Ateu Tímido escreveu:A fome na Europa e a imigração para o Brasil começaram muito antes da 1ª guerra. Antes até do fim da escravidão no Brasil, mas tomou corpo com a abolição. É público e notório que os primeiros imigrantes chegaram para substituir o braço escravo na lavoura. Muitos nem sabiam disso, foram iludidos pelos agentes na Europa. Quem, senão quem está na miséria, aceitaria embarcar nas já mencionadas banheiras, para viajar meio mundo, quase sempre sem ter dinheiro para voltar e sem saber direito o que iam encontrar?
É curioso também que essa coisa da "dignidade do trabalho", para muita gente, só exista para imigrantes europeus. Como se honestidade ou competência fossem genéticos. No sul do Brasil, já vi muito mendigo louro e muito pivete de olho azul. Resta saber de que lugar da África eles vieram.
Muito mendigo louro? Pivete de olho azul? É raro ein, bruno. Exagerou um pouquinho...já disse, somos um Estado de maioria branca e atualmente empobrecido. Nossas atividades calçadistas por exemplo no Vale dos Sinos foram à bancarrota por conta do câmbio e pela concorrência com os calçados chineses. 
As divergências políticas entre governos estaduais e governo federal também bloquearam incentivos e investimentos aqui. Tivemos alguns governadores fracos e ineptos. Temos safras excepcionais e problemas para escoar. E tivemos anos de seca que acabaram com algumas safras.
Entre outras coisas.
Quanto ao que você chama de mendigos e pivetes, a maioria quase absoluta não é de branquinhos de olhos azuis, não. As favelas aqui estão coalhadas de mestiços, mulatos e negros. As escolas públicas têm poucos brancos deste tipo que você descreveu, mas tem. Claro, pobreza branca também existe. 
A pobreza dos brancos aqui é pobreza e não mendicância e muito menos piveteação. Isto não é verdade.
Só evoluindo, as cadeias daqui da capital são lotadas de mestiços também. Mas imagino que haja brancos.Brancos, não alemãezinhos e judeuzinhos e italianinhos de olhinhos azuis. Nunca fui lá olhar, mas acompanho as noticias policiais.