Carta psicografada faz julgamento ser suspenso

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Benetton
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Re: Re.: Carta psicografada faz julgamento ser suspenso

Mensagem por Benetton »



ade escreveu:Segundo o estudioso do assunto Roberto Serra da Silva Maia, assessor jurídico da 9ª Procuradoria de Justiça do Estado de Goiás e professor do curso de Direito da Universidade Católica do Estado de Goiás (UCG), "forçoso é concluir que, juridicamente, a mensagem psicografada caracteriza-se como documento particular, o que não se admite como prova judicial, por afrontar o ordenamento jurídico pátrio, sobretudo o art. 5o, caput (igualdade) e incisos VI, VIII, e LV, da Constituição Federal."


O interessante é que esse mesmo "estudioso" citado acima, Roberto Serra da Silva Maia, apesar dos seus argumentos contrários, chega a admitir :

"...de acordo com o art. 232 do Código de Processo Penal, consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou particulares. A psicografia, por constituir-se manuscrito, pode ser tomada, pela interpretação do citado dispositivo, como sendo documento particular, visto que é "feito ou assinado por particulares" (médium), sem a interferência de funcionário público no exercício de suas funções"


==========


Mas, o que um estudioso diz ou deixa de dizer, pouco mudará os trâmites atuais do meio jurídico. Existem outros estudiosos que pensam exatamente o contrário. E coisa singular, fundamentam suas opiniões dentro da lei, vejamos :


Valter da Rosa Borges, procurador de Justiça aposentado : "Estabelece o Código de Processo Civil, no Artigo 332 : Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, são hábeis para provar a verdade dos fatos, em que se funda a ação ou a defesa.

Por sua vez, dispõe o Artigo 157, do Código de Processo Penal:

O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova."



==========


E como já foi repetido aqui umas 5 vezes, porém ignorado sem cerimônias, citaremos novamente :


Ensina Espínola Filho em seu Código de Processo Penal, vol. II/453 :


"Como resultado da inadmissibilidade de limitação dos meios de Provas, utilizáveis nos processos criminais, é-se levado à conclusão de que, para recorrer a qualquer expediente, reputado capaz de dar conhecimento da verdade, não é preciso seja um meio de prova previsto, ou autorizado pela Lei, basta não seja expressamente proibido, não se mostre incompatível com o sistema geral do Direito Positivo, não repugne à moralidade pública e aos sentimentos de humanidade e decoro, nem acarrete a perspectiva de dano ou abalo à saúde física ou mental dos envolvidos, que sejam chamados a intervir nas diligências".


==========


Além disso, e voltando aos Tribunais, gostaria de saber por que a LICC - orienta no sentido de que, na lacuna da lei, ou seja, na ausência de norma expressa no ordenamento jurídico, o juiz usará da analogia, depois COSTUMES (inclusive religiosos e crenças) e por fim princípios gerais do Direito – princípio da indeclinabilidade da jurisdição.


O art. 475, do CPP estabelece : "Durante o julgamento não será permitida a produção ou leitura de documento que não tiver sido comunicado à parte contrária, com antecedência, pelo menos, de 3 (três) dias, compreendida nessa proibição a leitura de jornais ou qualquer escrito, cujo conteúdo versar sobre matéria de fato constante do processo."


Mas, na Reforma do CPP, temos novidades :


(1) Nenhum documento, inclusive cartas psicografadas, tidas como tal, podem ser juntados 5 dias antes do julgamento (e não 3 dias, como é hoje – ARTIGO 475 DO ATUAL CPP). Vejamos a mudança no artigo 479 do futuro CPP ...


Fonte : IV Curso de atualização Jurídica, pertinente à reforma do CCP :


http://www.lfg.com.br/material/atualiza ... thales.pdf



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Tranca
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Re: Re.: Carta psicografada faz julgamento ser suspenso

Mensagem por Tranca »

Malamen escreveu:Você deve ter o intestino grosso ligado ao cerebro. Se é que você tem um... :emoticon12:


:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Resultado da evolução que não deu muito certo: adaptação evolutiva para tentar "enriquecer" a massa encefálica com um pouco mais de "massa"...

Na natureza, nem tudo se aproveita...
Palavras de um visionário:

"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."

