Eurábia
Enviado: 02 Mar 2007, 14:10
A terceira invasão islâmica da Europa
Vai sair o livro “The Third Islamic Invasion of Europe” do Prof. Raphael Israeli.
Segundo o autor, o livro analisa a progressiva islamização da Europa, a caminho daquilo que daqui a menos de 50 anos poderá ser a “Eurábia” , uma vez que nos últimos 10 anos se converteram ao islamismo mais de 100 000 franceses e ingleses e vivem actualmente na Europa cerca de 30 milhões de muçulmanos, quase 10% da população e com taxas de natalidade que só por si farão esse número disparar para 60 milhões no prazo de 25 anos.
Se lhe acrescentarmos a massiva imigração e a eventual integração da Turquia na EU, em menos de uma geração, a Europa terá mais de 150 milhões de muçulmanos.
O autor do livro prevê que a força politica dos muçulmanos terá impactos nas politicas domésticas, incluindo a consagração pública de valores completamente diferentes daqueles que constituem o travejamento civilizacional e cultural da Europa e tendo como efeitos práticos, por exemplo o inevitável relaxe das politicas de imigração, tornando mais fácil a entrada de milhões de outros muçulmanos ao abrigo dos programas de reunificação familiar.
O autor refere também que as conversões de muçulmanos ao cristianismo, são em número incomparavelmente inferior, até porque se trata de um crime de apostasia punido com a pena de morte e são vulgares os casos de pessoas mortas pelos seus familiares directos justamente por terem abandonado o Islão,
Este livro vem mais uma vez pôr o dedo na ferida e remete para o livro Islão e Terrorismo, de Mark Gabriel, segundo o qual a jihad tem 3 fases:
1-Fase da fraqueza, na qual os muçulmanos são uma pequena minoria e por isso mantém um baixo perfil, como acontece em Portugal. Praticam a taqyyia.
2-Fase de preparação.
A Holanda, a Bélgica, a Espanha e a Dinamarca, por exemplo, estão a passar da fase 1 para a fase 2 e as tácticas islâmicas são conhecidas e buscam raízes em Maomé. Uma delas é a intimidação dos críticos, como Maomé fez com Asma bint Marwan e Abu Afak e como tem sido feito com Rushdie, Van Gogh, os tradutores italiano e japonês do livro de Rushdie, Mohamed Taha , Naguib Mahfoudh,Nasr Abou Zeid, Rashid Khalifa, etc.
A França e o Reino Unido estão já em plena fase 2. Os muçulmanos são 10% da população, mas a caminho dos 30 % (1 em cada 3 nascituros são muçulmanos). Quando isso acontecer uma guerra civil como a do Líbano não está fora do horizonte. De facto ela lavra já hoje em certas zonas “libertadas”, da França, onde a sharia é imposta pela força, nas quais a polícia já não entra a não ser com unidades organizadas e armadas, e de onde saem grupos organizados para atacar bens e pessoas. Só nos últimos 2 anos, foram incendiados em França, mais de 30 000 automóveis.
No Reino Unido, os problemas são semelhantes e o Estado luta hoje, nos limites da legalidade democrática, com grupos terroristas que a todo o momento procuram vibrar os seus golpes. Paralelamente verificam-se já no campo institucional tentativas e propostas para mudar as leis, criando excepções multiculturais, e reivindicando a introdução da sharia no corpo legislativo.
Os chamados “moderados” têm hoje a firme convicção de que o tempo demográfico corre a favor do Islão.
3-Fase da jihad propriamente dita, quando os muçulmanos são uma grande minoria com poder real, na qual as doces conversas de paz e tolerância são descartadas e se adopta outro conjunto de leis e conduta.
O objectivo final é uma sociedade islâmica na qual só restam aos cafres 3 caminhos, segundo o Corão:
Converter-se ao Islão, aceitar o estatuto subalterno de de dhimmi, ou morrer.
É isto que se está a passar na Europa e, ao contrário do que pensam os esquerdistas, multiculturalistas e outros clérigos do politicamente correcto, o confronto com o islamismo não diminuirá à medida que nos habituamos uns aos outros.
