Dirceuzinho volta à cena ( a volta dos que nunca foram)
Enviado: 04 Mar 2007, 23:52
Dirceu se reinventa de novo
Após dois períodos de vida clandestina em Cuba e no interior do Paraná na ditadura militar, José Dirceu de Oliveira e Silva fez uma brilhante carreira política. Seu papel na chegada do PT ao poder central nunca será apagado. Os erros que cometeu no exercício do poder, o mais grave deles não saber manejar o próprio poder, resultaram na queda da Casa Civil em junho de 2005 e na cassação do mandato de deputado federal em dezembro daquele ano.
Dirceu voltava ao inferno político. Mais uma vez, encontrou forças para se reiventar. Recusou uma denúncia, argumentando sempre que era inocente. Em qualquer evento da base do PT e da esquerda tradicional, é tratado como herói. Isso é pouco para quem teve o papel que ele teve no primeiro mandato de Lula.
Mas o ex-ministro se reiventou na área de negócios. Consultor, tem sido procurado por empresários interessados em investir na América Latina, região na qual mantém sólidas amizades em alguns países. É visto em setores do Departamento de Estado em Washington como uma pessoa bem-informada que pode ser útil a discretas ações americanas no subcontinente.
No Brasil, dá consultoria para empresários. Nos bastidores, atua para que o governo ajude veículos de comunicação "simpáticos" em apuros financeiros. Recentemente, Dirceu se mostrou bastante informado sobre as negociações de empresários interessados em comprar a Editora Três, que publica a revista "IstoÉ".
A saúde está boa, apesar de períodos de forte depressão nos últimos dois anos. Recebeu apenas duas recomendações médicas: comer menos carboidratos e se exercitar.
O projeto de anistia que tanto acalenta aguarda a votação do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no Congresso. É algo acertado com Lula. O momento ideal de apresentar a proposta de anistia, que lhe daria o direito de se candidatar nas eleições de 2008 ou 2010, seria a virada do primeiro para o segundo semestre. Caso seja anistiado, tarefa difícil no Congresso, uma candidatura a deputado federal em 2010 será bastante provável.
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Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/brasiliaonline/ult2307u144.shtml
Deus não existe.
Deus é cúmplice.
Talvez nem seja brasileiro.
Após dois períodos de vida clandestina em Cuba e no interior do Paraná na ditadura militar, José Dirceu de Oliveira e Silva fez uma brilhante carreira política. Seu papel na chegada do PT ao poder central nunca será apagado. Os erros que cometeu no exercício do poder, o mais grave deles não saber manejar o próprio poder, resultaram na queda da Casa Civil em junho de 2005 e na cassação do mandato de deputado federal em dezembro daquele ano.
Dirceu voltava ao inferno político. Mais uma vez, encontrou forças para se reiventar. Recusou uma denúncia, argumentando sempre que era inocente. Em qualquer evento da base do PT e da esquerda tradicional, é tratado como herói. Isso é pouco para quem teve o papel que ele teve no primeiro mandato de Lula.
Mas o ex-ministro se reiventou na área de negócios. Consultor, tem sido procurado por empresários interessados em investir na América Latina, região na qual mantém sólidas amizades em alguns países. É visto em setores do Departamento de Estado em Washington como uma pessoa bem-informada que pode ser útil a discretas ações americanas no subcontinente.
No Brasil, dá consultoria para empresários. Nos bastidores, atua para que o governo ajude veículos de comunicação "simpáticos" em apuros financeiros. Recentemente, Dirceu se mostrou bastante informado sobre as negociações de empresários interessados em comprar a Editora Três, que publica a revista "IstoÉ".
A saúde está boa, apesar de períodos de forte depressão nos últimos dois anos. Recebeu apenas duas recomendações médicas: comer menos carboidratos e se exercitar.
O projeto de anistia que tanto acalenta aguarda a votação do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no Congresso. É algo acertado com Lula. O momento ideal de apresentar a proposta de anistia, que lhe daria o direito de se candidatar nas eleições de 2008 ou 2010, seria a virada do primeiro para o segundo semestre. Caso seja anistiado, tarefa difícil no Congresso, uma candidatura a deputado federal em 2010 será bastante provável.
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Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/brasiliaonline/ult2307u144.shtml
Deus não existe.
Deus é cúmplice.
Talvez nem seja brasileiro.
