" Na hora, eu queria matar " ( a namorada )
" Na hora, eu queria matar " ( a namorada )
Sexta-feira de manhã, o adolescente de 15 anos que admitiu ter estrangulado a namorada Juliana Rodrigues da Cruz, 18, na Vila Jockey Club, foi chamado à Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) para fazer um exame para comprovar que foi agredido por vizinhos que queriam linchá-lo. Depois da autorização do pai, ele topou conversar com o 'Diário' enquanto fazia um lanche e aguardava a chegada dos profissionais que fariam a análise, por volta do meio-dia. Ele contou detalhes do crime e revelou que tinha medo de ir para o Case (ex-Febem), apesar de estar disposto a pagar pelo que fez.
Diário de Santa Maria - Por que você matou a namorada?
Adolescente - Tudo começou quando ela me afirmou que estava grávida. Foi um pouco depois de eu tentar terminar o namoro, já faz mais de uma semana. No dia que isso (o assassinato dela) aconteceu, a gente já estava brigado há algum tempo. Eu estava confuso, não queria mais ficar com ela. Queria um tempo, sabe? Não queria ficar namorando. Aí, ela me veio com um papo de que estava grávida.
Diário - E estava?
Adolescente - Não. Por isso, tive certeza que não queria mais ficar com ela. Ela mentiu para mim. Se, por exemplo, você falasse para o seu namorado que está grávida dele, ele certamente gostaria mais de você, né? Aí ela inventou isso pra eu desistir de terminar com ela.
Diário - Você queria ter um filho com ela?
Adolescente - Querer, eu não queria. Eu sou muito novo, ainda, né? Mas se ela estivesse grávida, a gente encararia.
Diário - Ela dizia que achava que estava grávida?
Adolescente - Não. Ela afirmava que estava grávida. Aí eu insisti para que ela fizesse o teste. E deu negativo.
Diário - Então, vocês já estavam brigados no dia em que aquilo (a morte) aconteceu?
Adolescente - Eu não queria mais falar com ela. Aí, ela disse que estava grávida. Mas descobri que era mentira. E ela continuava insistindo em conversar comigo. Eu nunca queria. Toda hora, ela me procurava. Até que um dia, disse pra ela que a gente podia conversar. A gente tinha se encontrado na rua. Eu falei que a gente podia ir para um lugar mais reservado, mais de canto. Aí convenci ela a ir comigo até aquele mato perto da cancha reta.
Diário - Vocês brigaram no caminho?
Adolescente - Sim. A gente estava conversando sobre esse problema. E eu tentando terminar de vez o namoro.
Diário - A sua intenção, ali, na hora da discussão, era mesmo matar ela ou você queria dar um susto, machucar?
Adolescente - Na hora, eu queria matar. Estava com muita raiva. Ódio mesmo.
Diário - E ela foi até o mato por livre e espontânea vontade?
Adolescente - Até um pedaço, sim. Depois eu arrastei ela.
Diário - Pelos cabelos?
Adolescente - Pelas mãos. Puxei, arrastei. Acho que ela percebeu que eu ia fazer algo de ruim com ela e acabou desistindo de ir lá comigo. Aí eu arrastei.
Diário - E lá, ela reagiu?
Adolescente - Sim, mas não fiquei machucado.
Diário - Como é que você estrangulou ela?
Adolescente - Derrubei ela no chão, tirei a cinta dela e apertei no pescoço.
Diário - Você ainda gostava da Juliana?
Adolescente - Para te falar bem a verdade, não. Depois de tudo que aconteceu, não mais.
Diário - Mas se arrepende do que fez?
Adolescente - Claro. Mas, agora, não adianta chorar o leite derramado. Estou disposto a pagar pelo que fiz. Tanto é que me entreguei para a polícia. Só que a vida dela ninguém vai trazer de volta.
Diário - Se você encontrasse os pais de Juliana, o que diria a eles?
Adolescente - Eles não querem falar comigo. E qualquer coisa que eu disser vai deixar eles com mais raiva ainda.
Diário - Mas, e se eles estivessem dispostos a falar com você. Se eles quisessem ouvir o que você tem a dizer?
Adolescente - Que eu sei que agi errado. Eu não devia ter feito aquilo. Não deveria mais ter falado com ela, já que estava com tanta raiva. Mas vou pagar pelo que fiz.
Diário - Você não gostaria de pedir desculpas aos pais?
Adolescente - Pedir desculpas não adianta, porque não traz ela de volta. Mas eu gostaria de pedir, sim.
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Fonte:http://www.clicrbs.com.br
Questões aqui:
1. Maioridade Legal.
2. Aborto.
3. Pena?
A realidade urge.
Diário de Santa Maria - Por que você matou a namorada?
Adolescente - Tudo começou quando ela me afirmou que estava grávida. Foi um pouco depois de eu tentar terminar o namoro, já faz mais de uma semana. No dia que isso (o assassinato dela) aconteceu, a gente já estava brigado há algum tempo. Eu estava confuso, não queria mais ficar com ela. Queria um tempo, sabe? Não queria ficar namorando. Aí, ela me veio com um papo de que estava grávida.
