O universo é caótico ou ordenado?

[Hugo]

Creio que pelo o número 5 possa ser aproveitado para essa situação.

[o pensador]

O universo é ordenado.dentre infinitos cenários onde a emergência de seres vivos seria inviável precisamente o cenário onde a existência de vida é possível existe.

A teoria da probabilidade nos informa que é mais sensato crer num direcionamento inteligente para a origem da vida que num acidente.

[center]
Eis a razão da ordem do universo:

[/center]

De todos os universos possíveis de existirem, apenas um dos poucos com vida que existem; e de todas as possibilidades de cursos que a modificação nas linhagens de seres vivos poderiam tomar, apenas umas poucas resultariam na Hallucigenia, que tem um bauplan muito estranho e improvável.

Logo o mundo foi feito para que existisse a Hallucigenia. Se extinguiram, agora perdeu a função de ser.

Este é somente um dentre milhôes de exemplos específicos de teleologia.Por isto o fato da sua extinçâo é irrelevante.

[Hugo]

O universo é ordenado.dentre infinitos cenários onde a emergência de seres vivos seria inviável precisamente o cenário onde a existência de vida é possível existe.

A teoria da probabilidade nos informa que é mais sensato crer num direcionamento inteligente para a origem da vida que num acidente.

[center]
Eis a razão da ordem do universo:

[/center]

De todos os universos possíveis de existirem, apenas um dos poucos com vida que existem; e de todas as possibilidades de cursos que a modificação nas linhagens de seres vivos poderiam tomar, apenas umas poucas resultariam na Hallucigenia, que tem um bauplan muito estranho e improvável.

Logo o mundo foi feito para que existisse a Hallucigenia. Se extinguiram, agora perdeu a função de ser.

Este é somente um dentre milhôes de exemplos específicos de teleologia.Por isto o fato da sua extinçâo é irrelevante.

Isso depende da sua visão.

[o pensador]

Creio que pelo o número 5 possa ser aproveitado para essa situação.

"5. Frequentemente, o que parece ser a finalidade, onde parece que o objeto X tem a característica F a fim de fixar algum resultado O, é explicado melhor por um processo de filtro: isto é, o objeto X não estaria ao redor se não possuísse a característica F, e o resultado O é somente uma projeção humana de objetivos na natureza. Esta explicação da teleologia antecipou a seleção natural."

Bem,se há tal reducionismo a ciência nâo pode especular.A Filosofia sim.Mas se houver realmente tal reducionismo a doutrina criacionista da complexidade irredutível seria respaldada.

[o pensador]

[center]
Eis a razão da ordem do universo:

[/center]

De todos os universos possíveis de existirem, apenas um dos poucos com vida que existem; e de todas as possibilidades de cursos que a modificação nas linhagens de seres vivos poderiam tomar, apenas umas poucas resultariam na Hallucigenia, que tem um bauplan muito estranho e improvável.

Logo o mundo foi feito para que existisse a Hallucigenia. Se extinguiram, agora perdeu a função de ser.

Este é somente um dentre milhôes de exemplos específicos de teleologia.Por isto o fato da sua extinçâo é irrelevante.

Isso depende da sua visão

.[/quote]

O fato de que exstem condiçôes essenciais restritas para o aparecimento e manuntençâo de vida é amplamente comprovável;daí o princípio antrópico.

[Perseus]

Você que não entendeu o que eu falei sobre o tempo ser só uma dimensão. Você é burro demais!

Não Dante, não é que ele é burro.

Ele só não é esperto.

[Hugo]

O fato de que exstem condiçôes essenciais restritas para o aparecimento e manuntençâo de vida é amplamente comprovável;daí o princípio antrópico.

Em um universo diferente poderia haver formas de vida diferentes. Aliás, foi por isso que citei o item 5 daquele meu post.

[Fayman]

Olá, Videomaker!

Uma pergunta: um ato que nós consideremos bom, feito hoje, para você só tem validade SE alguém no futuro se beneficiar e souber dele, sempre? Um ato bom, só tem significado e sentido se “consciências” (entenda-se isto como quiser) existam em alguma parte e lugar do Tempo para “saber” de sua realização?

Um ato bom, que trouxe conseqüências boas para quem for, será um fato independentemente do Universo deixar de existir. Esse ato bom FOI bom algum dia. Pouco importa se tudo terminar e se tal ato não fizer mais diferença. O fato é que ele FEZ diferença um dia e é exatamente isso que torna “deixar de existir” completamente diferente de “nunca ter existido”.

