As religiões que fazem bem

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Deise Garcia
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Deise Garcia »

Lúcifer escreveu:Deisinha, quando eu digo que odeio o termo "espirita" é porque as pessoas menos instruidas, tendem a misturar qualquer denominação de espírita, como por exemplo umbanda. Tem muitas pessoas que tratam os umbandistas de espíritas. Enquanto eu seguia mesmo o kardecismo e sua doutrina. Esclarecido?? :emoticon45: :emoticon45:


Lu, não podemos fazer o jogo dos menos esclarecidos. Se estamos num nível acima somos educadores. Eu sou espírita! Esta é minha postura religiosa.
Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.

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Deise Garcia
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Deise Garcia »

marta escreveu:
Deise Garcia escreveu:
Apo escreveu:
marta escreveu:
Deise Garcia escreveu:
marta escreveu:
Deise Garcia escreveu:É parte de toda instituição religiosa manter uma obra filantrópica. Elas fazem o bem sim. Quem tiver oportunidade visite suas obras para não denegrir o bem que se faz. O mal está na ambição que não reverte na totalidade as verbas arrecadadas para o fim que se destina. Nada sei sobre outros paises, mas no Brasil se todas as verbas fossem destinadas a fim de efetivamente acolher pessoas carentes, não haveria miséria como observamos. Atualmente não pertenço mais a diretoria do Lar das Criaças da qual participei por muitos anos, mas naquele momento, tanto quanto agora, se tiver conhecimento de qualquer desvio de verbas eu denuncio sem o menor constrangimento.


Não é parte de toda instituição. É OBRIGAÇÃO. As igrejas são ISENTAS DE IMPOSTOS, justamente por causa disso. É só mais um esperteza das instituições. Não é mérito nenhum.


Que seja obrigação ou imposição diante da isenção, mas o que discuto é o mérito sim da obra social. Aquele que não teve tempo ou boa vontade para fazer uma visita, relacione aqui as denuncias havidas contra essas obras.



Existem as sérias, sim. Sem dúvida. Mas a grande maioria, se fôssemos relacionar, o forum não teria espaço. Ademais, fazer caridade por imposição de lei, não vejo muito mérito. Enfim.


Não é de hoje que Estado e Religiões mantêm negócios em comum, interesses e barganhas. Inclusive o fato de não pagarem impostos.


Pessoas, alguém tá fora da realidade! Toda isenção ou redução de impostos exige uma contra-partida. Se a coisa não funciona dessa forma é outra história e também necessário outro tópico para discussão do assunto. Será que perdi alguma coisa?



Quem perdeu alguma coisa, acho que fui eu. Ninguém aqui citou AS SUAS OBRAS EM PARTICULAR. Se não há falcatruas nela (e acredito que não haja) parabéns. Não faz nada além do legalmente correto.
Para citar apenas um exemplo, A TV Record e todo império do Mentir Maiscedo foi adquirida com que dinheiro?
O império do sandiabo e do malacheia com qual? É isso que estou me referindo.
Preocupante a carapuça servir tão bem pra vc.


Marta, estou me referido a obras filantrópicas no contexto geral (isto inclue aquelas do centro que frequento). Você tem por hábito jogar pedras sem se importar com sua direção. Os responsáveis pelos desvio de verbas já tem seu nome divulgado pela mídia mas aqueles que se propoem a ajudar são vítimas das pedras tanto quanto o responsável.
A carapuça não me serve porquanto sou trabalhadora e vivo do meu salário. Quando divulgo as obras do centro é porque sei que pode-se conduzir uma instituição com responsabilidade e honestidade. Mas você que se diz jornalista e, portanto, formadora de opinião, procura chifre na cabeça de cavalo. Seu linguajar é triste, mediocre e vulgar. Tudo que não deveria ser uma jornalista! Procure outro para aquietar sua revolta.
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marta
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por marta »

Deise Garcia escreveu:
Marta, estou me referido a obras filantrópicas no contexto geral (isto inclue aquelas do centro que frequento). Você tem por hábito jogar pedras sem se importar com sua direção. Os responsáveis pelos desvio de verbas já tem seu nome divulgado pela mídia mas aqueles que se propoem a ajudar são vítimas das pedras tanto quanto o responsável.
A carapuça não me serve porquanto sou trabalhadora e vivo do meu salário. Quando divulgo as obras do centro é porque sei que pode-se conduzir uma instituição com responsabilidade e honestidade. Mas você que se diz jornalista e, portanto, formadora de opinião, procura chifre na cabeça de cavalo. Seu linguajar é triste, mediocre e vulgar. Tudo que não deveria ser uma jornalista! Procure outro para aquietar sua revolta.


