Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
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Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
Interessante observar que uns percebem mais como efeito " manada", outros como ação orquestrada e consenso por algo que já vinha ocorrendo. Não creio que seja nem só a minissaia e nem que pudesse ter acontecido com qualquer uma. Era com ela e por alguns motivos não muito claros, que se juntaram ao fato de não ter se enquadrado na média geral. Sempre tem quem esteja do lado da pessoa, ou apareça pra defender. Parece que ela estava sozinha nesta...

Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
Apo escreveu:Anna, imagine o oposto: todo mundo de top e sainha e aparece uma crente de saião até os pés e que reza na sala de aula. Não vai ter jeito.
Pois haviam!! Não apenas uma mas 10% da minha turma de faculdade era composta por crentes de cabelão até a bunda, saiona até o pé, bíblia junto dos livros de evolução e o escambau. Não faziam apologia crente, mas cantavam atrás da cantina. Uma delas, menos saião e cabelão e sem cantorias, pois é batista, era uma das minhas melhores amigas de faculdade, somos coleguinhas de orkut hoje e ela continua crente, muito gente fina por sinal. Nunca tivemos problemas de convivência, nenhum de nós. No mestrado haviam duas estagiárias crentes. Uma das colegas de turma crentóides inclusive fez o mestrado na fiocruz, e convivi com ela até meados de 1999, quando eu fazia parte dos experiementos do mestrado em colaboração com a fiocruz. A diversidade é excelente, principalmente em ambiente de faculdade, pois o mundo é diverso, e assim se desenvolme melhor a tolerância e inteligência social. Pra nós foi ótimo. E para mim continua sendo.
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Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
Anna escreveu:Apo escreveu:Anna, imagine o oposto: todo mundo de top e sainha e aparece uma crente de saião até os pés e que reza na sala de aula. Não vai ter jeito.
Pois haviam!! Não apenas uma mas 10% da minha turma de faculdade era composta por crentes de cabelão, saiam, bíblia junto dos livros de evolução e o escambau. Não faziam apologia crente, mas cantavam atrás da cantina. Uma delas, menos saião e cabelão e sem cantorias, pois é batista, era uma das minhas melhores amigas de faculdade, somos coleguinhas de orkut hoje e ela continua crente, muito gente fina por sinal. Nunca tivemos problemas de convivência, nenhum de nós. No mestrado haviam duas estagiárias crentes. Uma das colegas de turma crentóides inclusive fez o mestrado na fiocruz, e convivi com ela até meados de 1999, quando eu fazia parte dos experiementos do mestrado em colaboração com a fiocruz. A diversidade é excelente, principalmente em ambiente de faculdade, pois o mundo é diverso, e assim se desenvolme melhor a tolerância e inteligência social. Pra nós foi ótimo. E para mim continua sendo.
Parabéns para vocês, mas realmente não é o normal e o filmes e casos reais mostram bem como o grande grupo reage à discrepâncias. Eu lembro bem na escola que as tidas como "putas" ou "galinhas" nem olhava pras "certinhas". E a gente morria de medo de ser comparadas com elas. E a coisa continua assim hoje em dia. Assim era com o pessoal que usava mais droga, que se reuniam mais, faziam as festas deles ( e a gente nem ficava sabendo), com a turma de "vagals" ou com o pessoal mais "esportivo", que estavam noutra parada totalmente diferente ( era só campeonato disto e jogo daquilo). Enfim, grupos...Isto em nivel de escola.
Depois, na faculdade, as coisas mudam porque tem muita gente de outros lugares, alguns mais velhos, e menos gandaia. Mesmo assim, na minha sala sempre tinha uns mais intelectuais (que pouco iam à festas), outros que logo formaram pares e se isolaram, umas meninas que entravam mudas e saiam caladas ( algumas nunca trocaram 1 palavra com quase ninguém em 4 anos de curso), uns tipos estranhos meio excluídos ou que viraram motivo de graça quando abriam a boca...Tinha a turma das sapatas ( inclusive casais de mulheres que se beijavam no bar) e se reuniam num bar de lésbicas atrás da PUC, e mais outros tipos que circulavam por lá. Acredito que nas outras faculdades e cursos aconteça a mesma coisa.