Mas seguindo sua linha de raciocínio, outra pergunta: e se deus resolvesse eliminar a criação, independentemente de qual estágio evolutivo, conforme sua crença, encontram-se os espíritos. Não ficaríamos então no mesmo nível de consciência de quem nunca existiu?

Abc!

[Fayman]

O fato de que exstem condiçôes essenciais restritas para o aparecimento e manuntençâo de vida é amplamente comprovável;daí o princípio antrópico.

Olá, Pensador!

Cuidado; mais uma vez, você está usando o Princípio Antrópico às avessas! Curiosamente, isso é extremamente comum entre teístas, a grade maioria por não entender o que ele significa, e a maioria dos que compreendem, continuam a usá-lo invertido por conveniência.

Abç!

[o anátema]

O fato de que exstem condiçôes essenciais restritas para o aparecimento e manuntençâo de vida é amplamente comprovável;daí o princípio antrópico.

Princípio antrópico não prova intencionalidade da vida ter vindo a existir ou qualquer outra coisa.

É só uma coisa para a qual qualquer teoria que tente explicar o universo tenha que estar consistente para poder ser verdadeira. É análogo a uma pessoa ter morrido esmagada por um cofre; na investigação de como isso ocorreu, hipóteses para isso só estarão corretas se terminarem com aquela pessoa esmagada sob aquele cofre. Não implica em momento algum que foi alguém que jogou intencionalmente o cofre em cima da pessoa, ou que a outra foi para baixo do cofre para se matar.

A vida pode ser suposta como algo pouco provável de vir a existir; mas uma seqüência aleatória qualquer tirada nos dados, também. Assim não é apenas a aparente improbabilidade que determina que algo foi intencional. Claro que, de pontos de vista subjetivos, como o de seres vivos conscientes disso, ou como o do vencedor de uma aposta de dados, isso pode ser atribuido a providência divina, mas não é de forma alguma uma prova.

Isso tudo, apenas argumentando em alguma concordância com essa idéia de simplesmente ver as restrições necessárias para a vida como algo improvável e mais ou menos análogo a um lance de dados; na verdade, não se pode dizer que seja fortemente análogo, e mesmo nas questões em que seja, ainda assim, são bilhões e bilhões de jogadas de dados por todo o universo.

Fora essas incontáveis jogadas de dados, também não se pode dizer que os dados não sejam em algo "viciados", nesse caso; uma mente inteligente não é a única coisa capaz de agir como uma mente, restringindo resultados para algo que não é simplesmente aleatório.

[Fayman]

Princípio antrópico não prova intencionalidade da vida ter vindo a existir ou qualquer outra coisa.

É só uma coisa para a qual qualquer teoria que tente explicar o universo tenha que estar consistente para poder ser verdadeira. É análogo a uma pessoa ter morrido esmagada por um cofre; na investigação de como isso ocorreu, hipóteses para isso só estarão corretas se terminarem com aquela pessoa esmagada sob aquele cofre. Não implica em momento algum que foi alguém que jogou intencionalmente o cofre em cima da pessoa, ou que a outra foi para baixo do cofre para se matar.

Muito bem explicado. Simples e claro.

Em outras palavras, ver a pessoa esmagada pelo cofre é exatamente tudo o poderíamos ver, uma vez que o fato ocorreu e nós existimos para observá-lo. Este é o sentido correto do Princípio Antrópico e não o inverso, como teístas de uma maneira em geral o utilizam, ou seja, cofres foram criados por uma inteligência superior com a intenção de esmagar seres humanos e a prova disso é o ser humano esmagado por um crofre que vemos.