Primeiro, eu nunca afirmei que sou jornalista, porque não sou e já cansei de escrever isso aqui. Se vc não leu, perdeu.
Segundo: Vc entrou de gaiata no navio e comprou a briga pra vc, de graça. Azar seu. O papo não era esse. Mas já que estamos no assunto, Deise, por que tanta necessidade de alardear que vc faz caridade? Isso te satisfaz de alguma forma? Vc acha que as pessoas aqui não gostar mais de vc por causa disso? Vão te respeitar mais? Vão ser mais tolerantes com vc? Vc não perde uma única chance de colocar no megafone suas obras sociais. Isso é chato!!! Lá na redação onde trabalho, a gente tira o maior sarro de gente como vc.
Além da necessidade de alardear a caridade, maior ainda a necessidade de afirmar que é feita de forma honesta. Isso é qualidade por acaso? Não desviar recursos destinados à caridade não é mérito nem qualidade, é obrigação. Qual a glória?!
Quanto ao meu linguajar é o meu, quer vc goste ou não. Eu já disse isso pra Sal e vou repetir pra vc: Eu não faço tipo, nem de educada, nem de boazinha, nem de simpática, nem de intelectual e menos ainda de caridosa. Eu não preciso de fãs, nem de loas, nem de aprovação, nem de platéia, nem de glórias. Sou o que sou. Se vc não gosta ou não aprova, eu iria dizer foda-se, mas como vc não gosta de linguar chulo e vulgar, direi, problema seu. (se bem que foda-se é bem mais apropirado, claro!)

bjs pro cê, Deise
Editado pela última vez por marta em 24 Mai 2010, 14:00, em um total de 2 vezes.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por marta »

DEUS, SALVE USCARENTE!!!


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Estou lançando uma corrente: Deus! Salve uscarente!!!!

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Não fossem "uscarente" não sei o que seria dos espirituosos. Acho que eles desorientam. A indústria da pobreza tem mesmo de prosperar. Quanto mais pobres, melhor.
Imagine se não houvessem uscarente?! Os espirituosos PRECISAM fazer a caridade para evoluir. E se não houvesse para quem fazer caridade?! Seria o caos.
Não deve ser sem razão que o Brasil é o país com o maior número de espíritas no mundo. Com a indústria do faz nenê e joga no colo do Estado, o país se tornou terreno fértil para a caridade prosperar. É campnha da SOS Rio, nordeste; é natal, sacolinha, banherinha com enxovalzinho prasgrávidacarente; é campanha do agasalho, do acaralho, etc.
Que se perpetue a miséria. Salve os espirituosos!!
Editado pela última vez por marta em 24 Mai 2010, 14:03, em um total de 1 vez.
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Apo »

Do Blog ODE AO EGO ( Caridade e Fé)

Fazer Caridade ou Ter Caridade?

"Você costuma fazer caridade?" Sempre que ouço essa frase, imagino que o emissor não compreenda plenamente a natureza desta virtude, conforme definida por revelação aos antigos cristãos. Porquanto, caridade é "o puro amor de Cristo", e sendo amor é portanto uma virtude que se sente quando se tem e não uma ação benevolente que se faz.

Então, alguém poderá dizer, mas eu "faço amor", por que não posso dizer que "faço caridade"? Primeiramente, você não "faz" amor, você "faz" sexo. Amor é o sentimento que acompanha a ação. Assim, ao "dar esmolas", você não "faz" caridade. Caridade é o sentimento que acompanha a ação. De modo que pode-se fazer sexo sem "ter" amor assim como pode-se fazer benefícios a outros sem "ter" caridade.

Em ambos os casos o uso do verbo TER é muito mais adequado que o uso do verbo FAZER.

Quando entendemos melhor o princípio, tudo fica muito mais claro. Segundo os antigos, o amor pode ser classificado como romântico, fraternal e caridoso.

O feromônio é um hormônio que funciona como um ímã que faz as pessoas sentirem-se atraídas eroticamente umas pelas outras. Esse sentimento, conhecido como paixão embora passageiro, é importante para que as pessoas queiram se aproximar e se conhecer. A paixão é cega; e, por causa desta cegueira, idealizamos uma pessoa diferente daquela que está ao nosso lado e isso resulta em sofrimento. O sofrimento é gerado pelos poucos momentos de lucidez quando percebemos a pessoa real e nos decepcionamos com ela.