Pelo contrário, os muçulmanos tornar-se-ão mais perigosos, à medida que ganham confiança no seu poder e passam ao ataque, aterrorizando e procurando silenciar opiniões contrárias, quer pela acção física, quer pela lavagem ao cérebro, inculcando nas mentes simples, as mentiras do “Islão tolerante e pacífico”.
Se a Europa não perceber isso, vai ter de lutar pela vida, não em Bagdad, como os americanos, mas sim em Londres, Amesterdão e Paris.
Como já está a acontecer.
http://i21.ebayimg.com/05/i/000/85/b5/ef4c_1_b.JPG
Sunday, July 03, 2005
A EURÁBIA E O LIBERALISMO
Em artigo publicado no Mídia sem Máscara, o bom articulista Janer Cristaldo faz uma ode ao já famoso livro da italiana Oriana Falacci acerca do fenômeno islâmico, com ênfase na presença dessa religião em solo europeu. O livro em questão teve a acolhida esperada: conservadores mundo afora, notadamente tradicionalistas católicos, viram no livro uma denúncia bem-fundada, corajosa e urgente; esquerdistas e “pensadores independentes” diversos tenderam a ler o livro como exemplo clássico de intolerância frente ao diferente, de desespero de uma Europa que constrói, mais uma vez, um bode expiatório para seus problemas. Cristaldo aparentemente faz coro com os católicos, o que em si já é uma singularidade. Mas o que afinal diz o livro?
Não li o livro, como certamente a maioria ou a totalidade dos que me lêem agora. Não foi editado em português e, como lembra Cristaldo, dificilmente o será; o mercado editorial brasileiro é tão refém de seus consumidores de esquerda e tão míope quanto à descoberta de novos mercados que jamais apostaria em uma polêmica dessas. Mas li um sem número de matérias sobre o livro, em locais os mais diversos, bem como matérias outras sobre a questão do islamismo na Europa - de O GLOBO a MSM, passando por Primeira Leitura. Sinto-me então minimamente capacitado para opinar acerca da questão e, principalmente, do que anuncia o título: das relações entre o liberalismo e o fenômeno da “Eurábia”, como Falacci define o crescente de poder das massas árabes na Europa sobre todos os aspectos da vida no velho continente.
E eu concordo com essa visão? Em parte, concordo. É inegável o crescente de influência islâmica sobre a Europa, em todos os aspectos; tal crescente se escora no clássico relativismo pós-moderno, no laicismo tão caro a boas parcelas do continente, na posição algo defensiva em que se encontra a Igreja Católica diante dos dois primeiros e mesmo na chamada “bomba demográfica”, o crescimento numérico exagerado de árabes e seus descendentes em comparação com o crescimento dos europeus brancos e, pelo menos nominalmente, cristãos ou de criação cristã.
O problema portanto não se insere na discussão sobre a existência ou não do fenômeno, mas sim em analisar se ele é ou não legítimo ou mesmo benéfico. Aqui só se pode falar a partir de alguma posição política, e a que escolhi foi evidentemente minha posição de matriz liberal. E como liberal digo: nada tenho contra o crescimento do islamismo, na Europa ou outro lugar qualquer, desde que tais novos islamitas não pretendam ir de encontro às conquistas liberais mundo afora. Se os islamitas pretendem a implantação de lei que vá de encontro ao laicismo estatal, sou obviamente contrário; se querem apenas a liberdade de culto, sou favorável. Se pregam o desenvolvimento de atentados terroristas, é incitação direita ao crime e sou contrário; se apenas bradam contra a “decadência ocidental” é meramente discurso vazio, e condená-los criminalmente por isso seria condenar também milhões de esquerdistas e flertar com a ditadura- sou contrário. Se querem piscinas separadas para garotos e garotas em escolas públicas, como noticiou Cristaldo em artigo anterior, sou contrário - e ironicamente muitos de seus inimigos católicos seriam a isso favoráveis; se querem o fim das escolas públicas- viva os islamitas libertários! Faço coro com eles.
