Dasafio do Século: Comprovem cientificamente os fenomenos DE

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videomaker
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Re: Re.: Dasafio do Século: Comprovem cientificamente os fen

Mensagem por videomaker »

Najma escreveu:Video... dessa vez, tenho que dar a cara a tapa... você SUPERA o Vitor! :emoticon93:



É que é assim moça , se não dizemos nada , e´porque não
temos argumentos , quando argumento é grande , fica dificil
lê , ai minha linda , não tem jeito!

um cheiro.
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Vitor Moura
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Re: Re.: Dasafio do Século: Comprovem cientificamente os fen

Mensagem por Vitor Moura »

Najma escreveu:Video... dessa vez, tenho que dar a cara a tapa... você SUPERA o Vitor! :emoticon93:


Copy & paste é fácil, quero ver é ter saco de traduzir textos de 20 páginas ou mais em inglês... :emoticon17:

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Najma
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Re: Re.: Dasafio do Século: Comprovem cientificamente os fen

Mensagem por Najma »

Vitor Moura escreveu:
Najma escreveu:Video... dessa vez, tenho que dar a cara a tapa... você SUPERA o Vitor! :emoticon93:


Copy & paste é fácil, quero ver é ter saco de traduzir textos de 20 páginas ou mais em inglês... :emoticon17:


Tá bom, tá bom, Vitor! Você tem seu mérito, com certeza. Traduzir textos é muito sacal. E ficaram excelentes traduçòes, acredite... :emoticon4:

Mas que continuam textos monstro, continuam... :emoticon15:

Beijos
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Malamen
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Re.: Dasafio do Século: Comprovem cientificamente os fenomen

Mensagem por Malamen »

Cheira mal sim... fecha a boca cara... :emoticon12: :emoticon12:
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Aurelio Moraes
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Re: Re.: Dasafio do Século: Comprovem cientificamente os fen

Mensagem por Aurelio Moraes »

Vitor Moura escreveu:
Najma escreveu:Video... dessa vez, tenho que dar a cara a tapa... você SUPERA o Vitor! :emoticon93:


Copy & paste é fácil, quero ver é ter saco de traduzir textos de 20 páginas ou mais em inglês... :emoticon17:


Tudo em nome da fé espírita e de "existirem sem dúvidas espíritos", né Vitor? :emoticon16:

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Vitor Moura
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Re: Re.: Dasafio do Século: Comprovem cientificamente os fen

Mensagem por Vitor Moura »

Najma escreveu:Mas que continuam textos monstro, continuam... :emoticon15:



Ah, isso é culpa dos autores. Nesse ponto, eu lavo minhas mãos! :emoticon19:

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O ENCOSTO
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Re: Dasafio do Século: Comprovem cientificamente os fenomeno

Mensagem por O ENCOSTO »

videomaker escreveu:Paulo da Silva Neto Sobrinho


Prefiro entrar na questão sem nenhuma noção preconcebida, quanto ao que pode ou que não pode ser, mas com todos os meus sentidos alertados e prontos para transmitir informações racionais, acreditando que não temos, de modo algum, esgotado todo o conhecimento humano ou galgado todos os degraus do conhecimento humano e das forças físicas. (CROOKES)

Introdução
Temos ouvido a opinião desfavorável de algumas pessoas a respeito das provas científicas da sobrevivência da alma, que, seguramente, podemos afirmar que não têm a mínima idéia do que estão falando. Entre os quais encontramos determinados indivíduos que apesar de pousarem como cientistas, verificamos que, na verdade, defendem interesses próprios, já que um cientista honesto só fala do que viu.

E temos, por nós, que o verdadeiro cientista também só afirma que algo não pode ocorrer quando teve o cuidado de pesquisar exaustivamente o assunto. Por outro lado, quando, em ocasiões oportunas, são chamados a dar um parecer sobre determinado tema, só falam do que sabem e nunca tentam ridicularizar os que o pesquisaram. Mas infelizmente, não é o que vemos aí pelas telinhas da TV, onde pseudoparapsicólogo televisivo (vai gostar de aparecer assim mais longe) vive a despeitar a opinião de qualquer pessoa sobre um assunto que efetivamente não pesquisou, ou se pesquisou não o fez como deveria ter feito. É evidente o preconceito que ele carrega, possui muita retórica, mas falta profundidade no que diz e sobra-lhe apenas sorrisos cínicos.

O cientista William Crookes
É necessário primeiro dizer de quem se trata esse cidadão, já que poderá acontecer de alguém não saber quem ele é.

“Considerado como um dos mais persistentes e corajosos pesquisadores dos fenômenos espíritas e o maior químico da Inglaterra, William Crookes nasceu em Londres, no dia 17 de junho de 1832 e desencarnou na mesma cidade, no dia 4 de abril de 1919”.

“Estudou no ‘Colégio de Química’, onde foi aluno brilhante, alcançando o cargo de professor substituto no ‘Colégio Real’ e, posteriormente, foi inspetor da Seção de Meteorologia do Observatório de Redcliffe. Aos 23 anos, no ano de 1855, assumiu a Cadeira de Química na Universidade de Chester. Após alguns anos, em 1861, ficou bastante conhecido quando descobriu os raios catódicos e isolou o Tálio, determinando suas propriedades físicas. Em 1872, após prolongados estudos do espectro solar, descobriu a aparente ação repulsiva dos raios luminosos, fato que o levou à construção do Radiômetro, em 1874. Em 1885 descobriu um novo tipo de processamento do ouro. A existência do quarto estado da matéria, a que denominou ‘estando radiante’, foi por ele determinada no ano de 1879. Por essa última descoberta, foi amplamente recompensado pela Academia de Ciências da França”.

“Em virtude de seus feitos científicos, recebeu muitos prêmios como a Medalha de Ouro da Sociedade Real, em 1875; a Medalha Davy, em 1888 e a Medalha de ‘Sir’ J. Coprey, em 1904. Esse último galardão foi pelas suas relevantes contribuições no campo da Física e da Química”.

“Foi nomeado ‘Cavalheiro’ pela Rainha Vitória, da Inglaterra, em 1897. A Condecoração da Ordem do Mérito foi-lhe outorgada em 1910. Fundou os periódicos ‘Chemical News’ e ‘Quarterly Journal of Science’. Foi presidente de diversas sociedades científicas, tais como a ‘Sociedade Real de Química’, ‘Instituto de Engenharia Elétrica’ e da ‘Sociedade de Investigações Psíquicas’”.

“Não é difícil encontrar dados sobre a vida de William Crookes, as mais completas enciclopédias trazem sua biografia e, mais recentemente, a T. Fisher Unwin LTD (Londres) lançou o livro de Fournier: ‘The Life of Sr William Crookes’. Como homem de ciência publicou várias obras: em 1870 saiu ‘Métodos Escolhidos de Análise Química’; em 1880, ‘Fabricação do Açúcar de Beterraba na Inglaterra’; em 1881, ‘Manual de Tintura e Impressão nos Tecidos’; em 1883, ‘Manual de Tecnologia: Solução das Questões dos Enxurros’; em 1885, ‘Maneira de Estabelecer um Sistema de Canalização Vantajosa’. Seguem alguns trabalhos interessantes publicados em diversos compêndios ingleses:

‘Aplicação da Fotografia no Estudo de certos Fenômenos de Polarização’;
‘Sobre a Sensibilidade do Iodeto e Brometo de Prata à Luz Colorida’;
‘Pesquisas Fotográficas sobre o Espectro’;
‘Sobre a Fotografia da Luz’;
‘Sobre a Opacidade da Chama Amarela do Sódio para os Raios desta cor’;
‘Sobre Novos Elementos Supostos da Família do Cálcio’;
‘Sobre um Novo Elemento Pertencente Provavelmente ao Grupo do Enxofre’;
‘Memórias e Notas sobre o Tálio’;
‘Notas sobre a Cristalização da Glicerina’;
‘Pesquisa Experimental sobre uma nova Força’;
‘Novas Experiências sobre a Força Psíquica’;
‘Notas sobre o Radiômetro’;
‘Foco de Calor Produzido pelos Choques Moleculares’;
‘Sobre a Constituição da Matéria e o Estado Ultra-Gasoso’;
‘Sobre a Matéria Radiante’;
‘Dos Espectros Fosforescentes Descontínuos no Vácuo quase Perfeito’;
‘Estudos Espectroscópicos sobre a Matéria Radiante’;
‘Os caracteres Espectroscópicos dos Corpos Simples”.
“Essas citações apenas dão uma idéia da capacidade científica de Crookes, sua inteligência, sua dedicação, seus métodos e sua posição de alta respeitabilidade nas sociedades científicas de sua época, além da confiança do povo em suas afirmações após ter pesquisado um assunto, a ponto de afirmarem com grande respeito que, se Crookes iria cuidar dos fatos espiritistas, logo ter-se-ia a verdade dos fatos”. (PALHANO, 1996).

Essas informações são necessárias, pois, volta e meia, aparecem esses pseudocientistas que sem base científica alguma, procuram contradizer as experiências de Crookes. Como diz Kardec “O verdadeiro crítico deve provar não somente erudição, mas um saber profundo no que concerne ao objeto que trate, um julgamento sadio, e de uma imparcialidade a toda prova; de outro modo, qualquer rabequista poderia se arrogar o direito de julgar Rossini, e um aprendiz de pintura o de censurar Rafael”. Deixamos essas informações sobre Crookes para que o leitor possa compará-las com o currículo desses pseudocientistas.

Trataremos neste estudo de suas experiências psíquicas.

Experiências com o médium Home
Em “Pesquisas Experimentais Sobre uma Nova Força”, Crookes expõe suas observações a respeito de suas pesquisas com o médium Daniel Dunglas Home. Transcreveremos alguns trechos que julgamos mais importantes para o presente estudo. São eles:

“... Assim, uma vez que as condições convenientes se apresentaram, aproveitei-as com satisfação para aplicar a estes fenômenos a experiência científica cuidadosamente controlada, chegando assim, a resultados preciosos que acho dignos de publicação”.

“De todas as pessoas dotadas do poder de desenvolver essa “força psíquica”, e que são chamados ‘médiuns’ (entre outras teorias sobra a sua origem), o Sr. Daniel Dunglas Home é, sem dúvida, a mais extraordinária. E é principalmente devido às muitas ocasiões em que estive, para fazer pesquisas, em sua presença que tenho sido levado a poder afirmar de maneira tão veemente a existência dessa “força”. Muitas foram as tentativas que fiz; mas devido ao conhecimento imperfeito das condições que favorecem ou contrariam as manifestações da “força”, da maneira caprichosa, aparentemente, como ela se manifesta, e pelo fato de que o Sr. Home está sujeito à inexplicáveis fluxos e refluxos dessa “força”, é que raramente os resultados obtidos puderam ser confirmados e controlados com aparelhos construídos para esse fim em especial”.

“Entre os fenômenos que se produziram sob a influência do Sr. Home, os mais freqüentes e, ao mesmo tempo, os que se prestavam melhor ao exame científico, foram: 1º) a alteração de peso dos corpos; 2º) a execução de melodia em instrumentos de música (geralmente com acordeão, por causa da facilidade de transporte) sem intervenção humana direta, e em condições que tornaram impossível todo contato ou toda manipulação das chaves. Não é senão após ter sido freqüentemente testemunha destes fatos e de os haver escrutado com todo o rigor do qual eu sou capaz, que estou convencido de sua realidade concreta” (grifo nosso). (PALHANO, 1996).