Pelo menos é o que me contam pessoas que vivem noutros estados e amigos da minha filha que estudam no exterior. O que se vê é que alguns indivíduos mais sociáveis parecem ter mais facilidade de se entrosar entre-grupos, tendo um circulação digamos assim, "permitida". Não parece ser o caso da tal moça.
Acho que dá uma puta de uma tese isto...


Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
Apo escreveu:Anna escreveu:Apo escreveu:Anna, imagine o oposto: todo mundo de top e sainha e aparece uma crente de saião até os pés e que reza na sala de aula. Não vai ter jeito.
Pois haviam!! Não apenas uma mas 10% da minha turma de faculdade era composta por crentes de cabelão, saiam, bíblia junto dos livros de evolução e o escambau. Não faziam apologia crente, mas cantavam atrás da cantina. Uma delas, menos saião e cabelão e sem cantorias, pois é batista, era uma das minhas melhores amigas de faculdade, somos coleguinhas de orkut hoje e ela continua crente, muito gente fina por sinal. Nunca tivemos problemas de convivência, nenhum de nós. No mestrado haviam duas estagiárias crentes. Uma das colegas de turma crentóides inclusive fez o mestrado na fiocruz, e convivi com ela até meados de 1999, quando eu fazia parte dos experiementos do mestrado em colaboração com a fiocruz. A diversidade é excelente, principalmente em ambiente de faculdade, pois o mundo é diverso, e assim se desenvolme melhor a tolerância e inteligência social. Pra nós foi ótimo. E para mim continua sendo.
Parabéns para vocês, mas realmente não é o normal e o filmes e casos reais mostram bem como o grande grupo reage à discrepâncias. Eu lembro bem na escola que as tidas como "putas" ou "galinhas" nem olhava pras "certinhas". E a gente morria de medo de ser comparadas com elas. E a coisa continua assim hoje em dia. Assim era com o pessoal que usava mais droga, que se reuniam mais, faziam as festas deles ( e a gente nem ficava sabendo), com a turma de "vagals" ou com o pessoal mais "esportivo", que estavam noutra parada totalmente diferente ( era só campeonato disto e jogo daquilo). Enfim, grupos...Isto em nivel de escola.
Depois, na faculdade, as coisas mudam porque tem muita gente de outros lugares, alguns mais velhos, e menos gandaia. Mesmo assim, na minha sala sempre tinha uns mais intelectuais (que pouco iam à festas), outros que logo formaram pares e se isolaram, umas meninas que entravam mudas e saiam caladas ( algumas nunca trocaram 1 palavra com quase ninguém em 4 anos de curso), uns tipos estranhos meio excluídos ou que viraram motivo de graça quando abriam a boca...Tinha a turma das sapatas ( inclusive casais de mulheres que se beijavam no bar) e se reuniam num bar de lésbicas atrás da PUC, e mais outros tipos que circulavam por lá. Acredito que nas outras faculdades e cursos aconteça a mesma coisa.
Pelo menos é o que me contam pessoas que vivem noutros estados e amigos da minha filha que estudam no exterior. O que se vê é que alguns indivíduos mais sociáveis parecem ter mais facilidade de se entrosar entre-grupos, tendo um circulação digamos assim, "permitida". Não parece ser o caso da tal moça.
Acho que dá uma puta de uma tese isto...