O tempo se encarrega de ir polindo esse sentimento que pode vir a desenvolver-se num amor romântico. O amor romântico é a capacidade de aceitar e conviver com as falhas, porque aprendemos a valorizar as qualidades do outro e tornamos o outro parte de nós. Esse amor, ao contrário do que muitos pensam, não é cego. O amor romântico enxerga bem. E, por enxergar bem, conseguimos perceber as potencialidades do outro assim como seus defeitos. É um sentimento mais maduro e consciente.

Algumas pessoas confundem o amor romântico com paixão ou comodismo. Paixão é o sentimento que vem antes, comodismo é o sentimento que pode vir depois. Pois o amor romântico, se não for nutrido, pode acabar. E, quando acaba, não há mais progresso para o casal. O comodismo amortece o amor e também pode gerar infelicidade. O comodismo acontece quando percebemos mais as falhas que as qualidades do outro de modo que nosso olhar vai perdendo o brilho; mas, por estarmos já tão acostumados com sua companhia, não conseguimos imaginar-nos sem ela.

Um casal que percebe a chegada do comodismo pode criar circunstâncias que reacendam a paixão e façam voltar o amor romântico.

O amor fraternal por sua vez é aquele que desenvolvemos pelas pessoas que nos cercam. Ele está mais diretamente relacionado ao sentimento que nutrimos pelos membros da família, mas, quando nossa mente se alarga, e percebemos que somos todos uma grande família, estendemos esse amor a todos os homens e mulheres que nos cercam. Há quem sinta esse tipo de amor até mesmo por plantas e animais.

O amor fraternal amplia a capacidade de ouvir e favorece a empatia. Compreendemos os outros e percebemos que estamos todos de certo modo ligados e nos preocupamos com suas ações e temos a tendência de direcioná-los para o bem.

O amor caridoso por sua vez é uma extensão desse amor fraternal, mas não está necessariamente relacionado ao nosso trato com outros. Ele é o sentimento que nos motiva a agir. Podemos também chamá-lo de verdadeira intenção.

Quando aprendemos com os antigos cristãos que o "amor caridoso" ou "caridade" é "o puro amor de Cristo", devemos entender que tal caridade se refere ao sentimento que moveu cada uma de suas ações. Assim, observando todas as citações à caridade ou amor presentes nas escrituras, entenderemos que a caridade não é algo que fazemos, mas sim a intenção que nutrimos ao fazer. Pois mesmo que façamos tudo certo, se nossa intenção não é verdadeira, de nada nos adianta.

Assim, não podemos dizer que fazemos caridade. Caridade é a boa vontade ao fazer algo, portanto, é algo que temos e não algo que fazemos.

E como os antigos chamariam então a ação propriamente dita?


TER FÉ é que significa FAZER.

No livro de Éter (um dos livros do Livro de Mórmon), lemos uma citação do próprio autor que diz: "Portanto, quem crê em Deus pode com segurança esperar por um mundo melhor" (Éter 12:4) Aqui, ele apresenta o primeiro conceito: CRENÇA gera ESPERANÇA. E ele continua: "sim, até mesmo um lugar à mão direita de Deus; e tal esperança vem da fé" Agora ele apresenta um segundo conceito: FÉ gera ESPERANÇA. E continua, "[e essa esperança] torna-se uma âncora para a alma dos homens, tornando-os firmes e seguros, sempre abundantes em boas obras (e mais tarde ele explica que as 'boas obras' são chamadas nas escrituras de 'fé em Deus')". Aqui está o terceiro conceito: FÉ são OBRAS; OBRAS geram ESPERANÇA, e ESPERANÇA ALCANÇADA (nossa ou dos outros) gera mais FÉ (porque nos dá segurança para agir).

A confusão acerca deste terceiro conceito é antiga. Temendo que Éter não fosse bem compreendido, Morôni (que fazia um resumo dos ensinamentos do antigo profeta) decidiu enfatizá-lo. Lê-se mais adiante: "Quisera mostrar ao mundo que FÉ são COISAS". Fé não é crença ou esperança. Fé são "COISAS que se esperam", ou seja, coisas que fazemos por causa daquilo que esperamos receber em troca.
...


http://eli-ude.blogspot.com/2009/07/caridade-e-fe.html
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marta
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por marta »

entenderemos que a caridade não é algo que fazemos, mas sim a intenção que nutrimos ao fazer. Pois mesmo que façamos tudo certo, se nossa intenção não é verdadeira, de nada nos adianta.
:emoticon45:

Estava comentando isso, sexta-feira, lá no jornal. Existem algumas pessoas bem espírito de porco aqui na cidade. Invejosas, maléficas, mau caráter que não pensam duas vezes para puxar o tapete dos outros. Praticam uma concorrência desleal, denigrem a imagem dos outros e, pasmem! são todas pias. Crentes no úrtiiimo e toda trabalhada na fé. Vivem na igreja, nos templos, lavando e engomando as toalhas do altar e limpando a cadeira pro pastor colocar a bundinha.
Comentei isso com a dona do jornal. Eu, com todo meu ateísmo, não sou de alardear o que faço e de uma coisa posso me orgulhar: jamais movi uma pena para prejudicar, intencionalmente, alguém, fosse quem fosse.
Confesso que sou vingativa. Se me fizer alguma coisa, não fica sem troco, mas o primeiro tiro nunca sai da minha arma. Isso eu garanto.

