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Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 01 Mai 2011, 15:45
por Edson Jr
Res Cogitans escreveu:Deixa ver se eu entendi. Você posta a foto do Seligman para "provar que ele tem cara de enrolador", então eu posto o currículo dele inclusive com os artigos publicados em revistas internacionais revisadas por pares, que são a base do que era para ser discutido aqui...mas aí é irrelevante. Então pelos seus critérios, uma foto do cara diz mais coisa do seus argumentos publicados em revistas científicas? L-e-g-a-l...Muito bom gafanhoto, continue assim.


Uma imagem vale mais do que mil palavras! :emoticon4:

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 01 Mai 2011, 15:48
por Edson Jr
Res Cogitans escreveu:
Edson Jr escreveu:
Res Cogitans escreveu:Na verdade eu sou um psicopata serial killer.


Isso que dá ver muito Dexter ...


Ele foi um bom aluno.


Seu humor está melhorando ... é um bom sinal! :emoticon1:

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 01 Mai 2011, 15:52
por Edson Jr
Res Cogitans escreveu:Que interessante... o astrólogo amador agora faz diagnósticos psicológicos via fórum. Meu garoto!


Não se esqueça de que também sou amador em Quiromancia! :emoticon4:

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 01 Mai 2011, 16:16
por Res Cogitans
Edson Jr escreveu:
Res Cogitans escreveu:Que interessante... o astrólogo amador agora faz diagnósticos psicológicos via fórum. Meu garoto!


Não se esqueça de que também sou amador em Quiromancia! :emoticon4:


Pensei numa boa piada, mas inadequada para o horário fica pra próxima.

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 01 Mai 2011, 16:19
por Res Cogitans
Edson Jr escreveu:
Res Cogitans escreveu:
Edson Jr escreveu:
Res Cogitans escreveu:Na verdade eu sou um psicopata serial killer.


Isso que dá ver muito Dexter ...


Ele foi um bom aluno.


Seu humor está melhorando ... é um bom sinal! :emoticon1:


Meu humor vai bem obrigado. A questão é que quando dou patadas, em geral, só eu me divirto.

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 01 Mai 2011, 17:07
por Anna
Edson Jr escreveu:
Res Cogitans escreveu:Mais interessante seria ver o currículo dele:

Martin E.P. Seligman


Como se currículo fosse sinônimo de competência ...


Pelo currículo de um pesquisador se mede a competência dele no campo que atua, é assim mesmo. O pesquisador citado é excelente, principalmente pelos cargos, alta produção e atuação e pela qualificação alta, diga-se de passagem altíssima, dos periódicos científicos nos quais ele publica.

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 01 Mai 2011, 17:11
por Anna
Edson Jr escreveu:Só tem um problema para o caso do Res:

" ... a maior dificuldade está em fazer o paciente entender e aceitar que é mau-humorado e, mais que isso, que deve submeter-se a tratamento..."


Mas ele não é mau humorado, ele é super divertido...

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 01 Mai 2011, 17:20
por Anna
Um aspas na dicussão...

1) Não há, tão pouco haverá, metodologia perfeita. Todas são imperfeitas, as modernas melhores do que as do passado.

2) Não é porque o método pode ter falhas que o experimento é invalidado.

3) experimentos e análises são replicáveis, dados tem que estar disponíveis para que se execute a repetição, no caso a acusação de que o pesquisador manipulou dados pra que o resultado da análise fosse alterado, pares da área refazem a análise e pegam o erro.

O resto é mimimi...
:emoticon16:

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 01 Mai 2011, 17:51
por Apo
Res Cogitans escreveu:
Apo escreveu:Para quem não está deprimido profundamente, pode servir como auto-engano temporário. O que não quer dizer que alguém em trauma ou choque possa sair sem uma depressão profunda após decorrido um certo tempo. Interpretar significa que estamos nos deixando convencer e só isto. Nem todos se convencem e isto não é garantia de sair de um processo depressivo que pode se instalar a qualquer momento.


Queridinha, interpretação é tão somente dar significado a um evento.


Queridinho, dar significado e interpretação são ambos forma de se convencer. Cada um se convence do que melhor lhe aprouver ou tiver capacidade mental para tal. Se suas limitações emocionais estão circunscritas em seu universo racional, o problema é seu . Você apenas não está se dando conta de que está se auto-convencendo.

Daí que existe depressão sem motivo. A depressão chega e não há nem como tentar encontrar evento para ser interpretado. Simples assim.


E? A questão é que nada do que você disse invalida as alegações que motivaram o início desta discussão que é a de que a terapia cognitica comportamental pode curar vários quadros depressivos e diminuir a reincidência dos mesmos.


