Prêmio Nobel causa polêmica ao fazer declarações racistas

[NadaSei]

Se os brancos é que estão nas universidades e eles são aqueles que possuem melhores condições econômicas, então o problema é socioeconomico e não racial.

O máximo que se poderia argumentar é que existe um certo critério racial na contratação de brancos e negros, o que incentiva a permanência de negros na pobreza, o que acarreta em dificuldade de acesso de negros nas universidades.
Então tentaria-se justificar com base nisso, o sistema de "cotas" para negros.

Do contrario estariam sugerindo ou que os pretos são mais burros e, por isso, não conseguem entrar nas universidades, ou que existe um critério racista de seleção praticado pelas universidades.

Em ambos os casos, o critério mais adequado seria o de cotas nas universidades usando critérios socioeconomicos e não raciais.
Pois colocar "não-brancos" nas universidades não resolve o problema do racismo na contratação e ainda cria uma dificuldade desnecessária para a parcela branca e pobre da população ter acesso a universidade.
Com o critério socioeconomico estaremos abrindo vagas para pobres independente da cor, o que acarreta em vagas para pretos, marrons, amarelos, vermelhos, brancos, etc...

[Apo]

Se os brancos é que estão nas universidades e eles são aqueles que possuem melhores condições econômicas, então o problema é socioeconomico e não racial.

O máximo que se poderia argumentar é que existe um certo critério racial na contratação de brancos e negros, o que incentiva a permanência de negros na pobreza, o que acarreta em dificuldade de acesso de negros nas universidades.
Então tentaria-se justificar com base nisso, o sistema de "cotas" para negros.

Do contrario estariam sugerindo ou que os pretos são mais burros e, por isso, não conseguem entrar nas universidades, ou que existe um critério racista de seleção praticado pelas universidades.

Em ambos os casos, o critério mais adequado seria o de cotas nas universidades usando critérios socioeconomicos e não raciais.
Pois colocar "não-brancos" nas universidades não resolve o problema do racismo na contratação e ainda cria uma dificuldade desnecessária para a parcela branca e pobre da população ter acesso a universidade.
Com o critério socioeconomico estaremos abrindo vagas para pobres independente da cor, o que acarreta em vagas para pretos, marrons, amarelos, vermelhos, brancos, etc...

Quem teve bom desempenho na escola vai se sair bem no vestibular. Quem não teve, não vai. Isto serve para todo tipo de gente, raça, credo, cor, sexo e gosto musical.

Não vejo como os pobres vitimados por uma escola tão ruim vão acompanhar o ritmo de um curso superior. E nem como vão se transformar em bons profissionais no futuro. Isto só causa mais frustração e exclusão social.
Precisa deixar de votar em cafajeste que distribui livro escolar e merenda em troco de voto. Isto quando a merenda e o livro não são desviados antes de chegar ao destino. Quem desviou?

O que precisa mudar é a postura do brasileiro frente ao estudo, frente aos compromissos, frente ao número de filhos e à qualidade da educação dada em casa, com exemplos de disciplina e perseverança. Não é tirando filho da escola e botando para trabalhar na esquina ou no plantio da cana que eles vão ser bons cidadãos, com auto-estima e dignidade. Nem jogando o filho num destes programinhas de aprender a dançar capoeira e reciclagem com garrafa pet. Muito menos participando de encontro social na igreja no bairro, contribuindo com o dízimo e orando para "prosperar" na vida.
O povo brasileiro precisa amadurecer e criar vergonha na cara. Se não fizer isso de um jeito ou de outro, vai ter os governantes que merece.

[André]

Se os brancos é que estão nas universidades e eles são aqueles que possuem melhores condições econômicas, então o problema é socioeconomico e não racial.

O máximo que se poderia argumentar é que existe um certo critério racial na contratação de brancos e negros, o que incentiva a permanência de negros na pobreza, o que acarreta em dificuldade de acesso de negros nas universidades.
Então tentaria-se justificar com base nisso, o sistema de "cotas" para negros.

Do contrario estariam sugerindo ou que os pretos são mais burros e, por isso, não conseguem entrar nas universidades, ou que existe um critério racista de seleção praticado pelas universidades.

Em ambos os casos, o critério mais adequado seria o de cotas nas universidades usando critérios socioeconomicos e não raciais.
Pois colocar "não-brancos" nas universidades não resolve o problema do racismo na contratação e ainda cria uma dificuldade desnecessária para a parcela branca e pobre da população ter acesso a universidade.
Com o critério socioeconomico estaremos abrindo vagas para pobres independente da cor, o que acarreta em vagas para pretos, marrons, amarelos, vermelhos, brancos, etc...

Concordo plenamente. Acho que os defensores de cotas apenas para negros, mesmo que incluam os pardos, o que não é praxe em todas as universidades, tendo em vista sua autonomia, deixam de ver uma coisa óbvia.