Dentro daquilo que queremos apresentar, iremos, apenas mostrar como foram algumas dessas experiências que Crookes fez com o Sr. Home, notadamente a citada no segundo item: execução de instrumento musical. Vejamos o que nos relata Crookes, acerca dela.

“Minhas experiências foram feitas em minha própria casa, à noite, num amplo espaço iluminado à luz de gás. Os aparelhos preparados com a finalidade de constatar os movimentos do acordeão consistiam em uma gaiola, formada por dois arcos de madeira, respectivamente de diâmetro de um pé e dez polegadas (55,86 cm) e de dois pés (60, 96 cm), reunidos por doze ripas estreitadas, cada uma de um pé e dez polegadas de comprimento, de modo a formar a estrutura de uma espécie de tambor aberto em cima e em baixo. Ao redor, 50 metros e fios de cobre, isolados, que foram enrolados em 24 voltas; casa uma dessas voltas encontrando-se a menos de uma polegada de distância uma da outra (Figura nº 08)”.

“Esses fios de metal, horizontais, foram então solidamente reatados junto com cordas, de modo a formar malhas fechadas. A altura desta gaiola era tal que ela podia passar sob a mesa de minha sala de jantar, mas ela estava muito próxima, pela altura, para permitir a uma mão introduzir-se no seu interior ou a um pé passar por baixo. Em um quarto vizinho, eu havia colocado duas pilhas de Grove, de onde partiam filhos elétricos que conduziam à sala de jantar, para estabelecer a comunicação, se houvesse necessidade, com aqueles que estavam próximos da gaiola”.



O acordeão era novo, eu o havia comprado para essas experiências, em um bazar. O Sr. Home não havia visto ou tocado o instrumento antes do começo de nossos trabalhos...”.

“... Depois de abrir, com minhas mãos, a chave da parte baixa do instrumento, retirou-se de sob a mesa, a gaiola, o quanto bastou para ser nela introduzida o acordeão com as chaves voltadas para baixo. A gaiola foi depois empurrada para debaixo da mesa, tanto quanto permitiu o braço do Sr. Home, mas sem lhe ocultar a mão aos que estavam perto dele. Os que estavam de cada lado viram o acordeão balançando-se de maneira curiosa; depois desprenderam-se dele alguns sons, e, finalmente, muitas notas foram tocadas sucessivamente; meu ajudante agachou-se sob a mesa, disse-nos que o acordeão alongava-se e encolhia-se; ao mesmo tempo podia ser observado que a mão com a qual o Sr. Home segurava o acordeão estava completamente imóvel e que a outra repousava sobre a mesa. Depois, os que estavam dos dois lados do Sr. Home, viram o acordeão mover-se, oscilar, voltear em torno da gaiola e tocar ao mesmo tempo. Então, o Dr. William Huggins olhou para baixo da mesa e disse que a mão do Sr. Home parecia completamente imóvel enquanto o acordeão movia-se, produzindo sons distintos”.

“O Sr. Home manteve ainda o acordeão na gaiola pelo modo mais ordinário, isto é, com o lado das chaves voltado para baixo; os seus pés estavam seguros pelas pessoas sentadas ao lado dele, a outra mão repousava sobre a mesa e, ainda assim, ouvimos notas distintas e separadas, ressoando sucessivamente, e depois uma ária simples foi tocada. Como tal resultado só podia ser produzido pelas diferentes chaves do instrumento postas em ação de maneira harmoniosa, todos os presentes consideraram-no decisivo. Mas o que se seguiu foi ainda mais surpreendente; o Sr. Home afastou a mão do acordeão, retirou-a completamente da gaiola e segurou a mão da pessoa que estava perto dele. Então, o instrumento continuou a tocar, sem contato algum e sem mão alguma perto dele”.

“Eu quis depois experimentar que efeito produziríamos ao passar uma corrente elétrica em torno do fio isolado da gaiola. Para esse fim, meu ajudante estabeleceu a comunicação com fios que partiam das pilhas de Grove. De novo o Sr. Home segurou o instrumento dentro da gaiola, do mesmo modo como já foi descrito anteriormente, e imediatamente ele ressoou, agitando-se de um a outro lado com vigor. Mas não me julgo autorizado a dizer se a corrente elétrica, passando em torno da gaiola, veio em auxílio da força que se manifestava no interior”.

“O acordeão ficou então sem nenhum contato visível com a mão do Sr. Home. Ele retirou-a completamente do instrumento e colocou-a sobre a mesa, onde foi segura pela mão da pessoa que se achava perto dele; todos os presentes viram bem que as suas mãos estavam ali. Dois dos assistentes e eu percebemos, distintamente, o acordeão flutuando no interior da gaiola, sem nenhum suporte visível. Após curto intervalo, esse fato repetiu-se uma segunda vez”.

“Então, Home tornou a pôr a mão na gaiola e tomou de novo o acordeão que começou a tocar, a princípio acordes e arpejos e depois uma doce e melancólica melodia, muito conhecida, que foi executada de modo perfeito e belíssimo. Enquanto essa ária era tocada, peguei no braço do Sr. Home, acima do cotovelo e fiz correr levemente a minha mão, até que ela tocasse a parte superior do acordeão. Não se movia nenhum músculo. A outra mão do Sr. Home estava sobre a mesa, visível a todos os presentes, e seus pés conservavam-se sob os pés dos que estavam a seu lado”.



Oportuno colocar o que Palhano diz: “Os Srs. W. Huggins e Sergente Cox, dois notáveis investigadores científicos da Inglaterra, que auxiliaram Crookes nesses experimentos, escreveram-lhe cartas na ocasião em que Crookes apresentou seu relatório à apreciação deles”.

A seguir são colocadas as duas cartas, que deixamos aos interessados a verificação direta no livro Experimentações Mediúnicas de Palhano, onde eles confirmam as pesquisas de Crookes.

Essa experiência de Crookes, que acabamos de relatar, é irrefutável aos que conseguem ver a sua competência como cientista e sua perspicácia no trato com o fenômeno, buscando fugir da mínima possibilidade de ser iludido. Mas ainda assim, aparecerão os que nunca fizeram esse tipo de experimentação para contestar a pesquisa de Crookes, a eles a única coisa que poderemos dizer é que contestar só por contestar não tem nenhum valor científico, se querem que os outros dêem crédito ao que falam, sigam os caminhos que Crookes seguiu e provem com o rigor científico onde está o erro desse sábio, já que quem pretende provar faz juiz da prova àquele a quem dirige o seu discurso.

Experiências com a médium Florence Cook
Muitas vezes são os cientistas que correm atrás dos médiuns para fazer suas pesquisas, entretanto no caso de Florence Cook isso não se deu dessa forma. A própria médium é quem procurou Crookes, conforme ela mesma diz:

“O Sr. Crooks fez um comentário que me atormentou e foi por isso que me decidi a ir procurá-lo. Ele recebeu-me e eu lhe disse:

‘Já que acreditais que sou uma impostora, se quiserdes virei submeter-me a experimentos em vossa própria residência. Vossa esposa poderá vestir-me como quiserdes e deixarei convosco o que tiver trazido. Podereis vigiar-me como vos aprouver; submeter-me-ei aos experimentos que desejardes, de modo que vos contenteis em todos os sentidos. Só imponho uma condição: se verificardes que sou agente de uma mistificação, denunciai-me publicamente, mas, se vos certificardes de que os fenômenos são reais e de que eu mais não sou que um instrumento de forças invisíveis, isso direis ao público de modo que todo o mundo tome conhecimento da verdade’”. (PALHANO, 1996).

Devemos observar que a médium Florence Cook “foi a primeira médium entre os ingleses a obter materializações ou corporificações integrais em plena luz”, segundo nos informa Palhano.

Vejamos o relato de Crookes sobre algumas das aparições do espírito Katie King:

“A sessão foi realizada na casa do Sr. Luxmore, e o ‘gabinete’ era uma sala separada da outra, onde estavam os assistentes, dividida por uma cortina. Efetuada a inspeção da sala e feito o exame de fechaduras, a Srta. Cook entrou no gabinete”.

Depois de algum tempo, a forma de Katie apareceu ao lado da cortina, mas depressa se retirou, dizendo que a sua médium não estava boa e não podia ser levada a um sono suficientemente profundo para que não houvesse perigo em afastar-se dela. Achava-me colocado a alguns pés da cortina, atrás da qual a Srta. Cook estava sentada, tocando-a quase, e eu podia ouvir-lhe freqüentemente as queixas e soluços, como se ela estivesse sofrendo. Esta indisposição continuou, por intervalos, durante quase todo o tempo da sessão, e uma vez, enquanto a forma de Katie estava diante de mim, na sala, ouvi distintamente o som de um gemido, idêntico aos que a Srta. Cook tinha feito ouvir, por intervalos, em todo o tempo da sessão, gemido que vinha de trás da cortina onde ela estava sentada”. (grifo do original)

“Confesso que a figura era surpreendente pela aparência de vida e realidade, e, tanto quanto eu podia vez à luz um pouco indecisa, suas feições assemelhavam-se às da Srta. Cook, entretanto, a prova positiva, dada por um dos meus sentidos, de que o suspiro vinha da Srta. Cook, no gabinete, ao passo que a figura estava do lado de fora, esta prova, digo, é muito forte para ser destruída por uma simples suposição do contrário mesmo bem sustentada”. (grifo nosso).

“No dia 12 de março (1874), durante uma sessão em minha casa, depois de ter andado pelo meio de nós e de ter-nos falado por algum tempo, Katie retirou-se para trás da cortina que separava o meu laboratório, (onde se achavam os assistentes) da minha biblioteca que, temporariamente, fazia o ofício de gabinete. Depois de um momento, ela voltou à cortina e chamou-me, dizendo: ‘Entrai no quarto e suspendei a cabeça da médium, que escorregou’. Katie estava diante de mim, vestida com sua roupa branca habitual e trazendo seu turbante. Imediatamente entrei na biblioteca para levantar a Srta. Cook, quando Katie deu alguns passos de lado para deixar-me passar. Com efeito, a Srta. Cook havia escorregado parcialmente do canapé, e sua cabeça pendia em situação muito penosa. Tornei a pô-la sobre o canapé, e, fazendo isso, tive, apesar da obscuridade, a viva satisfação de verificar que a Srta. Cook não trajava o vestuário de Katie, mas trazia o costumado vestido de veludo negro e achava-se em profunda letargia. Não se havia passado mais de três segundos entre o momento em que acomodei a Srta. Cook sobre o canapé (tirando-a da posição em que se achava) e voltei ao meu ponto de observação, quando Katie apareceu-me de novo e disse que pensava poder mostrar-se-me conjuntamente com a sua médium. O gás foi abaixado, e ela me pediu a minha lâmpada de fósforo. Depois de manifestar-se à sua luz, durante segundos, ela restituiu-ma, dizendo: ‘Agora entrai e vinde ver minha médium’, segui Katie de perto na biblioteca e, ao clarão da lâmpada, vi a Srta. Cook repousada no sofá, exatamente como eu a deixara. Olhei em redor de mim para ver Katie, porém ela desaparecera. Chamei-a e não obtive resposta”.