Mas a cognição demanda a interpretação de um evento causal. Não havendo evento, não há recognição! Logo, terapia em cima de algo que não houve, é irrelevante, além de ser um estresse em cima do que não houve. Muitos terapeutas cognitivos tentam encontrar junto ao paciente um evento e até induzem o paciente a pensar que algo que não teve ligação alguma e nem foi traumatizante na verdade possa ser o agente detonador do processo. E se cria uma análise que pode gerar uma fantasia em cima de algo que não tem representatividade algum no problema. Isto é um erro gravíssimo.

Não é questão de estar bom ou não. É questão que placebo psicológico é pra quem pode se dar a este luxo. Deprimidos não têm esta escolha.

O efeito placebo é universal. Vários estudos apontam que poucos antidepressivos superam o efeito placebo (ver The Emperor’s New Drugs, Irving Kirsch).


Há 2 problemas aqui na sua afirmação. Uma delas considera que todo mundo é suscetível a placebos. Outro é que um placebo do tipo terapia cognitiva possa alterar o estado mental de um doente, o que pode ser considerado por muitos como charlatanismo, tanto quando orações se julgam capazes de ter poder de cura ( depois o cara morre e todo mundo faz cara de paisagem). Obviamente que falar do efeito placebo aqui só poderia ser considerado se o placebo fosse uma cápsula vazia de Prozac, por exemplo, jamais a presença de um terapeuta cognitivo!

Empirismo este baseado em quê?

Bem basicão pra vc entender...significa que tem toneladas de evidências experimentais que corroboram a teoria.


Engraçado. Toneladas de evidências experimentais existem acerca da existência de espiritos. Deve ser por isto que o tal Seligman cita como causa da depressão algum transtorno espiritual. :emoticon13:

Quais critérios científicos?

É no mínimo curioso tentar discutir critérios científicos com quem nivela estatística com fé. mas vamos lá...quais critérios você vulga relevante. Experimentos com grupos de controle, duplo-cego...


Res....eu já saí do Jardim de Infância. :emoticon16: E você, que experiência tem na prática como paciente deprimido? Ou só acredita em tudo o que lê?

Onde ele afirma que depressão pode ser de fundo espiritual? Poupe-me.

Onde há esta afirmação?


Você não lê o que posta? Está lá nas primeiras linhas do link.

Que minhas referências, Res? Como coisa que citar nomes de especialistas garantisse alguma irrefutabilidade...Tem gente que cita Paulo Coelho e daí?

Perguntei de referências bibliográficas. Se você diz ter conhecimento teórico sobre alguma área é impossível não ter lido nada sobre esta área. Se você diz que psicologia é bullshit quero saber a quais correntes se refere, se eu quiser criticar o behaviorismo radical tenho que saber algo do que Skinner escreveu, se eu quiser criticar psicanálise tenho que saber dos pressopostos freudianos. Se a única coisa que você sabe é choramingar porque os psicólogos que trataram você não conseguiram te satisfazer, então estamos discutindo coisas diferentes. [/quote]

Se você nunca foi paciente, apenas lê sites sobre o assunto e acha que então o que vale é aquele que um cara escreve...quem está choramingando é você. Parece até que recebe percentual sobre a grana que o cara recebe com a picaretagem dos cursos on line dele.

Os cursos de Psicologia estão presos em teorias que não permitem que o paciente saia daqueles limites, ou é acusado de resistente ao tratamento. Ou seja, é como religião e Fé.


Novamente, a quais correntes se refere???


Não interessa as correntes de Freuds, Yungs e outros discípulos ou dissidentes! Interessa o que é ensinado nas faculdades, o que se pratica nos consultórios e o que isto faz com a real condição do paciente! Ou você acha acredita que o que está no Alcorão é mesmo a pregação do amor e do Bem? Pelo amor de deus. Res...

Já trabalhei com Pesquisa e Estatística e sei bem como se faz pra demonstrar o que se quer. Sei também das falhas que os métodos apresentam.

Legal. Assim podemos pegar alguns papers e discutir as falhas pontuais metodológicas deles.


Podemos.

E entre esta referência bibliográfica ridícula citada e minha experiência looonga no corpo e mente de paciente, fico com a minha própria biografia. Ou um cara destes sabe mais de mim do que eu e do que funciona ou não para o meu caso e outros? Baita picareta, isto sim. Pelo menos arranje uma referência de profissional mais gabaritado. Este aí é carta fora do meu baralho e só corrobora com as minhas impressões a respeito.


