Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
francioalmeida escreveu:Vejo por aí todo mundo chamar um indivíduo de olho puxadinho de "japa", o nordestino de "arataca" e "paraíba", O gaúcho de "veado", o carioca de "rato de praia" e etc. Isso não seria racismo também?
Eu digo e provo que mineiros são roceiros, desdentados e analfabetos.
Apáte escreveu:Não estava lembrando deste mero detalhe: O povo brasileiro APROVA o ensino público, sendo assim, se ele muito bão, não precisa de protecionismo.
Nada de cotas, sob circunstância alguma.
Não é nem a questão do ensino público ser bom ou ruim, eu acho que está mais para o aluno a responsabilidade de passar no vestibular, filhinho de papai que não estuda acaba estudando em faculdade particular.
E pra quem não sabe(NadaSei) tem escolas e cursinhos que pagam os primeiros lugares pra dizer que estudaram lá, eu lembro de um caso de uma menina que passou no primeiro lugar geral e veio do interior nunca frequentou colégio particular e nem cursinho, ela frequentava as aulas da escola pública e estudava em casa mas quando passou em primeiro lugar uma dessas escolas procurou ela e deu dinheiro pra dizer que ela tinha estudado lá. Então, nada de sorteio, nada de injustiças apenas mérito pessoal.
"A desculpa do cego sempre são as amuletas"
Quem realmente quer consegue, os que não conseguem inventam cota.
francioalmeida escreveu:Vejo por aí todo mundo chamar um indivíduo de olho puxadinho de "japa", o nordestino de "arataca" e "paraíba", O gaúcho de "veado", o carioca de "rato de praia" e etc. Isso não seria racismo também?
Eu digo e provo que mineiros são roceiros, desdentados e analfabetos.
Este daí é de Pirapora - MG.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
O jeito tímido impede um pouco Gilberto dos Santos Giuzio, de 22 anos, de comemorar. O sonho de menino de roça tornou-se realidade. A realização veio com a sua aprovação nos vestibulares 2007 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), da Universidade São Paulo (USP) e do Instituto Militar de Engenharia (IME).
A sua vida foi a igual de muitos garotos da zona rural: conduzia o carro de boi, vacinava o gado, fazia cerca, roçava o pasto, entre outros serviços típicos de sítio. Estudar foi uma dificuldade.Sempre em escola pública. Os últimos dois anos do Ensino Médio foram concluídos por meio de supletivo. Fez, gratuitamente, o curso pré-vestibular Elite, em Campinas, onde morou com uns tios, no Novo Campos Elíseos.
Giuzio ficou sem estudar por cerca de dois anos. Os afazeres do sítio do padrasto o esgotava. Quando morava com o pai e a mãe em Monte Alegre (MT) - quando deixou o Paraná aos 2 anos, terra onde nasceu - Giuzio só estudava. Andava 5 Km de bicicleta até chegar à escola. Com a morte do pai, o garoto de 7 anos recebeu o apoio de um tio de sua mãe, Manuelina dos Santos Costa. Aos 13 anos, a mãe se casou. A família mudou para Nova Bandeirantes (MT). Com a mudança, Giuzio teve de parar de estudar para ajudar o padrasto. Em 2000, voltou aos bancos escolares e concluiu a 8ª série do Ensino Fundamental.
A velha bicicleta voltou a ser usada. Giuzio rodava com ela por 6 quilômetros. Depois, guardava-a na casa de um amigo e tomava um ônibus, que percorria mais 7 Km. Em 2001, parou novamente os estudos, retomados em 2002. Para estudar, precisava percorrer 50 Km em um ônibus fretado até a escola, onde concluiu a 1ª série do Ensino Médio. Pensou em desistir devido à lida no sítio. Repensou. Fez a prova do supletivo e concluiu o Ensino Médio. O diploma chegou, mas faltou o conhecimento. Giuzio resolveu, então, pegar livros em biblioteca, emprestar de amigos e até comprar, por telefone, em livrarias da Capital Cuiabá (MT). Estudava a luz de vela e sozinho. Energia só a do motor, que deixava ligada a televisão e a lâmpada da cozinha.