[Leonardo]

Grosso modo, o princípio antrópico afirma que o universo é do jeito que é, pelo menos em parte, porque nós existimos. É uma perspectiva diametralmente oposta ao sonho de uma teoria unificada, com total poder de previsão, na qual as leis da natureza são completas e o mundo é do jeito que é não poderia ser diferente. Há muitas versões diferentes do princípio antrópico, variando daquelas tão fracas a ponto de serem triviais àquelas tão fortes, aponto de serem absurdas. Embora a maioria dos cientistas relute em adotar uma versão forte do princípio antrópico, poucos questionam a utilidade de alguns argumentos antrópicos fracos.
O princípio antrópico fraco consiste em uma explicação de quais das diferentes e possíveis épocas ou lugares do universo nós habitamos, calculando quais épocas e lugares nós poderíamos habitar. Por exemplo, a razão por que o big-bang ocorreu há cerca de dez bilhões de anos é que o universo precisa ser suficientemente velho para que algumas estrelas tenham completado sua evolução a fim de produzir elementos como oxigênio e carbono, dos quais somos constituídos, e suficientemente novo para que algumas estrelas ainda estejam fornecendo energia para sustentar a vida.
Dentro da estrutura da proposta de inexistência de limite, pode se usar a regra de Feynman a fim de determinar números para cada história do universo e descobrir quais propriedades do universo devem ocorrer.
Nesse contexto, o princípio antrópico é implementado com a condição de que as histórias contenham vida inteligente. Obviamente ficaríamos mais satisfeitos com o princípio antrópico se fosse possível mostrar que diferentes configurações para o universo devem ter evoluído a fim de produzir um universo como o que observamos. Isso implicaria que o estado inicial da parte do universo que habitamos não deve ter sido escolhida com grande cuidado.


Página 86 do livro “O Universo Numa Casca de Noz”
Hawking, Stephen; Ed Mandarim.

[Leonardo]

Postagem repetida, favor apagar.

[videomaker]

Porra! Mas você é retardado mesmo! Não entendeu o que eu escrevi. Meu atos serão eternamente válidos mesmo quando todas estrelas se apagarem.

NEGATIVO , se não houver ninguem existindo para se beneficiar dos teus atos , ficam eles no mesmo estado daqueles que nunca foram tomados !

Quem é retardado mesmo ....

tantando explicar o ponto do Dante...

o passado, ao passar, não deixa de existir, e dessa forma, é diferente de algo que nunca ocorreu; mais ou menos como uma objeto que existe, mas para a qual você não está olhando no presente existe, embora você esteja olhando para outro objeto nesse instante.

Ou, o universo todo é um objeto, e o passado é só um lado dele para o qual não podemos olhar diretamente; podíamos olhar apenas quando estávamos lá, no "ângulo" correto. Se você passa de carro por uma curva numa estrada, e não pode ver o que ficou para trás da curva, ela não deixou de existir.

As coisas só existem quando o observador existe junto com ela , coisas que não sabem de sua existencia , são como coisas que nunca existiram !
Atos feitos , que se perdem no tempo , e atos não feitos , tem exatamente a mesma funcão , NENHUMA !
Entre aquele que existiu e não existiu , para aquele que um dia existiu e se foi , não fara diferenca alguma , pois o nada é o ponto final do que ele foi um dia ...

[Dante, the Wicked]

As coisas só existem quando o observador existe junto com ela , coisas que não sabem de sua existencia , são como coisas que nunca existiram !
Atos feitos , que se perdem no tempo , e atos não feitos , tem exatamente a mesma funcão , NENHUMA !
Entre aquele que existiu e não existiu , para aquele que um dia existiu e se foi , não fara diferenca alguma , pois o nada é o ponto final do que ele foi um dia ...

E você tenta fugir desta triste realidade acreditando no conto de fadas do Espiritismo. COVARDE!!!!!

[o pensador]

O fato de que exstem condiçôes essenciais restritas para o aparecimento e manuntençâo de vida é amplamente comprovável;daí o princípio antrópico.

Em um universo diferente poderia haver formas de vida diferentes. Aliás, foi por isso que citei o item 5 daquele meu post.

Como vc salientou,Poderia haver.Se computarmos todas as possibilidades configuracionais para cada suposto universo paralelo,teríamos o fato de que em algumas delas haveria condiçôes de desenvolvimento de vida e em outras nâo.

Logo a probabilidade de vida em cada hipotético universo paralelo teria a razâo apriori de 1 em cada 2 configuraçôes.

Porém é possível que existam incalculáveis universos paralelos e em cada um destes universos a razâo probabilística para a posse de suas próprias condiçôes favoráveis à vida seria 1 em cada 2 configuraçôes,de modo que no caso da existência de dois universos o número de configuraçôes possíveis para o desenvolvimento de vida seria 1 em cada 4(2 combinaçôes alternativas para o desenvolvimento de vida e 2 combinaçôes onde a vida seria impossível),e assim por diante.