Se escrever isto te deixa melhor, por mim tanto faz. Tenho certeza que você é a pessoa mais gabaritada em psicologia que conheço e só não compartilha seu grande conhecimento com a comunidade científica pq está ocupada demais incrementando o contador de postagens deste fórum. É uma pena que a humanidade não possa beber de sua fonte.


É uma pena que tanta gente sofra e gaste tanta expectativa e dinheiro nas mãos de tantos teóricos que insistem que suas práticas estejam tirando as pessoas de anos ou décadas afundadas em problemas que teriam, quem sabe, soluções mais decentes e eficazes.

Também conheço muita gente que se diz gabaritada em vários assuntos e constrói mal, julga mal, governa mal, ensina mal, foge na hora do aperto, engana e se auto-engana porque não pode admitir que não é fodão, que seu curso era ruim, que seus livros são uma porcaria, que só trabalha e escreve para granhar dinheiro e que a fama é o que vale. O objeto da sabedoria é o de menos, o importante é fazer a mentira se transformar em verdade!

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 01 Mai 2011, 18:02
por Apo
Res...você acredita, então, que homeopatia surte efeito apenas porque funciona como placebo ou porque funciona do âmbito da célula mesmo?

Já pensou que placebo é um questão de fé, de desconhecimento, de não-desconfiança, de falta de capacidade de questionamento e falta de observação de que pode estar sendo apenas convencido? Já pensou que placebo é irrelevate no caso de um doente inconsciente, ou desprovido de sentidos, ou uma criança que não entende o que é uma coisa ou outra? O que resolve é a medicação e não terapias ocupacionais ou transacionais ou cognitivas. A menos....que a pessoa seja uma tansa ou crédula!

Uma psicóloga e uma homeopata se falaram entre si, pois, mesmo sabendo de toda esta teoria aprendida no meio acadêmico, mesmo tendo livros escritos, dando palestras, sendo babadas pela mídia e tendo notória fama...não sabiam o que fazer com a minha depressão. Então....elas resolveram que eu era mimada e reclamava de boca cheia! As mesmas duas quase levaram uma criança de 5 anos à morte. Com terapias e placebos, o menino só piorou e piorou e piorou. E ele não é problemático como eu, nem fonte onde a humanidade pudesse beber. Nós 2 nunca escrevemos livros e nunca tratamos ninguém. Mas estávamos igualmente doentes. O que é o mais importante afinal? A notoriedade delas ou a cura de nossos sintomas ( razão pela qual um dia as duas resolveram estudar o assunto)?

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 01 Mai 2011, 18:05
por Apo
Anna escreveu:
Edson Jr escreveu:
Res Cogitans escreveu:Mais interessante seria ver o currículo dele:

Martin E.P. Seligman


Como se currículo fosse sinônimo de competência ...


Pelo currículo de um pesquisador se mede a competência dele no campo que atua, é assim mesmo. O pesquisador citado é excelente, principalmente pelos cargos, alta produção e atuação e pela qualificação alta, diga-se de passagem altíssima, dos periódicos científicos nos quais ele publica.


No momento em que ele considera depressão uma doença cognitiva, já mostra que não sabe o suficiente. Sinto muito.

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 01 Mai 2011, 18:08
por Apo
Anna escreveu:Um aspas na dicussão...

1) Não há, tão pouco haverá, metodologia perfeita. Todas são imperfeitas, as modernas melhores do que as do passado.

2) Não é porque o método pode ter falhas que o experimento é invalidado.

3) experimentos e análises são replicáveis, dados tem que estar disponíveis para que se execute a repetição, no caso a acusação de que o pesquisador manipulou dados pra que o resultado da análise fosse alterado, pares da área refazem a análise e pegam o erro.

O resto é mimimi...
:emoticon16:


Depressão MESMO não é questão de pensamento positivo, nem de revisão cognitiva e nem se cura com papinho de Revista Capricho. Ponto.

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 01 Mai 2011, 18:41
por Edson Jr
Anna escreveu:
Edson Jr escreveu:Só tem um problema para o caso do Res:

" ... a maior dificuldade está em fazer o paciente entender e aceitar que é mau-humorado e, mais que isso, que deve submeter-se a tratamento..."


Mas ele não é mau humorado, ele é super divertido...


Tem gosto para tudo ...

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 01 Mai 2011, 18:47
por Edson Jr
Anna escreveu:Pelo currículo de um pesquisador se mede a competência dele no campo que atua, é assim mesmo. O pesquisador citado é excelente, principalmente pelos cargos, alta produção e atuação e pela qualificação alta, diga-se de passagem altíssima, dos periódicos científicos nos quais ele publica.


Não medimos com a mesma régua ...

Um cara desse não possui valor algum para a psiquiatria, que considera non sense tratar uma depressão (principalmente as mais severas) apenas com terapia cognitivo comportamental.