A questão é clara: uma crítica digna ao islamismo radical só é possível caso mantenhamos nossas posições liberais ou pelo menos democráticas; de nada vale criticar a intolerância e o totalitarismo e usá-los como bandeiras logo depois. Não é exótico que Cristaldo analise o problema mas não aponte solução, como aliás Olavo e todos aqueles que sobre ele se debruçam- embora rumores corram de que Olavo teria defendido, em palestra no Rio Grande do Sul, o fim do Estado laico na Europa e uma recristianização do continente como resposta ao problema. Sei que essa não é a visão do Cristaldo; mas que defende ele, então? Restrição à migração baseada em critérios étnicos-religiosos? Isso é racismo de Estado, ainda pior que as cotas raciais. Serviços de espionagem dando especial ênfase a árabes, baseados nos mesmos critérios? Aqui a discussão é mais profunda e demandaria um artigo à parte apenas analisando a justiça e a pertinência de serviços secretos nacionais voltados contra os próprios cidadãos da nação. Proibição do islamismo na Europa? Isso é pouco menos triste que o fim do laicismo europeu.
Logo, que concluo: baseado no próprio artigo de Cristaldo percebemos como o crescimento islâmico está associado ao Estado; o exemplo mais esdrúxulo se dá no caso da permissão ao uso de véus em carteiras de identidade. Se muitos libertários se colocariam no caso contra a própria carteira de identificação obrigatória, nenhum deles teria dúvida de que, existindo o documento, a isonomia jurídica deveria ser aplicada também a ele, sem benefícios a tal ou qual minoria. Também é graças ao Estado que institutos e afins islâmicos recebem verbas, e os imigrantes contam com benefícios especiais em determinados países. A oposição a islamização da Europa deve ser antes de mais nada uma oposição a islamização do Estado; defender exatamente o oposto, que o Estado deve intervir para evitar que os católicos continuem desaparecendo por sob as túnicas de uma incompetente Igreja, é ser antiliberal e dar alguns passos em prol da esdrúxula solução que Olavo teria- digo bem, teria- defendido. A sociedade européia pode se tornar mais e mais islâmica, desde que o único não-islâmico possa continuar gozando de sua crença (ou descrença) sob um Estado laico. Só não se pode combater a deslaicização do Estado pelos islamitas defendendo uma deslaicização católica.
# posted by Felipe Svaluto @ 6:24 PM
http://osprogressistas.blogspot.com/200 ... lismo.html
Vai sair o livro “The Third Islamic Invasion of Europe” do Prof. Raphael Israeli.
Segundo o autor, o livro analisa a progressiva islamização da Europa, a caminho daquilo que daqui a menos de 50 anos poderá ser a “Eurábia” , uma vez que nos últimos 10 anos se converteram ao islamismo mais de 100 000 franceses e ingleses e vivem actualmente na Europa cerca de 30 milhões de muçulmanos, quase 10% da população e com taxas de natalidade que só por si farão esse número disparar para 60 milhões no prazo de 25 anos.
Se lhe acrescentarmos a massiva imigração e a eventual integração da Turquia na EU, em menos de uma geração, a Europa terá mais de 150 milhões de muçulmanos.
O autor do livro prevê que a força politica dos muçulmanos terá impactos nas politicas domésticas, incluindo a consagração pública de valores completamente diferentes daqueles que constituem o travejamento civilizacional e cultural da Europa e tendo como efeitos práticos, por exemplo o inevitável relaxe das politicas de imigração, tornando mais fácil a entrada de milhões de outros muçulmanos ao abrigo dos programas de reunificação familiar.
O autor refere também que as conversões de muçulmanos ao cristianismo, são em número incomparavelmente inferior, até porque se trata de um crime de apostasia punido com a pena de morte e são vulgares os casos de pessoas mortas pelos seus familiares directos justamente por terem abandonado o Islão,
Este livro vem mais uma vez pôr o dedo na ferida e remete para o livro Islão e Terrorismo, de Mark Gabriel, segundo o qual a jihad tem 3 fases:
1-Fase da fraqueza, na qual os muçulmanos são uma pequena minoria e por isso mantém um baixo perfil, como acontece em Portugal. Praticam a taqyyia.
2-Fase de preparação.