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Benetton
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Mensagem por Benetton »



Pronto. Chegou o Grande Advogado Tranca-Ruas que sempre defendeu o Espiritismo aqui. Ele advoga ( claro, sendo advogado só podia advogar... :emoticon10: ) a favor da psicografia nos meios jurídicos, sem restrições, inclusive admitindo as cartas mediúnicas como provas cabais nos autos dos processos. Se o Espírito falou, tá falado! Publique-se, Registre-se e Intimem-se!!!

Aliás, o Eminente Advogado Espírita Tranca-Ruas não tem esse nick por acaso : Ele defende a cobrança de pedágio nas encruzilhadas para, desse modo, angariar recursos e combater o assédio de espíritos malfeitores que assustam os pobres ateus que se aventuram a passar por esses lugares. Dessa forma, ele deixa claro seu espírito altruísta e eclético, o que o credencia a reencarnar em níveis bem mais elevados, embora, em sua modéstia inconteste, sempre revelou sua predileção em voltar como uma humilde Pomba-Gira.


:emoticon12:


Editado pela última vez por Benetton em 06 Jun 2007, 13:05, em um total de 1 vez.

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betossantana
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Mensagem por betossantana »

Benetton escreveu:No fundo, no fuuuuuuuundo você gosta dos meus posts ...


É... beeeeeeeeeeem lá no fundo, onde se processa minha GÊNESE FECAL... kkkkkkkkkkkkkkk!
É um problema espiritual, chupe pau!

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Benetton
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Mensagem por Benetton »



betossantana escreveu:
Benetton escreveu:No fundo, no fuuuuuuuundo você gosta dos meus posts ...


É... beeeeeeeeeeem lá no fundo, onde se processa minha GÊNESE FECAL... kkkkkkkkkkkkkkk!

Se a sua GÊNESE FECAL for mais fundo do que a sua "METAFÍSICA TRANSCEDENTAL", então o seu caso é parecido com mencionado pelo Malamen, logo acima, ou seja, você deve ter o intestino grosso ligado ao cérebro. Se é que você tem um... kkkkkkkkkkkk (de novo). :emoticon12:



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ade
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Mensagem por ade »

Benetton, você não concorda que antes de tudo, em casos como o do Rio Grande do Sul, deveria ser usado o bom senso, pense bem, a vítima estava em sua casa, sentada, quando foi alvejada por um desconhecido com dois tiros e morreu. Pois bem, mesmo admitindo-se a possibilidade da tal carta psicografada ser um fenomeno autentico, como a vitima poderia saber com certeza que a tal Iara era inocente e não tinha mandado matá-lo?

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Benetton
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Mensagem por Benetton »



ade escreveu:Benetton, você não concorda que antes de tudo, em casos como o do Rio Grande do Sul, deveria ser usado o bom senso, pense bem, a vítima estava em sua casa, sentada, quando foi alvejada por um desconhecido com dois tiros e morreu. Pois bem, mesmo admitindo-se a possibilidade da tal carta psicografada ser um fenomeno autentico, como a vitima poderia saber com certeza que a tal Iara era inocente e não tinha mandado matá-lo?


A psicografia revelava o seguinte :

"O que mais me pesa no coração é ver a Iara acusada desse jeito, por mentes ardilosas como as dos meus algozes (...). Um abraço fraterno do Ercy", leu o advogado."


E o Relatório do Desembargador Manoel José Matinez Lucas, Relator, assevera, em um dos parágrafos :


"Raquel Janice Antunes de Almeida, companheira do réu, declarou o seguinte na fase inquisitorial (fls. 195/196): “Que então Leandro chaveou a porta do quarto, trancando a declarante [Iara]. Que ela perguntou o que estava ocorrendo e ele disse ‘tu fica bem quieta, que tu sabe o que vai te acontecer se tu falar alguma coisa, para ti ou para tua família, fica bem quieta e não grita’. Logo após Erci chegou, pois ouviu o barulho do carro, ouviu ele entrando e nada mais escutou. Que por algum tempo não escutou mais nada, pois ainda permanecia trancada em seu quarto. (...) Que ouviu um grito e barulho de dois tiros, sendo um junto ao grito e outro depois. Que ficou apavorada, pois não sabia o que estava acontecendo. Que Leandro entrou no quarto e disse ‘tu não escutou nada, não ouviu nada’.”