Na área da psicologia pode ser muito reconhecido, mas o terreno sempre será bem mais subjetivo e passível de falhas ...

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 01 Mai 2011, 22:48
por Res Cogitans
Apo escreveu:Queridinho, dar significado e interpretação são ambos forma de se convencer. Cada um se convence do que melhor lhe aprouver ou tiver capacidade mental para tal. Se suas limitações emocionais estão circunscritas em seu universo racional, o problema é seu . Você apenas não está se dando conta de que está se auto-convencendo.


Se este trecho fizesse algum sentido seria ótimo. Qualquer evento que aconteça na sua vida pode ser considerado positivo, negativo ou neutro.

Mas a cognição demanda a interpretação de um evento causal. Não havendo evento, não há recognição!

Não. Você pode interpretar o próprio fato de estar vivo negativamente.

Logo, terapia em cima de algo que não houve, é irrelevante, além de ser um estresse em cima do que não houve. Muitos terapeutas cognitivos tentam encontrar junto ao paciente um evento e até induzem o paciente a pensar que algo que não teve ligação alguma e nem foi traumatizante na verdade possa ser o agente detonador do processo.


Isso não é abordagem de terapeuta cognitivo. Cite um destes terapeutas que você tenha conhecimento de causa.

Há 2 problemas aqui na sua afirmação. Uma delas considera que todo mundo é suscetível a placebos.


Não. minha afirmação diz respeito que o efeito placebo foi observado em práticas cirúrgicas (cirurgias falsas em que os pacientes melhoravam), em medicamentos (medicamentos falsas em que os pacientes melhoravam), em procedimentos (técinas inúteis em que os pacientes melhoravam) e em terapias (terapias falsas em que os pacientes melhoravam).


Toneladas de evidências experimentais existem acerca da existência de espiritos.


Publicadas em revistas cientítificas de alto poder de impacto?(presumindo que vc saiba oq é isso)

Res....eu já saí do Jardim de Infância.

Tenho minhas dúvidas mas isso não vem ao caso.

E você, que experiência tem na prática como paciente deprimido? Ou só acredita em tudo o que lê?

Você acha que eu tenho que ficar chorando em posição fetal tendo pena de mim mesmo pra ter algum conhecimento sobre depressão?

Você não lê o que posta? Está lá nas primeiras linhas do link.

E onde eu postei link? O link postado foi do Huxley e o texto em questão não é do Seligman e sim de um tal de Miguel Lucas. O termo "espiritual" aparece 3 vezes no texto e somente numa delas ele considera que seria um fator a ser considerado embora em nenhum momento ele trabalhe teoricamente em qual sentido o termo "espiritual" está inserido.

Se você nunca foi paciente, apenas lê sites sobre o assunto e acha que então o que vale é aquele que um cara escreve...quem está choramingando é você. Parece até que recebe percentual sobre a grana que o cara recebe com a picaretagem dos cursos on line dele.

Depressão quase todo mundo já teve ao menos algum epsódio.

Não interessa as correntes de Freuds, Yungs e outros discípulos ou dissidentes! Interessa o que é ensinado nas faculdades,

Nas faculdades brasileiras a corrente menos ensinada é a cognitivo comportamental.

o que se pratica nos consultórios e o que isto faz com a real condição do paciente!

A TCC conforme é estabelecida teoricamente é tb a menos praticada.

Podemos.

Como você quer começar?

É uma pena que tanta gente sofra e gaste tanta expectativa e dinheiro nas mãos de tantos teóricos que insistem que suas práticas estejam tirando as pessoas de anos ou décadas afundadas em problemas que teriam, quem sabe, soluções mais decentes e eficazes.

Também é uma pena que tanta gente fique escravo de medicamentos pro resto da vida sendo que existem alternativas para parte dos casos.

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 01 Mai 2011, 23:20
por Res Cogitans
Apo escreveu:Res...você acredita, então, que homeopatia surte efeito apenas porque funciona como placebo ou porque funciona do âmbito da célula mesmo?

Apenas como placebo.

Já pensou que placebo é um questão de fé, de desconhecimento, de não-desconfiança, de falta de capacidade de questionamento e falta de observação de que pode estar sendo apenas convencido? Já pensou que placebo é irrelevate no caso de um doente inconsciente, ou desprovido de sentidos, ou uma criança que não entende o que é uma coisa ou outra? O que resolve é a medicação e não terapias ocupacionais ou transacionais ou cognitivas. A menos....que a pessoa seja uma tansa ou crédula!

Alguns teóricos incluem as remissões espontâneas no efeito placebo.

