Acauan escreveu:joaomichelazzo escreveu:Ué, mudou de opinião?
Não lhe parecia tão obvio quando você publicou aquela materia da veja.
E no que a reportagem da Veja contraria minha indisposição de dissertar sobre o óbvio?
E no que não contraria?
Acauan escreveu:joaomichelazzo escreveu:Ué, mudou de opinião?
Não lhe parecia tão obvio quando você publicou aquela materia da veja.
E no que a reportagem da Veja contraria minha indisposição de dissertar sobre o óbvio?
joaomichelazzo escreveu:Acauan escreveu:joaomichelazzo escreveu:Ué, mudou de opinião?
Não lhe parecia tão obvio quando você publicou aquela materia da veja.
E no que a reportagem da Veja contraria minha indisposição de dissertar sobre o óbvio?
E no que não contraria?
joaomichelazzo escreveu:Vivo num região completamente agrária (capital mundial da cana) e vejo de perto como os grandes latifúndios e monoculturas empobrecem as cidades e geram concentração de renda na mão de poucos.
Acauan escreveu:joaomichelazzo escreveu:Acauan escreveu:joaomichelazzo escreveu:Ué, mudou de opinião?
Não lhe parecia tão obvio quando você publicou aquela materia da veja.
E no que a reportagem da Veja contraria minha indisposição de dissertar sobre o óbvio?
E no que não contraria?
A reportagem da Veja desmente esta sua afirmação abaixo:joaomichelazzo escreveu:Vivo num região completamente agrária (capital mundial da cana) e vejo de perto como os grandes latifúndios e monoculturas empobrecem as cidades e geram concentração de renda na mão de poucos.
Contra sua réplica de que a Veja não é fonte confiável, forneci dados do IBGE que desmentiam seus números sobre concentração de renda.
A única coisa que restou a concordar de suas afirmações foi o óbvio, comentários genéricos, qualitativos e vagos sobre existir pobreza nas cidades brasileiras, mesmo naquelas que progrediram economicamente.
joaomichelazzo escreveu:A materia (provavelmente paga pelo Ometto) da Veja mostrou que com a moncultura, Pradópolis se tornou próspera.
Eu tentei lhe dizer que a matéria estava embelezando que não era bem assim. Que monocultura trazia pobreza e tal. Você arguentou, colocando uns numeros do IBGE contestou a proporção que mostrei e ficou ate agora exigindo numeros e provas e metodologias científcas.
Eu discordei, dando minha opinião sobre a cidade que vivo. Você disse que minha opinião é só minha opinião e não tem fundamento, até chegar a conclusão que fiquei dissertando sobre o obvio esse tempo todo.
Demorou pra você sacar que era obvio ou você estava, só por prazer, perdendendo seu tempo em discutir com um cara que só fala obviedades?
Acauan escreveu:joaomichelazzo escreveu:A materia (provavelmente paga pelo Ometto) da Veja mostrou que com a moncultura, Pradópolis se tornou próspera.
Eu tentei lhe dizer que a matéria estava embelezando que não era bem assim. Que monocultura trazia pobreza e tal. Você arguentou, colocando uns numeros do IBGE contestou a proporção que mostrei e ficou ate agora exigindo numeros e provas e metodologias científcas.
Eu discordei, dando minha opinião sobre a cidade que vivo. Você disse que minha opinião é só minha opinião e não tem fundamento, até chegar a conclusão que fiquei dissertando sobre o obvio esse tempo todo.
Demorou pra você sacar que era obvio ou você estava, só por prazer, perdendendo seu tempo em discutir com um cara que só fala obviedades?
Seus comentários óbvios, como dito e repetido, são os genéricos sobre cidades brasileiras apresentarem favelas, pobreza e má distribuição de rendas.
Em todos os comentários em que tentou ser minimamente específico, falou bobagens e mais bobagens, como os números provaram, sem qualquer réplica consistente.
joaomichelazzo escreveu: Não peguntei isso.
joaomichelazzo escreveu:Mas o que seria pra você dados consistentes?
joaomichelazzo escreveu:Quais bobagens eu falei?
joaomichelazzo escreveu:Porque não as argumentou?
joaomichelazzo escreveu:Você não consegue argumentar.
joaomichelazzo escreveu:Fica dando voltas e voltas sobre o mesmo assunto. Exigindo provas e numeros. Contestando a metodologia que usei pra constatar o que você hora julga que é obvio, hora julga que não é.
joaomichelazzo escreveu:Você não percebe nem obviedades.
joaomichelazzo escreveu:Apresenta dados veiculados pela Veja como argumento.
joaomichelazzo escreveu:Depois eu que falo bobagen.