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O ENCOSTO
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Mensagem por O ENCOSTO »

Benetton escreveu:
Caso correlato :

Carta psicografada ajuda a inocentar ré por homicídio no RS


Transcrições foram usadas no processo em que mulher de 63 anos era acusada de mandar matar tabelião em Viamão (RS)

Textos atribuídos à própria vítima foram aceitos pela juíza por terem chegado no prazo; acusação não pediu impugnação do documento

LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE


(...)






Li sobre este caso e ele não gerou tanta polemica no RS.

Eu respondi isso no topico citado acima:

Promotora não acredita que texto ajudou na absolvição

Desde às 9h de quinta-feira, as atenções na cidade se voltaram para o julgamento de Iara. Durante os debates, Costantino sacou aquilo que considerava um trunfo: a carta supostamente psicografada pelo morto. O texto não dizia que Iara era inocente, mas dizia que "orava diariamente" por Iara e que esperava pela "verdade". No final da tarde de ontem, a sentença: os jurados absolveram a acusada por cinco votos contra dois.

- Acho foi o ponto de desequilíbrio no julgamento. Na saída, várias pessoas comentaram comigo sobre a carta. Não sou espírita, mas estudei espiritismo para este júri - explicou Constantino.

Para a promotora Luciane Feiten Wingert, que pleiteava a condenação de Iara, a carta psicografada por Jorge José Santa Maria, da Sociedade Beneficente Espírita Amor e Luz, não teve maior importância.

- Não acredito que ela tenha sido absolvida pela carta. Acho que pesou mais a declaração do caseiro, que já foi condenado - opinou Luciane.

Como os jurados não fundamentam seus votos, é improvável que se descubra o real peso da mensagem lida em plenário. Conforme a juíza da 1ª Vara do Júri Jaqueline Höfler, o documento foi anexado em tempo legal e a parte contrária não o impugnou.


Retirado do Jornal Zero Hora.
O ENCOSTO


http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

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Benetton
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Mensagem por Benetton »

O ENCOSTO escreveu:
Benetton escreveu:
Caso correlato :

Carta psicografada ajuda a inocentar ré por homicídio no RS


Transcrições foram usadas no processo em que mulher de 63 anos era acusada de mandar matar tabelião em Viamão (RS)

Textos atribuídos à própria vítima foram aceitos pela juíza por terem chegado no prazo; acusação não pediu impugnação do documento

LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE


(...)






Li sobre este caso e ele não gerou tanta polemica no RS.

Eu respondi isso no topico citado acima:

Promotora não acredita que texto ajudou na absolvição

Desde às 9h de quinta-feira, as atenções na cidade se voltaram para o julgamento de Iara. Durante os debates, Costantino sacou aquilo que considerava um trunfo: a carta supostamente psicografada pelo morto. O texto não dizia que Iara era inocente, mas dizia que "orava diariamente" por Iara e que esperava pela "verdade". No final da tarde de ontem, a sentença: os jurados absolveram a acusada por cinco votos contra dois.

- Acho foi o ponto de desequilíbrio no julgamento. Na saída, várias pessoas comentaram comigo sobre a carta. Não sou espírita, mas estudei espiritismo para este júri - explicou Constantino.

Para a promotora Luciane Feiten Wingert, que pleiteava a condenação de Iara, a carta psicografada por Jorge José Santa Maria, da Sociedade Beneficente Espírita Amor e Luz, não teve maior importância.

- Não acredito que ela tenha sido absolvida pela carta. Acho que pesou mais a declaração do caseiro, que já foi condenado - opinou Luciane.

Como os jurados não fundamentam seus votos, é improvável que se descubra o real peso da mensagem lida em plenário. Conforme a juíza da 1ª Vara do Júri Jaqueline Höfler, o documento foi anexado em tempo legal e a parte contrária não o impugnou.


Retirado do Jornal Zero Hora.

Ok, Encosto. Nos meus posts anteriores tenho reafirmado que as cartas não passam de coadjuvantes. Elas só podem ter algum valor se estiverem em consonância com as provas materiais. Isoladamente, não são provas cabais, apenas oferecem um caminho para os autos. Daí, a necessidade de comprovação dos indícios pelos peritos, depoimentos, etc.

