Criacionismo nas escolas. Um tiro pela culatra?

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Gilghamesh
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Re.: Criacionismo nas escolas. Um tiro pela culatra?

Mensagem por Gilghamesh »

isso emocricri ou emocore, vai treinando nesse tópico, quem sabe vc seja contratado por alguma escola pra defender o criacionismo, só não esqueça, que vc terá que se defender de outras teorias criacionistas que não a sua, além da teoria da evolução! :emoticon12:

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Huxley
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Mensagem por Huxley »

emmmcri escreveu:
Huxley escreveu:Quanta desinformação nesse tópico.Não existe "probabilidade de eventos" para teorias científicas,muito menos para se calcular eventos singulares e muito menos ainda vários eventos singulares como essa do emmcri sugeriu.Parece complicado esses termos, mas vou por aqui um trecho dum livro que esclarecerá as coisas.A utilização de probabilidades e estatísticas em hipóteses científicas é muito diferente do que as pessoas pensam.

Vou por aqui um trecho do livro A Lógica da Pesquisa Científica de Karl Popper(p.281 a 286)

"Realmente, se tentarmos deduzir a idéia de uma probabilidade de hipóteses a uma frequência-verdade, que usa o conceito de uma sequência de enunciados, ver-nos-emos confrontados, de imediato,com a indagação: com a referência a que sequência de enunciados pode o valor de uma probabilidade a uma hípótese?[...]Um deles seria o de atribuir a hipótese determinada probabilidade-talvez não muito precisa-com base numa estimativa assentada na divisão do número de testes a que a hípótese já foi submetida pelo número de testes não-realizado.Esse caminho, contudo, também leva a nadaA estimativa a que se faz alusão pode ser calculada de modo preciso e traz como resultado igualar a probabilidade a zero.Caberia, por fim, tentar fundamentar nossa estimativa no quociente do número da divisão do número de testes que levaram a um resultado favorável pelo número de testes que levaram a um número indiferente,isto é a um resultado que não permitiu uma decisão clara[...]Esse último expediente também não leva a nada,ainda que não consideremos o fato de que,recorrendo a essa espécie de estimativa,nos afastamos muito de uma frequência-verdade e de uma probabilidade de eventos.A razão da falha dessa última tentativa está em que a definição sugerida tornaria a probabilidade de uma hipótese irremissivelmente subjetiva:a probabilidade de uma hipótese dependeria da experiência e da habilidade do experimentador e não de resultados objetivamente reproduzíveis [... ]Os enunciados básicos nunca são deduzíveis de enunciados universais apenas.Não podem estes, portanto, ser vistos como como sequências de enunciados básicos.[...]Julgo que devemos considerar totalmente fracassada a tentativa de identificar a probabilidade de hipóteses a uma probabilidade de eventos.Com efeito ambos esses tipos correspondem as pressuposições hipotéticas que por sua vez, nuca se tornam "prováveis": só podem ser corroboradas,no sentido que podem "provar sua qualidadade" sob o fogo-sob o figo de novos testes. [...]Além disso, também não sustento que as hipóteses sejam enunciados verdadeiros, mas que são apenas "conjecturas provisórias"(ou algo semelhante) e essa concepção só pode ser expressa por meio de apreciação dessas hipóteses."

Então, se pergunta, onde fica o papel para as probabilidade estatísticas na ciência?

Obviamente se utiliza mensurações de valores na ciência e elas nunca são exatas(como a constante física da carga do elétron ou a massa do próton).Quando mensurações independentes do mesmo valor entram em conflito, mas isso mão é o fim de tudo.Cientificamente a questão relevante é perguntarmos :"Comparando-se duas mensurações, quanto de discrepância seria um problema para uma teoria?" "Quanto de exatidão deve existir para ser uma confirmação forte?".Cientistas respondem estas questões utilizando probabilidades e estatísticas.É para isso que elas servem.

Quer um exemplo de utilização de estatística na evolução?

Está aqui um gráfico com a distribuição de distâncias genéticas entre o ser humano e os genes do rato. O histograma são baseado em dados reais de 2.019 genes humanos e do rato. A curva contínua mostra a distribuição prevista das distâncias genéticas que supõem uma taxa constante de mutações conhecidas(substituições ~10-9 por sítio por ano)

Imagem


Huxley eu não pedo desculpas para não ter um cálculo, eu pedi um cálculo,um simples cálculo...
Isso á cima é uma desculpa esfarrapada e só...


Nem preciso replicar uma reposta tão evasiva como essa.Obviamente, você não se conformou porque esse "argumento invencível" contra a evolução não tem o menor fundamento do ponto de vista científico.Como se viu, a Filosofia da Ciência entende que não se pode utilizar probabilidade de eventos para corroborar hipóteses científicas, muito menos para enunciados universais.
“A boa sociedade é aquela em que o número de oportunidades de qualquer pessoa aleatoriamente escolhida tenha probabilidade de ser a maior possível”

Friedrich Hayek. “Direito, legislação e liberdade” (volume II, p.156, 1985, Editora Visão)

"Os homens práticos, que se julgam tão independentes em seu pensar, são todos na verdade escravos das idéias de algum economista morto."

John Maynard Keynes

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Gilghamesh
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Re.: Criacionismo nas escolas. Um tiro pela culatra?

Mensagem por Gilghamesh »

emocricri ou emocore, continua encabrestado, só vê o que lhe interessa, aquilo que seus pastores o doutrinaram a ver! :emoticon12:

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