“Voltei ao meu lugar e Katie, reaparecendo logo, disse-me que estivera de pé junto da Srta Cook. Perguntei-lhe se, por si própria, ela não poderia tentar uma experiência; então, tomando das minhas mãos a lâmpada de fósforo, ela passou para trás da cortina, recomendando-me que não olhasse por enquanto para o gabinete. Passados alguns minutos, restituiu-me a lâmpada, dizendo-me nada ter conseguido, pois havia esgotado todo o fluido da médium, mas que tentaria de novo, mais tarde. Meu filho mais velho, rapaz de quatorze anos, que estava sentado defronte de mim, em posição de poder ver atrás da cortina, disse-me que vira distintamente a lâmpada de fósforo parecendo flutuar no espaço por cima da Srta. Cook e iluminando-a, enquanto ela permanecia estendida imóvel no sofá, mas que não vira ninguém segurando a lâmpada” (grifo do original).

“Passo agora para a sessão de ontem à noite em Hackney. Jamais Katie me apareceu com tão grande perfeição; por espaço de duas horas, ela passeou pela sala, conversando familiarmente com todos os presentes. Muitas vezes tomou meu braço e a impressão produzida em meu espírito foi que a meu lado se achava uma mulher viva e não uma visitante de outro mundo, essa impressão, afirmo, foi tão forte, que se me tomou irresistível a tentação de repetir uma recente e curiosa experiência”.

“Pensando que, se não tinha perto de mim um espírito, eu estava, pelo menos, junto de uma senhora, pedi-lhe permissão para tomá-la em meus braços, a fim de poder verificar as interessantes observações que um experimentador audaz tinha feito conhecer de maneira um tanto prolixa. Essa permissão foi-me graciosamente concedida, e utilizei-me dela- convenientemente – como o teria feito em semelhante circunstância todo homem bem educado. O Sr. Volckman ficará encantado sabendo que posso corroborar a sua asseveração, afirmando que o ‘fantasma’ (o qual não empregou nenhuma resistência) era um ser tão material como a própria Srta. Cook. Mas a continuação mostrará como um experimentador procede mal, por mais cuidadosas que sejam as suas observações, se arriscasse a formular uma importante conclusão quando as provas não existem em suficiente quantidade”.

“Katie disse que desta vez ela se julgava capaz de mostrar-se simultaneamente com a Srta. Cook. Abaixei o gás, e depois, com a lâmpada de fósforo, penetrei no quarto que servia de gabinete. Mas, antecipadamente, pedi a um de meus amigos, hábil estenógrafo, que tomasse nota de todas as observações que ouvisse no gabinete, porque conheço a importância que merecem as primeiras impressões, e não queria confiar na minha memória mais do que convinha. Neste momento tenho estas novas sob os olhos”.

“Entrei no quarto com precauções, estava escuro, e foi às apalpadelas que procurei a Srta. Cook. Encontrei-a agachada no soalho. Ajoelhando-me, deixei o ar penetrar na lâmpada e, à sua luz, vi essa moça vestida de veludo negro, como ela estava no começo da sessão, e conservando toda a aparência de completa insensibilidade. Ela não se moveu quando lhe peguei na mão, segurando a lâmpada bem perto do seu rosto, mas continuou a respirar calmamente. Elevando a lâmpada em torno de mim e vi Katie de pé, muito alva e flutuante, como já a tínhamos visto durante a sessão. Prendendo nas minhas uma das mãos da Srta. Cook, ajoelhando-se outra vez, ergui e abaixei a lâmpada, não só para iluminar a figura de Katie, como para plenamente convencer-me de que eu estava realmente vendo a verdadeira Katie que eu havia apertado em meus braços alguns minutos antes, e não o fantasma de cérebro enfermo. Ela não falou, mas moveu a cabeça em sinal de reconhecimento. Por três vezes diferentes, examinei cuidadosamente a Srta. Cook agachada diante de mim, para certificar-me que a mão que eu segurava era a de uma mulher viva, e, por três vezes diferentes, voltei a lâmpada para Katie, a fim de examiná-la com firme atenção, até que não me restasse a mínima dúvida de que ela estava ali na minha frente”.

“Antes de terminar este artigo, desejo fazer conhecer algumas das diferenças que existem entre a Srta. Cook e Katie. A estatura de Katie é variável; em minha casa eu a vi mais alta seis polegadas do que a Srta. Cook. Ontem à noite, com os pés nus e andando nas pontas dos pés tinha quatro polegadas e meia mais que Cook. Ontem à noite, Katie tinha o pescoço descoberto, a pele era perfeitamente doce (suave) ao tato e à vista, ao passo que Cook tem no pescoço uma cicatriz que, em semelhantes circunstâncias, se vê distintamente e é áspera ao tato. As orelhas de Katie são furadas, enquanto que a Srta.Cook usa sempre brincos. A cor de Katie é muito alva, ao passo que a de Cook é trigueira. Os dedos de Katie são muito mais compridos do que os de Cook e seu rosto também é maior. Nos modos de exprimir-se há também muitas diferenças notáveis. (veja fotos 10, 11 e depois 18 a 25)”.

(...) Vi tão bem Katie pela luz elétrica, que posso acrescentar alguns traços às diferenças que, em artigo precedente, estabeleci entre ela e sua médium. Tenho a certeza mais absoluta de que a Srta. Cook e Katie são duas individualidades distintas ao menos no que diz respeito aos seus corpos. Pequenos sinais que se encontram no rosto da Srta Cook não existem no de Katie. Os cabelos de Cook são de castanho tão escuro que permanecem quase negros; um cacho dos de Katie, que tenho sob os olhos e que ela me permitiu cortá-los acompanhado com meus dedos até ao alto da cabeça e ter verificado que eles haviam nascido ali, é de um belo castanho dourado”.(...)

“As sessões quase cotidianas com que ultimamente a Srta. Cook me favoreceu, prejudicaram suas forças, e eu desejo manifestar publicamente os favores que devo pela boa vontade com que me auxiliou nas minhas experiências. Ela aceitou de boa mente submeter-se a todas as provas que lhe propus; sua palavra é franca e vai diretamente ao alvo, e jamais vi coisa alguma que traísse a mais leve aparência do desejo de enganar. Certamente, não creio que, se ela empregasse a fraude, tivesse sido bem sucedida; e se ela o tentasse, seria prontamente desmascarada, porque tal modo de proceder é inteiramente estranho à sua natureza. E quanto a imaginar que uma inocente colegial de quinze anos tenha sido capaz de conceber e realizar durante três anos, com todo êxito, uma impostura tão gigantesca como essa, e que, durante esse tempo, ela se tenha submetido a todas as condições que exigimos dela; que haja suportado as investigações mais minuciosas; que tenha pedido para ser revistada a qualquer momento, quer antes, quer depois das sessões; que tenha obtido ainda mais êxitos em minha própria casa do que na de seus pais, sabendo que aí veio expressamente para submeter-se a rigorosas provas científicas; quanto a imaginar, digo, que Katie King dos três últimos anos é o resultado de uma impostura, isso faz mais violência à razão e ao bom senso do que acreditar que ela seja o que ela própria afirma”.

(...) “Eu não disse que esses fatos eram possíveis, o que afirmei é que são verdadeiros”.

Além disso, Crookes tirou várias fotografias de Katie King, quando das materializações.

Quem irá se aventurar a provar que William Crookes cometeu alguma falha em suas experiências?

Conclusão
Infelizmente o grande público não sabe absolutamente nada sobre as inúmeras experiências científicas que provam a sobrevivência da alma, como essas que acabamos de narrar. Por isso fica fácil para alguns usar de certo prestígio que sua função de religioso traz, para pregar que tudo não passa de produto do inconsciente, só que nunca se propôs a provar, diante das câmaras de TV, como é de seu gosto, essa tese. E aqui podemos fazer um desafio a esse pseudocientista, aos seus discípulos e a todos que pensam como ele, que façam uma contraprova a tudo quanto temos que comprova a sobrevivência do espírito.

No caso do religioso televisivo seria interessante que percebesse que quando lança lama nos outros acaba por se enlamear também. Sua pregação em dizer que os “mortos” não se comunicam o leva a deixar em situação vexatória o livro em que, segundo acredita, está escrita a palavra de Deus. Como? É simples: já que diz do absurdo de Deus proibir a comunicação com os mortos, apesar dela não existir. A proibição que usam contra nós é o maior atestado que ela pode existir, não é mesmo?

Por outro lado, os que comungam de sua crença religiosa ficam fazendo um rosário de pedido aos santos, eles atendem, inclusive muitos foram declarados santos por ter atendido a algum pedido, os fiéis agradecem-lhes pagando a promessa feita. O que fazem na verdade senão pedir aos santos, todos já mortos, para intercederem por eles junto a Deus a fim de obter uma graça particular, se isso não for também uma comunicação com os mortos o que será então? Devemos mudar no dicionário o conceito de comunicação? Ou ficaremos com a hipótese da incoerência deles? Ficamos com essa última.

Foi noticiado há tempos atrás uma manifestação espiritual acontecida dentro de uma igreja católica. Determinado casal celebrando sua bodas de prata participa de uma missa, cujo acontecimento foi gravado em fita de vídeo-cassete. Certo tempo depois, familiares observando bem essa fita, perceberam, que bem ao fundo da igreja, dois jovens saindo do lado direito em direção ao lado oposto.

Um deles foi identificado como sendo um neto do casal que já havia falecido, justamente o que se ajoelha ao chegar ao lado esquerdo. A opinião desse pseudocientista: fruto do inconsciente; algum familiar deveria estar pensando no jovem aí conseguiu imprimir na fita sua presença. Faremos uma pergunta: o jovem não identificado saiu do inconsciente de outra pessoa? Como não apresentou uma prova científica da sua tese de que as imagens dos dois jovens em movimento tenham saído do inconsciente de alguém, pediremos que, mesmo tardiamente, a apresente ao grande público indo a uma emissora de TV e fizesse, pessoalmente ou por outra pessoa, de igual modo ao que sustenta ter acontecido. Seria uma ótima oportunidade da emissora também provar que não está literalmente caindo “no conto do vigário”.

Sabemos ser possível uma pessoa impressionar uma chapa fotográfica com imagens que mentaliza, fato até comprovado cientificamente, mas até agora ninguém fez nenhuma experimentação idêntica com uma fita de vídeo. Pressupomos que para o caso de alguém conseguir fazê-lo, teria que mentalizar inúmeras imagens, num período curtíssimo, de tal forma que pudesse dar movimento a essa imagem. Nas fotos, por ser uma imagem parada, isso não deve ser muito difícil para quem possui esse “dom”. A concentração necessária para o fenômeno é conseguida, apesar de exigir determinado período de tempo para atingi-la, mas colocar em movimento, inclusive, em detalhes mínimos, já que o jovem identificado até mesmo consertou os óculos que estava usando (é no mundo espiritual existem coisas desse tipo), deverá requerer uma concentração muito mais aguçada e o tempo, com certeza, não seria suficiente para tantas imagens desses dois jovens de modo a acompanhar a gravação no exato momento do acontecimento. Deixemos a ele o direito de resposta, não com argumentos, mas com prova incontestável diante da TV, para milhares de pessoas assistirem e assim podermos acabar de vez com essa insana perseguição, pois daí “se tenho razão, os outros acabarão por pensar como eu, se estou errado, acabarei por pensar como os outros” (Kardec).

E, para finalizar, trazemos importante consideração de Crooks. Diz esse sábio:

“... é dever do investigador abster-se de todo o sistema de teorias, até que ele tenha reunido um número de fatos suficientes para formar uma base sólida sobre a qual ele possa raciocinar... É preciso banir completamente as idéias românticas e as supersticiosas; os passos do investigador devem ser guiados por uma razão tão fria e desapaixonada quanto os instrumentos dos quais ele se vale para o seu trabalho”.





