Aborto: Suécia poderá aceitar estrangeiras
Enviado: 01 Mar 2007, 11:09
Aborto: Suécia poderá aceitar «estrangeiras»
Governo defende projecto de lei que quer autorizar as mulheres a deslocarem-se ao país
O governo sueco defendeu esta segunda-feira um projecto de lei que visa autorizar as mulheres estrangeiras a deslocarem-se à Suécia para abortar, apesar das pressões de grupos religiosos, escreve a Lusa.
A proposta será apresentada ao Parlamento em Junho e será votada no Outono.
Esta lei «permitiria reduzir o número de abortos ilegais e proporcionaria às mulheres um ambiente seguro», declarou o ministro dos Assuntos Sociais, Goran Hagglund, também chefe do partido dos cristãos-democratas, à rádio pública sueca SR.
A legislação é baseada no princípio da igualdade de cuidados de saúde para todos os cidadãos da União Europeia (UE), explicou.
Esta lei deverá ter «um efeito extremamente marginal» em relação ao número de mulheres que viajam para a Suécia para abortar, «quando a Grã-Bretanha, a República Checa, a Alemanha e a Espanha entre outros já autorizam as mulheres não-residentes a abortar nos seus países», declarou o porta-voz do ministro, Joakim Pettersson.
Desde meados dos anos 70, o país escandinavo permite interrupções voluntárias da gravidez (IVG) até à 18ª semana.
Quatro países da UE têm legislações extremamente restritivas em matéria de aborto: Irlanda, Malta, Polónia e Portugal.
A questão divide o partido dos cristãos-democratas e suscita críticas por parte de alguns líderes religiosos.
O bispo católico Anders Arborelius e o chefe do movimento evangelista pentecostal Sten-Gunnar Hedin ameaçam também encorajar os cristãos a votar contra o actual governo nas próximas eleições em 2010 se a proposta for aprovada.
A Suécia tem uma das taxas de aborto mais elevadas da Europa. Em 2004, foram praticados no país 34.978 abortos (20,2 por cento de abortos para 1.000 mulheres com idades entre os 15 e os 44 anos), de acordo com a Direcção dos Assuntos de Saúde e Sociais.
http://www.portugaldiario.iol.pt/notici ... div_id=291
Governo defende projecto de lei que quer autorizar as mulheres a deslocarem-se ao país
O governo sueco defendeu esta segunda-feira um projecto de lei que visa autorizar as mulheres estrangeiras a deslocarem-se à Suécia para abortar, apesar das pressões de grupos religiosos, escreve a Lusa.
A proposta será apresentada ao Parlamento em Junho e será votada no Outono.
Esta lei «permitiria reduzir o número de abortos ilegais e proporcionaria às mulheres um ambiente seguro», declarou o ministro dos Assuntos Sociais, Goran Hagglund, também chefe do partido dos cristãos-democratas, à rádio pública sueca SR.
A legislação é baseada no princípio da igualdade de cuidados de saúde para todos os cidadãos da União Europeia (UE), explicou.
Esta lei deverá ter «um efeito extremamente marginal» em relação ao número de mulheres que viajam para a Suécia para abortar, «quando a Grã-Bretanha, a República Checa, a Alemanha e a Espanha entre outros já autorizam as mulheres não-residentes a abortar nos seus países», declarou o porta-voz do ministro, Joakim Pettersson.
Desde meados dos anos 70, o país escandinavo permite interrupções voluntárias da gravidez (IVG) até à 18ª semana.
Quatro países da UE têm legislações extremamente restritivas em matéria de aborto: Irlanda, Malta, Polónia e Portugal.
A questão divide o partido dos cristãos-democratas e suscita críticas por parte de alguns líderes religiosos.
O bispo católico Anders Arborelius e o chefe do movimento evangelista pentecostal Sten-Gunnar Hedin ameaçam também encorajar os cristãos a votar contra o actual governo nas próximas eleições em 2010 se a proposta for aprovada.
A Suécia tem uma das taxas de aborto mais elevadas da Europa. Em 2004, foram praticados no país 34.978 abortos (20,2 por cento de abortos para 1.000 mulheres com idades entre os 15 e os 44 anos), de acordo com a Direcção dos Assuntos de Saúde e Sociais.
http://www.portugaldiario.iol.pt/notici ... div_id=291
