O ônus da prova.

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francioalmeida
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Re.: O ônus da prova.

Mensagem por francioalmeida »

[francioalmeida, desiste]
NadaSei, você venceu. Eu sou um preconceituoso e estou vendo isso agora, não conseguia ver, porque eu estava dormindo, porém você me deu a luz e agora consigo enxergar.

Tentei rezar o pai-nosso sem pensar em outra coisa por 5 minutos e não consegui, fiquei até deprimido por causa disso, resolvi seguir os seus conselho e juntos viajar pelo mundo aquem dos olhos humanos.

Com tanta evidências e fatos, sua teoria sobreviveu a todos os teste, o que me leva a crêr que você tem razão.

Poderiamos difundir por outros sites seu conhecimento, escrever um livro, ajudar a humanidade a "acordar" e com isso entrar pra história.

Poderiamos também fundar uma espécie de religião e com pequena colaboração dos fiei$ espalharíamos no coração da humanidade esse conhecimento.[/francioalmeida desiste]


Não vou conseguir colocar outro post, e como discutir com louco, não há coerência.

Ah! como louco não se contraria, vou aderir ao seu sonho... ops!, ao seu conhecimento ou sei lá o que!

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NadaSei
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Mensagem por NadaSei »

Azathoth escreveu:Ou seja: assim como o joio é colhido e queimado do fogo... o mundo será queimado no fogo. A metáfora trata de fazer uma relação entre o ato quotidiano e o que vai acontecer no futuro.

Ou você diria que é uma meta-metáfora? O joio pegando fogo da parábola é parabólico também?

Certamente não há nada de sobrenatural nas passagens, mas no campo moral eu julgo as mesmas muito questionáveis.

Sim, o fogo é uma metafóra ao sofrimento, onde só há o ranger dos dentes.
Pessoas em estados mentais sofridos e situações fisicas de muito extresse, tornan-se muito ansiosas e costumam ranger os dentes.

No judaísmo, o inferno designa a situação de purificação necessária à alma para que possa entrar no Paraíso.

Tiago 3:6 - A língua também é um fogo; sim, a língua, qual mundo de iniqüidade, colocada entre os nossos membros, contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, sendo por sua vez inflamada pelo inferno.


II Pedro 2:17 - Estes são fontes sem água, névoas levadas por uma tempestade, para os quais está reservado o negrume das trevas.

II Pedro 2:4 - Porque se Deus não poupou a anjos quando pecaram, mas lançou-os no inferno, e os entregou aos abismos da escuridão, reservando-os para o juízo;[/quote]

Seria a lingua literalmente um fogo, capaz de literalmente inflamar o curso na natureza e lençada literalmente ao fogo do inferno?

Como com esse fogo todo, o inferno pode ser chamado de "trevas" e "escuridão".

O termos "trevas" para o inferno, significa ignorância, já o "fogo" significa sofrimento.
O inferno é um local de ignorância e sofrimento, é esse mesmo local onde nos encontramos.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Dick
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Mensagem por Dick »

NadaSei, estive fazendo uns exercícios de meditação hindu-budista-cristã e tive com certeza um grau de elevação, de despertar, assim como você. Mas eu percebi algo diferente. Percebi que você está errado, e TUDO o que disseres será resultado de uma mente em profundo sono. Percebi que você não despertou (nem um pouquinho), pois não entendeu a mensagem nirvânica. Na verdade você voltou a um sono ainda maior, o sono de achar que as respostas relevantes ao ser humano estão nas religiões (todas elas, pelo jeito!). Você agora está perdido, lendo tudo o quanto é abobrinha religiosa que passa por sua frente. Andas consultando até mesmo a
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Eu senti a verdade em meu coração, foi real, indiscutivelmente real, e senti junto que seu carma, seus chákaras, seu ti e seu ni, sem falar na sua áurea de cor levemente marrom cocô, que não estás bem. Procuras um ombro amigo. Pois do jeito que está, daquia a pouco até o padre quevedo será citado por você. Por enquanto, só te resta perder tempo, e mais tempo, aqui dizendo o quanto estamos dormindo. Enquanto rezamos para Cristo-Krishna-Buda-fada do dente despertar você deste terrível pesadelo.
docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"

CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?

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NadaSei
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Re: O ônus da prova.

Mensagem por NadaSei »

clara campos escreveu:as fontes citadas referem os benefícios da meditação e técnicas medidativas.
Não de técnicas religiosas.

Sim falam apenas sobre maditação, mas comprovam as afirmações de que ela permite a mente maior concentração, capacidade de aprendizado, memória, etc...
Que são justamente algumas das afirmações que os religiosos fazem sobre a tecnica completa.

Depois os monges "testados", praticam a tecnica completa, não apenas a meditação.
clara campos escreveu:O facto de algumas técnicas meditativas serem usadas por algumas religiões, não as torna técnicas religiosas, apenas técnicas usadas por algumas religiões.

