group. The costs and benefits of cooperation, plus evolutionary susceptibility to defecting genotypes, were analysed to determine conformation to theory. Cooperation was costly to individuals, but beneficial to the group. Defecting genotypes evolved in populations founded by the cooperating type and were fitter in the presence of this type than in its absence. In the short term, defectors sabotaged the viability of the group; but these findings nevertheless show that transitions to higher orders of complexity are readily achievable, provide insights into the selective conditions, and facilitate experimental analysis of the evolution of individuality.

Ou seja, apesar da desvantagem seletiva que as bactérias produtoras de película tinham em comparação com a "aproveitadoras", as primeiras eram essenciais para a sobrevivência da colônia a um prazo maior ( pois sem elas, as aproveitadas acabariam morrendo ), fazendo com que, embora com um fitness médio individual menor, as bactérias produtoras de película acabam sendo selecionadas ( sua "desvantagem", olhe só, acaba sendo uma vantagem ).

O problema maior em tal experimento não está no experimento "per se", mas sim se ele prova a validade da Seleção de Grupo ( Seleção de Diversos Níveis ) ou se a explanação da Seleção de Parentesco focada na Similaridade Genética ( a que eu tenho mais simpatia, diga-se de passagem ) é mais adequada ( esse é um velho arranca-rabo entre biólogos que perdura desde 1920, no mínimo ).

Refiro que qualquer acréscimo de informação usa ATP e ~P, gastando energia e PROVEI que qualquer aumento de COMPLEXIDADE (ou seja o uso de ATP e ~P) diminui o sucesso reprodutivo.


Uma pena que uma série de fatos feios demonstram a não-validade de sua linda teoria. :emoticon1:

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zumbi filosófico
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Re: Um cérebro maior graças ao cozimento dos alimentos

Mensagem por zumbi filosófico »

docdeoz escreveu:Caros (as)

A discussão é sobre o mecanismo da TE.

Fica evidente a nível MACRO que a COMPLEXIDADE diminui a caparcidade REPODUTIVA- é só ver a cadeia alimentar.

A dúvida era se isso acontecia a nível MICRO -também comprovado pelos PSEUDOMONAS...

Guardadas as proporções pois a "simples" fabricação de um POLÍMERO pode sugar mais energia da célula do que meros 25% de energia em repouso, e sendo que A BASE DA TEORIA DOS ANCESTRAIS COMUNS É A SIMILITUDE DOS SERES VIVOS, POSSO FAZER A INFERÊNCIA BÁSICA:
"COMPLEXIDADE diminui a CAPACIDADE REPRODUTIVA e SELEÇÃO NATURAL é SUCESSO REPRODUTIVO DIFERENCIAL- havendo um CONTRADIÇÃO INTERNA mortal na teoria da evolução"!


1 - complexidade não vai sempre diminuir a capacidade reprodutiva, da mesma forma que maior simplicidade não irá sempre aumentar - tente imaginar possíveis "simplificações" em organismos existentes, preferencialmente com base em algo mais ou menos na linha do que se supõe ter sido o ancestral mais imediato, e deverá ver - se não estiver apenas se esforçando para negar a evolução - como estados mais simples poderiam não ser tremendamente superiores em capacidade reprodutiva, ou até mesmo inferiores.

2 - a cadeia alimentar não mostra uma correlação negativa entre capacidade reprodutiva e complexidade em qualquer sentido ou grau sugerisse ser impossível a evolução de qualquer grau de complexidade encontrado em qualquer ponto da pirâmide alimentar, a partir de menor complexidade ancestral. Bastaria apenas que tivesse existido o grau de menor complexidade ancestral, que houvesse variação hereáditária no sentido de maior complexidade, e que essa mairo complexidade fosse ecologicamente viável, capaz de se perpetuar no meio.