"Eu nem havia feito a sua 2ª série do Ensino Médio e fui convidado para dar aulas porque faltava professor em Nova Bandeirantes (MT). Lógico que não aceitei" , conta Giuzio. Sempre sonhou em fazer engenharia. "Minha mãe me conta que, entre 4 e 5 anos, por eu já fazer contas, o dono de um mercadinho me apelidou de matemático." Em 2005, fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Foi quando prestou o vestibular do ITA. "Foi um desastre: dos 20 testes, acertei seis e nenhuma das 10 questões dissertativas." Mudou-se para Campinas na casa dos tios - a faxineira Idalina Pereira dos Santos e o frentista Adão Ribeiro Soarez, afastado por doença..
Trabalhou três meses numa ótica para ajudar os tios na despesa da casa e para pagar o curso pré-vestibular Elite. Foi quando o professor Eliel Barbosa da Silva, formando em engenharia pelo ITA, resolveu oferecer uma bolsa de estudo integral a Giuzio. "Falei com os meus tios, já que não ajudaria com o pouquinho que dava. Eles me deram total apoio." O início do curso preparatório para o ITA, oferecido pelo Elite, foi muito difícil. "O colega do lado perguntava e eu nem entendia por quê fazia a pergunta" . Silva revela que Giuzio estudava das 7h às 23h. "Este garoto tem um talento especial" . Mas, com pés no chão, o palmerense Giuzio diz: "Agora, tenho o desafio de concluir o curso que sempre sonhei e no ITA."
Editado pela última vez por Apáte em 09 Mar 2007, 22:47, em um total de 1 vez.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
francioalmeida escreveu:Eu tô pensando em fazer um novo vestibular. Vou me declarar negro, preto, macaco betume, asfalto,piche (qualquer outra definição que NÂO seja ofensiva. O leitor escolhe), e ficar numa vaga exclusiva pra minha cor
Ridículo, não?
Eu não posso me auto-denominar assim?
O preconceito está na sua cabeça betosantana
Pode, sim!
Podemos nos chamar do que quisermos, e podemos falar com nossos amigos sobre a macaquice deles ou sua brancura azeda, porque entre pessoas que se amam e respeitam, as coisas são vistas de outra forma. O valor relativo das palavras adquire um peso artístico e não fere, apenas mostra como o ódio é pejorativo, não elas.
É como aqui no interior, amigos se chamam " Chê Bagual", "Animal", " cavalo", e isso é sinal absoluto de que o outro é amigão do peito.
Tive uma turma e um namorado de Uruguaiana. Entre as meninas, quando estávamos zoando com a outra saía "animal" direto...puro carinho! Saudades...
Apáte escreveu:http://www.cosmo.com.br/cidades/campinas/integra.asp?id=186435 Cotistas, calem a porra da boca. Quem pode, pode; quem não pode, chora.
Ah, ele e quantos mais lavradores da roça pobres e sem educação você encontrou na internet? Um, dois?
Irrelevante. O ensino superior público continua sendo anti-democrático.
Irrelevante nada, você acha que o que aparece em propaganda de cursinho pré-vestibular é verdade? Você sabia que grande parte dos que passam no vestibular nem fazem cursinho, são pessoas que estudam além do que a escola pede, e por isso passam no vestibular em primeiro, segundo, terceiro lugar.
Quer passar no vestibular? é fácil estude, tem um monte de biblioteca pública por aí.
Apáte escreveu:http://www.cosmo.com.br/cidades/campinas/integra.asp?id=186435 Cotistas, calem a porra da boca. Quem pode, pode; quem não pode, chora.
Ah, ele e quantos mais lavradores da roça pobres e sem educação você encontrou na internet? Um, dois?
Irrelevante. O ensino superior público continua sendo anti-democrático.
Irrelevante nada, você acha que o que aparece em propaganda de cursinho pré-vestibular é verdade? Você sabia que grande parte dos que passam no vestibular nem fazem cursinho, são pessoas que estudam além do que a escola pede, e por isso passam no vestibular em primeiro, segundo, terceiro lugar. Quer passar no vestibular? é fácil estude, tem um monte de biblioteca pública por aí.