Acho que assim era como o mundo antigo reagia, de modo que esse comportamento era estimulado e aplaudido. Hoje ainda temos esses absurdos, como vemos no caso acima, mas não é aplaudido nem estimulado mais. O RJ apesar de seus problemas terríveis, incluindo os de ordem social, é uma cidade extremamente democrática, das mais em que já estive, não há como impedir a diversidade de conviver nas ruas, escolas, faculdades, espaços variados, praias, etc, nem mesmo nos bairros nobres, a geografia da cidade e colonização por favelas, associadas a todos os bairros, e a combinação de luxo e lixo, fazem com que haja uma intensa convivência e no espaço entre seres muito diferentes. Há conflitos, mas não dessa ordem, acima, em geral aprendemos a lidar com as diferentes pessoas e respeitar os limites tentando manter as relações longe das tensões e a verbalização e a troca acaba sendo o caminho escolhido. A convivência entre inúmeras pessoas com pensamentos, comportamentos e tribos distintas, como relatei acima em minha faculdade é COMUM no Rio de janeiro, os cariocas do fórum e quem já viveu na cidade pode confirmar. De vez em quando aparece um babaca filhinho de papai aprontando no maior estilo reacionário preconceituoso, mas não ganha apoio.
Manaus segue o mesmo estilo.
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Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
Anna escreveu:A convivência entre inúmeras pessoas com pensamentos, comportamentos e tribos distintas, como relatei acima em minha faculdade é COMUM no Rio de janeiro, os cariocas do fórum e quem já viveu na cidade pode confirmar. De vez em quando aparece um babaca filhinho de papai aprontando no maior estilo reacionário preconceituoso, mas não ganha apoio.
Manaus segue o mesmo estilo.
Se bem que a coisa é bem mais conservadora nos subúrbios de classe média baixa que nos bairros de classe média / média alta. Nos subúrbios, o tempo anda mais devagar para certas coisas.
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Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
No youtube já apelidaram a universidade de "UNIBAMBI"

- zumbi filosófico
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Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
Apo escreveu:Olhei melhor o video e vi um cena da minissaia da moça ( quase uma blusa, pois fica tudo mesmo à mostra).
No fCC disseram que ficava abaixo da metade da coxa.

Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
Pessoal, estas teorias de efeito manada, moralismo provinciano, juventude de hoje etc não explicam em nada a situação.
Minissaias abundam nas escolas paulistas desde os anos 60.
Uma turba que sai gritando "puta", "quero comer", "já comi" etc , de moralista não tem nada.
E que digam que São Paulo é provinciano (o que não é, por ser a cidade mais plural do país), mas não que São Bernardo do Campo seja algum vilarejo. Na Grande São Paulo, na maioria das vezes apenas uma rua define a divisa entre a capital e a cidade vizinha. É absurdo pensar que os moradores do lado par sigam um padrão de comportamento e os do impar, outro, ao contrário do Rio de Janeiro, onde a geografia estabeleceu comportamentos urbanos diferenciados entre as zonas norte, sul, morros e subúrbio.
E falar mal da geração seguinte é uma constante humana.
De tudo isto, a pergunta que fica é por que naquele lugar e momento e não em nenhum outro?
Minissaias abundam nas escolas paulistas desde os anos 60.
Uma turba que sai gritando "puta", "quero comer", "já comi" etc , de moralista não tem nada.
E que digam que São Paulo é provinciano (o que não é, por ser a cidade mais plural do país), mas não que São Bernardo do Campo seja algum vilarejo. Na Grande São Paulo, na maioria das vezes apenas uma rua define a divisa entre a capital e a cidade vizinha. É absurdo pensar que os moradores do lado par sigam um padrão de comportamento e os do impar, outro, ao contrário do Rio de Janeiro, onde a geografia estabeleceu comportamentos urbanos diferenciados entre as zonas norte, sul, morros e subúrbio.
E falar mal da geração seguinte é uma constante humana.
De tudo isto, a pergunta que fica é por que naquele lugar e momento e não em nenhum outro?
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
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Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
zumbi filosófico escreveu:Apo escreveu:Olhei melhor o video e vi um cena da minissaia da moça ( quase uma blusa, pois fica tudo mesmo à mostra).
No fCC disseram que ficava abaixo da metade da coxa.
Foi eu quem disse. Ela foi num desses programas aí de auditório da Record.
“No BOPE tem guerreiros que matam guerrilheiros, a faca entre os dentes esfolam eles inteiros, matam, esfolam, sempre com o seu fuzil, no BOPE tem guerreiros que acreditam no Brasil.”