Florence Cook, Katie King
A garota que era sua própria fantasma
mais uma Referência CeticismoAberto



Katie King? Quem foi ela?
Katie King era o suposto espírito que se manifestou em fins do século XIX através da médium Florence Cook, então uma jovem atraente de apenas quinze anos de idade. O mais impressionante é que, através de Cook, King podia se 'materializar' em vários graus, culminando com materializações de corpo inteiro. Katie King era um espírito que não só podia ser fotografado, como era capaz de andar, tocar pessoas, e ser tocado por elas.

Ela era a única capaz disto?
Na verdade, não. Muitos outros médiuns contemporâneos alegavam poder fazer espíritos materializarem-se de forma mais sólida em suas sessões. Freqüentemente eram desmascarados, chegando ao ridículo de andar de joelhos para se passar por espíritos materializados de crianças. A médium Florence Cook e seu espírito canalizado Katie King entraram para a história principalmente porque Cook procurou o respeitado cientista William Crookes, que realizou então uma série de investigações e declarou a autenticidade da manifestação física do espírito de King.

Quem era William Crookes?
Crookes era um cientista que se interessou por pesquisar o espiritualismo, supostamente de forma científica, crítica. Encontrou muitas fraudes, mas também teria descoberto e declarado muitos casos autênticos, como o de Daniel Home e o próprio caso de Florence Cook e Katie King. Crookes presidiu a Society for Psychical Resarch, mas depois de um tempo deixou as investigações de espíritos de lado. Seus experimentos posteriores com tubos de vácuo seriam decisivos na criação do tubo de raios catódicos, e Crookes também descobriu um elemento químico, o tálio. Ele também foi noemado Sir, e chegou a presidir a Royal Society. Mas antes de morrer voltou a declarar seu endosso e nenhum arrependimento das pesquisas, alegações e conclusões que havia realizado sobre os espíritos.

Como foram as investigações de Crookes? Quais as evidências mais sólidas delas?
De todas as elaboradas investigações de Crookes, sobre as quais só temos seus próprios relatos e conclusões, ainda que com outras testemunhas, as evidências mais sólidas que restam acabam sendo as fotos tiradas de Katie King e Florence Cook. Infelizmente, elas mostram como o suposto espírito Katie era idêntico à própria médium Cook.

Como?
Abaixo você pode ver imagens comparando o rosto do espírito Katie King, sempre vestida de branco, com o de Florence Cook, sempre de preto.

A semelhança óbvia entre King e Cook havia sido notada por muitos, mesmo antes das investigações de Crookes. A conclusão sensata era que Cook estava simplesmente se vestindo de branco e se passando por um espírito. Daí porque Crookes passou logo a se centrar em demonstrar que 1- Todos em uma sessão estavam identificados (ninguém poderia entrar e se passar por um espírito), e 2- Que o espírito Katie King não era Florence Cook (e nem qualquer outra pessoa presente).

Crookes conseguiu provar que King não era Cook (mal) disfarçada?
O cientista realizou inúmeros testes elaborados. Amarrar a médium Cook para impedir que saísse de branco era o padrão, mas para sanar qualquer dúvida fios elétricos foram amarrados na médium, que não poderia retirá-los sem que isso fosse registrado em um grande indicador visível a todos. Ao mesmo tempo, quando ainda assim o espírito de Katie King se materializou, pediu-se que colocasse a mão em uma subtância salina -- se fosse Cook, com os fios amrrados ao corpo, isto também seria detectado. Mas não foi.
Some-se a isso inúmeros relatos do próprio cientista de ter visto claramente Cook e King ao mesmo tempo, bem como o de outras pessoas, e o fato de, apesar de certas semelhanças físicas, também haver relatos de diferenças.
No entanto, todas estas evidências são postas em dúvida, em parte porque as diferenças muito relatadas também não foram bem registradas nas fotos que restaram, mas principalmente por uma implicação um tanto sórdida.

Detalhes sórdidos?
Por algum motivo, Crookes não hesitou muito em falar da beleza de Katie King. Mais de um crítico contemporâneo sugeriu que Crookes estava envolvido de forma íntima com a jovem Florence Cook, se passando ou não pelo espírito Katie King. Dado que Crookes era muito mais velho, casado, com filhos e que as experiências e a suposta relação tinham lugar na própria casa de Crookes, onde também estava sua mulher grávida, tudo adquire um ar de acusação baixa de céticos desprezíveis.

Acusações baixas?
Embora ninguém tenha provado que Crookes se envolveu de forma íntima com Cook/King, a possibilidade deve sim ser considerada seriamente. Florence Cook começou a apresentar supostos dons mediúnicos em sessões realizadas em sua casa, apoiadas por sua própria mãe. Logo ela pôde realizar feitos incríveis, como levitar, e curiosamente em pelo menos uma destas sessões "mãos invisíveis" retiraram toda sua roupa em frente a todos. Depois disto, a preocupada mãe quis limitar os feitos apenas à família, mas King passou a materializar espíritos -- de início, apenas materializando rostos que apareciam em um buraco num gabinete. Já então, os rostos materializados por Cook se pareciam estranhamente com ela mesma. Outro detalhe curioso é que a irmã de Florence também se tornou uma médium.
O espírito de King deixava ser tocado, e tocava as pessoas, sentando em seus colos. Também se deixava ser examinado, contanto que as pessoas fossem gentis e cuidadosas. Em pelo menos um relato (citado por crédulos porque apóia a autenticidade do caso) também se conta como King ficou completamente nua em frente a Florence Marryat, e disse "Agora você pode ver que eu sou uma mulher". A idéia era mostrar que o espírito era sólido e perfeitamente formado, mas ainda que tenha sido em frente a uma mulher, o tom erótico de espíritos que se despem é evidente mesmo a quem não seja malicioso. E se Cook já havia sido despida por "mãos invisíveis" em sessões anteriores, na presença não só de mulheres, o erotismo de todo o caso torna-se relevante.

Crookes realmente se relacionou com Cook e mentiu sobre seus resultados e pesquisas?
Outra vez, é difícil realmente saber. Mas a fraude de Cook teria sido exposta pelo menos duas vezes. A primeira, foi mesmo antes dela contatar Crookes. William Volckman estava assistindo uma sessão e resolveu agarrar o espírito de Katie King para mostrar que era na verdade apenas Florence Cook. Mas dois homens, um deles o noivo de Cook, logo foram salvá-la. Eles afirmaram que o espírito de King despareceu então no ar. Volckman disse que King/Cook foi solta à força de suas mãos, e que ela teria mesmo machucado seu nariz (que espírito!). Como Volckman depois se casou com uma médium rival, seu testemunho não foi muito considerado, embora o caso tivesse abalado a credibilidade de Cook. Logo depois, ela iria então procurar Crookes para uma validação.
As investigações de Crookes com King tiveram um fim quando o espírito declarou que deveria partir. Isso curiosamente ocorreu pouco depois que Florence Cook, a médium, se casou. A suposta despedida de King de Florence, presenciada por Crookes, é comovente. Mas é também muito questionada. A despedida, ao que parece, era na verdade entre King/Cook e Crookes.
Algum tempo depois que King havia partido, e portanto Crookes já não investigava mais King/Cook, Florence Cook passou a materializar outro espírito! Que também se parecia muito com ela!
E com este outro espírito ("Marie") Cook não teve muita sorte. Em uma sessão, Sir George Sitwell fez o mesmo que Volckman anos antes: intrigado com a semelhança, simplesmente agarrou o "espírito". Desta vez, ninguém foi em sua ajuda, e previsivelmente, ela tampouco desapareceu no ar. O espírito Marie mostrou ser definitivamente a própria Cook, indicativamente vestida apenas com roupas íntimas.

E então? Cook era uma fraude e Crookes também?
Há pouca dúvida razoável sobre o fato de que Cook era uma fraude. As fotos que temos mostram que King e Cook não só eram parecidas, como idênticas. Se elas realmente apareceram diferentes em ocasiões, tudo que há neste sentido são testemunhos, e testemunhos também há sobre fraude. Contudo, se se aceita que Cook era uma fraude, no mínimo Crookes foi enganado. No médio, participou da fraude por algum motivo. No máximo, foi porque se envolveu com ela.
Vale dizer outra vez que o envolvimento íntimo de Crookes não é uma certeza. Só temos de certo as palavras românticas do cientista sobre ela, os tons eróticos das sessões e a estranheza de que Crookes nunca tenha relatado nenhum indício de fraude, quando sabemos que ela ocorria pelo menos por vezes. Em ciência, isso não é suficiente para condená-lo. Mas já daria uma boa novela.

Anexo (para aqueles que querem mais detalhes sobre o caso)

- - -

Para saber mais:
- Florence Cook & The Enigmatic Katie King - Um bom apanhado do caso, de um site hostil a céticos que ainda assim duvida do caso de Cook.
- Independent Testimony as to the Mediumship of Florence Cook - trecho do depoimento de Florence Marryat, onde ela conta o episódio onde King ficou nua e lhe mostrou que era uma mulher, entre outros eventos pitorescos.
- Story of Florence Cook - Trecho do livro de Nandor Fodor sobre o caso.
- A Lawyer Defends Sir William Crookes - Zammit faz sua defesa veemente de Crookes.
- The Mediumship of Florence Cook

http://www.ceticismoaberto.com/referenc ... ieking.htm
O ENCOSTO


http://www.manualdochurrasco.com.br/
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Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

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Vitor Moura
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Re: Re.: Dasafio do Século: Comprovem cientificamente os fen

Mensagem por Vitor Moura »

Mr.Hammond escreveu:
Vitor Moura escreveu:
Najma escreveu:Video... dessa vez, tenho que dar a cara a tapa... você SUPERA o Vitor! :emoticon93:


Copy & paste é fácil, quero ver é ter saco de traduzir textos de 20 páginas ou mais em inglês... :emoticon17:


Tudo em nome da fé espírita e de "existirem sem dúvidas espíritos", né Vitor? :emoticon16:


Não, nesse ponto vc está redondamente enganado. No meu site também vc encontra textos traduzidos CONTRA as evidências espíritas (por exemplo: http://geocities.yahoo.com.br/existem_e ... man_medium), e o Zangari já recebeu um monte de traduções minhas que nada falavam a respeito de espíritos (por exemplo, o texto "O Estado Empobrecido do Ceticismo").

Portanto, eu diria mais "tudo em nome da ciência"...

Um abraço,
Vitor

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Mensagem por Vitor Moura »

O ENCOSTO escreveu:Florence Cook, Katie King
A garota que era sua própria fantasma
mais uma Referência CeticismoAberto

http://www.ceticismoaberto.com/referenc ... ieking.htm


Textos que inocentam Crookes:

http://geocities.yahoo.com.br/existem_e ... cente.html

http://geocities.yahoo.com.br/existem_e ... itica.html

"Não é tão difícil construir um caso convincente contra a autenticidade das materializações completas de Florence Cook, criaturas aparentemente compostas plenamente de carne e sangue, uma da quais caminhou de braços dados com a criação igualmente sólida de Rosina Showers, uma médium cujos métodos fraudulentos se tornaram conhecidos de Crookes. É fácil à luz de tantas indicações de fraude desconsiderar o atestado de mediunidade fornecido pelo teste de Cromwell Varley. Varley prendeu eletrodos aos braços da Florence de um modo que tornaria a remoção de um circuito elétrico muito difícil, se não impossível (Stephenson, 1966), e ainda assim uma figura materializada apresentou-se, e mais convincente, pois de acordo com o relato de Varley na The Spiritualist, de 20 de março de 1874, ela não apenas apareceu completa, mas também "parcialmente materializada da cintura para cima - as partes mais baixas estavam ausentes". Formas fantasmagóricas, com partes faltantes são muito mais persuasivas do que aquelas que são indistinguíveis de humanos carnais."