A propósito, aí vai a matéria que saiu no Globo :


[center]Imagem[/center]


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Mensagem por O ENCOSTO »

Benetton escreveu:
O ENCOSTO escreveu:
Benetton escreveu:
Caso correlato :

Carta psicografada ajuda a inocentar ré por homicídio no RS


Transcrições foram usadas no processo em que mulher de 63 anos era acusada de mandar matar tabelião em Viamão (RS)

Textos atribuídos à própria vítima foram aceitos pela juíza por terem chegado no prazo; acusação não pediu impugnação do documento

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Li sobre este caso e ele não gerou tanta polemica no RS.

Eu respondi isso no topico citado acima:

Promotora não acredita que texto ajudou na absolvição

Desde às 9h de quinta-feira, as atenções na cidade se voltaram para o julgamento de Iara. Durante os debates, Costantino sacou aquilo que considerava um trunfo: a carta supostamente psicografada pelo morto. O texto não dizia que Iara era inocente, mas dizia que "orava diariamente" por Iara e que esperava pela "verdade". No final da tarde de ontem, a sentença: os jurados absolveram a acusada por cinco votos contra dois.

- Acho foi o ponto de desequilíbrio no julgamento. Na saída, várias pessoas comentaram comigo sobre a carta. Não sou espírita, mas estudei espiritismo para este júri - explicou Constantino.

Para a promotora Luciane Feiten Wingert, que pleiteava a condenação de Iara, a carta psicografada por Jorge José Santa Maria, da Sociedade Beneficente Espírita Amor e Luz, não teve maior importância.

- Não acredito que ela tenha sido absolvida pela carta. Acho que pesou mais a declaração do caseiro, que já foi condenado - opinou Luciane.

Como os jurados não fundamentam seus votos, é improvável que se descubra o real peso da mensagem lida em plenário. Conforme a juíza da 1ª Vara do Júri Jaqueline Höfler, o documento foi anexado em tempo legal e a parte contrária não o impugnou.


Retirado do Jornal Zero Hora.

Ok, Encosto. Nos meus posts anteriores tenho reafirmado que as cartas não passam de coadjuvantes. Elas só podem ter algum valor se estiverem em consonância com as provas materiais. Isoladamente, não são provas cabais, apenas oferecem um caminho para os autos. Daí, a necessidade de comprovação dos indícios pelos peritos, depoimentos, etc.


São tão relevantes quanto a leitura na borra de café.

Cabe ao bom senso decidir se isso deve ou não ser utilizado dentro dos tribunais. Imagine quantos outros processos similares de paranormalidade existem nesse mundo...
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Mensagem por Benetton »

O ENCOSTO escreveu:
Benetton escreveu:
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Carta psicografada ajuda a inocentar ré por homicídio no RS


Transcrições foram usadas no processo em que mulher de 63 anos era acusada de mandar matar tabelião em Viamão (RS)

Textos atribuídos à própria vítima foram aceitos pela juíza por terem chegado no prazo; acusação não pediu impugnação do documento

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Li sobre este caso e ele não gerou tanta polemica no RS.

Eu respondi isso no topico citado acima:

Promotora não acredita que texto ajudou na absolvição

Desde às 9h de quinta-feira, as atenções na cidade se voltaram para o julgamento de Iara. Durante os debates, Costantino sacou aquilo que considerava um trunfo: a carta supostamente psicografada pelo morto. O texto não dizia que Iara era inocente, mas dizia que "orava diariamente" por Iara e que esperava pela "verdade". No final da tarde de ontem, a sentença: os jurados absolveram a acusada por cinco votos contra dois.

- Acho foi o ponto de desequilíbrio no julgamento. Na saída, várias pessoas comentaram comigo sobre a carta. Não sou espírita, mas estudei espiritismo para este júri - explicou Constantino.

Para a promotora Luciane Feiten Wingert, que pleiteava a condenação de Iara, a carta psicografada por Jorge José Santa Maria, da Sociedade Beneficente Espírita Amor e Luz, não teve maior importância.

- Não acredito que ela tenha sido absolvida pela carta. Acho que pesou mais a declaração do caseiro, que já foi condenado - opinou Luciane.

Como os jurados não fundamentam seus votos, é improvável que se descubra o real peso da mensagem lida em plenário. Conforme a juíza da 1ª Vara do Júri Jaqueline Höfler, o documento foi anexado em tempo legal e a parte contrária não o impugnou.