Uma psicóloga e uma homeopata se falaram entre si, pois, mesmo sabendo de toda esta teoria aprendida no meio acadêmico, mesmo tendo livros escritos, dando palestras, sendo babadas pela mídia e tendo notória fama...não sabiam o que fazer com a minha depressão.

Dê nome aos bois.

Então....elas resolveram que eu era mimada e reclamava de boca cheia!

Devo confessar que é um diagnóstico bastante tentador...

Com terapias e placebos, o menino só piorou e piorou e piorou. E ele não é problemático como eu, nem fonte onde a humanidade pudesse beber. Nós 2 nunca escrevemos livros e nunca tratamos ninguém. Mas estávamos igualmente doentes. O que é o mais importante afinal? A notoriedade delas ou a cura de nossos sintomas ( razão pela qual um dia as duas resolveram estudar o assunto)?

Mas então...qual o final da história?

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 02 Mai 2011, 00:02
por Edson Jr
Posso estar errado, mas Res deve ser de Escorpião (possui muitas características). Também sou de Escorpião e sei muito bem como é o lado obscuro escorpiano ... repito (posso estar enganado) ... mas Res possui bastantes traços negativos desse signo ...

E a cada fala, mais se revela ...

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 02 Mai 2011, 00:07
por Res Cogitans
Edson Jr escreveu:Posso estar errado, mas Res deve ser de Escorpião (possui muitas características). Também sou de Escorpião e sei muito bem como é o lado obscuro escorpiano ... repito (posso estar enganado) ... mas Res possui bastantes traços negativos desse signo ...

E a cada fala, mais se revela ...


Se não fosse o fato de você ter um filho, eu diria que você é virgem. :emoticon12:

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 02 Mai 2011, 00:24
por Edson Jr
Res Cogitans escreveu:
Edson Jr escreveu:Posso estar errado, mas Res deve ser de Escorpião (possui muitas características). Também sou de Escorpião e sei muito bem como é o lado obscuro escorpiano ... repito (posso estar enganado) ... mas Res possui bastantes traços negativos desse signo ...

E a cada fala, mais se revela ...


Se não fosse o fato de você ter um filho, eu diria que você é virgem. :emoticon12:


Dois filhos (uma menina e um menino). Pode dar patada a vontade, mas se for mesmo de Escorpião, e tiver 29 anos como está no seu perfil, você teria Mercúrio em conjunção com Saturno, cuja interpretação se segue:


MERCÚRIO em conjunção com SATURNO

"Seus questionamentos incomodam" costuma ser uma frase repetidamente dita a uma criança que, como você, possui esse aspecto. O intelecto mercuriano alia-se à profundidade saturnina, desenvolvendo uma mente arguta e perspicaz, mas que percebe que as coisas que questiona, opina ou diz costumam causar incômodo no meio ambiente. Por isso é muito comum que a criança com esse aspecto hesite em expressar-se, uma vez que se acostumou a ser repreendida ou ridicularizada quando o faz. Estrategicamente, a criança desenvolve uma máscara de mutismo e recolhe-se, olhando o mundo como se o visse por detrás das lentes de um microscópio. Observa, escuta, aprende... Em silêncio. Reúne forças para quando for suficientemente grande e forte, para quando puder expressar livremente seus pensamentos sem ser inibida por forças dominantes.

Por isso mesmo, a timidez verbal e a aparente incapacidade intelectual tradicionalmente associadas ao circuito Mercúrio-Saturno são muito mais uma estratégia, uma máscara de defesa, do que um fato. Você aprende, desde a tenra idade, que qualquer manifestação do livre pensar pode incorrer em punição. Aprende que a verdade não deve ser dita, porque dói. E que tipos de marcas essas experiências deixarão na sua psique, isso variará de caso para caso. Mas, quando se trata de uma pessoa Mercúrio-Saturno, é muito comum que a pessoa passe por dois estágios bem definidos: uma juventude dominada por um profundo sentimento de incapacidade social e um poderoso empenho na direção da conquista do poder mental, verbal e da influência intelectual. Muito cedo, você aprende que conhecimento é poder. E, quer seja isto verdade ou não, você pretende usá-lo.

Esse é o tipo de aspecto cujos resultados dependem muito da moral absorvida por você, pois, tendo aprendido que a verdade é relativa, você aprende a manipulá-la, com o fito único de levar vantagem. Por isso mesmo, "tendência à ambigüidade e à mentira" é uma característica continuamente atribuída por astrólogos antigos a este circuito específico. Tendo passado uma longa fase de sua vida imersa num mutismo defensivo, você aprende a manipular as palavras, a usar o conhecimento em favor próprio. Mas mesmo quando se direciona para recursos de ambigüidade e mentira, você sabe que faz o que faz. É, portanto, antes uma escolha consciente do que um comportamento compulsivo. A escolha de um caminho de inverdades é o reflexo de uma vida que se acostumou a mentir para poder sobreviver. O que você - com esse aspecto - precisa entender é que, tornando-se uma pessoa adulta, não sofrerá mais o castigo e a repressão de pais ou autoridades "mais fortes".