Me diga quantas vezes você entrou numa biblioteca pública. Me diga se é possível aprender alguma coisa com livros velhos numa insalubre biblioteca pública (e não com um professor de qualidade).
Apáte escreveu:http://www.cosmo.com.br/cidades/campinas/integra.asp?id=186435 Cotistas, calem a porra da boca. Quem pode, pode; quem não pode, chora.
Ah, ele e quantos mais lavradores da roça pobres e sem educação você encontrou na internet? Um, dois?
Irrelevante. O ensino superior público continua sendo anti-democrático.
Irrelevante nada, você acha que o que aparece em propaganda de cursinho pré-vestibular é verdade? Você sabia que grande parte dos que passam no vestibular nem fazem cursinho, são pessoas que estudam além do que a escola pede, e por isso passam no vestibular em primeiro, segundo, terceiro lugar. Quer passar no vestibular? é fácil estude, tem um monte de biblioteca pública por aí.
Me diga quantas vezes você entrou numa biblioteca pública. Me diga se é possível aprender alguma coisa com livros velhos numa insalubre biblioteca pública (e não com um professor de qualidade).
E eu sei muito bem. Passei aos 17 e sem cursinho.
A questão não é essa eu falei de biblioteca pra você não me vir com a pergunta: "Mas quem tem dinheiro pra ficar comprando livro?" Quem quer alguma coisa vai a luta e consegue.
O autoditadismo funciona muito bem para matérias, assuntos ou disciplinas que temos muita facilidade, seja através de raciocínio abstrato ou não.
Mas a minha experiência na área de Arquitetura mostra que a paixão nos faz dedicar ao assunto com exaustão e afinco. O problema é que você corre o risco de dar voltas desnecessárias, gastar mais tempo e mais dinheiro do que o necessário. Ou ir beber nas fontes erradas. Sem contar que não tem quem lhe aponte os equívocos naturais do processo.
Neste tempo, professores são grandes facilitadores. Se o mestre for bom, os caminhos se encurtam e o aproveitamento é muito maior.
Mesmo assim, quem quer passar no Vestibular, batalha bolsa em cursinhos, procura um professor da escola mais disponível, tira sempre as melhores notas da sala e ainda estuda por fora até cair de cansaço. E não vai morrer por isto.
Eu não me matei de estudar, não tive cursinho e nem tirava as melhores notas da sala. Apenas tive uma formação familiar e escolar decente, coisa que muita gente não tem como direito. E ainda tem gente pra vir aqui falar de estudar em "bibliotecas públicas".
Samael escreveu:Eu não me matei de estudar, não tive cursinho e nem tirava as melhores notas da sala. Apenas tive uma formação familiar e escolar decente, coisa que muita gente não tem como direito. E ainda tem gente pra vir aqui falar de estudar em "bibliotecas públicas".
Pelo amor de Deus...
Você leu o que eu disse? Quem quer as coisas batalha e consegue, e isso vale pra todo mundo, até para os ricos. Quem quer estudar e passar no vestibular vai até o inferno.
E você nunca deve ter entrado numa biblioteca pública, a daqui tem 3 andares é um prédio enorme e vai lá todo mundo porque lá tem todos os livros, inclusive os 10 livros que tem que ler para o vestibular, tem arquivo de jornais e revistas, e todos os livros que você pode imaginar tem lá, e agora? Biblioteca pública é tão ruim assim? Só se for onde você mora porque a daqui é ótima.
Samael escreveu:Eu não me matei de estudar, não tive cursinho e nem tirava as melhores notas da sala. Apenas tive uma formação familiar e escolar decente, coisa que muita gente não tem como direito. E ainda tem gente pra vir aqui falar de estudar em "bibliotecas públicas".
Pelo amor de Deus...