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Mensagem por O ENCOSTO »

Vitor Moura escreveu:
O ENCOSTO escreveu:Florence Cook, Katie King
A garota que era sua própria fantasma
mais uma Referência CeticismoAberto

http://www.ceticismoaberto.com/referenc ... ieking.htm


Textos que inocentam Crookes:

http://geocities.yahoo.com.br/existem_e ... cente.html

http://geocities.yahoo.com.br/existem_e ... itica.html

"Não é tão difícil construir um caso convincente contra a autenticidade das materializações completas de Florence Cook, criaturas aparentemente compostas plenamente de carne e sangue, uma da quais caminhou de braços dados com a criação igualmente sólida de Rosina Showers, uma médium cujos métodos fraudulentos se tornaram conhecidos de Crookes. É fácil à luz de tantas indicações de fraude desconsiderar o atestado de mediunidade fornecido pelo teste de Cromwell Varley. Varley prendeu eletrodos aos braços da Florence de um modo que tornaria a remoção de um circuito elétrico muito difícil, se não impossível (Stephenson, 1966), e ainda assim uma figura materializada apresentou-se, e mais convincente, pois de acordo com o relato de Varley na The Spiritualist, de 20 de março de 1874, ela não apenas apareceu completa, mas também "parcialmente materializada da cintura para cima - as partes mais baixas estavam ausentes". Formas fantasmagóricas, com partes faltantes são muito mais persuasivas do que aquelas que são indistinguíveis de humanos carnais."



Olá Vitor.

Boa parte dos textos do seu site já começam com termos como "as crianças não poderiam ter inventado aquilo", ou "eles não teriam mentido", ou ainda, "seria muito dificil de acontecer isso", etc.

Você acha isso válido?
O ENCOSTO


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Vitor Moura
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Mensagem por Vitor Moura »

O ENCOSTO escreveu:
Olá Vitor.

Boa parte dos textos do seu site já começam com termos como "as crianças não poderiam ter inventado aquilo", ou "eles não teriam mentido", ou ainda, "seria muito dificil de acontecer isso", etc.

Você acha isso válido?


Olha, Encosto, para dizer que "Boa parte" dos textos do meu site começam assim ou assado, seria bom apresentar um percentual estatístico, com as devidas referências. Até vc ter falado isso eu nunca tinha notado, e na verdade ainda não percebi.

Mas voltando, a resposta é... depende. Quais os motivos alegados? É isso que tem que se verificar.Por exemplo, eu não acho que nos casos de reencarnação estudados por Stevenson crianças de três anos possam inventar histórias verídicas a ponto de negar seus próprios pais biológicos como verdadeiros e querer mudar de casa para viver com os pais antigos. Então não isso isso necessariamente problemático. O que é problemátio é aquele negócio de "fulano disse que beltrano falou que sicrano jamais mentiria".Fontes de segunda, terceira-mão. Isso sim.

Um abraço,
Vitor

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Mensagem por O ENCOSTO »

O mais bacana de tudo é que o grande Crookes conseguiu ser enganado.

O quê garante que outros mediuns não o enganaram?

veja bem: Estou partindo da idéia comum entre os espiritas que ELE FOI ENGANADO.

Como podemos ver, o mais simples para detectar fraude nessas materializações realizadas antes de Colombo chegar na america, consistia basicamente em AGARAR o espirito e ver no que resultaria.

Geralmente, quando isso acontecia, ou o "cientista" levava porrada ou o medium era dasmascarado.

Crookes, ao que tudo indica, não fazia o "controle" mais fácil que poderia existir.

PS:

Vou novamente ler alguns textos do seu site. Vou abrir um tópico com os que iniciam assim.
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Mensagem por Vitor Moura »

O ENCOSTO escreveu:O mais bacana de tudo é que o grande Crookes conseguiu ser enganado.

O quê garante que outros mediuns não o enganaram?

veja bem: Estou partindo da idéia comum entre os espiritas que ELE FOI ENGANADO.

Como podemos ver, o mais simples para detectar fraude nessas materializações realizadas antes de Colombo chegar na america, consistia basicamente em AGARAR o espirito e ver no que resultaria.

Geralmente, quando isso acontecia, ou o "cientista" levava porrada ou o medium era dasmascarado.

Crookes, ao que tudo indica, não fazia o "controle" mais fácil que poderia existir.


O Crookes era um cavalheiro, ele achava o ato de "agarrar" uma grosseria. Mas ele com o tempo foi aumentando o rigor das pesquisas, e não foi só ele, Cronwell Varley e outros também estudaram o fenômeno.

O ENCOSTO escreveu:PS:Vou novamente ler alguns textos do seu site. Vou abrir um tópico com os que iniciam assim.


Ok!

Um abraço,
Vitor

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Mensagem por O ENCOSTO »

Vitor Moura escreveu:
O ENCOSTO escreveu:O mais bacana de tudo é que o grande Crookes conseguiu ser enganado.

O quê garante que outros mediuns não o enganaram?

veja bem: Estou partindo da idéia comum entre os espiritas que ELE FOI ENGANADO.

Como podemos ver, o mais simples para detectar fraude nessas materializações realizadas antes de Colombo chegar na america, consistia basicamente em AGARAR o espirito e ver no que resultaria.

Geralmente, quando isso acontecia, ou o "cientista" levava porrada ou o medium era dasmascarado.

Crookes, ao que tudo indica, não fazia o "controle" mais fácil que poderia existir.


O Crookes era um cavalheiro, ele achava o ato de "agarrar" uma grosseria. Mas ele com o tempo foi aumentando o rigor das pesquisas, e não foi só ele, Cronwell Varley e outros também estudaram o fenômeno.



Vitor, respeito muito você pois não o considero um ignorante como seus "irmãos em Kardec" Videomaker e Deise Garcia.

Mas você, inteligente que é, deve saber que é preciso muito mais que argumentar com base no "cavalheirismo" de Crookes.

Se você mesmo assume que ele foi enganado, qual credibilidade lhe resta nos outros casos?

Ele pode ter sido "cavalheiro" em todas as suas analises. Graças ao seu "cavalheirismo", foi demostrado que seus metodos de controle não foram o suficiente, pois caso contrario teria detectado a fraude nesse caso. Isso é LÓGICO ou não?


Até mais.
O ENCOSTO


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Mensagem por O ENCOSTO »

Vitor Moura escreveu:
O ENCOSTO escreveu:O mais bacana de tudo é que o grande Crookes conseguiu ser enganado.

O quê garante que outros mediuns não o enganaram?

veja bem: Estou partindo da idéia comum entre os espiritas que ELE FOI ENGANADO.

Como podemos ver, o mais simples para detectar fraude nessas materializações realizadas antes de Colombo chegar na america, consistia basicamente em AGARAR o espirito e ver no que resultaria.

Geralmente, quando isso acontecia, ou o "cientista" levava porrada ou o medium era dasmascarado.

Crookes, ao que tudo indica, não fazia o "controle" mais fácil que poderia existir.


O Crookes era um cavalheiro, ele achava o ato de "agarrar" uma grosseria. Mas ele com o tempo foi aumentando o rigor das pesquisas, e não foi só ele, Cronwell Varley e outros também estudaram o fenômeno.



Vitor, respeito muito você pois não o considero um ignorante como seus "irmãos em Kardec" Videomaker e Deise Garcia.

Mas você, inteligente que é, deve saber que é preciso muito mais que argumentar com base no "cavalheirismo" de Crookes.

Se você mesmo assume que ele foi enganado, qual credibilidade lhe resta nos outros casos?

Ele pode ter sido "cavalheiro" em todas as suas analises. Graças ao seu "cavalheirismo", foi demostrado que seus metodos de controle não foram o suficiente, pois caso contrario teria detectado a fraude nesse caso. Isso é LÓGICO ou não?


Até mais.
O ENCOSTO


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APODman
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Re: Dasafio do Século: Comprovem cientificamente os fenomeno

Mensagem por APODman »

As duas faces de William Crookes
Imagem


- Crookes faz Ciência, caracterizada pela capacidade de reprodutibilidade dos resultados dos experimentos:

videomaker escreveu:Paulo da Silva Neto Sobrinho

O cientista William Crookes
É necessário primeiro dizer de quem se trata esse cidadão, já que poderá acontecer de alguém não saber quem ele é.

“...William Crookes nasceu em Londres, no dia 17 de junho de 1832 e desencarnou na mesma cidade, no dia 4 de abril de 1919”.

“Estudou no ‘Colégio de Química’, onde foi aluno brilhante, alcançando o cargo de professor substituto no ‘Colégio Real’ e, posteriormente, foi inspetor da Seção de Meteorologia do Observatório de Redcliffe. Aos 23 anos, no ano de 1855, assumiu a Cadeira de Química na Universidade de Chester. Após alguns anos, em 1861, ficou bastante conhecido quando descobriu os raios catódicos e isolou o Tálio, determinando suas propriedades físicas. Em 1872, após prolongados estudos do espectro solar, descobriu a aparente ação repulsiva dos raios luminosos, fato que o levou à construção do Radiômetro, em 1874. Em 1885 descobriu um novo tipo de processamento do ouro. A existência do quarto estado da matéria, a que denominou ‘estando radiante’, foi por ele determinada no ano de 1879. Por essa última descoberta, foi amplamente recompensado pela Academia de Ciências da França”.

“Em virtude de seus feitos científicos, recebeu muitos prêmios como a Medalha de Ouro da Sociedade Real, em 1875; a Medalha Davy, em 1888 e a Medalha de ‘Sir’ J. Coprey, em 1904. Esse último galardão foi pelas suas relevantes contribuições no campo da Física e da Química”.

“Foi nomeado ‘Cavalheiro’ pela Rainha Vitória, da Inglaterra, em 1897. A Condecoração da Ordem do Mérito foi-lhe outorgada em 1910. Fundou os periódicos ‘Chemical News’ e ‘Quarterly Journal of Science’. Foi presidente de diversas sociedades científicas, tais como a ‘Sociedade Real de Química’, ‘Instituto de Engenharia Elétrica’ e da ‘Sociedade de Investigações Psíquicas’”.

“Não é difícil encontrar dados sobre a vida de William Crookes, as mais completas enciclopédias trazem sua biografia e, mais recentemente, a T. Fisher Unwin LTD (Londres) lançou o livro de Fournier: ‘The Life of Sr William Crookes’. Como homem de ciência publicou várias obras: em 1870 saiu ‘Métodos Escolhidos de Análise Química’; em 1880, ‘Fabricação do Açúcar de Beterraba na Inglaterra’; em 1881, ‘Manual de Tintura e Impressão nos Tecidos’; em 1883, ‘Manual de Tecnologia: Solução das Questões dos Enxurros’; em 1885, ‘Maneira de Estabelecer um Sistema de Canalização Vantajosa’. Seguem alguns trabalhos interessantes publicados em diversos compêndios ingleses:

‘Aplicação da Fotografia no Estudo de certos Fenômenos de Polarização’;
‘Sobre a Sensibilidade do Iodeto e Brometo de Prata à Luz Colorida’;
‘Pesquisas Fotográficas sobre o Espectro’;
‘Sobre a Fotografia da Luz’;
‘Sobre a Opacidade da Chama Amarela do Sódio para os Raios desta cor’;
‘Sobre Novos Elementos Supostos da Família do Cálcio’;
‘Sobre um Novo Elemento Pertencente Provavelmente ao Grupo do Enxofre’;
‘Memórias e Notas sobre o Tálio’;
‘Notas sobre a Cristalização da Glicerina’;
‘Pesquisa Experimental sobre uma nova Força’;
‘Novas Experiências sobre a Força Psíquica’;
‘Notas sobre o Radiômetro’;
‘Foco de Calor Produzido pelos Choques Moleculares’;
‘Sobre a Constituição da Matéria e o Estado Ultra-Gasoso’;
‘Sobre a Matéria Radiante’;
‘Dos Espectros Fosforescentes Descontínuos no Vácuo quase Perfeito’;
‘Estudos Espectroscópicos sobre a Matéria Radiante’;
‘Os caracteres Espectroscópicos dos Corpos Simples”.