Ah! Havia esquecido. A pior delas, a mais caninana, que já trabalhou conosco e agora não mede esforços para prejudicar a nossa empresa e, (usando um termo que eu acho horroroso, mas é o único que representa a forma antiética e mau caráter como ela age), vomitando no prato em que comeu por mais de 10 anos, é espirituosa, a fofa. Kardecista no úrrrrrrtimo. Isso só pra dizer que religiões servem de fachada para muitos bandidos intelectuais.
Editado pela última vez por marta em 24 Mai 2010, 14:08, em um total de 1 vez.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por salgueiro »

A caridade é um instrumento para o desenvolvimento da consciência, é um termômetro do nível do egoísmo do indivíduo confrontando, ou melhor, deixando a descoberto os preconceitos que cada um carrega dentro de si e o tamanho do seu "mundo interior" exposto ao se relacionar com o "mundo exterior".

Nas tentativas de se usá-la abre o caminho para o auto-conhecimento e no processo o objetivo último que é o desenvolvimento da própria consciência.
“Um homem é rico na proporção do número de coisas das quais pode prescindir”, Thoreau

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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Apo »

salgueiro escreveu:A caridade é um instrumento para o desenvolvimento da consciência, é um termômetro do nível do egoísmo do indivíduo confrontando, ou melhor, deixando a descoberto os preconceitos que cada um carrega dentro de si e o tamanho do seu "mundo interior" exposto ao se relacionar com o "mundo exterior".

Nas tentativas de se usá-la abre o caminho para o auto-conhecimento e no processo o objetivo último que é o desenvolvimento da própria consciência.


Pronto. Espiritismo com OSHO.
ARGHHHH!!!!

Quanto conversa mole. sal... como você consegue?
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por salgueiro »

Apo escreveu:
salgueiro escreveu:A caridade é um instrumento para o desenvolvimento da consciência, é um termômetro do nível do egoísmo do indivíduo confrontando, ou melhor, deixando a descoberto os preconceitos que cada um carrega dentro de si e o tamanho do seu "mundo interior" exposto ao se relacionar com o "mundo exterior".

Nas tentativas de se usá-la abre o caminho para o auto-conhecimento e no processo o objetivo último que é o desenvolvimento da própria consciência.


Pronto. Espiritismo com OSHO.
ARGHHHH!!!!

Quanto conversa mole. sal... como você consegue?


Não sei porque a supresa, eu sou espírita dando esclarecimeto sobre um assunto, a caridade, sob a ótica espírita. Do Osho só conheço o nome porque nunca li nada dele.

Se é conversa mole ou não é de cada um, prá mim não é, consciência está ligada ao nosso desenvolvimento como sociedade / civilização.
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Apo »

Grande novidade! Por que as religiões ( e seus seguidores iu simpatizantes) ficam creditando estas noções e instintos básicos e óbvios a seus dogmas, doutrinas e ideologias - e excluindo os que não as seguem destas capacidades? Que idéia mais esdrúxula, falaciosa, desonesta e desprezível. Até porque coloca os não religiosos num patamar de animais incapazes de praticar o bem, ou de serem conscientes, ou de escolherem por si só a quem devem ou podem ajudar. Isto é ofensivo e discriminatório.
Como sempre - e os espíritas são mestres nisto, MESMO NEGANDO - se acham de alguma forma superiores!
Mas na verdade, o motivo só pode ser outro: sem um dogma, sem um cabresto, não conseguem ser o que deveriam por simplesmente serem humanos!
Quando leio este tipo de blablabla, tenho cada vez mais orgulho de não me "filiar" a nada deste naipe. Tenho discernimento suficiente e a consciência operando livremente para não precisar desta ODE AO EGO.
Vocês deveriam se envergonhar.
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por salgueiro »

Se esse "pito" é prá mim, errou o alvo

Como sempre afirmei, na verdade cansei de afirmar, religião é um dos caminhos para o desenvolvimento da consciência nunca o único. Para quem se dá conta da imensa variedade de indivíduos seria no mínimo seletivo prá não classificar como ignorante, caminhos é que não faltam.
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por marta »