A Holanda, a Bélgica, a Espanha e a Dinamarca, por exemplo, estão a passar da fase 1 para a fase 2 e as tácticas islâmicas são conhecidas e buscam raízes em Maomé. Uma delas é a intimidação dos críticos, como Maomé fez com Asma bint Marwan e Abu Afak e como tem sido feito com Rushdie, Van Gogh, os tradutores italiano e japonês do livro de Rushdie, Mohamed Taha , Naguib Mahfoudh,Nasr Abou Zeid, Rashid Khalifa, etc.
A França e o Reino Unido estão já em plena fase 2. Os muçulmanos são 10% da população, mas a caminho dos 30 % (1 em cada 3 nascituros são muçulmanos). Quando isso acontecer uma guerra civil como a do Líbano não está fora do horizonte. De facto ela lavra já hoje em certas zonas “libertadas”, da França, onde a sharia é imposta pela força, nas quais a polícia já não entra a não ser com unidades organizadas e armadas, e de onde saem grupos organizados para atacar bens e pessoas. Só nos últimos 2 anos, foram incendiados em França, mais de 30 000 automóveis.
No Reino Unido, os problemas são semelhantes e o Estado luta hoje, nos limites da legalidade democrática, com grupos terroristas que a todo o momento procuram vibrar os seus golpes. Paralelamente verificam-se já no campo institucional tentativas e propostas para mudar as leis, criando excepções multiculturais, e reivindicando a introdução da sharia no corpo legislativo.
Os chamados “moderados” têm hoje a firme convicção de que o tempo demográfico corre a favor do Islão.
3-Fase da jihad propriamente dita, quando os muçulmanos são uma grande minoria com poder real, na qual as doces conversas de paz e tolerância são descartadas e se adopta outro conjunto de leis e conduta.
O objectivo final é uma sociedade islâmica na qual só restam aos cafres 3 caminhos, segundo o Corão:
Converter-se ao Islão, aceitar o estatuto subalterno de de dhimmi, ou morrer.
É isto que se está a passar na Europa e, ao contrário do que pensam os esquerdistas, multiculturalistas e outros clérigos do politicamente correcto, o confronto com o islamismo não diminuirá à medida que nos habituamos uns aos outros.
Pelo contrário, os muçulmanos tornar-se-ão mais perigosos, à medida que ganham confiança no seu poder e passam ao ataque, aterrorizando e procurando silenciar opiniões contrárias, quer pela acção física, quer pela lavagem ao cérebro, inculcando nas mentes simples, as mentiras do “Islão tolerante e pacífico”.
Se a Europa não perceber isso, vai ter de lutar pela vida, não em Bagdad, como os americanos, mas sim em Londres, Amesterdão e Paris.
Como já está a acontecer.
http://i21.ebayimg.com/05/i/000/85/b5/ef4c_1_b.JPG
Sunday, July 03, 2005
A EURÁBIA E O LIBERALISMO
Em artigo publicado no Mídia sem Máscara, o bom articulista Janer Cristaldo faz uma ode ao já famoso livro da italiana Oriana Falacci acerca do fenômeno islâmico, com ênfase na presença dessa religião em solo europeu. O livro em questão teve a acolhida esperada: conservadores mundo afora, notadamente tradicionalistas católicos, viram no livro uma denúncia bem-fundada, corajosa e urgente; esquerdistas e “pensadores independentes” diversos tenderam a ler o livro como exemplo clássico de intolerância frente ao diferente, de desespero de uma Europa que constrói, mais uma vez, um bode expiatório para seus problemas. Cristaldo aparentemente faz coro com os católicos, o que em si já é uma singularidade. Mas o que afinal diz o livro?
Não li o livro, como certamente a maioria ou a totalidade dos que me lêem agora. Não foi editado em português e, como lembra Cristaldo, dificilmente o será; o mercado editorial brasileiro é tão refém de seus consumidores de esquerda e tão míope quanto à descoberta de novos mercados que jamais apostaria em uma polêmica dessas. Mas li um sem número de matérias sobre o livro, em locais os mais diversos, bem como matérias outras sobre a questão do islamismo na Europa - de O GLOBO a MSM, passando por Primeira Leitura. Sinto-me então minimamente capacitado para opinar acerca da questão e, principalmente, do que anuncia o título: das relações entre o liberalismo e o fenômeno da “Eurábia”, como Falacci define o crescente de poder das massas árabes na Europa sobre todos os aspectos da vida no velho continente.
