Triste

[Deise Garcia]

Não entendi a razão da tristeza. É comum os pais fazerem alguma chantagem emocional até por conta dos cuidados que o amor pode provocar. Se não for a fé em Deus talvez seja pelas noites acordada enquanto velava o sono do pequeno que tinha febre, ou foi levado ao hospital por essa ou aquela razão. Normal, tudo normal. Quando se fala em amor maternal todas essas preocupações são válidas. É a expressão maior dos valores dos nossos pais desejando nosso bem.

[DIG]

"Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las."
( Madre Teresa de Calcutá )

E se eu julgar que não quero amar uma pessoa?
E por que eu deveria amar uma pessoa se não tenho motivos?
"Amor" é uma palavra tão usada que já se desgastou, perdeu o sentido.

Julgar um livro por sua capa, um filme por sua sinopse e uma idéia pelas idiossincrasias de quem a propôs, sabemos, é algo leviano. Mas menos leviano quando se trata da boazinha Madre Teresa. Incrível como sua aparência de anciã e benfeitora incondicional mascarou, e mascara até hoje, suas idéias absurdamente cretinas.

http://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=13220& ... resa+madre

[Jeanioz]

Não entendi a razão da tristeza. É comum os pais fazerem alguma chantagem emocional até por conta dos cuidados que o amor pode provocar. Se não for a fé em Deus talvez seja pelas noites acordada enquanto velava o sono do pequeno que tinha febre, ou foi levado ao hospital por essa ou aquela razão. Normal, tudo normal. Quando se fala em amor maternal todas essas preocupações são válidas. É a expressão maior dos valores dos nossos pais desejando nosso bem.

O problema é que tal chantagem emocional foi gerada por um preconceito.

[teimosinho261]

Pois é Amenemés... também me parece o certo. Só que temos que esperar a reação previsível do crente, como foi o caso de meu pai: "estes ateus de quem você me fala com certeza têm algum problema de felicidade" (e quem não tem?). A Apo (é sempre um prazer lê-la, Apo!) aparentemente já testemunhou como o que consideramos "sucesso" pode ser (e é, agora sei) taxado de "vida infeliz" por outros. Um grande problema meu é que sou realmente bastante introspectivo e extremamente pouco afeito aos ritos sociais e familiares e, portanto, favoreço as visões tortas a meu respeito. É aquela história: se eu falar algo sinceramente, acontece o que aconteceu; se eu não falar, estou mostrando minha infelicidade por ser um não-crente, para usar um termo auto-denominativo de um grande professor de história e filosofia da ciência do Brasil (Arden Zylbersztajn). Parece não haver saída. Tudo leva a crer que o melhor é mesmo seguir sua vida... importando-se (um pouco) menos com as subjetividades alheias.

Let me Think, se serve meu caso como exemplo a ser dado pode dar aquem quiser e pode rememeter a este tópico. Eu fui uma religiosa extremamente infeliz, quanto mais busquei mais triste fiquei, a medida que fui me desconvertendo, fui recobrando minha felicidade, minhas crenças pessoais, minha força humana, e, mais importante, minha felicidade. A liberdade e a lucidez me trouxeram paz, felicidade e força para buscar meus sonhos, com a certeza que depedem apenas de mim, e que a vida depende daquilo que o homem faz dela em conjunto com seu meio. A fé só faz feliz aqueles que tem talento para se fingirem de cegos.

Olha só!!! Que trio...Vc, o joão e o tristonho...Infelizes com Deus...O João e o chorão, porque não conseguiam respirar, e é claro, botaram a culpa em Deus! E vc, minha querida Ana? Nunca soube o seu motivo...Por que a revolta com Deus?



Um beijão, linda!


Teimosinho.

[Fernando Silva]

Olha só!!! Que trio...Vc, o joão e o tristonho...Infelizes com Deus...O João e o chorão, porque não conseguiam respirar, e é claro, botaram a culpa em Deus! E vc, minha querida Ana? Nunca soube o seu motivo...Por que a revolta com Deus?

Revolta com Deus? Ou com a idéia de Deus que nos impuseram na infância?

Estamos livres da crendice e da culpa artificial, do medo de estar cometendo "crimes" que nem entendemos direito por que são "crimes".

Se houver um deus e se ele achar importante nos contactar, nos entenderemos com ele pessoalmente. Não precisamos de moleques de recados para nos dizer o que ele quer de nós e muito menos para nos acusar disto e daquilo e nos ameaçar com punições na outra vida.