Desculpe minha cara, mas a meditação é uma tecnica nascida na religião, por isso, uma tecnica religiosa.
Lembro novamente que os monges testados e que tiveram melhores resultados, praticam toda a tecnica religiosa e não apenas algum tipo de "meditação" não religiosa que esteja na moda.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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NadaSei
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Re: Re.: O ônus da prova.

Mensagem por NadaSei »

francioalmeida escreveu:NadaSei, você venceu. Eu sou um preconceituoso e estou vendo isso agora, não conseguia ver, porque eu estava dormindo, porém você me deu a luz e agora consigo enxergar.
Tentei rezar o pai-nosso sem pensar em outra coisa por 5 minutos e não c(...)h! como louco não se contraria, vou aderir ao seu sonho... ops!, ao seu conhecimento ou sei lá o que!


Let me think for a while escreveu:NadaSei, estive fazendo uns exercícios de meditação hindu-budista-cristã e tive com certeza um grau de elevação, de de(...)e quevedo será citado por você. Por enquanto, só te resta perder tempo, e mais tempo, aqui dizendo o quanto estamos dormindo. Enquanto rezamos para Cristo-Krishna-Buda-fada do dente despertar você deste terrível pesadelo.

Suas ironias são tão boas quanto seus argumentos... :emoticon266:
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Dick
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Mensagem por Dick »

Em uma das minhas meditações hindu-budista-cristã consegui acessar a biblioteca do NadaSei:

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docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"

CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?

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BulletProof
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Re: O ônus da prova.

Mensagem por BulletProof »

NadaSei escreveu:A religião não só não é fantasia, como apresenta o ônus da prova.

A religião procura ensinar ao homem como adquirir controle de sua própria mente, de modo que possa aprender a usar o livre-arbitrio, "libertando" sua mente de tudo que a prende (o verdadeiro livre-pensamento)...


Parei aqui...

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clara campos
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Re: O ônus da prova.

Mensagem por clara campos »

NadaSei escreveu:Desculpe minha cara, mas a meditação é uma tecnica nascida na religião, por isso, uma tecnica religiosa.

1º voltas a falar na religião e não numa religião em particular.
2ºo facto de uma determinada técnica nascer no seio duma religião, não faz dela uma "técnica religiosa", se é que isso existe; ou pelo menos não invalida que não possa ser utilizada em contextos a-religiosos.


NadaSei escreveu:Lembro novamente que os monges testados e que tiveram melhores resultados, praticam toda a tecnica religiosa e não apenas algum tipo de "meditação" não religiosa que esteja na moda.

As fontes que citaste falam de monges mas não só.
Na verdade, uma das fontes refere concretamene um estudo feito em americanos que praticavam, ou não, meditação, não de meditação específica de qualquer tipo de religião.


Existe alguma evidência de que meditação apartada duma conotação/contexto religioso não produz os mesmos resultados?

Parece que confundes uma técnica (já nem interessa se é religiosa ou não) com toda uma religião, pior, com todas as religiões.
Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)

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BulletProof
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Re.: O ônus da prova.

Mensagem por BulletProof »

A religiao nasceu do ser humano. Assim como a meditaçao...

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BulletProof
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Re: O ônus da prova.

Mensagem por BulletProof »

NadaSei escreveu:
videomaker escreveu: Qual a sua religião?

Nenhuma especifica.
Estudo principalmente Budismo, Hinduismo, Taoismo e Cristianismo, eu estudo também um pouquinho de Judaismo, Espiritismo e Confucionismo, conheço de leve algumas outras religiões, como a seita hare Krishna, Xintoismo, Seicho No ie, Wicca, Cabala Judaica e mitologia grega.
Estudo um pouco sobre linhas misticas, viagem astral e principalmente sonhos lúcidos, então conheço algumas coisas na Nova era e Roza Cruz.

Mais importante que os estudos é que pratico os ensinamentos.


Como dizia alguém, quem sabe um pouco de tudo sabe muito de nada...

Welcome to religion supermarket...

Karsus
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Mensagem por Karsus »

A diferença aqui é que não se trata "apenas" de um estado alterado de consciência e sim, do controle completo da mente.


Controle Completo da mente é algo inexistente, digno da Fantasia Clássica ou de C-Punk. O que temos na meditação ( e que os estudos evidenciaram ) é o controle de algumas funções geralmente inatas e não-controladas, como batimento cardíaco e a sensação de frio-calor, além de algumas sensações induzíveis por outros meios. É uma pena, mas o mundo real é muito menos "cool" do que nossos desejos.

Lembro novamente que os monges testados e que tiveram melhores resultados, praticam toda a tecnica religiosa e não apenas algum tipo de "meditação" não religiosa que esteja na moda.


Ou seria melhor pensar que os Monges são treinados nessa prática desde a infância-adolescência, e por isso dominam melhor tal técnica.

