pastorgentil escreveu:Primeiro : Uma oração que não inclua o mundo inteiro apequena Deus e mostra o grau de individualismo de quem ora. Não consigo entender Deus como um deus tribal que faz chover e não deixa que gafanhotos destruam plantações. Entendo que as preces precisam ser situadas em relação a todos, inclusive africanos exilados, haitianos sem teto, europeus desiludidos com o materialismo e brasileiros inundados em periferias urbanas.
Você está definindo e atribuindo qualidades e desejos a um deus que você nunca viu e nem sabe se existe.
pastorgentil escreveu:Segundo: Ele não começa seus castigos pelos mais miseráveis; não abandona milhões à míngua para vitalizar ajuntamentos que enriquecem evangelistas ávidos por fama e riqueza.
Não é o que mostra a realidade.
pastorgentil escreveu:Terceiro: Desisto da pretensão de chegar à verdade dissecando textos. Quero perceber o recado de Deus nas entrelinhas, sem as vendas espirituais que me impedem de me sentir abraçado por ele. Sei da importância de não desvirtuar o sentido do texto com interpretações fantasiosas.
E por que justamente a
sua interpretação não é fantasiosa?
pastorgentil escreveu:Quarto: Liturgias centradas em emocionalismos desmerecem a tradição profética dos dois Testamentos. O melhor culto é a defender da justiça. Deus não gosta de ajuntamentos com liturgias autocentradas, que só buscam canalizar o favor de cada um.
Como você sabe que os dois testamentos dizem a verdade?
Como você sabe do que Deus gosta?
pastorgentil escreveu:Quinto e último: Anseio por reuniões que celebrem a graça, sem paranoias espirituais, sem alguém tentando infundir culpa para descansar no inescrutável amor de Deus. Quero participar de comunidades leves, sem as afetações próprias do glamour do mundo, onde os sorrisos sejam gratos e os abraços, sinceros. O caminhar de Jesus não combina com lugares espetaculosos.
Muito frutinha este texto, ainda mais porque se baseia numa suposição de como seria este deus e não numa verdade evidente a todos.