“Homem de preto qual é sua missão? Entrar pelas favelas e deixar corpo no chão! Homem de preto o que é que você faz? Eu faço coisas que assustam o Satanás!”
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Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
[...]
Alunos do mesmo campus onde Geyse estuda concordam que a universidade não soube controlar o tumulto.
Renato Di Giacomo, 23, estudante de logística, diz que a jovem deveria ter sido barrada na entrada por estar usando "trajes inapropriados".
Thaiza Andreone, 22, do curso de administração, comenta que faltou pulso firme. "Foi uma reação em cadeia provocada pelos próprios alunos. Toda hora chegava alguém na minha sala para falar da saia da menina. Imagine o que vão pensar desta universidade, onde os alunos tomam conta desse jeito? Parece colégio..."
Thaiza diz que Geyse não é a única a usar roupas "ousadas" na faculdade. "Sempre tem umas meninas de top. Eu mesma uso minissaia e vestido curto, então isso tudo é uma tremenda hipocrisia.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educ ... 5987.shtml

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Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
Acauan escreveu:Pessoal, estas teorias de efeito manada, moralismo provinciano, juventude de hoje etc não explicam em nada a situação.
Minissaias abundam nas escolas paulistas desde os anos 60.
Uma turba que sai gritando "puta", "quero comer", "já comi" etc , de moralista não tem nada.
E que digam que São Paulo é provinciano (o que não é, por ser a cidade mais plural do país), mas não que São Bernardo do Campo seja algum vilarejo. Na Grande São Paulo, na maioria das vezes apenas uma rua define a divisa entre a capital e a cidade vizinha. É absurdo pensar que os moradores do lado par sigam um padrão de comportamento e os do impar, outro, ao contrário do Rio de Janeiro, onde a geografia estabeleceu comportamentos urbanos diferenciados entre as zonas norte, sul, morros e subúrbio.
E falar mal da geração seguinte é uma constante humana.
De tudo isto, a pergunta que fica é por que naquele lugar e momento e não em nenhum outro?
Acho que porque aquele vestido-minissaia em particular (acho que principalmente pela cor, "rosa-shock") era um pouco mais evocativo da indumentária típica das profissionais do entretenimento adulto.

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Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
A partir dos 4min11s a moça aparece de minissaia:
“No BOPE tem guerreiros que matam guerrilheiros, a faca entre os dentes esfolam eles inteiros, matam, esfolam, sempre com o seu fuzil, no BOPE tem guerreiros que acreditam no Brasil.”
“Homem de preto qual é sua missão? Entrar pelas favelas e deixar corpo no chão! Homem de preto o que é que você faz? Eu faço coisas que assustam o Satanás!”
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Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
Eu não me surpreenderia se o alvoroço tivesse começado na verdade com comentários sobre como parece roupa dos anos 80.

Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
Jack Torrance escreveu:A partir dos 4min11s a moça aparece de minissaia:
Geraldo Brasil?
A moça foi à TV submeter seu caso à avaliação douta de uma bancada de viados.
Leão Lobo: "Desde 1979 vivemos em uma democracia no Brasil". Nota: 1979 foi o início do governo do general João Figueiredo, último do regime militar.
A UNIBAN já era!
Quanto mais vejo deste caso, menos entendo.
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Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
Acauan escreveu:Geraldo Brasil?
A moça foi à TV submeter seu caso à avaliação douta de uma bancada de viados.
Leão Lobo: "Desde 1979 vivemos em uma democracia no Brasil". Nota: 1979 foi o início do governo do general João Figueiredo, último do regime militar.
A UNIBAN já era!
Quanto mais vejo deste caso, menos entendo.
Pelo menos deu pra ver que a minissaia não é tão curta quanto se imagina.
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Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
Acauan escreveu:Geraldo Brasil?
A moça foi à TV submeter seu caso à avaliação douta de uma bancada de viados.
Parece que o Geral do Brasil e sua banca de viados tornaram-se porta-vozes oficiais das vítimas de cyberbullying.
viewtopic.php?p=393594#p393594
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Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
Ah, e eu aposto um chiclete mascado e uma coca-cola sem gás que ela vai acabar posando na playboy.