2,5 - o que a pirâmide alimentar mostra é uma diminuição no nicho de acordo com a sua dependência em outros tipos de seres mais numerosos, que por sua vez dependem de seres ainda mais numerosos. Quem está "no topo" não é necessariamente significativamente mais complexo do que os seres abaixo, e mesmo que em alguns casos sejam, isso decorre da simples vantagem reprodutiva em explorar os seres "abaixo", mesmo que no total, possam haver menos deles. Numa explicação abstrata e super-simplificada, imagine que existissem só seres herbívoros, mais perto da base da pirâmide alimentar, e portanto, "se reproduzem mais". Pois bem, se surge um "onívoro ou carnívoro mutante", ele não incorre em desvantagem reprodutiva imediata porque há menos herbívoros do que plantas para se alimentar, porque, futuramente, no total, só pode existir menos biomassa carnívora do que herbívora ou onívora. Se ele pode comer carne e se reproduzir, então ele deixará seus descendentes, mesmo que eles "se reproduzam menos", no total, que aqueles no degrau inferior da pirâmide alimentar. Ele não estaria sendo "selecionado negativamente", mesmo que essa "mutação carnívora" também fizesse com que os carnívoros tivessem só a metade da prole do herbívoro ancestral.

3 - o grosso da história da evolução não envolve acréscimos de complexidade fenomenais. Os vertebrados todos, (peixes, anfíbios, ratos, primatas, cavalos, dinossauros), por exemplo, não variam fantasticamente em complexidade num sentido sempre crescente. Ao mesmo tempo, a "separação" entre os grupos mais distantes está sempre preenchida por uma série de intermediários, boa parte do tempo com representantes vivos até (ex.: chimpanzés e gorilas entre humanos e macacos, ornitorrincos entre mamíferos e répteis, anfíbios entre répteis e peixes, diversas espécies de caniformes e feliformes entre o cão e o gato, etc).
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zumbi filosófico
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Re: Um cérebro maior graças ao cozimento dos alimentos

Mensagem por zumbi filosófico »

docdeoz escreveu:[

Não estou falando de "Biologia Evolutiva."-você se refere a HOMOLOGIA e eu a BIOQUÍMICA...

Estou falando de ATP e cadeias ~P de alta energia, ncessárias para codificar o ADN.

Refiro que qualquer acréscimo de informação usa ATP e ~P, gastando energia e PROVEI que qualquer aumento de COMPLEXIDADE (ou seja o uso de ATP e ~P) diminui o sucesso reprodutivo.


Você simplesmente não provou isso. E é extremamente ridículo querer levar isso para um nível molecular como se fosse essa mínima quantia de energia que fosse o bastante para impossibilitar modificação na descendência das linhagens (incluindo eventuais aumentos de complexidade). Parece até que todo ser só tem disponível uma energia extremamente e absolutamente limitada, que não pode ter divisões celulares a mais ou a menos, ou modificações nos genes, seja só erros do nucleotídeo, ou mesmo duplicações e subtrações de genes.

Doc, até dentro da espécie humana a variação no número de cópias de genes. Mesmo que custe mais energia para produzir umas cópias a mais de um gene, não é nada fantástico que vá levar um mutante à morte, impedí-lo de se sobreviver e reproduzir.

Levando para o nível morfológico, que é bem mais relevante (mas onde é mais inútil sua tentativa de pseudo-intelectualizar a negação da evolução com jargão científico, "~P", "ATP", etc) energia disponível para os seres simplesmente não é tão limitada a ponto de impossibilitar variações hereditárias e seleção, inclusive de maior complexidade, inclusive que requeiram mais energia.

Contanto que durante o desenvolvimento embrionário não haja nada tão díspar a ponto de chocar natimorto ou matar a mãe durante a gestação, e que nascido, consiga se alimentar o suficiente para suprir uma demanda por mais energia, então simplesmente vai existir evolução, tal como descrita pelos cientistas, que, diga-se de passagem, em 99,9% do tempo, talvez 100% não sugere que tenham havido súbitas transformações absurdas no requerimento de energia/alimentos.
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zumbi filosófico
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Re: Um cérebro maior graças ao cozimento dos alimentos

Mensagem por zumbi filosófico »

docdeoz escreveu:E o golpe de misericórdia demonstrando que os CIENTISTAS NÃO SABEM TOTALMENTE O FUNCIONAMENTO de como as mudanças dos nucleotídeos se transformam na mudança das caracteres está aqui, como eu sempre disse!

http://docdeoz.multiply.com/photos/hi-r ... %2F28%2312

A Base Molecular dos Caracteres!