Saturno ao tocar qualquer planeta tende a enfatizar o "sentimento de incapacidade". No caso de Mercúrio, a sensação de limites é antes uma questão social do que intelectual. Não é que você não seja inteligente, muito pelo contrário. A questão é que Saturno imprime um nível de aprofundamento de visão que lhe leva a abordar os assuntos dentro de uma perspectiva que não é "aceitável" quando se é muito jovem. Desse modo, pode ser considerado um indivíduo "esquisito" pelos seus pares, e mesmo excluído do convívio social por conta de suas "idéias esquisitas". E tudo isso termina desencadeando uma profunda insegurança social, um sentimento de inadequação e, em muitos casos, problemas respiratórios psicossomáticos, como asma, bronquite e outras afecções das vias respiratórias que traduzem a mesma idéia: o indivíduo sente dificuldade para "absorver o mundo".

Justamente por este sentimento de inadequação, desta sensação de ser diferente, é muito comum que pessoas que possuam aspectos entre Mercúrio e Saturno desenvolvam atitudes de estudo compulsivas e geralmente monomaníacas, dedicadas obsessivamente a um assunto em específico. Mas, por mais inteligente que se torne, é uma inteligência por demais específica, desprovida da capacidade de criar conexões com outras áreas e assuntos, que é o que caracteriza a verdadeira sabedoria.

E, como tudo que estica termina arrebentando, é muito comum que a pessoa subitamente transforme suas obsessões intelectuais num total abandono mental. Típico caso do excelente aluno que repentinamente larga tudo. Não à toa, é muito comum encontrarmos Mercúrio aspectando Saturno em mapas de pessoas que enfrentaram algumas dificuldades acadêmicas: cursaram tarde a faculdade, ou escolheram a faculdade errada e apenas mais velhos encontraram seu caminho adequado, etc. Mesmo assim, essas ditas dificuldades são temporárias e até mesmo necessárias, é como se você necessitasse de fato desse "retardamento" do curso de sua vida acadêmica, pois o aprendizado para você passa primeiro pelas vias da experiência prática (Saturno), e só então lhe é permitido mergulhar num universo mais intelectualizado. Mercúrio-Saturno nasceu mais para atuar na prática do que para perder-se em intelectualizações, e as limitações (Saturno) que você pode sentir em sua vida acadêmica (Mercúrio) terminam sendo um grande diferencial: enquanto as pessoas empenham todo o seu destino em universidades, você desenvolveu antes um sistema próprio de pensamento, que lhe permite manter um alto nível de liberdade intelectual. É antes um autodidata, geralmente aprendendo melhor por si mesmo, do que um "aluno bonzinho" que obedece todas as regras.

Mercúrio-Saturno revela também um gosto pela pesquisa e um apreço especial pela investigação, sendo capaz de realizar árduas tarefas mentais e de pesquisa que outras pessoas não teriam paciência de executar. Há nesse aspecto uma grande capacidade de coletar dados, fazer pesquisas difíceis. Deve tomar cuidado com um excesso de dogmatismo e com uma postura rígida, que não permite contradição de suas idéias. Esse eventual comportamento dogmático é mais uma máscara de defesa do que algo real, e pode ser também a reprodução inconsciente do que você sofreu em sua infância. Obviamente, outros aspectos astrológicos podem modificar essa tendência à rigidez, lhe tornando algo mais flexível.

Por fim, é importante que você compreenda que a intensa voracidade intelectual que sente é mais uma forma de compensação do que uma necessidade real. Você aprende desde cedo que conhecimentos e palavras são poder. E por isso mesmo é comum encontrarmos pessoas Mercúrio-Saturno empenhadas em serem intelectualmente poderosas, dominando ao máximo um conhecimento específico, tornando-se as "autoridades supremas" numa determinada direção.

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 02 Mai 2011, 01:34
por Anna
Edson Jr escreveu:
Anna escreveu:Pelo currículo de um pesquisador se mede a competência dele no campo que atua, é assim mesmo. O pesquisador citado é excelente, principalmente pelos cargos, alta produção e atuação e pela qualificação alta, diga-se de passagem altíssima, dos periódicos científicos nos quais ele publica.


Não medimos com a mesma régua ...