Você leu o que eu disse? Quem quer as coisas batalha e consegue, e isso vale pra todo mundo, até para os ricos. Quem quer estudar e passar no vestibular vai até o inferno. E você nunca deve ter entrado numa biblioteca pública, a daqui tem 3 andares é um prédio enorme e vai lá todo mundo porque lá tem todos os livros, inclusive os 10 livros que tem que ler para o vestibular, tem arquivo de jornais e revistas, e todos os livros que você pode imaginar tem lá, e agora? Biblioteca pública é tão ruim assim? Só se for onde você mora porque a daqui é ótima.
Preferia não ter lido, mas...
Já utilizei a biblioteca municipal do Méier duas vezes. É um lixo. Usava a do Banco do Brasil e uso a da Unirioquando tenho a oportunidade. Ninguém é obrigado a se enfurnar numa biblioteca pública para estudar para o vestibular. Todos têm direito é de ter um segundo grau capacitante de qualidade, isso sim.
E quem tem que passar no vestibular não tem que "ir até o inferno", tem apenas de demonstrar que foi capacitado pelo segundo grau e tem condições de ir em frente num terceiro grau. Engraçado ainda ouvir teóricos ateus utilizando termos que denotam um ascetismo religioso colossal e estúpido: "trabalhe feito um condenado" ou "estude até o inferno".
E, por acaso, aquele rapaz que morreu baleado pela polícia aqui, há alguns meses, enquanto apenas procurava um táxi para seu pai enfartado favela acima teve a oportunidade de "batalhar e conseguir"? Faça-me o favor. A maior parte dos miseráveis estão atolados em situações de insalubridade física e moral que não é nem medida de cotinha e nem esse pseudo-discurso (que nem retórica decente tem) de auto-ajuda cega irão resolver.
Samael escreveu:Eu não me matei de estudar, não tive cursinho e nem tirava as melhores notas da sala. Apenas tive uma formação familiar e escolar decente, coisa que muita gente não tem como direito. E ainda tem gente pra vir aqui falar de estudar em "bibliotecas públicas".
Pelo amor de Deus...
Realmente, estudar em biblioteca pública é fora de questão.
Mas no teu caso, é evidente que a inteligência natural contou na hora. Nem todos têm uma boa formação familiar, isto não é privilégio dos negros. Falta de exemplo e de apoio em casa, acontecem em todos os lares. Não é a cor que define isto.
Pode acreditar em mim. Eu sei bem do que estou falando.
Samael escreveu:Eu não me matei de estudar, não tive cursinho e nem tirava as melhores notas da sala. Apenas tive uma formação familiar e escolar decente, coisa que muita gente não tem como direito. E ainda tem gente pra vir aqui falar de estudar em "bibliotecas públicas".
Pelo amor de Deus...
Você leu o que eu disse? Quem quer as coisas batalha e consegue, e isso vale pra todo mundo, até para os ricos. Quem quer estudar e passar no vestibular vai até o inferno. E você nunca deve ter entrado numa biblioteca pública, a daqui tem 3 andares é um prédio enorme e vai lá todo mundo porque lá tem todos os livros, inclusive os 10 livros que tem que ler para o vestibular, tem arquivo de jornais e revistas, e todos os livros que você pode imaginar tem lá, e agora? Biblioteca pública é tão ruim assim? Só se for onde você mora porque a daqui é ótima.
Preferia não ter lido, mas...
Já utilizei a biblioteca municipal do Méier duas vezes. É um lixo. Usava a do Banco do Brasil e uso a da Unirioquando tenho a oportunidade. Ninguém é obrigado a se enfurnar numa biblioteca pública para estudar para o vestibular. Todos têm direito é de ter um segundo grau capacitante de qualidade, isso sim.
E quem tem que passar no vestibular não tem que "ir até o inferno", tem apenas de demonstrar que foi capacitado pelo segundo grau e tem condições de ir em frente num terceiro grau. Engraçado ainda ouvir teóricos ateus utilizando termos que denotam um ascetismo religioso colossal e estúpido: "trabalhe feito um condenado" ou "estude até o inferno".