-------------------------//------------------------------


- Crookes faz pseudociência, caracterizada pela não reprodutibilidade dos resultados do experimento e apela a prova geral do Espiritismo: Acredite em minha palavra



videomaker escreveu:
“Essas citações apenas dão uma idéia da capacidade científica de Crookes, sua inteligência, sua dedicação, seus métodos e sua posição de alta respeitabilidade nas sociedades científicas de sua época, além da confiança do povo em suas afirmações após ter pesquisado um assunto, a ponto de afirmarem com grande respeito que, se Crookes iria cuidar dos fatos espiritistas, logo ter-se-ia a verdade dos fatos”. (PALHANO, 1996).

Essas informações são necessárias, pois, volta e meia, aparecem esses pseudocientistas que sem base científica alguma, procuram contradizer as experiências de Crookes. Como diz Kardec “O verdadeiro crítico deve provar não somente erudição, mas um saber profundo no que concerne ao objeto que trate, um julgamento sadio, e de uma imparcialidade a toda prova; de outro modo, qualquer rabequista poderia se arrogar o direito de julgar Rossini, e um aprendiz de pintura o de censurar Rafael”. Deixamos essas informações sobre Crookes para que o leitor possa compará-las com o currículo desses pseudocientistas.

Trataremos neste estudo de suas experiências psíquicas.

Experiências com o médium Home
Em “Pesquisas Experimentais Sobre uma Nova Força”, Crookes expõe suas observações a respeito de suas pesquisas com o médium Daniel Dunglas Home. Transcreveremos alguns trechos que julgamos mais importantes para o presente estudo. São eles:

“... Assim, uma vez que as condições convenientes se apresentaram, aproveitei-as com satisfação para aplicar a estes fenômenos a experiência científica cuidadosamente controlada, chegando assim, a resultados preciosos que acho dignos de publicação”.

“De todas as pessoas dotadas do poder de desenvolver essa “força psíquica”, e que são chamados ‘médiuns’ (entre outras teorias sobra a sua origem), o Sr. Daniel Dunglas Home é, sem dúvida, a mais extraordinária. E é principalmente devido às muitas ocasiões em que estive, para fazer pesquisas, em sua presença que tenho sido levado a poder afirmar de maneira tão veemente a existência dessa “força”. Muitas foram as tentativas que fiz; mas devido ao conhecimento imperfeito das condições que favorecem ou contrariam as manifestações da “força”, da maneira caprichosa, aparentemente, como ela se manifesta, e pelo fato de que o Sr. Home está sujeito à inexplicáveis fluxos e refluxos dessa “força”, é que raramente os resultados obtidos puderam ser confirmados e controlados com aparelhos construídos para esse fim em especial”.

“Entre os fenômenos que se produziram sob a influência do Sr. Home, os mais freqüentes e, ao mesmo tempo, os que se prestavam melhor ao exame científico, foram: 1º) a alteração de peso dos corpos; 2º) a execução de melodia em instrumentos de música (geralmente com acordeão, por causa da facilidade de transporte) sem intervenção humana direta, e em condições que tornaram impossível todo contato ou toda manipulação das chaves. Não é senão após ter sido freqüentemente testemunha destes fatos e de os haver escrutado com todo o rigor do qual eu sou capaz, que estou convencido de sua realidade concreta” (grifo nosso). (PALHANO, 1996).

Dentro daquilo que queremos apresentar, iremos, apenas mostrar como foram algumas dessas experiências que Crookes fez com o Sr. Home, notadamente a citada no segundo item: execução de instrumento musical. Vejamos o que nos relata Crookes, acerca dela.

“Minhas experiências foram feitas em minha própria casa, à noite, num amplo espaço iluminado à luz de gás. Os aparelhos preparados com a finalidade de constatar os movimentos do acordeão consistiam em uma gaiola, formada por dois arcos de madeira, respectivamente de diâmetro de um pé e dez polegadas (55,86 cm) e de dois pés (60, 96 cm), reunidos por doze ripas estreitadas, cada uma de um pé e dez polegadas de comprimento, de modo a formar a estrutura de uma espécie de tambor aberto em cima e em baixo. Ao redor, 50 metros e fios de cobre, isolados, que foram enrolados em 24 voltas; casa uma dessas voltas encontrando-se a menos de uma polegada de distância uma da outra (Figura nº 08)”.

“Esses fios de metal, horizontais, foram então solidamente reatados junto com cordas, de modo a formar malhas fechadas. A altura desta gaiola era tal que ela podia passar sob a mesa de minha sala de jantar, mas ela estava muito próxima, pela altura, para permitir a uma mão introduzir-se no seu interior ou a um pé passar por baixo. Em um quarto vizinho, eu havia colocado duas pilhas de Grove, de onde partiam filhos elétricos que conduziam à sala de jantar, para estabelecer a comunicação, se houvesse necessidade, com aqueles que estavam próximos da gaiola”.



O acordeão era novo, eu o havia comprado para essas experiências, em um bazar. O Sr. Home não havia visto ou tocado o instrumento antes do começo de nossos trabalhos...”.

“... Depois de abrir, com minhas mãos, a chave da parte baixa do instrumento, retirou-se de sob a mesa, a gaiola, o quanto bastou para ser nela introduzida o acordeão com as chaves voltadas para baixo. A gaiola foi depois empurrada para debaixo da mesa, tanto quanto permitiu o braço do Sr. Home, mas sem lhe ocultar a mão aos que estavam perto dele. Os que estavam de cada lado viram o acordeão balançando-se de maneira curiosa; depois desprenderam-se dele alguns sons, e, finalmente, muitas notas foram tocadas sucessivamente; meu ajudante agachou-se sob a mesa, disse-nos que o acordeão alongava-se e encolhia-se; ao mesmo tempo podia ser observado que a mão com a qual o Sr. Home segurava o acordeão estava completamente imóvel e que a outra repousava sobre a mesa. Depois, os que estavam dos dois lados do Sr. Home, viram o acordeão mover-se, oscilar, voltear em torno da gaiola e tocar ao mesmo tempo. Então, o Dr. William Huggins olhou para baixo da mesa e disse que a mão do Sr. Home parecia completamente imóvel enquanto o acordeão movia-se, produzindo sons distintos”.

“O Sr. Home manteve ainda o acordeão na gaiola pelo modo mais ordinário, isto é, com o lado das chaves voltado para baixo; os seus pés estavam seguros pelas pessoas sentadas ao lado dele, a outra mão repousava sobre a mesa e, ainda assim, ouvimos notas distintas e separadas, ressoando sucessivamente, e depois uma ária simples foi tocada. Como tal resultado só podia ser produzido pelas diferentes chaves do instrumento postas em ação de maneira harmoniosa, todos os presentes consideraram-no decisivo. Mas o que se seguiu foi ainda mais surpreendente; o Sr. Home afastou a mão do acordeão, retirou-a completamente da gaiola e segurou a mão da pessoa que estava perto dele. Então, o instrumento continuou a tocar, sem contato algum e sem mão alguma perto dele”.

“Eu quis depois experimentar que efeito produziríamos ao passar uma corrente elétrica em torno do fio isolado da gaiola. Para esse fim, meu ajudante estabeleceu a comunicação com fios que partiam das pilhas de Grove. De novo o Sr. Home segurou o instrumento dentro da gaiola, do mesmo modo como já foi descrito anteriormente, e imediatamente ele ressoou, agitando-se de um a outro lado com vigor. Mas não me julgo autorizado a dizer se a corrente elétrica, passando em torno da gaiola, veio em auxílio da força que se manifestava no interior”.

“O acordeão ficou então sem nenhum contato visível com a mão do Sr. Home. Ele retirou-a completamente do instrumento e colocou-a sobre a mesa, onde foi segura pela mão da pessoa que se achava perto dele; todos os presentes viram bem que as suas mãos estavam ali. Dois dos assistentes e eu percebemos, distintamente, o acordeão flutuando no interior da gaiola, sem nenhum suporte visível. Após curto intervalo, esse fato repetiu-se uma segunda vez”.

“Então, Home tornou a pôr a mão na gaiola e tomou de novo o acordeão que começou a tocar, a princípio acordes e arpejos e depois uma doce e melancólica melodia, muito conhecida, que foi executada de modo perfeito e belíssimo. Enquanto essa ária era tocada, peguei no braço do Sr. Home, acima do cotovelo e fiz correr levemente a minha mão, até que ela tocasse a parte superior do acordeão. Não se movia nenhum músculo. A outra mão do Sr. Home estava sobre a mesa, visível a todos os presentes, e seus pés conservavam-se sob os pés dos que estavam a seu lado”.



Oportuno colocar o que Palhano diz: “Os Srs. W. Huggins e Sergente Cox, dois notáveis investigadores científicos da Inglaterra, que auxiliaram Crookes nesses experimentos, escreveram-lhe cartas na ocasião em que Crookes apresentou seu relatório à apreciação deles”.

A seguir são colocadas as duas cartas, que deixamos aos interessados a verificação direta no livro Experimentações Mediúnicas de Palhano, onde eles confirmam as pesquisas de Crookes.

Essa experiência de Crookes, que acabamos de relatar, é irrefutável aos que conseguem ver a sua competência como cientista e sua perspicácia no trato com o fenômeno, buscando fugir da mínima possibilidade de ser iludido. Mas ainda assim, aparecerão os que nunca fizeram esse tipo de experimentação para contestar a pesquisa de Crookes, a eles a única coisa que poderemos dizer é que contestar só por contestar não tem nenhum valor científico, se querem que os outros dêem crédito ao que falam, sigam os caminhos que Crookes seguiu e provem com o rigor científico onde está o erro desse sábio, já que quem pretende provar faz juiz da prova àquele a quem dirige o seu discurso.

Experiências com a médium Florence Cook
Muitas vezes são os cientistas que correm atrás dos médiuns para fazer suas pesquisas, entretanto no caso de Florence Cook isso não se deu dessa forma. A própria médium é quem procurou Crookes, conforme ela mesma diz:

“O Sr. Crooks fez um comentário que me atormentou e foi por isso que me decidi a ir procurá-lo. Ele recebeu-me e eu lhe disse:

‘Já que acreditais que sou uma impostora, se quiserdes virei submeter-me a experimentos em vossa própria residência. Vossa esposa poderá vestir-me como quiserdes e deixarei convosco o que tiver trazido. Podereis vigiar-me como vos aprouver; submeter-me-ei aos experimentos que desejardes, de modo que vos contenteis em todos os sentidos. Só imponho uma condição: se verificardes que sou agente de uma mistificação, denunciai-me publicamente, mas, se vos certificardes de que os fenômenos são reais e de que eu mais não sou que um instrumento de forças invisíveis, isso direis ao público de modo que todo o mundo tome conhecimento da verdade’”. (PALHANO, 1996).