Apo escreveu:Grande novidade! Por que as religiões ( e seus seguidores iu simpatizantes) ficam creditando estas noções e instintos básicos e óbvios a seus dogmas, doutrinas e ideologias - e excluindo os que não as seguem destas capacidades? Que idéia mais esdrúxula, falaciosa, desonesta e desprezível. Até porque coloca os não religiosos num patamar de animais incapazes de praticar o bem, ou de serem conscientes, ou de escolherem por si só a quem devem ou podem ajudar. Isto é ofensivo e discriminatório.
Como sempre - e os espíritas são mestres nisto, MESMO NEGANDO - se acham de alguma forma superiores!
Mas na verdade, o motivo só pode ser outro: sem um dogma, sem um cabresto, não conseguem ser o que deveriam por simplesmente serem humanos!
Quando leio este tipo de blablabla, tenho cada vez mais orgulho de não me "filiar" a nada deste naipe. Tenho discernimento suficiente e a consciência operando livremente para não precisar desta ODE AO EGO.
Vocês deveriam se envergonhar.


Outra coisa interessante é essa idéia de consciência, de mostrar seu interior conforme seus preconceitos e blablabla. Que coisa mais ridícula, pra não dizer piegas pra caralho.
Parece até que as pessoas que não são religiosas ou espirituosas (porque espiritismo NÃO É RELIGIÃO) julgam que ateus não tem sentimento, não se comovem com desgraças e são pessoas sem piedade. Isso é mentira.
O problema é que cada qual tem A SUA FORMA DE VER A VIDA, VER O OUTRO e sua forma de FAZER CARIDADE.
Essa conversa lembrou-me a Lu Alckmin, então primeira dama do estado, em visita aqui na cidade contou que quando começou a fazer as primeiras reuniões com mulheres carentes para falar de saúde, família, blablabla, ela notou que a maioria delas ficavam inquietas e não prestavam atenção. No final da palestra, Lu procurou saber o por quê do comportamento das mulheres. Começou perguntando se elas não gostaram da palestra e se não acharam o assunto de interesse delas. Diante da resposta positiva, ela perguntou por que então elas não estavam prestando atenção e elas responderam que estavam com fome.
Ela disse: "quem tem fome, não quer saber de nada. A nutrição é a primeira necessidade de um ser humano". Foi por isso que ela lançou o curso de panificação e passou a montar pequenas padarias nas Assistências Sociais para ensinar as mulheres a fazer pão. Esse fato aconteceu na inauguração da padaria aqui na AS. De fato, nessa padaria já se formaram inúmeras mulheres que hoje vivem de fazer pães e salgadinhos pra fora. Foi o início de vida para muita gente. Pra mim, caridade é isso. É oferecer condições reais do indivíduo sair da miséria e viver uma vida digna e não alimentar o pobrismo. Essa gente que faz da pobreza, profissão.

Outra matéria interessante que eu acabei de fazer foi na assistência jurídica gratuita da OAB. Dos 200 atendimentos, em média, mensais, 90% são de: pedido de pensão alimentícia, revisão de pensão alimentícia, execução de pensão alimentícia e reconhecimento de paternidade.
As freguesas mais conhecidas lá são aquelas: profissão mãe. Tem 5, 6, 7 filhos, um com cada pai, e move as ações de pensão alimentícia respectivas e passam a vida dentro da OAB processando um, processando outro.
Depois a turma dos caridosos e folantropos vem pedir sacolinhas, creches e o caralho pros filhos dessas vagabundas. Sai fora. Eu trabalho pra caramba pra sustentar as crias dessa gentalha. Vão à merda!
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por marta »

Semana passada, tive a oportunidade de conhecer uma CRECHE EXEMPLAR, cuja fundadora e mantenedora Maria Álavares, cuida da mesma há 33 anos. Eu precisava fazer uma página comercial de venda de convites para um almoço beneficente e quis conhecer o trabalho dela para ver qual era.
Bem, pra começar, um dos dos princípios da creche é não ter bandeira política ou religiosa COM NINGUÉM. Grande parte das 100 crianças mantidas lá (dos 4 meses aos 12 ou 13 anos) são filhos das mães que trabalham na Bauducco. O controle de mães que trabalham é rigoroso.
As crianças são bem tratadas, bem alimentadas, estudam, brincam e são crianças felizes. Adorei conhecer o lugar. Alí o trabalho é voltado a formar cidadãos de bem. Eles dão a pré-escola e depois as crianças vão para uma escola pública nas imediações. Depois da aula, elas tem aulas de reforço escolar, inglês e outras atividades. Lá dentro funciona uma pequena padaria que faz pães, tortas, bolos, para vender no bairro e toda a farinha é doada pela Bauducco que, inclusive deu curso para a funcionária que trabalha no local.
O maior orgulho da Maria é receber a visita de ex-alunos, hoje formados em faculdades e pais e mães de família. Cartas de agradecimento e fotos na parede contam histórias emocionantes. Lindo!
Um trabalho lindo e digno. Resumo da ópera: não precisa ser, necessariamente religioso ou espírituoso para fazer o bem. (não vou dizer "pelo contrário" para não causar polêmica :emoticon16: )
http://www.crechepazeamor.org.br
Editado pela última vez por marta em 24 Mai 2010, 18:53, em um total de 1 vez.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por salgueiro »