Um cara desse não possui valor algum para a psiquiatria, que considera non sense tratar uma depressão (principalmente as mais severas) apenas com terapia cognitivo comportamental.

Na área da psicologia pode ser muito reconhecido, mas o terreno sempre será bem mais subjetivo e passível de falhas ...


Não medimos quem cara pálida? :emoticon22:

Nós cientistas medimos assim, e usamos uma única régua cheias dessas métricas apontadas no currículo. Uma delas chama-se SCI, outra JCR. Se vocês medem de outro jeito é problema de vocês, mas quem mede, contrata e avalia outro cientista são cientistas.

Para QUALQUER cientista em qualquer área é assim que se mede. Quer queiram ou não, o cara é um cientista renomado e está publicando toneladas de resultados em revistas conceituadas e com SCIR. Faz parte de comissões, simpósios, etc. Sinto muito. Vcs estão completamente errados. O que deve haver são dois pontos de vistas concorrentes, duas escolas, uma delas já combatida, mas que atualmente está ganhando defensores, que ao que indica o currículo do pesquisador está em franca ação.

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 02 Mai 2011, 01:44
por Anna
Edson Jr escreveu:
Anna escreveu:
Edson Jr escreveu:Só tem um problema para o caso do Res:

" ... a maior dificuldade está em fazer o paciente entender e aceitar que é mau-humorado e, mais que isso, que deve submeter-se a tratamento..."


Mas ele não é mau humorado, ele é super divertido...


Tem gosto para tudo ...


Cara, é verdade, nós o conhecemos pessoalmente há anos. Ele não tem nada de mau humorado. Mas se você quer que ele seja mau humorado o delírio é livre. :emoticon22:

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 02 Mai 2011, 01:45
por Anna
Edson Jr escreveu:Posso estar errado, mas Res deve ser de Escorpião (possui muitas características). Também sou de Escorpião e sei muito bem como é o lado obscuro escorpiano ... repito (posso estar enganado) ... mas Res possui bastantes traços negativos desse signo ...

E a cada fala, mais se revela ...


:emoticon22: :emoticon22: :emoticon22: :emoticon22: :emoticon22:

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 02 Mai 2011, 02:04
por Anna
Apo escreveu:
Anna escreveu:Um aspas na dicussão...

1) Não há, tão pouco haverá, metodologia perfeita. Todas são imperfeitas, as modernas melhores do que as do passado.

2) Não é porque o método pode ter falhas que o experimento é invalidado.

3) experimentos e análises são replicáveis, dados tem que estar disponíveis para que se execute a repetição, no caso a acusação de que o pesquisador manipulou dados pra que o resultado da análise fosse alterado, pares da área refazem a análise e pegam o erro.

O resto é mimimi...
:emoticon16:


Depressão MESMO não é questão de pensamento positivo, nem de revisão cognitiva e nem se cura com papinho de Revista Capricho. Ponto.


Assim falou a autoridade, cientista renomada. Infelizmente com uma refutação digna do jardim da infância :emoticon22: :emoticon22: :emoticon22: :emoticon22:

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 02 Mai 2011, 06:28
por Mig29
Este tipo de suicida vive numa realidade deturpada, crê que todo o mundo é feliz menos ele. Qualquer sinal exterior é visto como uma agressão, mesmo quando não é. Por dificuldade na comunicação tende para, um isolamento progressivo, aqui, reside o perigo do suicídio. O isolamento pode ser evidente ou não.
Este individuo sobrevivendo, aos pensamentos de profunda tristeza, sem ocorrência de uma catarse, corre o risco de nunca, se libertar na totalidade da deturpação da realidade - ideias suicidas sempre pairarão na sua mente.

Observei que este individuo quando iniciou o seu processo de afastamento, encontrou na religião um refugio. A religião aprofundou nele o sentimento de que todos são agressores - devido à natureza sectária da religião. Impulsionando este individuo para o precipício, e sem o saber, a religião tornara-se no envenenamento final que quase o arruinou.

Tenho conhecimento que este individuo se tornou mais forte, é um guerreiro e lutador, mas continua no limiar entre, uma vida feliz e a destruição.

Re: Viver entre gente feliz leva ao suicídio

Enviado: 02 Mai 2011, 07:08
por Fernando Silva
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No fundo do poço

CORA RÓNAI

Fundo do poço é igual à boca do poço, só que é diferente. No fundo do poço tudo parece continuar na mesma. Os dias se sucedem, os problemas e os livros na mesinha de cabeceira se acumulam, as contas chegam, o elevador para para manutenção, chove e faz sol como a meteorologia é servida. A aparência de normalidade é tão angustiante que dá vontade de gritar. Para quem está no fundo do poço, "normalidade" é um estado que não existe.

