Você é a favor de CEGO dirigir?

[Samael]

Ah, sim, os velhos defensores do "status quo" vigente usam a arma pseudo-democrática com freqüência...

[Flavio Costa]

Entretanto, meu problema com o sistema democrático rivaliza na mesma medida em que meu ódio a ditaduras cresce.

O que não tem remédio, remediado está.

[spink]

Fonte


A escolha é sua: de onde o Brasil deveria importar eleitores?



Pensei primeiro nos americanos, porque eles trariam a SWAT e logo criariam o Bolsa Ipod.

Mas antes de avançar em minha escolha, explico de onde surgiu a idéia de importar eleitores.

Vamos partir do princípio de que o governo de Lula foi o mais corrupto de toda a História do Brasil.

Vamos partir do princípio de que foi o governo mais incompetente da História do Brasil.

Vamos partir do princípio de que ele arruinou a economia, a educação e a saúde.

Vamos partir do princípio de que o presidente Lula se submeteu a Evo Morales e foi humilhado por Hugo Chávez.

Vamos partir do princípio de que o PT aparelhou as estatais, é golpista e come criancinhas.

E vamos partir do princípio de que, neste domingo de segundo turno, Lula seja eleito com 60% dos votos.

Partindo de todos esses princípios, só há uma solução: importar eleitores.

O problema que eu vejo e conto com a ajuda de meus leitores para resolver é o seguinte: de onde?

Pensei primeiro em trazer americanos.

WASPs - White Anglo-Saxon People.

Povo branco e anglo saxão, que transformou os Estados Unidos no império mais poderoso da história.

De início, teríamos alguns problemas básicos.

Nas igrejas ficariam apenas as cruzes.

Como eles são protestantes, teríamos que remover os santos e transformar a basílica de Aparecida em um shopping center.

Lógico que os americanos iriam reclamar do calor e dos pernilongos.

Mas haveriam de aproveitar melhor a terra.

Fariam, como fizeram, uma reforma agrária.

Talvez aí enfrentassem a resistência de alguns proprietários rurais.

Mas como são americanos e poderosos, a SWAT tiraria de letra.

Com certeza eles formariam agências regulatórias fortes para combater os desvios do mercado - como a FDA ou o FAA, que cuidam dos remédios e da aviação.

Teriam que peitar uma ou outra empresa poderosa, mas ainda assim acho que conseguiriam agüentar o tranco.

Fariam, com certeza, uma reforma na Justiça.

Ela se tornaria acessível a todos - independentemente de status social.

Encontrariam resistência, com certeza, daqueles que nunca prestaram contas ao Judiciário.



Diante da extraordinária desigüaldade de renda entre os nativos, os americanos adotariam políticas parecidas com as que tornaram Franklin Delano Roosevelt o presidente mais popular da História dos Estados Unidos.

O que lá foi chamado de Welfare State, o estado do bem-estar social.

A essa altura, eles já teriam enfrentado tamanha resistência que, como americanos, acabariam fazendo uma revolução no Brasil.

Isso mesmo, partiriam para o derramamento de sangue.

E, como não queremos isso, vamos desistir de importar americanos.



Assim sendo, passei a refletir sobre a importação de alguns milhões de franceses.

Afinal, nossa experiência com portugueses, espanhóis, italianos e alemães não foi tão bem sucedida, não é mesmo?

Aqui, com abundância de água, os franceses passariam a tomar banho todos os dias.

O risco é que eles tem tradição no ramo da Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Além disso, como nos eliminaram na mais recente Copa do Mundo, isso poderia provocar conflitos com os nativos.

Ia acabar em outra Revolução Francesa - e isso a gente não quer, não é mesmo?




Pensei, finalmente, nos chineses.

De cara, eles nos trariam alguns mísseis nucleares e, enfim, poderíamos detonar La Paz.

A gente vive comparando o pífio crescimento brasileiro, de cerca de 3%, com os 10% de expansão anual da China.

Com certeza os chineses tem muito a nos ensinar.



Para começo de conversa, trariam a muralha da China.

Uso múltiplo: de acordo com a ocasião, poderia ser colocada entre petistas e tucanos, paulistas e cariocas, corintianos e palmeirenses.

Os chineses trariam também mão de obra farta e barata, 200 milhões de camponeses que fazem qualquer coisa por um real.

Teríamos um governo central forte, controlador do câmbio e do mercado.

É a solução para o Brasil: importar chineses.

Com um crescimento de 10% ao ano, quem se importa se eles também trouxessem o governo de partido único, a censura à imprensa, o controle da internet, prisões para os adversários políticos, proibição dos sindicatos, do direito de reunião e da liberdade de culto?

Bobagem, o negócio é crescer 10%.

Que venham os chineses!