Simples, porque eu já acordei de leve por algum tempo e você não...


Poderia dizer em que aspectos o seu "despertar" seria diferente de uma alucinação ou "absorção" ? Pura curiosidade.

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NadaSei
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Re: O ônus da prova.

Mensagem por NadaSei »

clara campos escreveu:
NadaSei escreveu:Desculpe minha cara, mas a meditação é uma tecnica nascida na religião, por isso, uma tecnica religiosa.

1º voltas a falar na religião e não numa religião em particular.

E porquê eu deveria falar em uma religião particular?
Caso eu queira defender que o inconsciente não existe, deveria me ater a falar em Freud, mas não em Jung ou Car Rogers?
Caso queira argumentar sobre o materialismo, deveria me ater aos filosofos materialistas e, não recorrer aos existencialistas ou iluministas?
clara campos escreveu:2ºo facto de uma determinada técnica nascer no seio duma religião, não faz dela uma "técnica religiosa", se é que isso existe; ou pelo menos não invalida que não possa ser utilizada em contextos a-religiosos.

Atualmente é uma tecnica religiosa por dois motivos:
1 - É apresentada em diversas religiões como Cristianismo, Budismo, Hinduismo, Taoísmo e Confucionismo.
Isso das que eu sei... Sei também que islamismo e tem tecnicas de meditação, bem como ensinamentos similares aos das religiões já citadas, e sei que isso também é verdade no Xintoísmo.
Veja bem... isso das que eu sei.

2 - Não conheço nenhum outro lugar onde isso seja ensinado, que não na religião e em algumas linhas misticas.
Se você puder citar algo que ensine tecnicas similares, combinando a meditação com os ensinamentos praticos, mas que não seja religião ou linhas misticas, então tudo bem, não digo mais que se trata de uma tecnica religiosa.

Quanto a "poder" ser usada fora da religião, estou de acordo... pena que até onde sei, isso nunca aconteceu.

clara campos escreveu:Na verdade, uma das fontes refere concretamene um estudo feito em americanos que praticavam, ou não, meditação, não de meditação específica de qualquer tipo de religião.

Sim eu sei, digo mais, infelizmente os ciêntistas estão a focar o estudo apenas em metade da tecnica, a meditação.
clara campos escreveu:Existe alguma evidência de que meditação apartada duma conotação/contexto religioso não produz os mesmos resultados?

A meditação sozinha?
A meditação sozinha não é suficiente para ensinar a pessoa a controlar a propria mente.

Depois, o que quer dizer com contexto religioso?

Vamos supor que um ciêntista ou um filosofo, testem a tecnica completa.
Eles pessoalmente atingem o tal estado de iluminação.
Pra evittar confusão com religião, eles mantém apenas o fundamental na tecnica, tirando todos os floreios, rituais e superstições da religião.
Para explicar o que ocorre, bem como para ensinar as pessoas sobre os porques de cada ponto, eles seram obrigados a criar analogias e discutir certos assuntos.

Isso é exatamente o que Buda fez com o Budismo orinigal, ele retirou inclusive Deus da jogada.
Com o passar do tempo, foram colocando tudo de volta, hoje a maioria das linhas budistas estão cheias de rituais e falam em Deus ou Deuses.

Voltando ao cientista e ao filosofo.
Bom em suas explicações e analogias, eles vão estar falando (com palavras diferentes) o mesmo que Buda ou Krishna, vão estar falando sobre as mesmas coisas, sobre estamos "dormindo", sobre a importancia de meditar, de não mentir, de não julgar, etc...
Se essas são as coisas que você chama de "contexto religioso", pois são as coisas que a religião ensina... então não é possivel separar isso do "contexto religioso", porque esse é exatamente o centro da religião, é o pilar que sustenta tudo.
clara campos escreveu:Parece que confundes uma técnica (já nem interessa se é religiosa ou não) com toda uma religião, pior, com todas as religiões.

Eu não confundo, apenas a reconheço como sendo o que é, a fundação, os pilares bases e o esqueleto de todas as religiões que estudei.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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NadaSei
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Re: O ônus da prova.

Mensagem por NadaSei »

BulletProof escreveu:
NadaSei escreveu:
videomaker escreveu: Qual a sua religião?

Nenhuma especifica.
Estudo principalmente Budismo, Hinduismo, Taoismo e Cristianismo, eu estudo também um pouquinho de Judaismo, Espiritismo e Confucionismo, conheço de leve algumas outras religiões, como a seita hare Krishna, Xintoismo, Seicho No ie, Wicca, Cabala Judaica e mitologia grega.
Estudo um pouco sobre linhas misticas, viagem astral e principalmente sonhos lúcidos, então conheço algumas coisas na Nova era e Roza Cruz.

Mais importante que os estudos é que pratico os ensinamentos.


Como dizia alguém, quem sabe um pouco de tudo sabe muito de nada...

Welcome to religion supermarket...