Conclui-se que as chances para um universo abrigar seu próprio padrâo de condiçôes favoráveis à vida diminui geometricamente na medida da quantidade de universos possíveis(infinitos),em vez de aumentar,desde que cada universo poderia abrigar um conjunto específico de condiçôes favoráveis à vida.Considerando-se as duas possibilidades para cada universo(condiçôes que viabiizam a vida e condiçôes que a inviabilizam) e considerando a quantidade de universos possíveis(infinitos),temos que há infinitas maneiras diferentes de abrigar vida em todo o multiverso,mas que estas maneiras só sâo efetivas em um universo específico,de modo que a probabilidade de que estas condiçôes estejam ajustadas precisamente no universo requerido é 1/infinito.

[o pensador]

O fato de que exstem condiçôes essenciais restritas para o aparecimento e manuntençâo de vida é amplamente comprovável;daí o princípio antrópico.

Princípio antrópico não prova intencionalidade da vida ter vindo a existir ou qualquer outra coisa.

É só uma coisa para a qual qualquer teoria que tente explicar o universo tenha que estar consistente para poder ser verdadeira. É análogo a uma pessoa ter morrido esmagada por um cofre; na investigação de como isso ocorreu, hipóteses para isso só estarão corretas se terminarem com aquela pessoa esmagada sob aquele cofre. Não implica em momento algum que foi alguém que jogou intencionalmente o cofre em cima da pessoa, ou que a outra foi para baixo do cofre para se matar.

A vida pode ser suposta como algo pouco provável de vir a existir; mas uma seqüência aleatória qualquer tirada nos dados, também. Assim não é apenas a aparente improbabilidade que determina que algo foi intencional. Claro que, de pontos de vista subjetivos, como o de seres vivos conscientes disso, ou como o do vencedor de uma aposta de dados, isso pode ser atribuido a providência divina, mas não é de forma alguma uma prova.

Isso tudo, apenas argumentando em alguma concordância com essa idéia de simplesmente ver as restrições necessárias para a vida como algo improvável e mais ou menos análogo a um lance de dados; na verdade, não se pode dizer que seja fortemente análogo, e mesmo nas questões em que seja, ainda assim, são bilhões e bilhões de jogadas de dados por todo o universo.

Fora essas incontáveis jogadas de dados, também não se pode dizer que os dados não sejam em algo "viciados", nesse caso; uma mente inteligente não é a única coisa capaz de agir como uma mente, restringindo resultados para algo que não é simplesmente aleatório.

Compreendi.Para cada evento complexo há um conjunto de condiçôes que necessitam estar coordenadas para que tal evento ocorra.Mas o fato dele ocorrer nâo altera a vasta improbabilidade de sua ocorrência,dadas as infinitas variáveis nas quais ele nâo ocorreria.

Quanto ao fato de que milhôes de eventos possam ser realizados em uma mínima fraçâo de tempo,é importante observar que a disposiçâo espacial dos elementos necessários à vida pode assumir infinitas formas diferentes,num espaço virtuamente ilimitado.

Em um determinado quadrante é possível que nenhum dos elementos químicos necessários para formaçâo de vida estejam presentes,enquanto que em outro quadrante é possível que haja uma quantidade imensurável de elementos químicos favoráveis à vida interagindo.Enfim,há infinitas disposiçôes proporcionais possíveis dos elementos químicos necessários à vida e portanto infinitos níveis probabilísticos para o surgimento de vida em cada quadrante do espaço.

Logo A média probabilística para que a combinaçâo exata requerida para o desenvolvimento de vida em um quadrante específico de nosso universo é 1/infinito,pois há infinitas possibilidades de distribuiçôes espaciais dos eementos químicos necessários à vida.

Por último,uma mente inteligente pode nâo ser o único mecanismo direcionante,mas como poderia ser um mecanismo determinista a parte de uma mente inteligente?Um mecanismo desta natureza seria uma espécie de filtro,mas em meio à partículas isentas de senso de orientaçâo e organizaçâo,como poderia haver uma diretriz infalivelmente determinante ?A única alternativa à um Ordenador inteligente é atribuir às partículas um senso inato de ordem e orientaçâo,mas nâo há evidências de que as partículas sejam "células" inteligentes.