Problemas e contratempos que, na superfície, têm enorme significado, passam a acontecer num universo paralelo, sem substância. No fundo do poço nada tem importância além do que realmente importa: a pedra no peito, o medo de pensar, o pavor do silêncio, a ausência de sinais de vida verdadeira.

O ar é pesado no fundo do poço, mais ou menos como a água que, em mergulhos profundos, é tão pesada que achata as bolhas de ar. Quem já esteve no mar sabe como é. É por isso que, no fundo do poço, às vezes até respirar dói.

O mundo e as pessoas são diferentes vistos do fundo do poço; os gestos - ou a ausência deles - ganham dimensões às vezes amplificadas, às vezes distorcidas, como imagens vistas à distância num deserto escaldante. Por outro lado, se há uma vantagem no fundo do poço, é a nitidez com que se percebem os sentimentos, nossos e dos outros.

Amigos próximos que não dão sinal de vida talvez não sejam tão amigos ou tão próximos quanto se imagina; conhecidos distantes, às vezes até geograficamente, mostram-se surpreendentemente próximos. No fundo do poço, qualquer carinho reverbera nas paredes e, como um eco, é por elas amplificado; um abraço mais apertado, um olhar que diz "Estou aqui", um e-mail. O silêncio, inversamente, escorre poço abaixo, como uma gosma gelada, criando dúvidas e distâncias onde, em circunstâncias normais, nada existiria. Mas, eu não sei se já disse, no fundo do poço não há circunstâncias normais.

A vida não para no fundo do poço, mas se torna bastante difícil. Acordar é uma decisão penosa, e muitas vezes inútil: acorda-se na cama para pouco depois se adormecer no sofá. Nos dias bons dorme-se o tempo todo no fundo do poço, um sono pesado e sem sonhos. Nos dias ruins quase não se dorme, porque basta fechar os olhos para que os sonhos se transformem em pesadelos. Os dias bons, felizmente, são maioria.

No fundo do poço o cérebro é, na melhor das hipóteses, um órgão inútil. Não serve para nada. É incapaz de se lembrar de um nome, de um número ou de tarefas a cumprir. Não consegue se concentrar o suficiente para a leitura de um livro, ou para que um filme faça sentido: no fundo do poço, um filme é apenas uma sucessão de imagens desconexas e desinteressantes, incapazes de segurar o olhar.

Reduzido ao seu nível mais primário de funcionamento, o cérebro serve apenas para executar tarefas simples, como jogar Angry Birds ou subir fotos para o Instagram.

Mas não me entendam mal: um cérebro imprestável desses é uma bênção, porque nos dias em que funciona como deveria, o cérebro é a mais eficiente máquina de lembranças e pensamentos torturantes.

Nada vale a pena no fundo do poço: sair de casa, andar pela cidade, ir ao shopping, criar ikebanas, montar quebra-cabeças. Dizem que exercício ajuda, mas para fazer exercício é preciso chegar à academia, e para chegar à academia é preciso sair de casa - sair de casa sendo, talvez, uma das coisas mais difíceis de se executar no fundo do poço. Até encontrar os amigos é complicado, porque as conversas se tornam tão difíceis de acompanhar quanto a atmosfera feliz que costuma reger tais encontros.

Viajar quebra um pouco essa rotina asfixiante, mas na verdade não resolve nada, apenas leva o fundo do poço para outra paisagem.

Os gatos sabem o que é o fundo do poço e evitam perder seu bípede de vista. Fazem turnos de colo e de demonstrações de afeto e, à noite, esquecem suas eventuais divergências para dormir todos juntos na cama, como uma pequena barreira de bigodes contra os maus espíritos.

O fundo do poço tem poder. Quanto mais tempo se passa no fundo do poço, mais tempo se passa no fundo do poço. Lutar contra o fundo do poço é praticamente impossível. Pode-se fugir dele por pequenos intervalos de tempo, com simulacros mínimos de normalidade: acender bastõezinhos de incenso, fazer as unhas, passar hidratante, cortar o cabelo, usar perfume. Não adianta nada, mas despista.

Só se pode ver o fundo do poço com a ajuda da indústria farmacêutica. A seco, o fundo do poço aperta o coração, corta a respiração e vira um buraco negro de dimensões e consequências inimagináveis. Um tarja preta bem receitado permite, porém, que se veja o fundo do poço como ele é - como se nos víssemos a nós mesmos de um outro plano, uma outra dimensão. O fundo do poço não desaparece, mas torna-se compreensível, uma esfinge enfim decifrada.

Não se consegue chorar no fundo do poço.