Acauan escreveu:joaomichelazzo escreveu: Não peguntei isso.
Não importa qual fosse a resposta, você não a associaria à pergunta.joaomichelazzo escreveu:Mas o que seria pra você dados consistentes?
Podem ser dados que não sejam contraditórios entre si, obtidos por fontes rastreáveis, segundo uma metodologia conhecida e passíveis de ser submetidos ao crivo da repetibilidade e reprodutibildiade, R&R para os íntimos, sobre o que, aliás, tem um artigo meu em algum lugar deste fórum.
Mas na maioria das vezes bom senso basta.joaomichelazzo escreveu:Quais bobagens eu falei?
Você forneceu números que indicavam que 95% da população de Ribeirão Preto é mais pobre que as populações da África sub-saariana, confundiu dados do IBGE com dados da Veja, disse que dados de 2006 e 2008 eram do ano de 2000 and, last but not least, que a agro-indústria sucro-alcooleira empobrece as cidades onde se instala.joaomichelazzo escreveu:Porque não as argumentou?
WHAT???joaomichelazzo escreveu:Você não consegue argumentar.
É né..., pois é...joaomichelazzo escreveu:Fica dando voltas e voltas sobre o mesmo assunto. Exigindo provas e numeros. Contestando a metodologia que usei pra constatar o que você hora julga que é obvio, hora julga que não é.
Alguém aqui sofre de dislexia...
Oh..., desculpe...
Alguém
aqui
sofre
de
dislexia.
Pronto, melhor.joaomichelazzo escreveu:Você não percebe nem obviedades.
É, tem razão. Antes de você me revelar eu nunca percebi e nem desconfiava que existiam pobres no Brasil e me apegava à estupidez de tentar entender realidades sócio-econômicas complexas a partir de levantamentos estatísticos feitos por institutos especializados, ao invés de ligar para alguém que mora na região estudada e, em consequência direta da residência, sabe tudo sob geografia econômica local.joaomichelazzo escreveu:Apresenta dados veiculados pela Veja como argumento.
Vai ser um choque para você saber desta revelação que eu só disse umas dez vezes antes, mas..., prepare-se..., o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, de onde vem os dados, não é a Veja, que é apenas um veículo de divulgação. Como já disse, mas sou paciente e isto está divertido.joaomichelazzo escreveu:Depois eu que falo bobagen.
Que nada, tu é um pináculo da sabedoria.
Bobagens falo eu, que fico me apegando ao método científico, esta frescura de quem não tem o que fazer ou é completamente alienado.
joaomichelazzo escreveu:Mestre do saber,
Leias as coisas deireito, digira-as corretamente e só depois vomite estas tolices que você diz
Fernando Silva escreveu:joaomichelazzo escreveu:Mestre do saber,
Leias as coisas deireito, digira-as corretamente e só depois vomite estas tolices que você diz
Por que, em vez de ofender o argumentador, você não refuta um por um os argumentos, com lógica e estatísticas confiáveis?
Que tal começar pela afirmação dos 5%/95%?
Acredite: você pode estar errado às vezes.
Monocultura do que quer que seja é ótimo. Traz o progresso e enriquece as cidades. As vantagens são incríveis além de alavancar o progresso.
Apo escreveu:Monocultura do que quer que seja é ótimo. Traz o progresso e enriquece as cidades. As vantagens são incríveis além de alavancar o progresso.
Ein?
joaomichelazzo escreveu:Apo escreveu:Monocultura do que quer que seja é ótimo. Traz o progresso e enriquece as cidades. As vantagens são incríveis além de alavancar o progresso.
Ein?
Concorda ou não?
Apo escreveu:joaomichelazzo escreveu:Apo escreveu:Monocultura do que quer que seja é ótimo. Traz o progresso e enriquece as cidades. As vantagens são incríveis além de alavancar o progresso.
Ein?
Concorda ou não?
Evidente que não. Monoculturas restringem mercados, engessam economias e são risco sempre.
joaomichelazzo escreveu:Apo escreveu:joaomichelazzo escreveu:Apo escreveu:Monocultura do que quer que seja é ótimo. Traz o progresso e enriquece as cidades. As vantagens são incríveis além de alavancar o progresso.