Parece que é o destino final de todas elas.
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Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
zumbi filosófico escreveu:Apo escreveu:Olhei melhor o video e vi um cena da minissaia da moça ( quase uma blusa, pois fica tudo mesmo à mostra).
No fCC disseram que ficava abaixo da metade da coxa.
Onde? Vi uma saia-blusa, ou estou vendo coisas encolhidas demais.
Ou a coxa que mudou de lugar


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Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
Jack Torrance escreveu:zumbi filosófico escreveu:Apo escreveu:Olhei melhor o video e vi um cena da minissaia da moça ( quase uma blusa, pois fica tudo mesmo à mostra).
No fCC disseram que ficava abaixo da metade da coxa.
Foi eu quem disse. Ela foi num desses programas aí de auditório da Record.
Mas no video a saia era bem mais que curta. Ou estou enganada?
A moça foi aparecer num programa da Record? Nasceu pra ridícula mesmo. Agora ainda vai faturar em cima do acontecido. Nem tô aí pra ela. Mais uma que deve agir de forma a provocar polêmica.
Dane-se!

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Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
Jack Torrance escreveu:A partir dos 4min11s a moça aparece de minissaia:
Monte de papo furado, viadagem dando palpite, cronista social de quinta categoria se fazendo de liberal.
A moça estava com o vestido bem acima disto. E não é por nada, não. Ela tá indo à aula vestida pra "matar". Podre de vulgar.
E volto a dizer: não foi só este vestido o motivo do acontecido. Ela deve estar sendo excluída do grande grupo faz tempo e por uma postura que as pessoas não suportaram. Não é conservadorismo dos alunos, é porque ela deve agir de forma que irrita todo mundo. Não vi ninguém da faculdade saindo em defesa dela. Ela não tem uma turma de amigos, pessoas que sejam como ela? Por que ninguém tomou partido?

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Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
De qualquer maneira, não achei que o vestido fosse desse tamanho, tá acima do que eu pensei, levando em consideração a zorra que fizeram. Jamais um vestido desses seria motivo, nos dias de hoje, pra ter uma repercussão que teve.
Isso é porque o pessoal não viu a sainha que um traveco ontem à noite tava usando na rodoviária.
Isso é porque o pessoal não viu a sainha que um traveco ontem à noite tava usando na rodoviária.

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Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
Acauan escreveu:Pessoal, estas teorias de efeito manada, moralismo provinciano, juventude de hoje etc não explicam em nada a situação.
Minissaias abundam nas escolas paulistas desde os anos 60.
Uma turba que sai gritando "puta", "quero comer", "já comi" etc , de moralista não tem nada.
E que digam que São Paulo é provinciano (o que não é, por ser a cidade mais plural do país), mas não que São Bernardo do Campo seja algum vilarejo. Na Grande São Paulo, na maioria das vezes apenas uma rua define a divisa entre a capital e a cidade vizinha. É absurdo pensar que os moradores do lado par sigam um padrão de comportamento e os do impar, outro, ao contrário do Rio de Janeiro, onde a geografia estabeleceu comportamentos urbanos diferenciados entre as zonas norte, sul, morros e subúrbio.
E falar mal da geração seguinte é uma constante humana.
De tudo isto, a pergunta que fica é por que naquele lugar e momento e não em nenhum outro?
Não acho que tenha nada a ver com junventude de hoje e de ontem. Mas com o comportamento humano. Isso sempre existiu e existirá, há mentes que pensam dessa forma, independente da idade. Eu terminei a noite de ano novo de 2007-2008 batendo boca com um representande de uma "família" (com velhos e jovens) em plena praia de ipanema, alguns metros da bandeira gay. Junto comigo havia um grupo de pessoas que nunca vi mais gorda, mas que assistiram o embrólio. O motivo: a família hostilizava um casal homosexual que estava encostado em uma árvore, abraçados e olhando o mar. Eu assisti a porcaria toda porque estavamos, eu e 3 amigas sentadas no calçadão descançando as pernas e tomando uma cerveja, e comentamos o casal abraçado olhando o mar, sem se mexer por longos minutos, minha amiga até falou que queria que um homem olhasse e abraçasse ela co tanto carinho, risos! De repente, o casal começou a ser hostilizado pelo grupo, no comando dois representantes da família exigiam aos xingamentos e urros que o casal fosse fazer suas nojeiras atrás da pedra do arpuador, onde era o lugar deles e das putas.