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Ok, Encosto. Nos meus posts anteriores tenho reafirmado que as cartas não passam de coadjuvantes. Elas só podem ter algum valor se estiverem em consonância com as provas materiais. Isoladamente, não são provas cabais, apenas oferecem um caminho para os autos. Daí, a necessidade de comprovação dos indícios pelos peritos, depoimentos, etc.


São tão relevantes quanto a leitura na borra de café.

Cabe ao bom senso decidir se isso deve ou não ser utilizado dentro dos tribunais. Imagine quantos outros processos similares de paranormalidade existem nesse mundo...

Não é bem assim. Juristas, Advogados, Juízes já se pronunciaram a respeito, e parte deles aceitam como peça corroborativa dos processos. Repito o que já postei antes :

O advogado criminalista Roberto Podval concorda que a psicografia não pode ser utilizada como única prova objetiva no Direito. “Materialmente falando, isoladamente não é prova válida. Mas pode ter um caráter subjetivo e indicar ao juiz algum caminho.” E de acordo com o Juiz Federal aposentado Zalmino Zimmermann, são cada vez mais comuns casos de Juízes que aceitam cartas psicografadas como provas. “Claro que depende da qualidade e da autenticidade da prova”, explicou. "Os casos, porém, não estão catalogados para consulta em separado", disse o Juiz.


Sim, existem vários fenômenos de paranormalidade e que já fazem parte do processo anterior ao Julgamento. Vejamos :


Embora essa possibilidade esteja fora do alcance dos Tribunais, já existe catalogado, na Inglaterra, o caso do pesquisador Montague Keen (já falecido), cujo teor cita um caso bem extraordinário de um psíquico ajudando, com eficácia, a polícia :


http://www.survivalafterdeath.org/artic ... sponse.htm


"...a young woman whose brutally murdered body was found by a police detective who broke into her apartment in West London in February 1983. The detective spent five hours examining and recording every aspect of the body and the apartment. A few days later, accompanied by a colleague, he visited the home of a young Irish woman who was among the scores of members of the public to have responded to one of a large number of offers from the public for information.

The Irish woman described to the two policeman how she had been assailed over the weekend following the murder by a voice identifying itself as the murdered woman, albeit by her maiden name which had not been made public. In the course of the interview she gave some 150 pieces of evidence, almost all of it accurate, save for a few instances where the information was unprovable, but consistent. The medium's informant gave details of the precise circumstances of the murder, the clothing and jewellery of the dead woman, her activities on and before the day of the murder, the names of her closest relatives and friends, the appearance, age, habits, Christian name and unique nickname of the murderer. To dispel the obvious doubts of the police officers, and prompted by her discarnate informant, she proceeded to give the assistant officer three highly accurate pieces of information about himself which not merely astonished him but changed his entire belief system for life.

Some of the information could have been drawn from the mind of the policeman whose notes confirmed the accuracy of her descriptions. Some of it - the location of her friend's house, her pending divorce, fits of depression, the conduct of the murderer in her flat and in his getaway car after the killing, the length of time she had known the murderer, the tattoos on his arm, the description of his girlfriend, the false insurance claim he had recently made etc - was unknown to the officers, although subsequently verified. Some of it - the full name of a woman friend - was not confirmed as accurate until eighteen years later.

The murderer, a petty criminal known to the police, was not a suspect and had an alibi. Evidence from a murdered woman via a medium is not admissible in UK Courts. The case was cold stored until 2,000 when advances in DNA technology enabled the police to produce evidence which determined the fate of the killer, now serving a lengthy prison sentence. The crucial evidence was provided by the murderer's discarded pullover, rescued from a dustbin by the investigating police officer solely because of the impressive accuracy of the medium's information. The notes of his interview, along with the medium's semi-entranced drawing on which she wrote the murderer's nickname, and the cryptic address of a location which was found years later to have been the most likely hiding place of the stolen jewellery, were carefully preserved by the officer who, together with his colleague, and the medium, have testified to the accuracy of this evidence.

Thus far the case has been reported only obscurely, in an article by the police officer principally involved, in a privately circulated police magazine. What makes it so damaging to the super-psi case is the extravagance of the assumptions that have to be made to avoid postulating an intelligent deceased and clearly identifiable communicator. Here is a case where fraud and straightforward mind-reading from the living can be immediately eliminated as inconsistent with known and unchallengeable facts. Cold reading, body language, and the customary litany of feeble explanations employed by sceptics to account for veridical evidence clearly have no place here: there was no-one's mind to read for much of the evidence, even if one assumes that some of it was dragged from the reluctant depths of the murderer's own psyche. The medium was unknown to the victim, so far as is known; but even assuming that to be untrue, and positing ample cryptomnesic prowess by the medium, it could not accurately reveal facts unknown to anyone alive when the information was transmitt..."