Devemos observar que a médium Florence Cook “foi a primeira médium entre os ingleses a obter materializações ou corporificações integrais em plena luz”, segundo nos informa Palhano.

Vejamos o relato de Crookes sobre algumas das aparições do espírito Katie King:

“A sessão foi realizada na casa do Sr. Luxmore, e o ‘gabinete’ era uma sala separada da outra, onde estavam os assistentes, dividida por uma cortina. Efetuada a inspeção da sala e feito o exame de fechaduras, a Srta. Cook entrou no gabinete”.

Depois de algum tempo, a forma de Katie apareceu ao lado da cortina, mas depressa se retirou, dizendo que a sua médium não estava boa e não podia ser levada a um sono suficientemente profundo para que não houvesse perigo em afastar-se dela. Achava-me colocado a alguns pés da cortina, atrás da qual a Srta. Cook estava sentada, tocando-a quase, e eu podia ouvir-lhe freqüentemente as queixas e soluços, como se ela estivesse sofrendo. Esta indisposição continuou, por intervalos, durante quase todo o tempo da sessão, e uma vez, enquanto a forma de Katie estava diante de mim, na sala, ouvi distintamente o som de um gemido, idêntico aos que a Srta. Cook tinha feito ouvir, por intervalos, em todo o tempo da sessão, gemido que vinha de trás da cortina onde ela estava sentada”. (grifo do original)

“Confesso que a figura era surpreendente pela aparência de vida e realidade, e, tanto quanto eu podia vez à luz um pouco indecisa, suas feições assemelhavam-se às da Srta. Cook, entretanto, a prova positiva, dada por um dos meus sentidos, de que o suspiro vinha da Srta. Cook, no gabinete, ao passo que a figura estava do lado de fora, esta prova, digo, é muito forte para ser destruída por uma simples suposição do contrário mesmo bem sustentada”. (grifo nosso).

“No dia 12 de março (1874), durante uma sessão em minha casa, depois de ter andado pelo meio de nós e de ter-nos falado por algum tempo, Katie retirou-se para trás da cortina que separava o meu laboratório, (onde se achavam os assistentes) da minha biblioteca que, temporariamente, fazia o ofício de gabinete. Depois de um momento, ela voltou à cortina e chamou-me, dizendo: ‘Entrai no quarto e suspendei a cabeça da médium, que escorregou’. Katie estava diante de mim, vestida com sua roupa branca habitual e trazendo seu turbante. Imediatamente entrei na biblioteca para levantar a Srta. Cook, quando Katie deu alguns passos de lado para deixar-me passar. Com efeito, a Srta. Cook havia escorregado parcialmente do canapé, e sua cabeça pendia em situação muito penosa. Tornei a pô-la sobre o canapé, e, fazendo isso, tive, apesar da obscuridade, a viva satisfação de verificar que a Srta. Cook não trajava o vestuário de Katie, mas trazia o costumado vestido de veludo negro e achava-se em profunda letargia. Não se havia passado mais de três segundos entre o momento em que acomodei a Srta. Cook sobre o canapé (tirando-a da posição em que se achava) e voltei ao meu ponto de observação, quando Katie apareceu-me de novo e disse que pensava poder mostrar-se-me conjuntamente com a sua médium. O gás foi abaixado, e ela me pediu a minha lâmpada de fósforo. Depois de manifestar-se à sua luz, durante segundos, ela restituiu-ma, dizendo: ‘Agora entrai e vinde ver minha médium’, segui Katie de perto na biblioteca e, ao clarão da lâmpada, vi a Srta. Cook repousada no sofá, exatamente como eu a deixara. Olhei em redor de mim para ver Katie, porém ela desaparecera. Chamei-a e não obtive resposta”.

“Voltei ao meu lugar e Katie, reaparecendo logo, disse-me que estivera de pé junto da Srta Cook. Perguntei-lhe se, por si própria, ela não poderia tentar uma experiência; então, tomando das minhas mãos a lâmpada de fósforo, ela passou para trás da cortina, recomendando-me que não olhasse por enquanto para o gabinete. Passados alguns minutos, restituiu-me a lâmpada, dizendo-me nada ter conseguido, pois havia esgotado todo o fluido da médium, mas que tentaria de novo, mais tarde. Meu filho mais velho, rapaz de quatorze anos, que estava sentado defronte de mim, em posição de poder ver atrás da cortina, disse-me que vira distintamente a lâmpada de fósforo parecendo flutuar no espaço por cima da Srta. Cook e iluminando-a, enquanto ela permanecia estendida imóvel no sofá, mas que não vira ninguém segurando a lâmpada” (grifo do original).

“Passo agora para a sessão de ontem à noite em Hackney. Jamais Katie me apareceu com tão grande perfeição; por espaço de duas horas, ela passeou pela sala, conversando familiarmente com todos os presentes. Muitas vezes tomou meu braço e a impressão produzida em meu espírito foi que a meu lado se achava uma mulher viva e não uma visitante de outro mundo, essa impressão, afirmo, foi tão forte, que se me tomou irresistível a tentação de repetir uma recente e curiosa experiência”.

“Pensando que, se não tinha perto de mim um espírito, eu estava, pelo menos, junto de uma senhora, pedi-lhe permissão para tomá-la em meus braços, a fim de poder verificar as interessantes observações que um experimentador audaz tinha feito conhecer de maneira um tanto prolixa. Essa permissão foi-me graciosamente concedida, e utilizei-me dela- convenientemente – como o teria feito em semelhante circunstância todo homem bem educado. O Sr. Volckman ficará encantado sabendo que posso corroborar a sua asseveração, afirmando que o ‘fantasma’ (o qual não empregou nenhuma resistência) era um ser tão material como a própria Srta. Cook. Mas a continuação mostrará como um experimentador procede mal, por mais cuidadosas que sejam as suas observações, se arriscasse a formular uma importante conclusão quando as provas não existem em suficiente quantidade”.

“Katie disse que desta vez ela se julgava capaz de mostrar-se simultaneamente com a Srta. Cook. Abaixei o gás, e depois, com a lâmpada de fósforo, penetrei no quarto que servia de gabinete. Mas, antecipadamente, pedi a um de meus amigos, hábil estenógrafo, que tomasse nota de todas as observações que ouvisse no gabinete, porque conheço a importância que merecem as primeiras impressões, e não queria confiar na minha memória mais do que convinha. Neste momento tenho estas novas sob os olhos”.

“Entrei no quarto com precauções, estava escuro, e foi às apalpadelas que procurei a Srta. Cook. Encontrei-a agachada no soalho. Ajoelhando-me, deixei o ar penetrar na lâmpada e, à sua luz, vi essa moça vestida de veludo negro, como ela estava no começo da sessão, e conservando toda a aparência de completa insensibilidade. Ela não se moveu quando lhe peguei na mão, segurando a lâmpada bem perto do seu rosto, mas continuou a respirar calmamente. Elevando a lâmpada em torno de mim e vi Katie de pé, muito alva e flutuante, como já a tínhamos visto durante a sessão. Prendendo nas minhas uma das mãos da Srta. Cook, ajoelhando-se outra vez, ergui e abaixei a lâmpada, não só para iluminar a figura de Katie, como para plenamente convencer-me de que eu estava realmente vendo a verdadeira Katie que eu havia apertado em meus braços alguns minutos antes, e não o fantasma de cérebro enfermo. Ela não falou, mas moveu a cabeça em sinal de reconhecimento. Por três vezes diferentes, examinei cuidadosamente a Srta. Cook agachada diante de mim, para certificar-me que a mão que eu segurava era a de uma mulher viva, e, por três vezes diferentes, voltei a lâmpada para Katie, a fim de examiná-la com firme atenção, até que não me restasse a mínima dúvida de que ela estava ali na minha frente”.

“Antes de terminar este artigo, desejo fazer conhecer algumas das diferenças que existem entre a Srta. Cook e Katie. A estatura de Katie é variável; em minha casa eu a vi mais alta seis polegadas do que a Srta. Cook. Ontem à noite, com os pés nus e andando nas pontas dos pés tinha quatro polegadas e meia mais que Cook. Ontem à noite, Katie tinha o pescoço descoberto, a pele era perfeitamente doce (suave) ao tato e à vista, ao passo que Cook tem no pescoço uma cicatriz que, em semelhantes circunstâncias, se vê distintamente e é áspera ao tato. As orelhas de Katie são furadas, enquanto que a Srta.Cook usa sempre brincos. A cor de Katie é muito alva, ao passo que a de Cook é trigueira. Os dedos de Katie são muito mais compridos do que os de Cook e seu rosto também é maior. Nos modos de exprimir-se há também muitas diferenças notáveis. (veja fotos 10, 11 e depois 18 a 25)”.

(...) Vi tão bem Katie pela luz elétrica, que posso acrescentar alguns traços às diferenças que, em artigo precedente, estabeleci entre ela e sua médium. Tenho a certeza mais absoluta de que a Srta. Cook e Katie são duas individualidades distintas ao menos no que diz respeito aos seus corpos. Pequenos sinais que se encontram no rosto da Srta Cook não existem no de Katie. Os cabelos de Cook são de castanho tão escuro que permanecem quase negros; um cacho dos de Katie, que tenho sob os olhos e que ela me permitiu cortá-los acompanhado com meus dedos até ao alto da cabeça e ter verificado que eles haviam nascido ali, é de um belo castanho dourado”.(...)

“As sessões quase cotidianas com que ultimamente a Srta. Cook me favoreceu, prejudicaram suas forças, e eu desejo manifestar publicamente os favores que devo pela boa vontade com que me auxiliou nas minhas experiências. Ela aceitou de boa mente submeter-se a todas as provas que lhe propus; sua palavra é franca e vai diretamente ao alvo, e jamais vi coisa alguma que traísse a mais leve aparência do desejo de enganar. Certamente, não creio que, se ela empregasse a fraude, tivesse sido bem sucedida; e se ela o tentasse, seria prontamente desmascarada, porque tal modo de proceder é inteiramente estranho à sua natureza. E quanto a imaginar que uma inocente colegial de quinze anos tenha sido capaz de conceber e realizar durante três anos, com todo êxito, uma impostura tão gigantesca como essa, e que, durante esse tempo, ela se tenha submetido a todas as condições que exigimos dela; que haja suportado as investigações mais minuciosas; que tenha pedido para ser revistada a qualquer momento, quer antes, quer depois das sessões; que tenha obtido ainda mais êxitos em minha própria casa do que na de seus pais, sabendo que aí veio expressamente para submeter-se a rigorosas provas científicas; quanto a imaginar, digo, que Katie King dos três últimos anos é o resultado de uma impostura, isso faz mais violência à razão e ao bom senso do que acreditar que ela seja o que ela própria afirma”.

(...) “Eu não disse que esses fatos eram possíveis, o que afirmei é que são verdadeiros”.

Além disso, Crookes tirou várias fotografias de Katie King, quando das materializações.

Quem irá se aventurar a provar que William Crookes cometeu alguma falha em suas experiências?

Conclusão
Infelizmente o grande público não sabe absolutamente nada sobre as inúmeras experiências científicas que provam a sobrevivência da alma, como essas que acabamos de narrar. Por isso fica fácil para alguns usar de certo prestígio que sua função de religioso traz, para pregar que tudo não passa de produto do inconsciente, só que nunca se propôs a provar, diante das câmaras de TV, como é de seu gosto, essa tese. E aqui podemos fazer um desafio a esse pseudocientista, aos seus discípulos e a todos que pensam como ele, que façam uma contraprova a tudo quanto temos que comprova a sobrevivência do espírito.