E, por acaso, aquele rapaz que morreu baleado pela polícia aqui, há alguns meses, enquanto apenas procurava um táxi para seu pai enfartado favela acima teve a oportunidade de "batalhar e conseguir"? Faça-me o favor. A maior parte dos miseráveis estão atolados em situações de insalubridade física e moral que não é nem medida de cotinha e nem esse pseudo-discurso (que nem retórica decente tem) de auto-ajuda cega irão resolver.
Concordo. Mas veja, em Porto Alegre, apenas 13% da população é negra ou parda. O percentual de desfavorecidos culturalmente é bem maior.
Esta é a prova de que a cor não justifica cotas. E sim outros motivos.
Samael escreveu:Eu não me matei de estudar, não tive cursinho e nem tirava as melhores notas da sala. Apenas tive uma formação familiar e escolar decente, coisa que muita gente não tem como direito. E ainda tem gente pra vir aqui falar de estudar em "bibliotecas públicas".
Pelo amor de Deus...
Você leu o que eu disse? Quem quer as coisas batalha e consegue, e isso vale pra todo mundo, até para os ricos. Quem quer estudar e passar no vestibular vai até o inferno. E você nunca deve ter entrado numa biblioteca pública, a daqui tem 3 andares é um prédio enorme e vai lá todo mundo porque lá tem todos os livros, inclusive os 10 livros que tem que ler para o vestibular, tem arquivo de jornais e revistas, e todos os livros que você pode imaginar tem lá, e agora? Biblioteca pública é tão ruim assim? Só se for onde você mora porque a daqui é ótima.
Preferia não ter lido, mas...
Já utilizei a biblioteca municipal do Méier duas vezes. É um lixo. Usava a do Banco do Brasil e uso a da Unirioquando tenho a oportunidade. Ninguém é obrigado a se enfurnar numa biblioteca pública para estudar para o vestibular. Todos têm direito é de ter um segundo grau capacitante de qualidade, isso sim.
E quem tem que passar no vestibular não tem que "ir até o inferno", tem apenas de demonstrar que foi capacitado pelo segundo grau e tem condições de ir em frente num terceiro grau. Engraçado ainda ouvir teóricos ateus utilizando termos que denotam um ascetismo religioso colossal e estúpido: "trabalhe feito um condenado" ou "estude até o inferno".
E, por acaso, aquele rapaz que morreu baleado pela polícia aqui, há alguns meses, enquanto apenas procurava um táxi para seu pai enfartado favela acima teve a oportunidade de "batalhar e conseguir"? Faça-me o favor. A maior parte dos miseráveis estão atolados em situações de insalubridade física e moral que não é nem medida de cotinha e nem esse pseudo-discurso (que nem retórica decente tem) de auto-ajuda cega irão resolver.
Claro...claro.... as pessoas precisam de cotas porque não tem a mesma vida mediocre que você tem e teve. Todos estão num nivel abaixo, não tem capacidade, precisam de cotas, e os que estão acima de você são os ricos, as excessões, as pessoas que estudam pra conseguir ser alguma coisa, uma boa profissão e etc.
Você quer as coisas de mão beijada? A vida não funciona assim, você tem que batalhar pra conseguir emprego, pra conseguir entrar na faculdade, pra pagar as contas no fim do mês, isso é a vida que a maioria dos brasileiros vivem e porque eles não tem uma cota? cota pra entrar no emprego, pra pagar contas (seria bom ). Porque todos os brasileiros estão no mesmo barco furado essa é a resposta.
Cotas não adianta, a maioria desses cotistas vão entrar na faculdade e não vão concluir o curso, porque não estavam preparados pra entrar na faculdade a nota máxima de cotistas 73,2 geralmente é nota de corte em medicina ou seja só passam os que tem nota maior que isso, não consegue ver que isso é maquiar um problema? Colocar pessoas que não estão capacitadas na universidade não é a solução.
E eu moro numa cidade onde é tudo organizado, aqui a biblioteca é boa, o trânsito, e não tem morros com favelas enormes, eu não posso comparar com onde você vive, Rio de Janeiro, o último lugar do mundo onde eu quero ir.