É interessante a relação quanto mais desfavorecido o nascimento menos apoio o récem-nascido ou a criança deve receber por parte da sociedade.
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Lúcifer »

marta escreveu:Ah! Havia esquecido. A pior delas, a mais caninana, que já trabalhou conosco e agora não mede esforços para prejudicar a nossa empresa e, (usando um termo que eu acho horroroso, mas é o único que representa a forma antiética e mau caráter como ela age), vomitando no prato em que comeu por mais de 10 anos, é espirituosa, a fofa. Kardecista no úrrrrrrtimo. Isso só pra dizer que religiões servem de fachada para muitos bandidos intelectuais. [/color]


Pra se ver que religião não é atestado de indoneidade e muito menos de caráter de uma pessoa. Quando a pessoa é ruim, é ruim mesmo não importa se serve a algum deus ou não.
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por marta »

Lúcifer escreveu:
marta escreveu:Ah! Havia esquecido. A pior delas, a mais caninana, que já trabalhou conosco e agora não mede esforços para prejudicar a nossa empresa e, (usando um termo que eu acho horroroso, mas é o único que representa a forma antiética e mau caráter como ela age), vomitando no prato em que comeu por mais de 10 anos, é espirituosa, a fofa. Kardecista no úrrrrrrtimo. Isso só pra dizer que religiões servem de fachada para muitos bandidos intelectuais. [/color]


Pra se ver que religião não é atestado de indoneidade e muito menos de caráter de uma pessoa. Quando a pessoa é ruim, é ruim mesmo não importa se serve a algum deus ou não.


Isso para não fizer que quando tem política ou religião no meio, a coisa nunca funciona como deveria funcionar. Vira sempre aquela coisa com segundas, terceiras ou quartas intenções.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por marta »

é um termômetro do nível do egoísmo do indivíduo


:emoticon28:
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por marta »

salgueiro escreveu:É interessante a relação quanto mais desfavorecido o nascimento menos apoio o récem-nascido ou a criança deve receber por parte da sociedade.


Como foi que vc chegou a essa conclusão?
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: As religiões que fazem bem

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Apo escreveu:Grande novidade! Por que as religiões ( e seus seguidores iu simpatizantes) ficam creditando estas noções e instintos básicos e óbvios a seus dogmas, doutrinas e ideologias - e excluindo os que não as seguem destas capacidades? Que idéia mais esdrúxula, falaciosa, desonesta e desprezível. Até porque coloca os não religiosos num patamar de animais incapazes de praticar o bem, ou de serem conscientes, ou de escolherem por si só a quem devem ou podem ajudar. Isto é ofensivo e discriminatório.
Como sempre - e os espíritas são mestres nisto, MESMO NEGANDO - se acham de alguma forma superiores!
Mas na verdade, o motivo só pode ser outro: sem um dogma, sem um cabresto, não conseguem ser o que deveriam por simplesmente serem humanos!
Quando leio este tipo de blablabla, tenho cada vez mais orgulho de não me "filiar" a nada deste naipe. Tenho discernimento suficiente e a consciência operando livremente para não precisar desta ODE AO EGO.
Vocês deveriam se envergonhar.


É fato. Religiosos, via de regra são arrogantes, mas a Sal, é excelência. A imagem que eu tenho dela é que ela está sempre nos observando do alto do Everest e, de quando em quando, faz suas econômicas, porém profundas e indispensáveis interferências.
As religiões incentivam a caridade como passaporte para o céu porque eles precisam das otárias das voluntárias para carregarem as obras sociais nas costas, enquanto eles compram jatos, mansões e emissoras de rádio e TV com o dinheiro arrecadado, isento de impostos que seriam destinados às tais obras.
Eu vejo aqui como elas se matam para promover jantares, almoços, bingos, passam o chapéu pela cidade atrás de brindes, atrás de doações, tudo para ajudar as obras assistenciais das igrejas. Trabalham pra caramba! Não é pouco, não!. E os líderes das tais denominações não dão nem as caras para dizer um obrigado, que seja. A "caridade religiosa" serve só pra essa palhaçada mesmo.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
marta
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por salgueiro »

marta escreveu:
é um termômetro do nível do egoísmo do indivíduo


:emoticon28:


Nunca assistiu a cena de uma pessoa que tomou um tombo na rua ficar esparramada na espera que alguém deixe de fingir que não viu e a ajude a levantar? Eu já e mais de uma vez.
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por salgueiro »

marta escreveu:
salgueiro escreveu:É interessante a relação quanto mais desfavorecido o nascimento menos apoio o récem-nascido ou a criança deve receber por parte da sociedade.