Pode ter certeza que não tive que ler uma quantidade de livros e/ou textos, maior da que um estudante de filosofia teria que ler, por exemplo.
Um estudante de filosofia tem que estudar iluminismo, existencialismo, espiritualismo, racionalismo e muitos outros "ismos". Sem falar nos grandes nomes de cada "ismo".

Eu não estudei mais do quê poderia, para entender bem aquilo que escolhi e, como em qualquer estudo eu escolhi minha "especialidade", que seria a religião que mais conheço, o Hinduismo.

Depois, nessas religiões que estudei, pode ter certeza que o conteúdo de qualidade é muito menor que o conteúdo que se encontra apenas na filosofia, bem como as diferenças de pensamentos também são bem menores.
Isso me deixou com tempo de sobra, inclusive para me concentrar em outros assuntos, como filosofia, psicologia e a área onde tenho maior conhecimento, informatica.

O bom não é saber apenas um pouco de tudo, mas além disso, saber um pouco mais das coisas que mais nos interessam, no meu caso, infomatica e religião.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: Re.: O ônus da prova.

Mensagem por NadaSei »

BulletProof escreveu:A religiao nasceu do ser humano. Assim como a meditaçao...

E assim como a ciência...
Qual o problema em nascerem do ser humano?
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: O ônus da prova.

Mensagem por BulletProof »

NadaSei escreveu: Desculpe minha cara, mas a meditação é uma tecnica nascida na religião, por isso, uma tecnica religiosa.
Lembro novamente que os monges testados e que tiveram melhores resultados, praticam toda a tecnica religiosa e não apenas algum tipo de "meditação" não religiosa que esteja na moda.


foi só um comentário a isto. Nao há forma alguma de isto ser provado. É o mesmo que dizer o teorema de pitágoras nasceu da religiao só porque ele era religioso.

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Mensagem por NadaSei »

Karsus escreveu:Controle Completo da mente é algo inexistente, digno da Fantasia Clássica ou de C-Punk.

E quem foi que disse isso???
Vale lembrar que não devemos confundir cérebro com mente.
Também quero deixar claro que, quando digo controle "completo", me refiro ao "maximo" de controle que podemos ter e, que esse controle vai muito além das coisas que você cita.
Karsus escreveu:O que temos na meditação ( e que os estudos evidenciaram ) é o controle de algumas funções geralmente inatas e não-controladas, como batimento cardíaco e a sensação de frio-calor, além de algumas sensações induzíveis por outros meios.

Você quiz dizer: "Até onde a ciência conseguiu comprovar sobre é meditação, é que temos o controle de..."
Karsus escreveu:É uma pena, mas o mundo real é muito menos "cool" do que nossos desejos.

Eu não acho a mensagem da religião nada "cool", e certamente, nunca desejei viver no inferno, sem ao menos liberdade mental.
É tragico, Os problemas de Winston em 1984, não se comparam aos problemas de uma realidade como a nossa, certamente eram muito menores.
Karsus escreveu:Ou seria melhor pensar que os Monges são treinados nessa prática desde a infância-adolescência, e por isso dominam melhor tal técnica.

Sim claro, quanto maior a pratica, melhor a capacidade de controlar a mente.
Como eu gosto de lembrar, monges são estudantes que ainda não conseguem controlar a mente por completo.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Mensagem por NadaSei »

Karsus escreveu:
Simples, porque eu já acordei de leve por algum tempo e você não...

Poderia dizer em que aspectos o seu "despertar" seria diferente de uma alucinação ou "absorção" ? Pura curiosidade.

Essa é a primeira coisa que qualquer um deveria questionar desde meu primeiro post, se esse estado é "confiavel" ou se causa alucinações e "falsas" percepções.

Isso é um pouco complicado de explicar, pois trata de muitos assuntos.
A resposta curta é: Comparando os dois estados (a vigilia e o outro) e veja em qual dos dois, nosso corpo, mente e sentidos funcionam melhor.

Eu cheguei a um estado meditativo bem profundo, por quatro vezes, mas não cheguei fundo o bastante a ponto de atingir a "iluminação", por esse motivo, digo que acordei de "leve", mas ainda continuava meio "sonolento".

Caso não fique satisfeito com a resposta curta e objetiva, leia a resposta longa.
=====================================================================

Para resposta longa, vou contar o que vi, senti e ouvi.
Vou também falar um pouco sobre como não confiei no que via, questionei e procurei comprovar para ver se era realmente aquilo.

O objetivo mais óbvio para apontar na meditação, é o ato de parar de pensar. Pensamento zero.
A primeira coisa que sentimos, é que quanto mais proximo a esse estado chegamos, vamos sentido que estamos "acordado", é a mesma sensação que sentimos quando despertamos lentamente pela manhã.
Isso não significa nada, pode ser apenas uma "falsa" sensação.
Nesse ponto estamos tantando não pensar em nada, mas os pensamentos continuam surgindo, nos mostrando que não controlamos eles, que surgem sem nosso "querer".
Quanto menos pensamentos, mais vamos sentido que estamos acordando.