Resumindo, depois de muita discussão chamamos a polícia e o grupo tomou uma lavada minha e dos dois policiais, na maior educaçào, eu testemunhei, junto aos outros que o casal não fazia nada demais, estava na paz olhando o mar abraçados. O policial continuou, pois o grupo não desistia, colocando que do mesmo jeito que ele segurava a mão ou abraçava a namorada ou a esposa, casais homo tinham o mesmo direito, e que ele olhasse bem o local onde estava: perguntando se sabia o que significava a bandeira multicolorida, fincada a alguns metros nas areias de Ipanema. Óbvio ele não sabia!
Enfins. há uns 12 anos atra's no RJ eu presenciei gays serem hostilizados com apoio da maioria, ameaçados de levar porrada, porque estava andando na rua em grupo, indo pra festa. Como disse o Fernando, nas baixadas fluminense as coisas são um pouco diferentes. Minha mãe me ligou outro dia contando que resolveram fazer uma parada gay na baixada, não recordo qual, e foram proibidos pelo prefeito. Porém uma boa fração da população, saiu junto em marcha em silêncio junto dos gays e demonstraram apoio a sua indignação quanto a atitude. Óbviamente as opiniões se dividem, mas vivemos em um momento no qual podemos nos levantar e usar mecanismos para não apoiar, além de chamar a lei para nos apoiar contra determinados tipos de abusos e atentados contra a diversidade e direitos das pessoas.
Um exemplo de como funciona a cabeça humana, contraditória em muitos casos: tenho uma amiga carioca que faz programa, na verdade agora se aposentou pois é 7 anos mais velha que eu. Mas há 10 anos atrás quando ainda fazia programa, tava dura, e aceitou atender um cliente que não era conhecido. Terminado o programa o cara, morador de um apartamento de luxo no Leblom, disse a ela que não ia pagar piiii nenhuma pra puta, ao cobrar seus direitos pelo serviço prestado ela tomou uma bofetada na cara girando 180 graus, e saiu de lá, sem um tostão, ameaçada de ser toda quebrada.

Por fim, penso que a tendência do mundo é estabelecer convivência e tolerância através da discussão franca, e projetando leis que protejam a diversidade humana, é assim com tudo. Não quer dizer que hoje a juventude seja menos ou mais "careta". Eu, particularmente, acho que a juventude de 60 e 70 era bem menos careta e mais criativa do que a minha, e as subsequentes.
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Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
E eu aqui pensando que toda puta cobrava adiantado e sempre contava com um nego de 2m chamado "Garrafa" para resolver eventuais problemas.
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Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
Apo escreveu:joaomichelazzo escreveu:[ jovem de hoje não discernimento das coisa. Ele se junta à turba e toca o terror junto sem saber o motivo do que está acontecendo.
Nos jogos intermed (jogo das faculdades de medicina) aqui em Ribeirão um jogo de futsal entre a USP-SP e a USP-RP acabou com a tropa de choque apartando briga. Parecia briga de torcida organizada. Todos futuros médicos.
Acho que a molecada hoje em dia é miolo mole mesmo.
Espera aí, joao. Eu não vou defender ninguém, mas esta estória de "os jovens de hoje em dia" é o clichê mais batido e não é o motivo para este tipo de acontecimento ( que ainda está muito mal contado). Os jovens de todos os tempos sempre foram assim ou assado, e em qualquer lugar do mundo. Além do mais, há jovens de todos os tipos em todos os tipos de lugares.
Mas enfim...