Como foi que vc chegou a essa conclusão?


Quando vc seleciona o tipo de mãe a qual os filhos não irão merecer o apoio.
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Apo »

salgueiro escreveu:
marta escreveu:
salgueiro escreveu:É interessante a relação quanto mais desfavorecido o nascimento menos apoio o récem-nascido ou a criança deve receber por parte da sociedade.


Como foi que vc chegou a essa conclusão?


Quando vc seleciona o tipo de mãe a qual os filhos não irão merecer o apoio.


Quem seleciona? Por que não "deve" receber? Quais os critérios de "desfavorecimento" aqui?

Não entendi.
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Apo »

salgueiro escreveu:
marta escreveu:
é um termômetro do nível do egoísmo do indivíduo


:emoticon28:


Nunca assistiu a cena de uma pessoa que tomou um tombo na rua ficar esparramada na espera que alguém deixe de fingir que não viu e a ajude a levantar? Eu já e mais de uma vez.


Já. Geralmente é quem não consegue simplesmente pedir ajuda. Precisa colocar o resto da humanidade em cheque.
E tem os que ninguém chega perto porque se jogaram de propósito também.
Cada carente com suas neuroses e chantagens. Uns caem e outros, não.
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por salgueiro »

Apo escreveu:
salgueiro escreveu:
marta escreveu:
é um termômetro do nível do egoísmo do indivíduo


:emoticon28:


Nunca assistiu a cena de uma pessoa que tomou um tombo na rua ficar esparramada na espera que alguém deixe de fingir que não viu e a ajude a levantar? Eu já e mais de uma vez.


Já. Geralmente é quem não consegue simplesmente pedir ajuda. Precisa colocar o resto da humanidade em cheque.
E tem os que ninguém chega perto porque se jogaram de propósito também.
Cada carente com suas neuroses e chantagens. Uns caem e outros, não.


Minha nossa!!

Tudo isso por um tombo onde geralmente alguma parte fica machucada e/ou doída e a atenção fica voltada para a dor já vira um colocar em cheque o resto da humanidade. Tá certo.

Se jogam? É, pois é. :emoticon38:

Então baseada nessa análise vamos deixar os "tombados" sem uma ajuda porque eles não merecem de forma alguma.
Editado pela última vez por salgueiro em 24 Mai 2010, 22:17, em um total de 1 vez.
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Apo »

marta escreveu:
Apo escreveu:Grande novidade! Por que as religiões ( e seus seguidores iu simpatizantes) ficam creditando estas noções e instintos básicos e óbvios a seus dogmas, doutrinas e ideologias - e excluindo os que não as seguem destas capacidades? Que idéia mais esdrúxula, falaciosa, desonesta e desprezível. Até porque coloca os não religiosos num patamar de animais incapazes de praticar o bem, ou de serem conscientes, ou de escolherem por si só a quem devem ou podem ajudar. Isto é ofensivo e discriminatório.
Como sempre - e os espíritas são mestres nisto, MESMO NEGANDO - se acham de alguma forma superiores!
Mas na verdade, o motivo só pode ser outro: sem um dogma, sem um cabresto, não conseguem ser o que deveriam por simplesmente serem humanos!
Quando leio este tipo de blablabla, tenho cada vez mais orgulho de não me "filiar" a nada deste naipe. Tenho discernimento suficiente e a consciência operando livremente para não precisar desta ODE AO EGO.
Vocês deveriam se envergonhar.