Quando eu finalmente consegui parar por completo os pensamentos, nada parecia diferente.
Olhei em volta e tive a primeira "surpresa".
Estava tudo "diferente", eu notava detalhes no ambiente de minha casa, que nunca tinha notado antes.
As pessoas em casa e na rua, ficaram mais bonitas, pois eu não julgava sua beleza por aquilo que eu "pensava" delas, mesmo pessoas que já conhecia antes, estavam completamente diferentes, até a voz era diferente.

Ok, até ai, a maconha faz algo similar. A diferença principal estava na quantidade de detalhes, e na mudança das pessoas.
Eu continuava lutando para não deixar pensamentos surgirem... eu literalmente tinha que fazer força pra isso.

Conforme fui acostumando, chegou um momento onde eu não tive que "forçar" a mente pra isso. Nesse ponto, tudo a minha volta ficol mais "nitido" e "brilhante", eu nunca precisei de óculos, mas a diferença agora, era tão grande quanto a de uma TV com antena e chuviscos, comparada com a imagem de um DVD.
Isso não é exagero não, é literalmente a mesma diferença.

Ok, até aqui, isso não prova nada...
Pode ser que mais uma vez, trate-se apenas de uma "falha" de percepção, onde eu "acho" que estou vendo melhor, mas estou vendo igual ou pior.

A terceira surpresa, foi que ao começar a subida da rua de casa (que é uma baita subida), eu não pensei: "puta, subir isso tudo nesse calor..." e com isso, foi muito facil subir a rua e a minha disposição era inabalavél, nunca me senti tão bem, tão sem nenhum tipo de preocupação com o corpo, ou com o julgamente das pessoas a minha volta.
Eu literalmente me sentia capaz de subir o everest umas cinco vezes sem me desgastar.
Trabalhei por oito horas nesse estado, sempre segurando um pouco a mente, para evitar pensamentos. Eu trabalahva como digitador e nesse dia, digitei quase o dobro de formularios que o de costume. (eu costumava digitar entre 18 e 25, nesse dia digitei 33).
O que manda na hora de digitar, é a concentração.

Outra coisa impressionante era o "silêncio".
A nossa mente pensando sem parar, é como uma TV ligada 24h por dia, mas como ela esteve sempre ligada, não percebemos o quanto é ruim.
Quando ela finalmente desliga, você entende o significado de "paz interior", bem como percebe que não existe motivo para deixa-la ligada o tempo todo.

Bom, foi pra casa e estava na hora da janta.
Percebi que meu paladar e olfato estavam muito melhores.
Esse ficou evidente na mesma hora que não era uma falha de percepção, pois senti na comida (filé a parmegiana, e sorvete de morango de sobremesa), gostos que já tinha sentido antes, quando era criança, mas que há muito tempo não sentia, tanto tempo, que até esqueci que o parmegiana tinha esse gosto.
De fato, os aromas e sabores estavam mais fortes do que eu jamais havia sentido antes.

Fui dormir e não tive sonhos.

Bom até aqui temos muitas coisas boas:
1- Eu exergava maiores detalhes do ambiente e das pessoas.
2 - Estava com a visão MUITO mais nitida.
3 - Não sentia cansaço.
4 - Não sentia nenhum tipo de medo, ansiedade, vergonha ou insegurança, nem me sentia pressionado pelas pessoas a minha volta, com preocupações com a aparencia e coisas do tipo.
5 - Percebia melhor as necessidade do corpo, como fome, vontade me fazer xixi, etc...
6 - Não me distraia com nada, ficava completamente concentrado no que fazia, mas ao mesmo tempo, concentrado no que estava a meu redor, inclusive com uma melhora na visão periferica.
7 - Olfato e paladar muito mais apurados.

Quando acordei, não estava pensando, mas também não via tudo com nitidez, voltei a vêr tudo com "chuvicos" de pontos negros e brilhantes.
Colei um jornal na parede e fui até a cama, para observar quais letras eu podia ler, e quais não conseguia.
Tomei meu café e ainda tinha que lutar um pouco com a mente, ela então relaxou novamente, e tudo voltou a ficar nitido.
Corri para o quarto e fiz o mesmo teste com o jornal, só que dessa vez, eu conseguia ler coisas que antes não conseguia.

Tudo continuava como antes, até que após uns cinco minutos de trabalho, eu senti algo que nunca tinha sentido antes.
Um sentimento "quente", que me fazia sentir vivo e que "saía" do coração e se espalhava pelo corpo. O sentimento mais forte que já senti. O curioso, foi que esse sentimento se dirigia as pessoas, mesmo as que eu não conhecia.
Foi um sentimento tão forte, que eu não consegui segurar a mente e surgiu um pensamento: "Que bom que vocês estão aqui... vivos comigo!". Depois outro pensamento: "Isso só poder ser o tal do amor".
Esses dois pensamentos me tiraram o controle e com isso, a visão ficou chuviscada e o sentimento sumiu.