[o pensador]

O fato de que exstem condiçôes essenciais restritas para o aparecimento e manuntençâo de vida é amplamente comprovável;daí o princípio antrópico.

Olá, Pensador!

Cuidado; mais uma vez, você está usando o Princípio Antrópico às avessas! Curiosamente, isso é extremamente comum entre teístas, a grade maioria por não entender o que ele significa, e a maioria dos que compreendem, continuam a usá-lo invertido por conveniência.

Abç!

Olá Fayman!

Para mim só há duas possibilidades para explicar a ordem restrita necessária para a vida:partículas isoladas dotadas de inteligência ou um Ordenador extrinseco que inteligentemente conjuga as variáveis de forma a produzir o efeito almejado.

Nunca ouvi falar de uma hipótese que atribua inteligência à partículas,por isto nâo acho que esta hipótese seja viável.

[Leonardo]

O fato de que exstem condiçôes essenciais restritas para o aparecimento e manuntençâo de vida é amplamente comprovável;daí o princípio antrópico.

Olá, Pensador!

Cuidado; mais uma vez, você está usando o Princípio Antrópico às avessas! Curiosamente, isso é extremamente comum entre teístas, a grade maioria por não entender o que ele significa, e a maioria dos que compreendem, continuam a usá-lo invertido por conveniência.

Abç!

Olá Fayman!

Para mim só há duas possibilidades para explicar a ordem restrita necessária para a vida:partículas isoladas dotadas de inteligência ou um Ordenador extrinseco que inteligentemente conjuga as variáveis de forma a produzir o efeito almejado.

Nunca ouvi falar de uma hipótese que atribua inteligência à partículas,por isto nâo acho que esta hipótese seja viável.

Particularmente, como já sabem, sou partidário da idéia de um "organizador". Mas, "o pensador", você não considera lógica a possibilidade da probabilidade de um multiverso nos ter favorecido?
Abç
Leo

[Hugo]

O fato de que exstem condiçôes essenciais restritas para o aparecimento e manuntençâo de vida é amplamente comprovável;daí o princípio antrópico.

Em um universo diferente poderia haver formas de vida diferentes. Aliás, foi por isso que citei o item 5 daquele meu post.

Como vc salientou,Poderia haver.Se computarmos todas as possibilidades configuracionais para cada suposto universo paralelo,teríamos o fato de que em algumas delas haveria condiçôes de desenvolvimento de vida e em outras nâo.

Logo a probabilidade de vida em cada hipotético universo paralelo teria a razâo apriori de 1 em cada 2 configuraçôes.

Porém é possível que existam incalculáveis universos paralelos e em cada um destes universos a razâo probabilística para a posse de suas próprias condiçôes favoráveis à vida seria 1 em cada 2 configuraçôes,de modo que no caso da existência de dois universos o número de configuraçôes possíveis para o desenvolvimento de vida seria 1 em cada 4(2 combinaçôes alternativas para o desenvolvimento de vida e 2 combinaçôes onde a vida seria impossível),e assim por diante.

Conclui-se que as chances para um universo abrigar seu próprio padrâo de condiçôes favoráveis à vida diminui geometricamente na medida da quantidade de universos possíveis(infinitos),em vez de aumentar,desde que cada universo poderia abrigar um conjunto específico de condiçôes favoráveis à vida.Considerando-se as duas possibilidades para cada universo(condiçôes que viabiizam a vida e condiçôes que a inviabilizam) e considerando a quantidade de universos possíveis(infinitos),temos que há infinitas maneiras diferentes de abrigar vida em todo o multiverso,mas que estas maneiras só sâo efetivas em um universo específico,de modo que a probabilidade de que estas condiçôes estejam ajustadas precisamente no universo requerido é 1/infinito.

Pensador, não é um universo que tem que ter condições de abrigar um determinado tipo de vida. É essa forma de vida que será forçada a crescer nessas condições.

[Hugo]

Em um determinado quadrante é possível que nenhum dos elementos químicos necessários para formaçâo de vida estejam presentes,enquanto que em outro quadrante é possível que haja uma quantidade imensurável de elementos químicos favoráveis à vida interagindo.Enfim,há infinitas disposiçôes proporcionais possíveis dos elementos químicos necessários à vida e portanto infinitos níveis probabilísticos para o surgimento de vida em cada quadrante do espaço.