Existem pobres não-negros. Vamos supor que negros e pardos, que vão nesse caso ser inclusos, representem 90 por cento dos pobres. Mesmo assim 10 por cento seriam de não-negros. Mesmo que seja de uma minoria. Agora o que acontece com essa minoria pobre, não-negra? Ela não tem como pagar universidade privada, e as vagas da pública metade já foi para cotas que eles não estão habilitados, e a outra metade vai ser disputada pelos melhores alunos da rede privada. A chance deles entrarem na universidade se reduziu a praticamente zero, com isso o sistema condena eles a exclusão do curso superior, e a chance de superar o ciclo intergeracional da pobreza, passando essa pobreza para seus descendentes. Se admitimos que curso superior é fundamental, como podemos, reduzir ao ponto da exclusão tornando praticamente impossível, um grupo humano de ter acesso a curso superior.

Eu moro em uma das cidades mais negras do Brasil, Salvador. E nas salas que lecionei em colégios públicos, pelo menos uns 20 por cento se declarava uma das outras 3 opções que são branco, amarelo, e indígena. Nas turmas a maioria se declarava parda, mas em todas haviam alguns que se declaravam uma das outras 3 opções.

Bem aqui na minha cidade, quem não for negro, nem pardo, e for pobre, e não estiver disposto a colocar negro e pardo no questionário, por uma questão de honestidade consigo mesmo, está praticamente fora da universidade.

O que dizer a eles? Efeito colateral? Se virem?

São pessoas. Mesmo aqui que essa minoria pode ser 5 por cento, não acho que seja isso, mesmo assim já é gente demais sumariamente excluída pelo sistema.

Agora vamos para áreas menos negras, onde o número de pobres não-negros, (e digo não-negros pq estou juntando todos os que não se enquadram em negro ou pardo) nessas o percentual de não-negros pobres é maior. Mesmo que seja uma minoria estamos falando de milhares de pessoas, no mínimo.

Uma proposta outra que não usa cor como critério, mas sim ser de colégio público, por pelo menos 8 anos, e renda familiar mais baixa, deixaria todos os pobres disputarem. Se os negros e pardos são maioria, em condições similares, conseguiriam ser maioria, mas pelo menos não se tiraria a chance dessas minorias.

Eu falei que defendo que a maioria governe, mas os direitos das minorias, e sua proteção. Muitos fizeram pouco caso, disseram que era da boca para fora, aí está um exemplo claro da minha coerência.

A maioria seria beneficiada, mas as minorias não seriam excluídas, eis o conteúdo de propostas que vêem como a questão socioeconômica é preponderante.

O Racismo existe, mas ele não é a principal causa da exclusão dos negros. Se esses tivessem educação de qualidade e melhores condições passariam, é a falta disso que impede.

[zumbi filosófico]

Musicalmente acho que são mesmo. Não há como negar que negros têm uma musicalidade e uma facilidade de soltar a voz afinadamente muito superior à dos brancos. Se formos falar em ritmo, não gosto muito. Mas aí é gosto pessoal. Não gosto muito de jazz e nem de soul, mas rock, a evolução dos 2 anteriores é genial ( para mim, pelo menos ).
Também não gosto de samba, de funk, de pagode, de regae, hip-hop e nada deste gênero.
Tango e mambo também não fazem meu gênero. Mas prefiro mambo ao tango, por exemplo.
Em compensação gosto daquele tipo de música como a andina. Acho lindo.

Mas que negro é bom de gogó, isto é. Branco, no geral, é desafinado. E amarelo tem voz de taquara rachada...

Esse tipo de coisas segue essencialmente a mesma lógica falha das outras associações sobre características mais "polêmicas", como vontade de trabalhar, honestidade, violência, inteligência.

Não que não sejam necessariamente verdade, pode mesmo ser que negros tenham vozes mais bonitas, asiáticos sejam mais trabalhadores e etc; o problema fundamental é concluir rapidamente que é algo biológico.

[zumbi filosófico]

E TUDO ISSO FOI JUSTIFICADO CIENTIFICAMENTE: NINGUÉM USOU KARDEC PARA JUSTIFICAR O PROCESSO. Kardec ficou lá, esquecido até dos espíritas nesses pontos considerados racistas e é lembrado por vocês céticos e não por nós. E querem que justifiquemos o racismo do cara. Ora, justifiquem primeiro o racismo CIENTÍFICO, pelo qual milhares foram esterilizados e milhões foram assassinados e depois a gente conversa sobre o eventual racismo espiritual-carnal de Kardec.

Acho que ao levantarem o ponto de Kardec ter feito afirmações racistas, não estão dizendo que pode ser responsável por genocídios e etc, ou que os espíritas de modo geral sejam racistas, mas é apenas uma das outras falhas científicas do espiritismo, que supostamente traria informações privilegiadas do mundo espiritual.

As informações do reino hominal, por outro lado, ninguém está defendendo serem perfeitas unânimes, estão mesmo sujeitas a erro. Em alguns casos, não chega a ser erro científico em si, mas deturpação para "provar" uma crença, algo não muito diferente do que fazem os fundamentalistas cristãos, por exemplo.