Outro caso :


O caso de Montague Keen acima referenciado já seria um exemplo. Mas vamos a outros. O problema é que esses casos não são amplamente divulgados e talvez até mesmo a Polícia, como Instituição, evite de reconhecer publicamente a ajuda que recebe de paranormais, que podem ser médiuns ou não, face ao preconceito ainda existente nesses casos, e mesmo porque teria que admitir, ainda que parcialmente, sua incapacidade de resolver alguns casos complicados, por seus próprios méritos.


O parapsicólogo Willem Tenhaeff e Gerard Croiset, um dos mais testados agentes psi de todos os tempos, constituem um dos raros e bem sucedidos casos de parceria na investigação qualitativa dos fenômenos paranormais.

Desde 1946, Croiset submeteu-se a numerosos testes com Tenhaeff e outros parapsicólogos de diversos países. Também ajudou a polícia, não só da Holanda, mas de outros países da Europa, assim como dos Estados Unidos, na solução de crimes misteriosos, empregando a sua aptidão psi.

Croiset preferia ser consultado por telefone, porque, segundo ele, este procedimento eliminava influências estranhas e reduzia a confusão ou sobreposição de impressões. E não aceitava pagamento pelos seus serviços, ainda mesmo quando consultado pela Polícia, alegando que utilizava seus poderes em benefício da humanidade. Por isso, disse uma vez:

Croiset visualizava imagens, colhidas da memória das pessoas que o consultavam. Algumas vezes essas imagens surgiam ante a sua visão em grande velocidade. Por isso, ele não pensava com palavras, mas com imagens. Como já observara H. H. Price, os métodos educacionais modernos desencorajaram o pensamento por imagens, substituindo-o pelo pensamento por palavras.

Croiset descrevia, com assombrosa precisão, os locais onde as pessoas desaparecidas tinham passado e onde naquele momento se encontravam, as roupas que trajavam, onde, em caso de morte, os seus corpos se achavam ou seriam achados. Também com idêntica precisão, localizava animais e objetos perdidos. Em algumas ocasiões, Croiset se equivocava, mas quase sempre isso ocorria nos pequenos detalhes.


POLLACK, Jack Harrison – Croiset the Clairvoyant. Doubleday & Company Inc, Garden City, New York. 1964.



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Mensagem por ade »

Benetton escreveu:Raquel Janice Antunes de Almeida, companheira do réu, declarou o seguinte na fase inquisitorial (fls. 195/196): “Que então Leandro chaveou a porta do quarto, trancando a declarante [Iara].


Quem foi trancada no quarto não foi a tal Iara, mas sim a declarante, Raquel...

E em que isto ajuda a inocentar a Iara? E quem pagou o assassino?

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Benetton
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Mensagem por Benetton »



Em seu último depoimento em Juízo, o caseiro disse que a ex-amante do tabelião não participara do crime.


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Mensagem por ade »

Benetton escreveu:Em seu último depoimento em Juízo, o caseiro disse que a ex-amante do tabelião não participara do crime.

Sei, e como ele é um cara muito confiável, agora não deve estar mentindo, né? Só não lembra quem foi que pagou pelo assassinato...

Mas isto não resolve a questão de como o falecido saberia que a tal Iara NAO mandou matá-lo...

Alem disso, pessoas que conheciam melhor o tabelião assassinado duvidam da autenticidade da autoria das cartas psicografadas, aquele estilo meloso e piegas utilizado (aliás parece ser uma característica comum em textos espíritas) não era próprio do falecido, e passagens como "oro diariamente" provocam risos nos amigos do ex-festeiro Ercy, que não era dado a isto, e garantem que ele usaria a palavra "rezo" ao invés de "oro". Tambem o tipo de tratamento usado nas cartas, com as palavras "Alcides" e "você" quando o morto usaria "Nena" e "tú" não dão muita segurança sobre o real autor das mensagens, e deveria desqualificar seu uso como prova, por simples bom senso...