Outra coisa interessante é essa idéia de consciência, de mostrar seu interior conforme seus preconceitos e blablabla. Que coisa mais ridícula, pra não dizer piegas pra caralho.
Parece até que as pessoas que não são religiosas ou espirituosas (porque espiritismo NÃO É RELIGIÃO) julgam que ateus não tem sentimento, não se comovem com desgraças e são pessoas sem piedade. Isso é mentira.
O problema é que cada qual tem A SUA FORMA DE VER A VIDA, VER O OUTRO e sua forma de FAZER CARIDADE.
Essa conversa lembrou-me a Lu Alckmin, então primeira dama do estado, em visita aqui na cidade contou que quando começou a fazer as primeiras reuniões com mulheres carentes para falar de saúde, família, blablabla, ela notou que a maioria delas ficavam inquietas e não prestavam atenção. No final da palestra, Lu procurou saber o por quê do comportamento das mulheres. Começou perguntando se elas não gostaram da palestra e se não acharam o assunto de interesse delas. Diante da resposta positiva, ela perguntou por que então elas não estavam prestando atenção e elas responderam que estavam com fome.
Ela disse: "quem tem fome, não quer saber de nada. A nutrição é a primeira necessidade de um ser humano". Foi por isso que ela lançou o curso de panificação e passou a montar pequenas padarias nas Assistências Sociais para ensinar as mulheres a fazer pão. Esse fato aconteceu na inauguração da padaria aqui na AS. De fato, nessa padaria já se formaram inúmeras mulheres que hoje vivem de fazer pães e salgadinhos pra fora. Foi o início de vida para muita gente. Pra mim, caridade é isso.


Caridade não é uma ato, uma medição de esforços, não é contábil e muito menos material ou deve servir de marketing ou alívio para nossa culpa perante as "injustiças sociais".
É uma postura que está inserida na empatia pela dor alheia e genuína. Pode ser uma forma de travar consigo mesmo algum tipo de expiação, mas não é isto apenas e nem necessariamente. Varia de pessoa para pessoa e não pode ser passível de julgamento por critério algum de consenso. Caridade não é uma forma de agir demonstravel e nem cobrável. É natural de todo ser humano que tenha amor, compaixão, pena, ânsia, desespero e até um desejo impulsivo de ajudar aos demais. Os motivos e intensidades, assim como a disponibilidade são absolutamente individuais e a ajuda humanitária tem sua representação no todo. Quem ajuda e faz propaganda que ajuda só quer que seu ego seja engrandecido a custa de atos visíveis e reconhecidos ( o que deveria ser um pecado imoral).

Somos humanos. Uns mais sensíveis, outros menos. Uns mais crédulos, inocentes ( porque o mundo tá cheio de usurpador e chantagista). Outros fazem o bem de outra forma.
Na verdade, esta coisa de usar caridade para compensar nossas falhas ou nossos trunfos, nega que a natureza é a mesma para todos: a História nasceu antes de nós, continuamos passando por ela e muito pouco interessa se alimentamos mais uma boca. Enquanto isto, nossos filhos estão a mercê de desgovernos e de gente má. Ninguém consegue ser perfeito e tapar todas as lacunas. A gente faz o que pode e julga que deve.

Caridade é entender as diferenças e respeitar nossos limites. Se vou dar mais dinheiro, mais esmola, mais bens materiais, mais abracinhos nos velhinhos de um asilo ou se vou me proteger ao levantar um estranho estabacado no meio da rua é problema de cada um. Já ajudei muita gente pra me sentir uma pessoa de bem. Definitivamente, a grande maioria não merecia porra alguma! Muito pelo contrário.

É oferecer condições reais do indivíduo sair da miséria e viver uma vida digna e não alimentar o pobrismo. Essa gente que faz da pobreza, profissão.


Isto aqui já adentra em questões politicas e ideológicas. Mas ver a pobreza ou as carências variadas como culpa nossa e ainda se sentir obrigado a fazer alguma coisa é o ó.

Caridade pode ser aquele papo de ser amigo em todas as horas, ouvir os problemas do outro, deixar de fazer nossas coisas porque o amigo ta sempre enrascado etc etc. Mesmo assim é um equívoco e uma cobrança hipócritas. Muito amigo é mimado demais e arranja problema sem solução, só para ficar nos sugando. Tudo tem limite.

Outra matéria interessante que eu acabei de fazer foi na assistência jurídica gratuita da OAB. Dos 200 atendimentos, em média, mensais, 90% são de: pedido de pensão alimentícia, revisão de pensão alimentícia, execução de pensão alimentícia e reconhecimento de paternidade.
As freguesas mais conhecidas lá são aquelas: profissão mãe. Tem 5, 6, 7 filhos, um com cada pai, e move as ações de pensão alimentícia respectivas e passam a vida dentro da OAB processando um, processando outro.
Depois a turma dos caridosos e folantropos vem pedir sacolinhas, creches e o caralho pros filhos dessas vagabundas. Sai fora. Eu trabalho pra caramba pra sustentar as crias dessa gentalha. Vão à merda!


Ah se catar!
Espíritas deveriam adotar esta gente! Aqui e pra toda a eternidade!
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Trancado