E eu concordo com essa visão? Em parte, concordo. É inegável o crescente de influência islâmica sobre a Europa, em todos os aspectos; tal crescente se escora no clássico relativismo pós-moderno, no laicismo tão caro a boas parcelas do continente, na posição algo defensiva em que se encontra a Igreja Católica diante dos dois primeiros e mesmo na chamada “bomba demográfica”, o crescimento numérico exagerado de árabes e seus descendentes em comparação com o crescimento dos europeus brancos e, pelo menos nominalmente, cristãos ou de criação cristã.
O problema portanto não se insere na discussão sobre a existência ou não do fenômeno, mas sim em analisar se ele é ou não legítimo ou mesmo benéfico. Aqui só se pode falar a partir de alguma posição política, e a que escolhi foi evidentemente minha posição de matriz liberal. E como liberal digo: nada tenho contra o crescimento do islamismo, na Europa ou outro lugar qualquer, desde que tais novos islamitas não pretendam ir de encontro às conquistas liberais mundo afora. Se os islamitas pretendem a implantação de lei que vá de encontro ao laicismo estatal, sou obviamente contrário; se querem apenas a liberdade de culto, sou favorável. Se pregam o desenvolvimento de atentados terroristas, é incitação direita ao crime e sou contrário; se apenas bradam contra a “decadência ocidental” é meramente discurso vazio, e condená-los criminalmente por isso seria condenar também milhões de esquerdistas e flertar com a ditadura- sou contrário. Se querem piscinas separadas para garotos e garotas em escolas públicas, como noticiou Cristaldo em artigo anterior, sou contrário - e ironicamente muitos de seus inimigos católicos seriam a isso favoráveis; se querem o fim das escolas públicas- viva os islamitas libertários! Faço coro com eles.
A questão é clara: uma crítica digna ao islamismo radical só é possível caso mantenhamos nossas posições liberais ou pelo menos democráticas; de nada vale criticar a intolerância e o totalitarismo e usá-los como bandeiras logo depois. Não é exótico que Cristaldo analise o problema mas não aponte solução, como aliás Olavo e todos aqueles que sobre ele se debruçam- embora rumores corram de que Olavo teria defendido, em palestra no Rio Grande do Sul, o fim do Estado laico na Europa e uma recristianização do continente como resposta ao problema. Sei que essa não é a visão do Cristaldo; mas que defende ele, então? Restrição à migração baseada em critérios étnicos-religiosos? Isso é racismo de Estado, ainda pior que as cotas raciais. Serviços de espionagem dando especial ênfase a árabes, baseados nos mesmos critérios? Aqui a discussão é mais profunda e demandaria um artigo à parte apenas analisando a justiça e a pertinência de serviços secretos nacionais voltados contra os próprios cidadãos da nação. Proibição do islamismo na Europa? Isso é pouco menos triste que o fim do laicismo europeu.
Logo, que concluo: baseado no próprio artigo de Cristaldo percebemos como o crescimento islâmico está associado ao Estado; o exemplo mais esdrúxulo se dá no caso da permissão ao uso de véus em carteiras de identidade. Se muitos libertários se colocariam no caso contra a própria carteira de identificação obrigatória, nenhum deles teria dúvida de que, existindo o documento, a isonomia jurídica deveria ser aplicada também a ele, sem benefícios a tal ou qual minoria. Também é graças ao Estado que institutos e afins islâmicos recebem verbas, e os imigrantes contam com benefícios especiais em determinados países. A oposição a islamização da Europa deve ser antes de mais nada uma oposição a islamização do Estado; defender exatamente o oposto, que o Estado deve intervir para evitar que os católicos continuem desaparecendo por sob as túnicas de uma incompetente Igreja, é ser antiliberal e dar alguns passos em prol da esdrúxula solução que Olavo teria- digo bem, teria- defendido. A sociedade européia pode se tornar mais e mais islâmica, desde que o único não-islâmico possa continuar gozando de sua crença (ou descrença) sob um Estado laico. Só não se pode combater a deslaicização do Estado pelos islamitas defendendo uma deslaicização católica.
# posted by Felipe Svaluto @ 6:24 PM
http://osprogressistas.blogspot.com/200 ... lismo.html