Ein?
Concorda ou não?
Evidente que não. Monoculturas restringem mercados, engessam economias e são risco sempre.
E ese ue lhe disser que:
REVISTA VEJA, edição 2070, 23 de julho de 2008
Especial
2. O NOVO CICLO DA CANA
Clique na imagem para ampliar
Pradópolis/SP
DOLCE VITA EM VOLTA DE UMA USINA DE AÇUCAR
Cidade mostra como conciliar cana, desenvolvimento social e ecologia
Victor De Martino
Fotos Alexandre Schneider
O metalúrgico Luiz dos Santos e seu filho Maicon: o rapaz, que começou como estagiário, galgou um posto superior ao de seu pai
Há um paraíso perdido em um mar de cana no noroeste de São Paulo. Em Pradópolis, não há desemprego. Todos os 15 000 habitantes são atendidos por água tratada e rede de esgoto. Até as ruas onde ainda não há casas são asfaltadas, arborizadas e com infra-estrutura instalada. Ninguém mora em barracos, muito menos na rua. A criminalidade é desprezível. A prefeitura mantém o melhor hospital da região, com médicos de todas as especialidades. A mortalidade infantil é 30% menor que a média paulista. A taxa de analfabetismo é um terço do índice nacional. Todas as crianças estão matriculadas em escolas públicas, boa parte delas em tempo integral. As que estudam meio período aproveitam o resto do dia para praticar esporte no clube municipal, o mesmo no qual o ídolo local, o lateral Cicinho, da Roma, acertou seus primeiros chutes. Uma academia de ginástica sustentada pela prefeitura é freqüentada principalmente por mulheres e aposentados. No fim da tarde, boa parte da turma da academia se reúne nas praças para jogar bingo. É tempo, então, de os trabalhadores que operam as máquinas das lavouras de cana e os funcionários das cinco usinas de açúcar e álcool das redondezas voltarem para casa. De bicicleta.
O setor sucroalcooleiro viveu um espetacular crescimento nesta década. Poucos lugares souberam explorar tão bem a bonança quanto Pradópolis. Desde 2000, o PIB e a arrecadação de impostos municipais triplicaram. A prefeitura usou a receita extra para ampliar o hospital, construir uma creche, reformar o distrito industrial e dar início a uma nova rodoviária, que deve ser inaugurada nos próximos meses. Os novos investimentos garantirão a manutenção da infra-estrutura criada pelos primeiros administradores da cidade. Pradópolis é uma espécie de feudo da família Ometto. Eles são primos do empresário Rubens Ometto, dono da Cosan, a líder mundial em álcool. Os Ometto de Pradópolis também estão entre os grandes fabricantes de derivados da cana, mas não têm negócios em comum com o primo famoso. Entraram de vez no ramo em 1949, ao comprar a Fazenda São Martinho, que hoje é a segunda maior indústria canavieira do país. Naquele tempo, suas terras ainda pertenciam ao também anônimo município de Guariba. Dez anos depois, os Ometto conseguiram emancipar a vila fundada pela família Prado, antiga dona da São Martinho.
Até 1996, os Ometto impuseram todos os prefeitos do município, que se dividiam entre suas responsabilidades da vida pública e suas obrigações como diretores da São Martinho. Os Ometto passaram a tratar Pradópolis como seu cartão de visita. Nos anos 70, a usina arcou com parte das despesas de construção de um anel viário que evitou o tráfego de caminhões de cana pelo centro da cidade. Com os impostos pagos pela usina, os prefeitos praticamente nomeados pelos Ometto elaboraram um plano piloto, abriram praças e ruas largas e instalaram uma estação de tratamento de esgoto. "Eles sempre levavam todos os empresários que visitavam a usina para conhecer a cidade", conta o advogado Paulo César David. Os Ometto também providenciaram o povoamento de Pradópolis. No início, importaram mão-de-obra dos centros produtores de cana do Nordeste. O pai de David, José, veio de Alagoas e incentivou seu filho a trabalhar na São Martinho. Ele começou como mecânico. A usina pagou seu curso de direito e a prefeitura forneceu o transporte para a faculdade. Aos 43 anos, David atua como advogado trabalhista da empresa. Cansado de procurar trabalho, o metalúrgico Luiz dos Santos mudou-se para Pradópolis em 1985. Arranjou emprego para si. Depois, emplacou seu filho Maicon como estagiário quando ele tinha apenas 16 anos. A usina pagou sua graduação em administração. Onze depois, Maicon é um dos analistas de recursos humanos da São Martinho.