E argumentar que isto é devido a que textos psicografados são o resultado de uma "mistura" dos pensamentos do médium e do morto, (ou inércia mental e momentos de gênese de um e do outro, como voce disse antes) torna as coisas piores, pois se for assim, isto invalida totalmente a admissão de um texto psicografado como prova jurídica, pela simples impossibilidade de separar com segurança o que seria imaginação do médium e pensamento do "desencarnado", não é mesmo?

Mas estamos no Brasil, que realmente não é um país sério, portanto aqui vale tudo...

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betossantana
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ade escreveu:Mas estamos no Brasil, que realmente não é um país sério, portanto aqui vale tudo...


Até ser adepto do espiritismo, rsrsrsrsrsrs!
É um problema espiritual, chupe pau!

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Benetton
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betossantana escreveu:
ade escreveu:Mas estamos no Brasil, que realmente não é um país sério, portanto aqui vale tudo...


Até ser adepto do espiritismo, rsrsrsrsrsrs!

E do ateísmo que sempre se julga dono-da-verdade ... rsrsrsrsrsrs também.
Editado pela última vez por Benetton em 08 Jun 2007, 09:15, em um total de 1 vez.

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ade escreveu:
Benetton escreveu:Em seu último depoimento em Juízo, o caseiro disse que a ex-amante do tabelião não participara do crime.

Sei, e como ele é um cara muito confiável, agora não deve estar mentindo, né? Só não lembra quem foi que pagou pelo assassinato...

E já que ele “é muito confiável”, ninguém poderia duvidar do que ele disse sobre ter recebido R$ 20.000,00, claro, claro.





ade escreveu:Mas isto não resolve a questão de como o falecido saberia que a tal Iara NAO mandou matá-lo...

Comparar a ótica material com a ótica espiritual é nivelá-las num mesmo patamar. Não se pode argumentar com esse assunto com aqueles que simplesmente desacreditam da vida após a morte. Mas certamente, a Juíza da 1ª Vara Criminal de Viamão, Jaqueline Höfler, não é tão inocente assim e possui muito mais credenciais para saber os motivos e provas materiais que culminaram na inocência de Iara, pois a absolvição declarada pelo júri - 5 a 2 - baseou-se, segundo a Juíza, em outras provas, como a versão do caseiro, sendo apenas uma delas. "Não acredito que a carta tivesse tanta relevância", diz.





ade escreveu:Alem disso, pessoas que conheciam melhor o tabelião assassinado duvidam da autenticidade da autoria das cartas psicografadas, aquele estilo meloso e piegas utilizado (aliás parece ser uma característica comum em textos espíritas) não era próprio do falecido, e passagens como "oro diariamente" provocam risos nos amigos do ex-festeiro Ercy, que não era dado a isto, e garantem que ele usaria a palavra "rezo" ao invés de "oro". Tambem o tipo de tratamento usado nas cartas, com as palavras "Alcides" e "você" quando o morto usaria "Nena" e "tú" não dão muita segurança sobre o real autor das mensagens, e deveria desqualificar seu uso como prova, por simples bom senso...

Ok. Por favor, coloque aqui as fontes que respaldam essas declarações. Não estou duvidando, só quero obter mais subsídio sobre o caso.





ade escreveu:E argumentar que isto é devido a que textos psicografados são o resultado de uma "mistura" dos pensamentos do médium e do morto, (ou inércia mental e momentos de gênese de um e do outro, como voce disse antes) torna as coisas piores, pois se for assim, isto invalida totalmente a admissão de um texto psicografado como prova jurídica, pela simples impossibilidade de separar com segurança o que seria imaginação do médium e pensamento do "desencarnado", não é mesmo?

Não, não tornam piores, pois já expliquei isso antes, mas é comum nesse fórum as pessoas lerem, não darem importância e depois voltarem a bater na mesma tecla :

“Mas alguém poderia, e com razão, perguntar : Quem garante que o conteúdo também não venha ? É aí que entra a checagem e apuração dos peritos. Onde foi encontrada a arma ? O corpo ? Em quais circunstâncias ? Quais pessoas testemunharam o ocorrido ? Se o conteúdo da carta coincidir com as provas materiais, aí sim, a carta pode ter algum valor. Sempre afirmei isso. Essa função coadjuvante das cartas psicografadas realmente têm pouca importância, mas continuam a dar notícias em jornais.”





ade escreveu:Mas estamos no Brasil, que realmente não é um país sério, portanto aqui vale tudo...

