Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Cris escreveu: É bem verdade que dizem que usamos apenas 10% da nossa capacidade cerebral, então, no caso da RCC e do dons de linguas, é algo a ser permeado e visto com muito cuidado.
Dizem, mas não parece ser verdade. As tomografias mostram que cada pedaço dela tem uma função.
Talvez tenhamos controle sobre 10% de nossa mente, sei lá, mas toda ela está ativa.
O que nos leva de volta ao problema do livre arbítrio: se só controlamos uma pequena parte de nossa mente, como ter certeza de que nossas decisões são 100% conscientes? Talvez apenas tenhamos esta impressão.
Agora entendi melhor quando conversamos no outro tópico no antigo RéV sobre livre arbítrio Fernando . E acho que você tem razão, acho que só controlamos um pequena parte da nossa mente, os outros 90% ficam por conta mesmo do funcionamento cerebral mesmo. E não temos realmente como garantir que está tudo sobre o nosso mais completo controle. E sim, talvez tenhamos a impressão de que temos domínio próprio 100% de nossas ações e nem é sempre assim que acontece. Muito boa a sua colocação e é capaz de dar mais debates sobre ele.
Cris*
"Um homem não é outra coisa senão o que faz de si mesmo.” Jean-Paul Sartre
Por que não? É só uma questão de graduação, de intensidade. Não é um salto como seria, para nós, passar a acreditar em Deus.
Você pode cismar um dia que sua fé não está intensa o bastante, que lhe faltam mais emoções, um pouco mais de êxtase (se é que você tem algum agora; eu nunca tive).
Considero muita falta de lógica nos tais dons de línguas, é muito mais plausível que seja só mais um fator psicossocial.
Em primeiro lugar, há o ambiente. Vários crentes reunidos, aí orar em línguas é um quesito de você se sentir incluído no grupo, às vezes é até mesmo é o batismo de fogo, como a Cris colocou. Sem falar em toda clima de euforia dentro da Igreja, muitas pessoas, barulho, muita emoção dedicada ao senhor, luzes fortes, música, etc.
Segundo, as orações não significam nada. Não passam de sílabas desconexas como disse o Cabeção, se ainda fosse uma linguagem que fosse extradiornalmente inédita aos nossos ouvidos, mereceria crédito, mas não passa de influências do idioma natural da pessoa. Gostaria de ver crentes orando em línguas emoutros países, enquanto aqui no Brasil fazem muitas sílabas com as letras comuns como B, Ô, A, C, quem sabe no Japão não sairia algo como: "Mishiqui, toponama sero a mo toi taka".
Terceiro, se você fizer uma desconstrução de toda oração em línguas do crente, perceberá alguns sons já comuns, aí entra o fator psicossocial. No caso do Fantástico, tinha um homem que falou uma hora: "...cantare..."
Quarto, muitas vezes os crentes justificam o fato da oração em línguas mostrando uma passagem Bíblia na qual pessoas que não sabiam falar aramaico entendiam o queas que falavam diziam, e vice-versa. A compreensão do que o emissor está querendo dizer na Bíblia é uma passagem retratando o valor de que na presença de Deus, não existem grandes obstáculos, como o fator cultural do idioma, lá todos podem ser compreendidos da mesma forma. O que é totalmente diferente de um grupo de pessoas eufóricas recitando palavras ininteligíveis.
Por fim, os crentes alegam que o dom de línguas serve para nos comunicarmos com Deus. O que para mim é totalmente ilógico, uma vez que voê não entende o que está falando, e Deus não lhe responde. As pessoas podem se sentir melhor após fazer essas orações, mas isso pode ser pelo fato de presenciar uma experiência interessante como falar coisas que, aparentemente, foram inconscientes.
E se isso serve para nos comunicarmos com Deus, por que cada pessoa fala uma coisa diferente? Deus deveria possuir uma linguagem só para falar com Ele ao invés de várias. Se cada pessoa falasse a mesma língua, isso seria uma fote evidência a favor de tal alegação, mas não é o que acontece. Outra coisa, a Bíblia fala de uma comunicação com Deus em um idioma ininteligível? Eu sei que a Bíblia fala de comunicações normais com Deus, por que então a existência da oração em línguas?