Sem um mecanismo sólido, a TE, Lucy e seus ossos ficam a nível de elocubração, muito longe da arrogância-a TE está provada!


Ceticismo pirrônico fundamentalista desesperado.

Se tem sim, toda a solidez de mecanismos necessária, e já era a evolução uma resposta cientificamente satisfatória antes mesmo de se conhecer tudo que se sabe sobre desenvolvimento embrionário, genes, e etc.

Por exemplo, sabemos que os chihuhuas e os são-bernardos são aparentados. Eles são mais diferentes do que a australopitecinos e humanos.

Sem espaço para querer jogar qualquer mistério significativo sobre o parentesco de todos os seres, qualquer sombra razoável de dúvida sobre o parentesco real entre seres tão parecidos. Ao mesmo tempo, implicitamente quererendo sugerir que é mais provável (ou tão provável quanto) que seres sejam "pseudo-aparentados", pareçam ser biologicamente aparentados só por coincidência, tendo origens independentes, não vindo da divisão de uma linhagem e do acúmulo de mudanças hereditárias, mas por mágica/milagre.
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docdeoz
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Re: Um cérebro maior graças ao cozimento dos alimentos

Mensagem por docdeoz »

É ÓBVIO QUE PROVEI MEU PONTO DE VISTA- CADEIA ALIMENTAR DEMONSTRA QUE QUANTO MAIS COMPLEXO MENOR SUCESSO REPRODUTIVO!

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Food_chain.jpg

Isso é de uma obviedade ululante. Acresço que a nível microbiano é a mesma coisa!

Exemplo- Pseudomonas produtoras de polimerase!

http://docdeoz.multiply.com/photos/hi-r ... 8%2F28%236

Ponto de vista provado. Solicito argumentação fundamentada como refutação!

Seleção natural
Seleção natural, em biologia, processo através do qual os efeitos ambientais conduzem a um grau variável de êxito reprodutivo entre os indivíduos de uma população de organismos com características ou traços diferentes e hereditários. O aumento resultante na proporção dos indivíduos que são reprodutores eficazes melhora, freqüentemente, a adaptação da população a seu ambiente. Ver Evolução.


Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

Outrossim, tentando entender a Seleção Natural, leio o seguinte no livro Biologia, Ciência Única, de Ernst Mayr, p. 149, Companhia das Letras, 2005,

"Em face das persistentes controvérsias, a partir de 1859, em torno da seleção natural, pareceria muito útil começar com uma definição concisa de seleção, mas isso não pode ser feito, devido aos debates quanto à natureza desse processo. Em 1963, defini seleção natural como "sucesso reprodutivo diferencial" não aleatório. E, mesmo hoje em dia, essa ainda é uma formulação válida, mas ela enfatiza o resultado do processo e não tanto seu mecanismo".

Ernst Mayr é um dos biólogos que participaram da síntese evolutiva.
(HNT) ויאמר אלי אחד מן־הזקנים אל־תבכה הנה נצח האריה אשר הוא משבט Rev 5:5
http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?t=13986
http://rv.cnt.br/viewtopic.php?t=14653

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Re: Um cérebro maior graças ao cozimento dos alimentos

Mensagem por docdeoz »

Você simplesmente não provou isso. E é extremamente ridículo querer levar isso para um nível molecular como se fosse essa mínima quantia de energia que fosse o bastante para impossibilitar modificação na descendência das linhagens (incluindo eventuais aumentos de complexidade). Parece até que todo ser só tem disponível uma energia extremamente e absolutamente limitada, que não pode ter divisões celulares a mais ou a menos, ou modificações nos genes, seja só erros do nucleotídeo, ou mesmo duplicações e subtrações de genes.

Eu não quis provar isso. Apenas, que no frigir dos ovos, a TEORIA DA EVOLUÇÃO VAI CONTRA A SELEÇÃO NATURAL!