Se no Brasil vale tudo, o mesmo se aplica para Inglaterra e Estados Unidos ( será que esses países também não são sérios ??? ), os quais admitem, na fase de investigação, as qualidades paranormais de Montague Keen e Gerard Croiset, casos esses repetidos aqui, anteriormente, pelo menos 3 vezes e que já ajudaram a elucidar crimes, apontar homicidas e inocentar pessoas e certamente essas investigações fizeram parte dos autos para sererm apreciadas num processo de julgamento. Mas como já disse antes, as pessoas lêem, lêem, esquecem e depois vem aqui bater na mesma tecla, insistentemente.


Editado pela última vez por Benetton em 11 Jun 2007, 10:13, em um total de 5 vezes.

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Mensagem por O ENCOSTO »

Benetton escreveu:
Croiset descrevia, com assombrosa precisão, os locais onde as pessoas desaparecidas tinham passado e onde naquele momento se encontravam, as roupas que trajavam, onde, em caso de morte, os seus corpos se achavam ou seriam achados. Também com idêntica precisão, localizava animais e objetos perdidos. Em algumas ocasiões, Croiset se equivocava, mas quase sempre isso ocorria nos pequenos detalhes.


Assombroso é ver que as publicações sobre o tema se resumem apenas a isso: Classificar o trabalho do medium como fenomenal.

No geral, as descrições fornecidas por esses mediuns não passam de informações vagas.
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Mensagem por Benetton »

O ENCOSTO escreveu:
Benetton escreveu:
Croiset descrevia, com assombrosa precisão, os locais onde as pessoas desaparecidas tinham passado e onde naquele momento se encontravam, as roupas que trajavam, onde, em caso de morte, os seus corpos se achavam ou seriam achados. Também com idêntica precisão, localizava animais e objetos perdidos. Em algumas ocasiões, Croiset se equivocava, mas quase sempre isso ocorria nos pequenos detalhes.


Assombroso é ver que as publicações sobre o tema se resumem apenas a isso: Classificar o trabalho do medium como fenomenal.

No geral, as descrições fornecidas por esses mediuns não passam de informações vagas.

Informações vagas ? Quer dizer então que "Também com idêntica precisão, localizava animais e objetos perdidos." ... ou então... "locais onde as pessoas desaparecidas tinham passado e onde naquele momento se encontravam, as roupas que trajavam, onde, em caso de morte, os seus corpos se achavam ou seriam achados" são considerados vagos? Ora, mas se isso fazia a polícia localizar corpos, objetos, pessoas... o que mais se pode querer para elucidar um caso ?



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Mensagem por betossantana »

Benetton escreveu:E do ateísmo que sempre se julga dono-da-verdade ... rsrsrsrsrsrs também.


NÃO PONHA O DEDO NA MINHA CARA, BENETTON! É o Espiritismo que tem pretensões de REVELAR A VERDADE, não eu, rsrsrsrsrs.
É um problema espiritual, chupe pau!

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Mensagem por Benetton »



betossantana escreveu:
Benetton escreveu:E do ateísmo que sempre se julga dono-da-verdade ... rsrsrsrsrsrs também.


NÃO PONHA O DEDO NA MINHA CARA, BENETTON! É o Espiritismo que tem pretensões de REVELAR A VERDADE, não eu, rsrsrsrsrs.

E por acaso você se chama ATEÍSMO ???? Por acaso Eu disse que o Betossantana sempre se julga o dono-da-verdade ???

Mas se a carapuça serviu, e pelo visto serviu mesmo, não posso fazer nada.

Repito : O que Eu disse foi : "... ATEISMO QUE SEMPRE SE JULGA O DONO-DA-VERDADE.

Parece que alguns foristas aqui sofrem de uma patologia rara : "Analfabetismo Funcional Ateísta" ... rsrsrsrsrs pra você também.



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Mensagem por betossantana »

Benetton escreveu:Parece que alguns foristas aqui sofrem de uma patologia rara : "Analfabetismo Funcional Ateísta" ... rsrsrsrsrs pra você também.


Pare de me esculhambar e responda meu tópico sobre espíritas serem ou não criacionistas.
É um problema espiritual, chupe pau!

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