Samael escreveu:Apáte escreveu:Samael escreveu:Flush escreveu:Poindexter escreveu:Fabi escreveu:Apáte escreveu:E o plebiscito?
Do jeito que o
povão é ignorante nem precisa fazer plebiscito o
não vai ganhar, pra que perder tempo?
Tolinha!!!!
É só fazer como em Portugal, um plebiscito a cada semana, até que o "SIM" ganhe, de forma que uma hora o eleitorado vai ficar de saco cheio e vai votar mais no "SIM", só para não ter mais plebiscito sermanal, e daí terá sido "decisão do povo".
Cada semana ai no Brasil demora 9 anos?

Nove anos?! Não era nem mesmo o mesmo governo então! A decisão então foi acatar a vontade popular e apresentar o projeto mesmo sem quórum.
O governo português está certíssimo.
Deu tempo suficiente para que as crianças de 9 anos de idade alienadas pela mídia majoritariamente esquerdistas cresçam e manifestem.
Agora sério: devemos fazer outro referendo sobre as armas? Sobre monarquia (o decendente de D. Pedro diz que sim)?
Num outro governo e num outro momento, talvez.
No primeiro plebiscito, apenas 2% da população votou, o que indica que, ou o fato não era muito popular ou o tal foi pouco divulgado. Passaram-se nove anos e o atual governo pensou que seria mais legítimo realizar outra votação e desta vez a politização cresceu um pouco: 20% da população votou. Mesmo assim, ainda não obtiveram quórum suficiente.
Entretanto, 20% da população portuguesa é muito diferente de apenas 2%. É um número muito maior. E, nesse caso, milhões de portugueses se declararam a favor do aborto. O governo considerou justo então, com a sua própria população, apresentar o projeto.
Esses 2% e esses 20% não correspondem a isso.
Mas afinal como existe alguém interessado em debater este tema aqui ficam os dados:
Primeira consulta sobre a despenalização da IVG, em
1998:
Não - 50,07%
Sim - 48,28%
Abstenção - 68,11%
Diferença entre Sim e Não - 1,79%
Segunda consulta sobre a despenalização da IVG, em
2007
Não - 40,75%
Sim - 59,25%
Abstenção - 56,4%
Diferença entre Sim e Não - 18,5%
Aumento da afluência às urnas - 11,71%
As diferenças entre estes 2 referendos separados por 9 ano são as seguintes:
Aumento da adesão da população em mais de 10%
Vitória inequivoca do Sim com diferenca de 18,5%
Quanto à vinculatividade, e esse é o debate racional a ter depois de democraticamente a população ter manifestado o seu desejo temos o seguinte:
-> Necessidade de "limpar" eleitorado. Muitos eleitores registados já faleceram, mudaram de país, etc, etc...
-> O patamar de 50% pode ser demasiadamente elevado, pois num referendo trata-se de algo especifico, ou seja, muitas pessoas não votam porque simplesmente não lhes diz respeito. Muitos idosos homens não forma votar porque o assunto não influia na sua vida.
-> Seria excusado gastos com este referendo pois a vontade popular mostrava-se claramente favorável à despenalização. Mesmo assim optou-se pela forma mais democrática de consulta popular.
-> Mostrou que a maioria da U.E. despenaliza a I.V.G., pelo que será provável um debate de forma a homogeneizar as legislações dos Europeus.
-> Mostrou que Portugal é um país Laico e não Católico, pois tendo teoricamente 90% de Católicos e tendo o Catolicismo "obrigado" os Católicos ao Não, o referendo mostrou o claro desrespeito pelas exigências clericais.