Para mim, essa história surgiu de algum grupo eufórico de crentes que, em um determinado momento algum começou a falar coisas estranhas e os outros simplesmente replicaram.
Séreforyon escreveu: Por fim, os crentes alegam que o dom de línguas serve para nos comunicarmos com Deus. O que para mim é totalmente ilógico, uma vez que voê não entende o que está falando, e Deus não lhe responde. As pessoas podem se sentir melhor após fazer essas orações, mas isso pode ser pelo fato de presenciar uma experiência interessante como falar coisas que, aparentemente, foram inconscientes.
E se isso serve para nos comunicarmos com Deus, por que cada pessoa fala uma coisa diferente? Deus deveria possuir uma linguagem só para falar com Ele ao invés de várias. Se cada pessoa falasse a mesma língua, isso seria uma fote evidência a favor de tal alegação, mas não é o que acontece. Outra coisa, a Bíblia fala de uma comunicação com Deus em um idioma ininteligível? Eu sei que a Bíblia fala de comunicações normais com Deus, por que então a existência da oração em línguas?
Para mim, essa história surgiu de algum grupo eufórico de crentes que, em um determinado momento algum começou a falar coisas estranhas e os outros simplesmente replicaram.
Se assim o fosse, eu orar em línguas para me comunicar com Deus, eu estaria fadada ao fracasso.. chego e converso com Deus como converso com vocês aqui n o fórum. Se é Oniciente, a biblia diz que ele sabe o que vou dizer antes mesmo que a palavra chegue à minha boca. E não me lembro de nenhuma referência na biblía sobre comunicarmos com Deus através de um idioma ininteligível. E quem pensa desta maneira, está se enganando.
Cris*
"Um homem não é outra coisa senão o que faz de si mesmo.” Jean-Paul Sartre
Por que não? É só uma questão de graduação, de intensidade. Não é um salto como seria, para nós, passar a acreditar em Deus.
Você pode cismar um dia que sua fé não está intensa o bastante, que lhe faltam mais emoções, um pouco mais de êxtase (se é que você tem algum agora; eu nunca tive).
Se a gente para pra refletir a gente nota que o chatólico é um personagem..católico monfortiano, criacionista e acredita que a inquisição não foi ruim, nem as cruzadas..O cara só pode ser ateu e tá zuando com a gente!!
Mr.Hammond escreveu:Se a gente para pra refletir a gente nota que o chatólico é um personagem..católico monfortiano, criacionista e acredita que a inquisição não foi ruim, nem as cruzadas..O cara só pode ser ateu e tá zuando com a gente!!
Mr.Hammond escreveu:Se a gente para pra refletir a gente nota que o chatólico é um personagem..católico monfortiano, criacionista e acredita que a inquisição não foi ruim, nem as cruzadas..O cara só pode ser ateu e tá zuando com a gente!!
Tanta besteirada! A sabedoria nos ensina a calar quando ignoramos o assunto.
Ateus falando de experiência espirituais, fala sério...
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um tal relógio e um relojoeiro não. VOLTAIRE Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ? A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos . No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.
emmmcri escreveu:Tanta besteirada! A sabedoria nos ensina a calar quando ignoramos o assunto. Ateus falando de experiência espirituais, fala sério...
Pior que crente falando de religiões africanas...
Geralmente crentes falam das religiões africanas porquê já foram fiés delas, logo com conhecimento de causa!
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um tal relógio e um relojoeiro não. VOLTAIRE Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ? A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos . No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.
emmmcri escreveu:Tanta besteirada! A sabedoria nos ensina a calar quando ignoramos o assunto. Ateus falando de experiência espirituais, fala sério...
Pior que crente falando de religiões africanas...
Geralmente crentes falam das religiões africanas porquê já foram fiés delas, logo com conhecimento de causa!
Claro! Fale um pouco sobre então...
Frequentei centros de Umbanda por 3 anos meu caro!
Se Falar sei o q estou falando!
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um tal relógio e um relojoeiro não. VOLTAIRE Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ? A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos . No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.