Digo hoje em dia pq a molecada hoje estrapola. Nao teem mais limites. Na minha época na escola se eu lvantasse a voz pra professora apanhava dela e da minha. Não justificando a violencia mas sabiamos nossos limites e respeitavamos mais as pessoas. Hoje é uma zona só.
Resumindo numa frase: É o capim comendo a vaca.
Sem falar da imbecilidade coletiva que reina entre a molecada. Nunca vi gostar de tanta porcaria e admirar tanto lixo quanto hoje.
“Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar” (Carl Sagan)
"Há males que vem pra fuder com tudo mesmo"
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Re: Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia
joaomichelazzo escreveu:Apo escreveu:joaomichelazzo escreveu:[ jovem de hoje não discernimento das coisa. Ele se junta à turba e toca o terror junto sem saber o motivo do que está acontecendo.
Nos jogos intermed (jogo das faculdades de medicina) aqui em Ribeirão um jogo de futsal entre a USP-SP e a USP-RP acabou com a tropa de choque apartando briga. Parecia briga de torcida organizada. Todos futuros médicos.
Acho que a molecada hoje em dia é miolo mole mesmo.
Espera aí, joao. Eu não vou defender ninguém, mas esta estória de "os jovens de hoje em dia" é o clichê mais batido e não é o motivo para este tipo de acontecimento ( que ainda está muito mal contado). Os jovens de todos os tempos sempre foram assim ou assado, e em qualquer lugar do mundo. Além do mais, há jovens de todos os tipos em todos os tipos de lugares.
Mas enfim...
Digo hoje em dia pq a molecada hoje estrapola. Nao teem mais limites. Na minha época na escola se eu lvantasse a voz pra professora apanhava dela e da minha. Não justificando a violencia mas sabiamos nossos limites e respeitavamos mais as pessoas. Hoje é uma zona só.
Resumindo numa frase: É o capim comendo a vaca.
Sem falar da imbecilidade coletiva que reina entre a molecada. Nunca vi gostar de tanta porcaria e admirar tanto lixo quanto hoje.
Não sei a tua idade, mas acho que, tirando o medo que tínhamos e um descaso maior de toda a sociedade para com a autoridade paterna e docente ( talvez estejamos numa fase de transição que era necessária para uma aproximação saudável entre as gerações...talvez estejamos meio perdidos no meio do processo), sempre se curtiu e se fez as respectivas besteiras. O que existia era mais repressão, mais mentira, mais dissimulação.
No tempo da minha mãe uma palmatória era coisa aceitável. Mas isto era bom?
Casar grávida não era. Continua não sendo, mas há mais racionalidade sobre as coisas.Embora ainda há pais que expulsem as filhas grávidas de casa...
Minha mãe conta que quando pequena tinha umas meninas que ficavam gritando na rua, uma coisa que a magoava demais. Elas gritavam assim:
- Tua mãe anda mostrando as calcinhas na ruuuaaaa!!! - muitas gargalhadas.
É que minha avó sofreu uma queimadura grave, ficou epilética por causa disto e, caía na calçada, obviamente sem muitos cuidados em esconder as roupas íntimas.
Para aqueles tempos, era um ofensa grave, mas as crianças faziam por crueldade.
Acho que a natureza não muda muito. Mudam as formas da sociedade se expressar.
E mais: quem dita as regras são as gerações anteriores. Se alguns jovens tomam atitudes hoje que não tomavam antes, o exemplo vem de cima. Não respeitamos a nós mesmos quando votamos em quem votamos, toleramos uma série de mecanismos para justificar nossos atos. O que eles aprendem conosco?
Se nós podemos, eles também podem. Por um motivo muito simples: sair da infância e entrar para o mundo adulto não é uma bênção concedida da noite para o dia. É absorvida e experimentada durante os primeiros anos e depois moldada pela personalidade de cada um.
Veja o caso mostrado no outro tópico, onde adultos permitem que as crianças pequenas encenam cenas de sexo. É o resumo de tudo. O que se espera daquelas crianças? Alguém se atreve a cobrar alguma coisa delas? Acho que nem pode.