ISSO É ÓBVIO...
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Re: Um cérebro maior graças ao cozimento dos alimentos

Mensagem por docdeoz »

http://www.scielo.br/scielo.php?script= ... pt&tlng=pt
RESUMO

A nutrição exerce profundo impacto no desenvolvimento das estruturas e funções cerebrais. Além da programação metabólica induzida pela desnutrição fetal com o propósito de aumentar as chances de sobrevivência do feto e na vida pós-natal, estudos apontam a deficiência nutricional pré-natal como fator de risco para o desenvolvimento de doenças neuropsiquiátricas. Este artigo propõe-se a considerar aspectos da desnutrição relacionados ao desenvolvimento cerebral, à extensão temporal e funcional do impacto que a mesma acarreta, assim como estabelecer correlações com doenças neuropsiquiátricas, considerando artigos disponíveis na base de dados Medline de 1962 a 2005. Fatos derivados da desnutrição precoce apontam, em sua maioria, caráter permanente em algum grau, se não imediato, prospectivo e comprometedor da performance bioquímica, fisiológica e comportamental. Apesar dos denominados atrasos no desenvolvimento de parâmetros neurológicos, estes não constituem apenas erros funcionais isolados, uma vez que as inter-relações e conexões ideais são influenciadas, ampliando os erros temporais de ocorrência de eventos. A impressão da marca da desnutrição no código genético, ao aumentar os horizontes dos efeitos da desnutrição em uma perspectiva multigeneracional, amplifica os seus efeitos. Aspectos caracterizados como mecanismos compensatórios se, por um lado, apontam para uma habilidade em se adaptar ao estresse, por outro poderiam ser comprometidos na contingência de estresse adicional de ordem ambiental ou emocional. Considerações a respeito dos efeitos subliminares ou expressivos das doenças neuropsiquiátricas sobre a qualidade de vida consolidam a importância do desenvolvimento de pesquisas que se dirijam à compreensão dos impactos e mecanismos que modulam os efeitos da desnutrição sobre o neurodesenvolvimento.

Termos de indexação: Desnutrição. Psiquiatria biológica. Sistema nervoso central.
Isto de dizer que o cérebro evoluiu para buscar alimentos em alguma sava semi-árida é uma baita besteira!
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Re: Um cérebro maior graças ao cozimento dos alimentos

Mensagem por docdeoz »

Jay Quade. Photo courtesy UA department of geosciences.
View of the Busidima badlands, Afar, Ethiopia, near where the Homo erectus pelvis was found. Naomi Levin, Bob Butler, Ibrahim Semila take samples for paleomagnetic dating. Jay Quade photo, all rights reserved.
UA geoscientists were part of the team that discovered and interpreted fossil.
By Mari N. Jensen, College of Science November 13, 2008
Between 900,000 and 1.8 million years ago, Homo erectus made an evolutionary leap to develop brains closer in size to the large brains of modern-day man at birth, according to new research.
Researchers have figured out that Homo erectus was brainier than previously thought by analyzing the nearly complete female pelvis of a 1.2 million-year-old H. erectus found in the region of Gona, Ethiopia.
It's the most complete female pelvis of Homo erectus ever found.
Jay Quade, a UA professor of geosciences, was on the research team. His analyses were crucial in determining the age of the fossil, called the Busidima pelvis.
"It was a nice little geo-detective challenge," Quade said.
Lead author Scott Simpson of Case Western Research University in Cleveland, Ohio, determined the birth canal in the ancient pelvis could deliver a baby with a brain almost comparable to that of a modern-day baby of about 36 weeks gestational age.
The baby's brain could have been up to 315 cubic centimeters at birth, Simpson estimates.
Previously, scientists had thought Homo erectus brains were no larger than 230 cubic centimeters at birth. Modern-day human babies have brains about 380 cubic centimeters at birth.
But having the bone is just part of the analysis. Without knowing the age of the fossil or what that past environment was like, anthropologists can tell only part of the story.
"The fossil doesn't speak for itself," Simpson said. "Jay has been instrumental in not only telling us how old the fossil is, but in trying to reconstruct the habitat."
Quade's analyses show that this Homo erectus female lived in a grassland."We are still trying to figure out the connection between habitats and human evolution," Simpson said. "Because of Jay's careful research, we've been able to reconstruct these habitats with great fidelity."
http://www.google.com.br/imgres?imgurl= ... s%3Disch:1
BULL SHIT!
(HNT) ויאמר אלי אחד מן־הזקנים אל־תבכה הנה נצח האריה אשר הוא משבט Rev 5:5
http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?t=13986
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Trancado