No caso do religioso televisivo seria interessante que percebesse que quando lança lama nos outros acaba por se enlamear também. Sua pregação em dizer que os “mortos” não se comunicam o leva a deixar em situação vexatória o livro em que, segundo acredita, está escrita a palavra de Deus. Como? É simples: já que diz do absurdo de Deus proibir a comunicação com os mortos, apesar dela não existir. A proibição que usam contra nós é o maior atestado que ela pode existir, não é mesmo?

Por outro lado, os que comungam de sua crença religiosa ficam fazendo um rosário de pedido aos santos, eles atendem, inclusive muitos foram declarados santos por ter atendido a algum pedido, os fiéis agradecem-lhes pagando a promessa feita. O que fazem na verdade senão pedir aos santos, todos já mortos, para intercederem por eles junto a Deus a fim de obter uma graça particular, se isso não for também uma comunicação com os mortos o que será então? Devemos mudar no dicionário o conceito de comunicação? Ou ficaremos com a hipótese da incoerência deles? Ficamos com essa última.

Foi noticiado há tempos atrás uma manifestação espiritual acontecida dentro de uma igreja católica. Determinado casal celebrando sua bodas de prata participa de uma missa, cujo acontecimento foi gravado em fita de vídeo-cassete. Certo tempo depois, familiares observando bem essa fita, perceberam, que bem ao fundo da igreja, dois jovens saindo do lado direito em direção ao lado oposto.

Um deles foi identificado como sendo um neto do casal que já havia falecido, justamente o que se ajoelha ao chegar ao lado esquerdo. A opinião desse pseudocientista: fruto do inconsciente; algum familiar deveria estar pensando no jovem aí conseguiu imprimir na fita sua presença. Faremos uma pergunta: o jovem não identificado saiu do inconsciente de outra pessoa? Como não apresentou uma prova científica da sua tese de que as imagens dos dois jovens em movimento tenham saído do inconsciente de alguém, pediremos que, mesmo tardiamente, a apresente ao grande público indo a uma emissora de TV e fizesse, pessoalmente ou por outra pessoa, de igual modo ao que sustenta ter acontecido. Seria uma ótima oportunidade da emissora também provar que não está literalmente caindo “no conto do vigário”.

Sabemos ser possível uma pessoa impressionar uma chapa fotográfica com imagens que mentaliza, fato até comprovado cientificamente, mas até agora ninguém fez nenhuma experimentação idêntica com uma fita de vídeo. Pressupomos que para o caso de alguém conseguir fazê-lo, teria que mentalizar inúmeras imagens, num período curtíssimo, de tal forma que pudesse dar movimento a essa imagem. Nas fotos, por ser uma imagem parada, isso não deve ser muito difícil para quem possui esse “dom”. A concentração necessária para o fenômeno é conseguida, apesar de exigir determinado período de tempo para atingi-la, mas colocar em movimento, inclusive, em detalhes mínimos, já que o jovem identificado até mesmo consertou os óculos que estava usando (é no mundo espiritual existem coisas desse tipo), deverá requerer uma concentração muito mais aguçada e o tempo, com certeza, não seria suficiente para tantas imagens desses dois jovens de modo a acompanhar a gravação no exato momento do acontecimento. Deixemos a ele o direito de resposta, não com argumentos, mas com prova incontestável diante da TV, para milhares de pessoas assistirem e assim podermos acabar de vez com essa insana perseguição, pois daí “se tenho razão, os outros acabarão por pensar como eu, se estou errado, acabarei por pensar como os outros” (Kardec).

E, para finalizar, trazemos importante consideração de Crooks. Diz esse sábio:

“... é dever do investigador abster-se de todo o sistema de teorias, até que ele tenha reunido um número de fatos suficientes para formar uma base sólida sobre a qual ele possa raciocinar... É preciso banir completamente as idéias românticas e as supersticiosas; os passos do investigador devem ser guiados por uma razão tão fria e desapaixonada quanto os instrumentos dos quais ele se vale para o seu trabalho”.



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APODman
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Re: Dasafio do Século: Comprovem cientificamente os fenomeno

Mensagem por APODman »

repetida
Editado pela última vez por APODman em 30 Jan 2006, 13:35, em um total de 1 vez.
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O ENCOSTO
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Mensagem por O ENCOSTO »

Vitor Moura escreveu:
O ENCOSTO escreveu:O mais bacana de tudo é que o grande Crookes conseguiu ser enganado.

O quê garante que outros mediuns não o enganaram?

veja bem: Estou partindo da idéia comum entre os espiritas que ELE FOI ENGANADO.

Como podemos ver, o mais simples para detectar fraude nessas materializações realizadas antes de Colombo chegar na america, consistia basicamente em AGARAR o espirito e ver no que resultaria.

Geralmente, quando isso acontecia, ou o "cientista" levava porrada ou o medium era dasmascarado.

Crookes, ao que tudo indica, não fazia o "controle" mais fácil que poderia existir.


O Crookes era um cavalheiro, ele achava o ato de "agarrar" uma grosseria. Mas ele com o tempo foi aumentando o rigor das pesquisas, e não foi só ele, Cronwell Varley e outros também estudaram o fenômeno.



Vitor, respeito muito você pois não o considero um ignorante como seus "irmãos em Kardec" Videomaker e Deise Garcia.

Mas você, inteligente que é, deve saber que é preciso muito mais que argumentar com base no "cavalheirismo" de Crookes.

Se você mesmo assume que ele foi enganado, qual credibilidade lhe resta nos outros casos?

Ele pode ter sido "cavalheiro" em todas as suas analises. Graças ao seu "cavalheirismo", foi demostrado que seus metodos de controle não foram o suficiente, pois caso contrario teria detectado a fraude nesse caso. Isso é LÓGICO ou não?


Até mais.
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Onde houver fé, levarei a dúvida.

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Re.: Dasafio do Século: Comprovem cientificamente os fenomen

Mensagem por O ENCOSTO »

O forum está com problemas.

As mensagens são postadas várias vezes...
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Re: Re.: Dasafio do Século: Comprovem cientificamente os fen

Mensagem por Fabricio Fleck »

O ENCOSTO escreveu:O forum está com problemas.

As mensagens são postadas várias vezes...


[Crente da IURD on]

É um esconto que se apoderou do fórum


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Mensagem por Vitor Moura »

O ENCOSTO escreveu:Vitor, respeito muito você pois não o considero um ignorante como seus "irmãos em Kardec" Videomaker e Deise Garcia.

Mas você, inteligente que é, deve saber que é preciso muito mais que argumentar com base no "cavalheirismo" de Crookes.


Estou apenas apontando que não é preciso alegar fraude do pesquisador para explicar as deficiências na metodologia. É preciso entender que estávamos no período Vitoriano. Crookes era um cavalheiro. Mas não foi só por esse motivo que ele agiu assim. A médium dizia que caso o espírito fosse agarrado ela passaria um grande mal. Isso ocorreu com a médium D'Esperance. O Espírito Yolanda foi agarrado e a médium teve uma hemorragia interna, ficando semanas no hospital para se recuperar.

O ENCOSTO escreveu:Se você mesmo assume que ele foi enganado, qual credibilidade lhe resta nos outros casos?


Diferenças na metodologia entre um caso e outro e na própria fenomenologia. Por vezes, o fenômeno aparece tão forte que mesmo numa metodologia deficiente é impossível reproduzir o fenômeno por meio da fraude.

O ENCOSTO escreveu:Ele pode ter sido "cavalheiro" em todas as suas analises. Graças ao seu "cavalheirismo", foi demostrado que seus metodos de controle não foram o suficiente, pois caso contrario teria detectado a fraude nesse caso. Isso é LÓGICO ou não??


É lógico, mas um cientista normalmente não faz apenas um experimento, ele repete, aprimora a metodologia, os controles...isso ele fez.

Um abraço,
Vitor

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APODman
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Re.: Dasafio do Século: Comprovem cientificamente os fenomen

Mensagem por APODman »

"É lógico, mas um cientista normalmente não faz apenas um experimento, ele repete, aprimora a
metodologia, os controles...isso ele fez."


Maravilha, então vamos reproduzi-lo !


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RCAdeBH
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Re.: Dasafio do Século: Comprovem cientificamente os fenomen

Mensagem por RCAdeBH »

Realmente gostariam de uma demonstraçao de mediunidade? Se puderem vir a BH dou um jeito de participarmos de alguma sessão de psicografia onde eu trabalho no hospital espírita André Luiz. Seria interessante.
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Vitor Moura
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Re: Re.: Dasafio do Século: Comprovem cientificamente os fen

Mensagem por Vitor Moura »

APODman escreveu:
"É lógico, mas um cientista normalmente não faz apenas um experimento, ele repete, aprimora a
metodologia, os controles...isso ele fez."


Maravilha, então vamos reproduzi-lo !


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Ah, não dá, a médium morreu. É que nem o panda albino, era o último da espécie, depois que morreu, já era...agora só em foto.

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Mensagem por O ENCOSTO »

Vitor Moura escreveu:
O ENCOSTO escreveu:Vitor, respeito muito você pois não o considero um ignorante como seus "irmãos em Kardec" Videomaker e Deise Garcia.

Mas você, inteligente que é, deve saber que é preciso muito mais que argumentar com base no "cavalheirismo" de Crookes.


Estou apenas apontando que não é preciso alegar fraude do pesquisador para explicar as deficiências na metodologia. É preciso entender que estávamos no período Vitoriano. Crookes era um cavalheiro. Mas não foi só por esse motivo que ele agiu assim. A médium dizia que caso o espírito fosse agarrado ela passaria um grande mal. Isso ocorreu com a médium D'Esperance. O Espírito Yolanda foi agarrado e a médium teve uma hemorragia interna, ficando semanas no hospital para se recuperar.



Não li nada sobre esse caso. Tem algum material no seu site?

E, sobre isso, por quê o medium sofreria algo se alguém resolve agarrar o espirito?

O espirito poderia se desmaterializar nas mãos do pesquisador e o ectoplasma voltaria normalmente para o corpo do medium.

O trauma que ela sofreu não poderia ser resultado do medo de ser desmascarada? Um choque emocional?

na minha opinião, é muito conveniente para o medium alegar que ninguém pode agarrar a materialização.


O ENCOSTO escreveu:Se você mesmo assume que ele foi enganado, qual credibilidade lhe resta nos outros casos?


Diferenças na metodologia entre um caso e outro e na própria fenomenologia. Por vezes, o fenômeno aparece tão forte que mesmo numa metodologia deficiente é impossível reproduzir o fenômeno por meio da fraude.



O cara era cavalheiro e não fez o controle mais óbvio, primitivo, básico: agarrar o espirito. Isso é fato.

Isso torna qualquer testemunho totalmente sem validade. Ao menos para mim, que sou cético. Para quem tem fé, a coisa pode ser diferente.


O ENCOSTO escreveu:Ele pode ter sido "cavalheiro" em todas as suas analises. Graças ao seu "cavalheirismo", foi demostrado que seus metodos de controle não foram o suficiente, pois caso contrario teria detectado a fraude nesse caso. Isso é LÓGICO ou não??


É lógico, mas um cientista normalmente não faz apenas um experimento, ele repete, aprimora a metodologia, os controles...isso ele fez.

Um abraço,
Vitor


Ele passou a agarrar os espiritos?

:emoticon16:
O ENCOSTO


http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

Trancado