Lutei contra a mente novamente, e a visão voltou a ficar boa e, após um tempo, o sentimento voltou.
Bom, continuei trabalhando, foi quando eu ouvi um pensamento: "oh meu Deus!!", comecei então a sentir "gases" subindo pelo meu peito e pressionando meu coração, então veio outro pensamento: "Meu Deus, vou ter um infarto".
A diferença aqui, é que eu continuava com a visão nitida e continuava sentindo aquele sentimento "novo", bem como tinha a nitida sensação de que aqueles pensamentos e gases, não eram meus. Mesmo porque, eu diria ataque cardiaco, e não infarto, além do fato de que eu não estava com um pingo de medo, sabia que eram apenas gases.

Foi quando eu olhei pro senhor ao meu lado, ele estava suando e parecia preocupado.
No exato instante que eu senti o gás estourando bem atras do coração, o senhor deu um pulo na cadeira.
Ele se levantou e foi ao banheiro, lavou o rosto e voltou.
Ele olhou pra mim, e percebeu que eu havia notado a preocupação dele, então ele perguntou: "Sabe aqueles gases que aparecem no peito e, fazem parecer que vamos ter um enfarto?"
Eu respondi que sim, então ele continuou: "Acabei de ter um, poxa... meu pai e meu irmão, morreram de infarto, eu além de tudo sou idiota e fumo... Esses gases no peito acabam me matando só pelo susto".

Depois desse episódio, decidi volta a pensar, para poder questionar tudo o que estava acontecendo.
Minha visão ficou ruim, meu paladar e olfato idém, não senti mais aquele sentimento, etc... (nesse dia digitei 31 formularios)

Como então saber se esse estado era mais desperto que o atual, ou como saber se tudo aquilo não foi falha de percepção e alucinação auditiva?
Bom, o primeiro teste foi o do jornal, onde comprovei mais uma vez, que enxergava menos que no estado anterior.
A segunda coisa, foi a questão do "chuvico", dos pontos "brilhantes e negros".
Procurei um oftalmologista e disse que minha visão estava ruim, disse que via um tipo de "névoa".
Ele fez os testes e disse que estava tudo normal, que eu tinha apenas 0.25 de feficiência em no olho esquerdo (coisa que eu já sabia), mas que pra isso, nem óculos de leitura eu precisava.
Foi quando eu falei que eu via "chuviscos" em toda parte, como um tv ruim.
Ele perguntou: "São pontos pretos e outros brilhantes"?
Eu respondi que sim.
Ele disse que isso é normal, que todo mundo vê isso, mas como vê o tempo todo, dificilmente percebe. Ele ficou intrigado em saber o porque eu estava encomodado com isso, visto que a nossa visão normal é chuviscada assim mesmo.

Eu disse que antes não via esses chuviscos e ele duvidou, disse que eu apenas não "percebia" eles, pois só notamos eles quando olhamos para um céu muito azul e vemos os pontos brilhantes se movendo, ou quando estamos no escuro e se nos concentrar-mos bem, vemos chuviscos de pontos pretos e brilhantes.
Ele disse que era impossivel não ver esses chuviscos, que nossa visão é assim mesmo e explicou os porques de enxergamos sempre com esses chuviscos.

Ou seja, no outro estado eu conseguia fazer o que o oftalmologista julgava impossivel, inclusive com suas explicações do porque não era possivel.
O fato deu ver melhor o jornal sem os chuviscos (ler as letras menores), demonstrou que sem eles, minha visão era melhor que a visão considerada "normal" pelo oftalmo.

O caso do pensamento me deixou intrigado, pois eu não perguntei nada pro cara e ele disse exatamente o que eu "senti", o que só pode significar que eu li seus pensamentos e senti o que ele sentia.
A única explicação aqui, é se for uma estranha coincidência, infelizmente isso nunca mais ocorreu, então fico na duvida e não considero a opção "leitura de pensamento", como sendo certa.

Quanto a melhora no paladar e olfato confirmei comendo o mesmo prato, mas com maior atenção na comida.
Isso me fez perceber meio que de longe, os aromas e sabores que senti naquele estado, só que todos mais fracos.
Isso mostra que não foi apenas uma percepção errada, eu realmente senti aqueles sabores esquecidos da infancia e, mesmo hoje posso senti-los, só que mais fraco.
Ou seja, os sentidos do olfato e paladar realmente estavam mais apurados naquele estado.