Aula de hip hop: um dos muitos cursos oferecidos pela prefeitura para manter as crianças por mais tempo na escola
A cana-de-açúcar foi o combustível da expansão econômica e populacional de vinte das 500 cidades brasileiras que mais cresceram nesta década. Pradópolis encabeça a lista porque adotou novas soluções de produção de açúcar e álcool e de gestão pública. O corte manual da cana está com os dias contados. Hoje, 85% da colheita já é mecanizada. Quando as colheitadeiras começaram a substituir os bóias-frias no campo, as usinas requalificaram a maioria deles, fornecendo programas de estudos e cursos técnicos profissionalizantes. Resultado: alguns dos demitidos chegaram mesmo a ter vantagens. Durante sete anos, Helio do Nascimento cortou cana para a São Martinho. Agora, ganha o dobro dirigindo colheitadeiras. Uma parte dos dispensados encontrou trabalho em outras fazendas e usinas da região. O desemprego decorrente da mecanização se tornou marginal. Pradópolis também tomou medidas para proteger o meio ambiente. Aboliu a prática secular da queima dos canaviais em tempo de safra, que é extremamente poluente. Com o bagaço de cana, a São Martinho produz toda a energia que consome e vende um excedente capaz de abastecer uma cidade de 30 000 habitantes. Pradópolis prova, assim, que é possível combinar a produção maciça de açúcar e etanol com desenvolvimento social.
Apo escreveu:joaomichelazzo escreveu:Apo escreveu:joaomichelazzo escreveu:Apo escreveu:Monocultura do que quer que seja é ótimo. Traz o progresso e enriquece as cidades. As vantagens são incríveis além de alavancar o progresso.
Ein?
Concorda ou não?
Evidente que não. Monoculturas restringem mercados, engessam economias e são risco sempre.
E ese ue lhe disser que:
REVISTA VEJA, edição 2070, 23 de julho de 2008
Especial
2. O NOVO CICLO DA CANA
Clique na imagem para ampliar
Pradópolis/SP
DOLCE VITA EM VOLTA DE UMA USINA DE AÇUCAR
Cidade mostra como conciliar cana, desenvolvimento social e ecologia
Victor De Martino
Fotos Alexandre Schneider
O metalúrgico Luiz dos Santos e seu filho Maicon: o rapaz, que começou como estagiário, galgou um posto superior ao de seu pai
Há um paraíso perdido em um mar de cana no noroeste de São Paulo. Em Pradópolis, não há desemprego. Todos os 15 000 habitantes são atendidos por água tratada e rede de esgoto. Até as ruas onde ainda não há casas são asfaltadas, arborizadas e com infra-estrutura instalada. Ninguém mora em barracos, muito menos na rua. A criminalidade é desprezível. A prefeitura mantém o melhor hospital da região, com médicos de todas as especialidades. A mortalidade infantil é 30% menor que a média paulista. A taxa de analfabetismo é um terço do índice nacional. Todas as crianças estão matriculadas em escolas públicas, boa parte delas em tempo integral. As que estudam meio período aproveitam o resto do dia para praticar esporte no clube municipal, o mesmo no qual o ídolo local, o lateral Cicinho, da Roma, acertou seus primeiros chutes. Uma academia de ginástica sustentada pela prefeitura é freqüentada principalmente por mulheres e aposentados. No fim da tarde, boa parte da turma da academia se reúne nas praças para jogar bingo. É tempo, então, de os trabalhadores que operam as máquinas das lavouras de cana e os funcionários das cinco usinas de açúcar e álcool das redondezas voltarem para casa. De bicicleta.
O setor sucroalcooleiro viveu um espetacular crescimento nesta década. Poucos lugares souberam explorar tão bem a bonança quanto Pradópolis. Desde 2000, o PIB e a arrecadação de impostos municipais triplicaram. A prefeitura usou a receita extra para ampliar o hospital, construir uma creche, reformar o distrito industrial e dar início a uma nova rodoviária, que deve ser inaugurada nos próximos meses. Os novos investimentos garantirão a manutenção da infra-estrutura criada pelos primeiros administradores da cidade. Pradópolis é uma espécie de feudo da família Ometto. Eles são primos do empresário Rubens Ometto, dono da Cosan, a líder mundial em álcool. Os Ometto de Pradópolis também estão entre os grandes fabricantes de derivados da cana, mas não têm negócios em comum com o primo famoso. Entraram de vez no ramo em 1949, ao comprar a Fazenda São Martinho, que hoje é a segunda maior indústria canavieira do país. Naquele tempo, suas terras ainda pertenciam ao também anônimo município de Guariba. Dez anos depois, os Ometto conseguiram emancipar a vila fundada pela família Prado, antiga dona da São Martinho.