[videomaker]

Sozinho ?
Li todo o topico , vcs são muito loucos eu heimmmmmmmmm... :emoticon19:

[Hugo]

Sozinho ?
Li todo o topico , vcs são muito loucos eu heimmmmmmmmm... ::emoticon19:

[Samael]

Entretanto, meu problema com o sistema democrático rivaliza na mesma medida em que meu ódio a ditaduras cresce.

O que não tem remédio, remediado está.

Um tumor no cérebro, claro.

O "remédio" depende do objetivo a ser alcançado, não? Se você muda o escopo do pensamento da cura e passa a focá-lo na morte, o ditado torna-se facilmente verdadeiro.

[Mr. Crowley]

eu sinceramente nao sou

como eh que ele vai ver o caminho que ta seguindo? como ele vai ter ideia?

acho muito dificil adivinhar o percurso do carro so pela audiçao

Post do ano!

[Hrrr]

bah... foi bestinha mas eu respondi serio...

[rapha...]

eu sinceramente nao sou

como eh que ele vai ver o caminho que ta seguindo? como ele vai ter ideia?

acho muito dificil adivinhar o percurso do carro so pela audiçao

Post do ano!

Endosso.

[rapha...]

Hrrr, quando lhe disseram que tu era "especial" não significava, necessariamente, que era "super dotado".

[Nospheratu]

Duplamente endossado.

[marta]

e aí?

Se for cego, surdo, cínico e bebum igual o nosso Esse Lentíssimo, acho que não tem nada de mais.

[Tranca]

Hrrr, quando lhe disseram que tu era "especial" não significava, necessariamente, que era "super dotado".

[Hugo]

Para de roubar as piadas dos outros, rapha...

[Jack Torrance]

Pára de roubar as piadas dos outros, rapha...

Muito comum este erro.

P.S.: Eu editei e coloquei o acento.

[Hrrr]

Hrrr, quando lhe disseram que tu era "especial" não significava, necessariamente, que era "super dotado".

morra

[Apáte]

Hrrr, quando lhe disseram que tu era "especial" não significava, necessariamente, que era "super dotado".

Ele já disse ser super-dotado?

[Apáte]

Pára de roubar as piadas dos outros, rapha...

Muito comum este erro.

P.S.: Eu editei e coloquei o acento.

Exato, para diferenciar da preposição "para", a forma imperativa do verbo parar recebe acento.

[Flavio Costa]

Exato, para diferenciar da preposição "para", a forma imperativa do verbo parar recebe acento.

Os acentos diferenciais cairam em desuso. Ou alguém escreve "tôrre" para diferenciar do verbo "torre" (torrar)?

[Team America]

Esse tópico me lembrou o dia que eu fui fazer exames de vista para dirigir. Na minha frente tinha um senhor nos seus 75 anos, tremia mais que vara verde, não enxergava de um olho e o outro muito mal, grau altissimo.

E não é que ele passou no teste?

Ai, eu pensei comigo mesmo: Se ele passou, eu passo.

Ele veio dirigindo fazer a renovação de carteira...

[Jack Torrance]

Exato, para diferenciar da preposição "para", a forma imperativa do verbo parar recebe acento.

Os acentos diferenciais cairam em desuso. Ou alguém escreve "tôrre" para diferenciar do verbo "torre" (torrar)?

Mas no caso do "para": o verbo precisa ou não de acento?

[rapha...]

Hrrr, quando lhe disseram que tu era "especial" não significava, necessariamente, que era "super dotado".

Ele já disse ser super-dotado?

Sim.

[Flavio Costa]

Exato, para diferenciar da preposição "para", a forma imperativa do verbo parar recebe acento.

Os acentos diferenciais cairam em desuso. Ou alguém escreve "tôrre" para diferenciar do verbo "torre" (torrar)?

Mas no caso do "para": o verbo precisa ou não de acento?

Não vejo porque o pára precisaria e o tôrre não, a regra é a mesma. Já tão tirando do português até o trema, que é muito mais útil...

[Flavio Costa]

Uma página sobre os acentos diferenciais:

Também a forma verbal "pára" recebe acento, que a distingue da preposição "para". Esses dois casos de diferencial de tonicidade ("pôr" e "pára") são os que realmente têm importância. Os demais ("pêlo", "pêlos", "pêra", "pólo" etc.) constituem puro preciosismo e poderiam perfeitamente ser eliminados, e serão, se um belo dia entrar em vigor o "Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa", de que já falamos muito nos cinco textos anteriores. Lamentavelmente, o "Acordo" prevê também a eliminação do acento em "pára", que é necessário e útil. Como se leria "Passeata para Brasília" se o diferencial fosse extinto?

[RicardoVitor]

eu sinceramente nao sou

como eh que ele vai ver o caminho que ta seguindo? como ele vai ter ideia?

acho muito dificil adivinhar o percurso do carro so pela audiçao

Post do ano!