Quanto aos detalhes no ambiente e nas pessoas, observei e tudo o que via naquele estado, posso ver agora, mas tenho que observar por mais tempo e não vejo "tudo" de uma vez, observo em partes.
Percebo também que fiquei menos atento, minha visão periférica é menos (fiz testes para isso nas outras vezes que atingi esse estado).
Nunca mais consegui digitar 33 formularios, o maximo que digitei antes de sair do emprego, foram 27 formulario, o que demonstra que minha concentração e atenção estão diminuidas quando comparadas ao outro estado.

Hoje eu além de perceber claramente o "chuvisco" constante na visão, percebo como me canço facil, como sou desatento, como nunca estou no "presente", no "aqui e agora", mas sim, estou sempre pensando no "futuro" ou no "passado" ou no que eu "gostaria que fosse", por vezes passo por conhecidos na rua, e estou tão distraido que nem os vejos... eles que me chamam.

Comparando isso tudo, com as três vezes que atingi esse estado, bem como testanto minha visão nos dois estado, meus outros sentidos, minha concentração, atenção e outra coisas mais que não citei aqui, tudo indica que aquele estado é mais desperto quando comparado a vigilia.
Eu chegei a fazer testes de destreza, memória, etc...
Só pra ter uma idéia, um dos testes consiste em espalhar diversos objetos sobre uma mesa e dar trinta segundo para olha-los, depois tentar lembrar que objetos foram colocados.
A media de objetos lembrada no outro estado, é 45% maior.
Quando tenho que dizer o objeto, o material de que é feito e sua cor, a media de acerto é 67% maior.

Até video-game eu jogo melhor naquele estado.
No jogo Counter Strike, quando jogo naquele estado, ganho de todo mundo e, olha que eu não costumo ficar entre os primeiros durante a vigilia.
Na primeira vez, fiquei 2 dias naquele estado, na segunda, fiquei 5 dias na terceira fiquei 3, da ultima vez, fiquei 6 dias e cheguei ainda mais fundo, sentido coisas que não tinha sentido em todas as outras vezes.

Uma das coisas mais legais, foi que da ultima vez que atingi esse estado eu conseguia sonhar a qualquer instante, bastava fechar os olhos e criar um sonho lúcido, eu já fazia isso, mas com grande dificuldade, levava cerca de 30 ou 40 minutos e nem sempre funcionava (assim como posso hoje, no estado de vigilia) a diferença é que nesse estado, eu conseguia criar sonhos instantanêos e com uma inclivel facilidade e controle total deles, inclusive sentido coisas como agua caindo pelo corpo ou o gosto de comidas, aromas, etc...

Questionando todas as experiências, fazendo todos os testes que pude fazer eu mesmo e, comparando os dois estados, bem como os resultados dos testes nos dois estados. Quanto mais questiono, mais tudo indica que no outro estado eu funciono melhor, tudo funciona melhor, meus sentidos, minha concentração, etc...
Naquele estado eu sou um super-homem e tudo que eu pude fazer para comparar os dois estados, só comprovou isso.

Também não tive nenhum tipo de alucinação ou distorção perceptiva e, isso eu conheço bem, pois já experimentei varios tipos de drogas, incluido drogas alucinogenas como o LSD.
Tudo o que eu achei que poderia ser uma distorção perceptiva e, que foi possivel procurar algum meio para testar, mostrou que não tratava-se de distorção.
E eu não cheguei ao controle completo disso, nem atingi o tal estado de iluminação que é ainda mais profundo, tem como ir ainda mais fundo e isso ficou bem claro em minha ultima experiência.
Eu ainda passei a compreender racionalmente coisas que antes eu não conseguia, a interpretação de textos se tornou mais facil e acertada, entre outras muitas coisas.

Como você pode ver, não temos que "acreditar" nessas expriências, temos que questionar e testar tudo que podemos e, por comparação ao estado de vigilia, chegamos as nossas conclusões.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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francioalmeida
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Re: Re.: O ônus da prova.

Mensagem por francioalmeida »

NadaSei escreveu:
francioalmeida escreveu:NadaSei, você venceu. Eu sou um preconceituoso e estou vendo isso agora, não conseguia ver, porque eu estava dormindo, porém você me deu a luz e agora consigo enxergar.
Tentei rezar o pai-nosso sem pensar em outra coisa por 5 minutos e não c(...)h! como louco não se contraria, vou aderir ao seu sonho... ops!, ao seu conhecimento ou sei lá o que!


Let me think for a while escreveu:NadaSei, estive fazendo uns exercícios de meditação hindu-budista-cristã e tive com certeza um grau de elevação, de de(...)e quevedo será citado por você. Por enquanto, só te resta perder tempo, e mais tempo, aqui dizendo o quanto estamos dormindo. Enquanto rezamos para Cristo-Krishna-Buda-fada do dente despertar você deste terrível pesadelo.

Suas ironias são tão boas quanto seus argumentos... :emoticon266:


Que argumentos você quer que eu use contra o simples fato de você acreditar que está dormindo e que se meditar vai acordar?

Eu durmo com um lençol verde, me concentro bastante nele e também consigo ver coisas que você não consegue ver.