Até 1996, os Ometto impuseram todos os prefeitos do município, que se dividiam entre suas responsabilidades da vida pública e suas obrigações como diretores da São Martinho. Os Ometto passaram a tratar Pradópolis como seu cartão de visita. Nos anos 70, a usina arcou com parte das despesas de construção de um anel viário que evitou o tráfego de caminhões de cana pelo centro da cidade. Com os impostos pagos pela usina, os prefeitos praticamente nomeados pelos Ometto elaboraram um plano piloto, abriram praças e ruas largas e instalaram uma estação de tratamento de esgoto. "Eles sempre levavam todos os empresários que visitavam a usina para conhecer a cidade", conta o advogado Paulo César David. Os Ometto também providenciaram o povoamento de Pradópolis. No início, importaram mão-de-obra dos centros produtores de cana do Nordeste. O pai de David, José, veio de Alagoas e incentivou seu filho a trabalhar na São Martinho. Ele começou como mecânico. A usina pagou seu curso de direito e a prefeitura forneceu o transporte para a faculdade. Aos 43 anos, David atua como advogado trabalhista da empresa. Cansado de procurar trabalho, o metalúrgico Luiz dos Santos mudou-se para Pradópolis em 1985. Arranjou emprego para si. Depois, emplacou seu filho Maicon como estagiário quando ele tinha apenas 16 anos. A usina pagou sua graduação em administração. Onze depois, Maicon é um dos analistas de recursos humanos da São Martinho.
Aula de hip hop: um dos muitos cursos oferecidos pela prefeitura para manter as crianças por mais tempo na escola
A cana-de-açúcar foi o combustível da expansão econômica e populacional de vinte das 500 cidades brasileiras que mais cresceram nesta década. Pradópolis encabeça a lista porque adotou novas soluções de produção de açúcar e álcool e de gestão pública. O corte manual da cana está com os dias contados. Hoje, 85% da colheita já é mecanizada. Quando as colheitadeiras começaram a substituir os bóias-frias no campo, as usinas requalificaram a maioria deles, fornecendo programas de estudos e cursos técnicos profissionalizantes. Resultado: alguns dos demitidos chegaram mesmo a ter vantagens. Durante sete anos, Helio do Nascimento cortou cana para a São Martinho. Agora, ganha o dobro dirigindo colheitadeiras. Uma parte dos dispensados encontrou trabalho em outras fazendas e usinas da região. O desemprego decorrente da mecanização se tornou marginal. Pradópolis também tomou medidas para proteger o meio ambiente. Aboliu a prática secular da queima dos canaviais em tempo de safra, que é extremamente poluente. Com o bagaço de cana, a São Martinho produz toda a energia que consome e vende um excedente capaz de abastecer uma cidade de 30 000 habitantes. Pradópolis prova, assim, que é possível combinar a produção maciça de açúcar e etanol com desenvolvimento social.
Isto é prova de monoculturas são a melhor opção?
O fato de determinadas cidades ou regiões se desenvolverem através de esforços porque dispõe de uma riqueza natural, ou mão-de-obra mais especializada em alguma cultura apenas significa que estão sendo coerentes com o que têm. Mas é óbvio que ficam dependentes daquilo e se algo ocorrer, estarão ferrados, sem ter por onde escapar!
Além do mais, algumas publicações nacionais parecem ter editores que primam pela capacidade de fazer piada enaltecendo coisas que mostram retrocesso e não desenvolvimento. Esta reportagem me parece ter sido escrita por algum estagiário ou esquerdista babão. Só falta incluírem aí que se houvesse escravos no plantio e na colheita, a economia da região seria ainda mais "muderna".
Afe.
Apo escreveu:Então tá. Não engula qualquer coisa que lhe mostram para refutar suas idéias. Raciocine que monoculturas são limitantes à novos entrantes no mercado, inclusive.
Quanto à Veja ( um lixo editorial ), penso que há mais ali dentro do que somente idéias de direita.
Se é comprada, mais unm motivo para eu desconfiar.