Já seria razoável supor que os níveis espirituais mais elevados estariam livres disso, e destoassem dessas opiniões e etc, em vez de ser um reflexo das opiniões locais da época.

[Azathoth]

- Minha filha tem autismo, recomendaram tratamento através de dieta supressiva de glúten e caseína, sou completamente cético em relação aos resultados, embora alguns cientistas recomendem fortemente, logo, não sou do tipo que dou aval de credibilidade prum sujeito só porque ele usa jaleco branco, ainda mais quando ele expressa opinião, cientistas falam merda também.

Nunca ouvi falar desse tratamento. Qual a especialidade desse médico que te falou isso?
Na minha opinião e experiência um autista consegue ótimos resultados com muito amor e paciência dos pais e irmãos, o resto é balela.

A lógica desse tratamento é a seguinte; encontraram na urina de autistas do início dos anos 90 uma quantidade grande de peptídeos dessas proteínas (glúten e caseína). Isso indicaria que autistas por alguma razão teriam um problema metabólico, não aproveitando adequadamente esses nutrientes. E qual o problema disso? O problema é que esses peptídeos que não são absorvidos como deveriam ficam em grandes quantidades na corrente sanguínea, vão até o cérebro e como possuem propriedades bioquímicas muito parecidas com opiatos, a longo prazo poderiam causar disfunções neurológicas que caracterizam o comportamento autista além de mantê-los em um estado levemente "sedado" permanentemente.

Eu fiz essa dieta durante um pouco mais de um mês mas desisti, ela é estupidamente restritiva, eu sou um fã muito grande de queijo, leite e iogurte, além de não ter observado mudanças. Para Síndrome de Asperger a evidência de melhora é anedótica, mas para autistas de facto há vários estudos e declarações de pais que repararam a curto prazo com filhos pequenos melhoras significativas em seu relacionamento interpessoal.

[Azathoth]

PS: Inclusive há evidência anedótica de que pizza, pães, biscoitos e laticínios estão entre as comidas favoritas de pessoas do espectro do comportamento autista - seria de acordo com o embasamento teórico por trás desse tratamento uma dependência química por opiatos.

[zumbi filosófico]

para autistas de facto há

Ou o Miguel, ou a Clara, ou Pug, ou Malaman tomaram a conta do Azathoth.

[zumbi filosófico]

- Minha filha tem autismo, recomendaram tratamento através de dieta supressiva de glúten e caseína, sou completamente cético em relação aos resultados, embora alguns cientistas recomendem fortemente, logo, não sou do tipo que dou aval de credibilidade prum sujeito só porque ele usa jaleco branco, ainda mais quando ele expressa opinião, cientistas falam merda também.

Nunca ouvi falar desse tratamento. Qual a especialidade desse médico que te falou isso?
Na minha opinião e experiência um autista consegue ótimos resultados com muito amor e paciência dos pais e irmãos, o resto é balela.

A lógica desse tratamento é a seguinte; encontraram na urina de autistas do início dos anos 90 uma quantidade grande de peptídeos dessas proteínas (glúten e caseína). Isso indicaria que autistas por alguma razão teriam um problema metabólico, não aproveitando adequadamente esses nutrientes. E qual o problema disso? O problema é que esses peptídeos que não são absorvidos como deveriam ficam em grandes quantidades na corrente sanguínea, vão até o cérebro e como possuem propriedades bioquímicas muito parecidas com opiatos, a longo prazo poderiam causar disfunções neurológicas que caracterizam o comportamento autista além de mantê-los em um estado levemente "sedado" permanentemente.

Pressupostos dogmáticos materialistas de um funcionamento mecanicista do "cérebro", que atuaria como a alma. Não há evidência na neurologia espírita sobre nada disso.

[SickBoy]

do livro O que nos faz humanos, sobre a variação de QI avaliada em pesquisas com gêmeos idênticos, criados juntos ou em ambientes separados, das quais se conclui que o QI é em média ~50% herdável

Eric Turkheimer descobriu que a herdabilidade do QI depende fortemente do status socioeconômico. Em uma amostra de 350 pares de gêmeos, muitos dos quais criados na pobreza extrema, surgiu uma diferença clara entre os mais ricos e os mais pobres. Entre as crianças mais pobres, praticamente toda a variabilidade das pontuações de QI individual foram atribuídas ao ambiente compartilhado, e não ao tipo genético; nas famílias ricas, o oposto era verdadeiro. Em outras palavras, viver com alguns milhares de dólares por ano pode prejudicar severamente sua inteligência. Mas pouca diferença faz viver com 40.000 ou com 400.000 dólares por ano

Esta descoberta tem um significado político óbvio. implica que erguer uam rede de segurança para os mais pobres será mais eficaz para igualar as oportunidades do que reduzir a desigualdade na classe média[...]

quando a variação na realização é inteiramente explicada pelos genes, isso não quer dizer que o ambiente não tenha importância. O motivo para você encontrar esses fortes efeitos genéticos na maioria das amostras é porque a maior parte destas pessoas vive em famílias adequadamente felizes, sem problemas financeiros e que lhes dão apoio