o anátema escreveu:Will escreveu:o anátema escreveu:Apocaliptica escreveu:Não sei se sou a favor, temos muitas dúvidas na medicina e na antropologia a respeito dos efeitos disso. As discussões sobre taxas hormonais, sua suspensão, alteração ou reposição são alvo de opiniões contraditórias.
Qual seria uma opinião bem embasada contra? Eu só ouvi coisas como que "é natural", e que "seria arriscado" mexer nos níveis hormonais "naturais", mas sem que colocassem possíveis conseqüências nocivas para a saúde (colocando talvez em algumas vezes que "não sabemos que conseqüências nocivas isso pode causar" inclusive como ponto contrário).
Há um consenso médico por falta de consenso cientifico, mais especificamente entre endocrinologistas, que para se mexer nos níveis hormonais só em último caso... Veja o exemplo, é sabido que nessas terapias hormonais femininos o excesso pode causar câncer de útero/ovário e em alguns casos a falta também.
Já eu tinha ouvido de um desses ginecologistas que estão sempre na TV que a menstruação poderia ainda propiciar endometriose...
Quanto ao excesso hormonal.... acho que não seria o caso, ainda que seja verdade que seria problemático... o estado hormonal não seria mais ou menos aquele que a mulher teria se estivesse engravidando várias vezes consecutivas, sem espaçamento, justamente como seria o natural de ocorrer?
Infelizmente o que ocorre com o questão da reprodução é o seguinte dilema: se pegar o bicho pega, se correr o bicho come.
Na verdade, assim como é "natural" utilizar o sistema reprodutor para não haver tanta instabilidade hormonal, por outro lado, a utilização excessiva também acaba destruindo a mulher em outros aspectos.
O espaço entre as gestações é discutível. Pode ser de 3 meses ( o que acontece , pois o útero nem se contraiu ainda e os índices de progesterona estão altos) mas pode ser um problema por outros motivos, como o alto índice de perder a criança (pelo mesmo motivo). Muitas muheres que perdem o bebê logo após o parto, são aconselhadas pelo médico a engravidar em seguida e outros médicos são contra, pela exaustão causada ao organismo.
Pode se de cerca de 2 anos, tempo recomendado se levarmos em conta o tempo que uma mulher leva para se recuperar, cuidar, iniciar talvez o processo de retirada das fraldas e amamentar o filho. Enquanto está amamentando, os índices hormonais ficam estáveis, e algumas mulheres não menstruam.
Quando se quer evitar um gravídez em seguida da outra, o médico recomenda o uso de hormônios mais fracos ( digamos assim) pois a alteração na progesterona, podem diminuir a quantidade ou até suspender a produçaõ de leite.
Ou seja, esse "projeto" da natureza é natural, o que não quer dizer que seja idela e 100% eficiente.
A mesma coisa é o parto. Há defensores do parto normal ( que de normal para o nível de intelectualidade e humanismo da civilização humana tem muito pouco, por ser absolutamente animalesco), e há os defensores do parto humanizado, que vai desde métodos anestésicos, facilitadores como a hipnose até a anestesia peridural. Também há os defensores da cesárea, quando a parturiente não concorda, não se submete, ou e´paciente de risco física e emocionalmente falando.
A cabeça do feto humano cresceui desproporcionalmente ao tamanho da passagem pelos ossos da bacia. Dessa forma, há um conflito entre a natureza animal e a capacidade humana de suportar as dores do parto. Ainda devemos agradecer à medicina, pois consegue fazer sobreviver mais crianças e mães hoje em dia do que no tempos de nossos avós.
E sim, a menstruação pode causar endometriose, foi o que alguns médicos me disseram.