Se duvidas então tente e verás que eu estou certo.

Se enrole com um pano verde ao deitar tente se concentra somente em abacates por no mínimo três horas dizendo as palavras: ABACATEBATECABA, TECABBATE, ABCATEBA,NADATEBATESEI, AMÉM

Se seguires tudo que escrevi verás que eu estou certo. Se não funcionar é porque erraste em alguma coisa, tens que treinar. É dificil, eu reconheço, mas se tiveres perseverança e acreditar chegarás a um conhecimento que nunca experimentaste e verás que eu estou CERTO e você ERRADO.

:emoticon19: :emoticon19: :emoticon19: :emoticon19: Argumente!!!! :emoticon19: :emoticon19: :emoticon19: Não vai fugir? né? :emoticon19: :emoticon19: :emoticon19: :emoticon19: Prove que minha técnica não funciona? :emoticon19: :emoticon19: :emoticon19:

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francioalmeida
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Re.: O ônus da prova.

Mensagem por francioalmeida »

[quote="NadaSei]Quando eu finalmente consegui parar por completo os pensamentos, nada parecia diferente.
Olhei em volta e tive a primeira "surpresa".
Estava tudo "diferente", eu notava detalhes no ambiente de minha casa, que nunca tinha notado antes.
As pessoas em casa e na rua, ficaram mais bonitas, pois eu não julgava sua beleza por aquilo que eu "pensava" delas, mesmo pessoas que já conhecia antes, estavam completamente diferentes, até a voz era diferente.[/quote]

Quando eu encho a cara de cerveja eu também vejo as pessoas mais bonitas, as "barangas" ficam lindas!

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Jeanioz
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Re: O ônus da prova.

Mensagem por Jeanioz »

NadaSei escreveu:
Jeanioz escreveu:
NadaSei escreveu:As evidências que validam a teôria de que nossa mente distorce a realidade, nos é dada por argumentos racionais de religiosos e filosofos, bem como pela própria ciência.

Quais são esses argumentos racionais de religiosos e filosofos???

Ora, estude sobre a mente e verá que todos estão de acordo, a nossa mente em seu estado atual tem a capacidade de distorcer a realidade e o faz.
Não quer que eu faça tudo por você não é???

Tudo na vida necessita de estudo rapaz, não se pode provar a um analfabeto que a raiz quadrada de 144 é 12, para poder comprovar esse fato, o analfabeto obigatoriamente vai ter que estudar matematica, o mesmo é fato para se comprovar a existencia do átomo, já que o mesmo não poder ser visto.
Isso também é fato para se comprovar que existe um estado de mente mais desperto que a vigilia.

Se quer moleza, vá comer maria mole. :emoticon16:


Se não tem capacidade de explicar tais "argumentos", então por que começou um debate???

Mostre seus argumentos de uma vez e pare de usar metaforas e subestimar a inteligência dos outros, como se somente você tivesse uma "mente desperta que não distorce a realidade".

Mostre-me o "telescópio" de uma vez e pare de enrolação!!!!
"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte


"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte

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Re.: O ônus da prova.

Mensagem por BulletProof »

Será que meditaçao nos fará acordar para o espectro ultravioleta que as abelhas conseguem ver?

Fica a pergunta...

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BulletProof
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Re.: O ônus da prova.

Mensagem por BulletProof »

Uma mensagem para meditar. Se estiver um dia lindo lá fora eu prefiro abrir os olhos para esse dia em vez de os fechar e meditar sobre ele... :emoticon13:

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Neuromancer
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Re.: O ônus da prova.

Mensagem por Neuromancer »

Cansei do Nadasei, é impressionante o quanto esse cara escreve, ele deve realmente considerar como sua a missão de nos tornar crentes.....
Ps: qundo falei sobre o quanto ele escrevia me referia unicamente à quantidade....
Fideliter ad lucem per ardua tamen.

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NadaSei
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Re: O ônus da prova.

Mensagem por NadaSei »

Jeanioz escreveu:Se não tem capacidade de explicar tais "argumentos", então por que começou um debate???

Eu não disse que não tinha capacidade, apenas cite o FATO conhecido de que nossa mente durante a vigilia, distorce a realidade.
Não vou perder meu tempo falando sobre isso, pois é fato conhecido, pesquise você mesmo, ou vá comer maria mole.
Jeanioz escreveu:Mostre seus argumentos de uma vez e pare de usar metaforas e subestimar a inteligência dos outros, como se somente você tivesse uma "mente desperta que não distorce a realidade".

Nunca disse isso, e o argumento eu já apresentei no primeiro post, se quizer, tente refutar.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: Re.: O ônus da prova.

Mensagem por NadaSei »

BulletProof escreveu:Será que meditaçao nos fará acordar para o espectro ultravioleta que as abelhas conseguem ver?

Fica a pergunta...

Quem sabe...
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

Trancado