Herf escreveu:Não é que o conteúdo deixe a desejar, apenas ocorre que ela não publica aquilo que você gostaria de ler.
E isso fica claro quando, ao ser apresentado à matéria da Veja, você tenta refutar a matéria simplesmente afirmando que a Veja é vendida, e que, em consequencia, o que está ali é mentira. Enfim, ataca a revista, mas não o que está escrito.
Apo escreveu:joaomichelazzo escreveu:Apo escreveu:Monocultura do que quer que seja é ótimo. Traz o progresso e enriquece as cidades. As vantagens são incríveis além de alavancar o progresso.
Ein?
Concorda ou não?
Evidente que não. Monoculturas restringem mercados, engessam economias e são risco sempre.
Fernando Silva escreveu:Apo escreveu:joaomichelazzo escreveu:Apo escreveu:Monocultura do que quer que seja é ótimo. Traz o progresso e enriquece as cidades. As vantagens são incríveis além de alavancar o progresso.
Ein?
Concorda ou não?
Evidente que não. Monoculturas restringem mercados, engessam economias e são risco sempre.
Mas fica a pergunta:
E se não houvesse a monocultura num determinado lugar, haveria o que?
Será que, ao se proibir a monocultura, naturalmente surgiria uma economia diversificada e próspera?
Ou será que, por falta de opção, não haveria nada que prestasse no local?
A monocultura é imposta por gente gananciosa, contra a tendência natural à diversificação, ou ela é o que dava para fazer naquele local?
SÃO PAULO - AGRICULTURA
O Estado de São Paulo possui mais de 190 mil quilômetros quadrados plantados, entre culturas, pastagens e florestas destinadas ao aproveitamento econômico. No setor agrícola, as principais características são variedade e qualidade. Líder em agronegócios, o Estado é responsável por um terço do PIB agroindustrial do Brasil. Os agronegócios de São Paulo representam 22% do ICMS arrecadado. Maior produtor mundial de suco de laranja e com a maior produção nacional de frutas (um terço do total), São Paulo também produz 80% da laranja para a indústria. Segundo maior produtor mundial de soja e de cana-de-açúcar, aqui também se cultiva 25% dos legumes nacionais. Ainda há destaque para a produção de café, sendo considerado o quarto maior produtor mundial e o terceiro nacional, com 3,5 milhões de sacas de 60 quilos.
Entre os principais produtos estão:
· Laranja - 365,80 milhões de caixas de 40,8 kg
· Cana-de-açúcar - 181 milhões de toneladas
· Milho - 3,2 milhões de toneladas
· Café - 3,5 milhões de sacas de 60 kg
· Soja - 1,2 milhão de toneladas
· Tomate - 741 mil toneladas
· Mandioca - 740 mil toneladas
· Batata - 597 mil toneladas
· Algodão herbáceo - 148 mil toneladas
· Cebola - 278 mil toneladas
· Feijão - 225 mil toneladas
· Uva - 197 mil toneladas
· Arroz - 123 mil toneladas
· Banana - 1.140 mil toneladas
· Borracha - 38 mil toneladas
(Fonte: Governo Estadual)
SÃO PAULO - PECUÁRIA
Com a marca de 900 mil toneladas, o Estado de São Paulo é o segundo maior produtor nacional de frangos. Ele é responsável por 16% das aves de corte, 9% do rebanho de bovinos e 7% dos suínos do País.
Bovinos - 12,9 milhões de cabeças
Suínos - 1,5 milhões de cabeças
Ovinos - 226 mil de cabeças
Caprinos - 109 mil cabeças
(Fonte: Governo Estadual )
Agricultura e pecuária de São Paulo
Fernando Silva escreveu:Apo escreveu:joaomichelazzo escreveu:Apo escreveu:Monocultura do que quer que seja é ótimo. Traz o progresso e enriquece as cidades. As vantagens são incríveis além de alavancar o progresso.
Ein?
Concorda ou não?
Evidente que não. Monoculturas restringem mercados, engessam economias e são risco sempre.
Mas fica a pergunta:
E se não houvesse a monocultura num determinado lugar, haveria o que?
Será que, ao se proibir a monocultura, naturalmente surgiria uma economia diversificada e próspera?
Ou será que, por falta de opção, não haveria nada que prestasse no local?
A monocultura é imposta por gente gananciosa, contra a tendência natural à diversificação, ou ela é o que dava para fazer naquele local?