Logo A média probabilística para que a combinaçâo exata requerida para o desenvolvimento de vida em um quadrante específico de nosso universo é 1/infinito,pois há infinitas possibilidades de distribuiçôes espaciais dos eementos químicos necessários à vida.

Depende do seu conceito de vida. Podem haver formas de vida diferentes das quais estamos acostumados.

Por último,uma mente inteligente pode nâo ser o único mecanismo direcionante,mas como poderia ser um mecanismo determinista a parte de uma mente inteligente?Um mecanismo desta natureza seria uma espécie de filtro,mas em meio à partículas isentas de senso de orientaçâo e organizaçâo,como poderia haver uma diretriz infalivelmente determinante ?A única alternativa à um Ordenador inteligente é atribuir às partículas um senso inato de ordem e orientaçâo,mas nâo há evidências de que as partículas sejam "células" inteligentes.

Como não? E a formação de moléculas?

[Fayman]

Pensador, não é um universo que tem que ter condições de abrigar um determinado tipo de vida. É essa forma de vida que será forçada a crescer nessas condições.

Perfeito. O Pensador, para variar, está se utilizando do Princípio Antrópico às avessas, tal qual eu havia dito, como a maioria dos teístas faz, diga-se de passagem.

[Samael]

O Samael questiona que as Leis podem nao funcionar amanha. Nao será esta opiniao baseada no feitiço da Palavra tempo? E entao, as leis nao funcionam da mesma maneira por todo o universo observado?

Não sei, mas e daí? Amanhã podem não funcionar. O que é que nos garante?

As leis nao sao locais, sao Universais. Nao se pode ver as coisas só em termos de ontem, hoje ou amanha para fazer conclusoes razoáveis.

Que eu saiba, tudo ocorre na esteira do tempo. Tanto o tempo não é um ente linguistico meramente fictíceo que o mesmo varia de local para local no universo. Agora, repito a pergunta, o que é que te prova que as coisas são "assim" e não "assado"? A empiria. E o que é que prova que serão sempre assim ou que foram sempre assim? Nada.

[o anátema]

Em um determinado quadrante é possível que nenhum dos elementos químicos necessários para formaçâo de vida estejam presentes,

Não lembro bem onde li, e se é exatamente isso mesmo, mas era que os seres vivos são compostos de átomos mais ou menos na mesma proporção que estes se encontram no universo. Isso não é argumentação nenhuma, acho que pode ser interpretado tanto como algo compatível com a idéia de universo inventado para eventualmente formar vida, quanto que a vida simplesmente não ser tão improvável de qualquer modo; só acho interessante isso.

Por último,uma mente inteligente pode nâo ser o único mecanismo direcionante,mas como poderia ser um mecanismo determinista a parte de uma mente inteligente?Um mecanismo desta natureza seria uma espécie de filtro,mas em meio à partículas isentas de senso de orientaçâo e organizaçâo,como poderia haver uma diretriz infalivelmente determinante ?A única alternativa à um Ordenador inteligente é atribuir às partículas um senso inato de ordem e orientaçâo,mas nâo há evidências de que as partículas sejam "células" inteligentes.

Elas não precisam ser inteligentes. Em teoria da complexidade, as coisas complexas surgem a partir de "regras" simples, que em princípio não se preveriam originar um resultado complexo. Basta que as partículas em algum grau não sejam umas "porr@s-loucas" totalmente imprevisíveis, em que duas mesmas partículas em uma hora pudessem se aproximar, em outra hora, nas mesmas condições, inexplicavelmente se repelir, sem que houvesse qualquer explicação. Aí isso já vai gerando padrões... por exemplo, gravidade, tende a formar planetas, sem que as partículas "saibam" qualquer coisa, ou façam qualquer coisa "voluntariamente". Basta elas não terem a tendência de sem mais nem menos irem contra a gravidade. E por aí vai

[o anátema]

Pensador, não é um universo que tem que ter condições de abrigar um determinado tipo de vida. É essa forma de vida que será forçada a crescer nessas condições.

Ou seja... se não há possibilidade alguma que a vida surgisse, não surgiria... por outro lado, se surgir alguma forma de vida, ela estará necessariamente adaptada ao local onde surgiu, ou não surgiria. O mesmo vale para adaptação, mais ou menos.

...e mais ou menos como leitos dos rios têm as condições de abrigar a água que eles comportam... não é que tenham sido projetados para tal, mas foram moldados pela própria circunstância.