Diário - E estava?
Adolescente - Não. Por isso, tive certeza que não queria mais ficar com ela. Ela mentiu para mim. Se, por exemplo, você falasse para o seu namorado que está grávida dele, ele certamente gostaria mais de você, né? Aí ela inventou isso pra eu desistir de terminar com ela.
Diário - Você queria ter um filho com ela?
Adolescente - Querer, eu não queria. Eu sou muito novo, ainda, né? Mas se ela estivesse grávida, a gente encararia.
Diário - Ela dizia que achava que estava grávida?
Adolescente - Não. Ela afirmava que estava grávida. Aí eu insisti para que ela fizesse o teste. E deu negativo.
Diário - Então, vocês já estavam brigados no dia em que aquilo (a morte) aconteceu?
Adolescente - Eu não queria mais falar com ela. Aí, ela disse que estava grávida. Mas descobri que era mentira. E ela continuava insistindo em conversar comigo. Eu nunca queria. Toda hora, ela me procurava. Até que um dia, disse pra ela que a gente podia conversar. A gente tinha se encontrado na rua. Eu falei que a gente podia ir para um lugar mais reservado, mais de canto. Aí convenci ela a ir comigo até aquele mato perto da cancha reta.
Diário - Vocês brigaram no caminho?
Adolescente - Sim. A gente estava conversando sobre esse problema. E eu tentando terminar de vez o namoro.
Diário - A sua intenção, ali, na hora da discussão, era mesmo matar ela ou você queria dar um susto, machucar?
Adolescente - Na hora, eu queria matar. Estava com muita raiva. Ódio mesmo.
Diário - E ela foi até o mato por livre e espontânea vontade?
Adolescente - Até um pedaço, sim. Depois eu arrastei ela.
Diário - Pelos cabelos?
Adolescente - Pelas mãos. Puxei, arrastei. Acho que ela percebeu que eu ia fazer algo de ruim com ela e acabou desistindo de ir lá comigo. Aí eu arrastei.
Diário - E lá, ela reagiu?
Adolescente - Sim, mas não fiquei machucado.
Diário - Como é que você estrangulou ela?
Adolescente - Derrubei ela no chão, tirei a cinta dela e apertei no pescoço.
Diário - Você ainda gostava da Juliana?
Adolescente - Para te falar bem a verdade, não. Depois de tudo que aconteceu, não mais.
Diário - Mas se arrepende do que fez?
Adolescente - Claro. Mas, agora, não adianta chorar o leite derramado. Estou disposto a pagar pelo que fiz. Tanto é que me entreguei para a polícia. Só que a vida dela ninguém vai trazer de volta.
Diário - Se você encontrasse os pais de Juliana, o que diria a eles?
Adolescente - Eles não querem falar comigo. E qualquer coisa que eu disser vai deixar eles com mais raiva ainda.
Diário - Mas, e se eles estivessem dispostos a falar com você. Se eles quisessem ouvir o que você tem a dizer?
Adolescente - Que eu sei que agi errado. Eu não devia ter feito aquilo. Não deveria mais ter falado com ela, já que estava com tanta raiva. Mas vou pagar pelo que fiz.
Diário - Você não gostaria de pedir desculpas aos pais?
Adolescente - Pedir desculpas não adianta, porque não traz ela de volta. Mas eu gostaria de pedir, sim.
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Fonte:http://www.clicrbs.com.br
Questões aqui:
1. Maioridade Legal.
2. Aborto.
3. Pena?
A realidade urge.
Re.: " Na hora, eu queria matar " ( a namorada )
'Amava aquela menina como filha'
Entrevista: Pai do adolescente
Apesar de não esconder a tristeza diante do fato de seu filho ter matado a namorada, o pai dele, que é pastor evangélico, acredita que o adolescente está tendo uma segunda chance de Deus. Depois do susto que tomou ao saber que o filho quase foi morto pelos vizinhos e, logo depois, o motivo da ira dos moradores da Jockey Club, ele revelou ao 'Diário', sexta-feira passada, que gostava de Juliana como se ela fosse filha dele.
Diário de Santa Maria - Como o senhor ficou sabendo que o seu filho havia matado a namorada?
Pai do adolescente - Fui o último saber. Estava no culto, na noite do fato, e escutei a barulheira que vinha do lado de fora. Umas 10 pessoas tinham cercado ele (o filho) e queriam matá-lo. Se não fosse a minha mulher chegar na hora, tinham matado o menino. Eu não estava entendendo nada. Depois, descobri o motivo da ira do pessoal. Foi tudo no mesmo dia. Uma aflição só.
Diário - O senhor é pastor evangélico. Como vê tudo o que ocorreu?
Pai - Como homem que conhece a palavra do Senhor, vejo que Deus está dando uma nova chance para o meu filho e para nós também. Meu filho poderia ter sido morto. Mas Deus deu uma oportunidade para ele começar de novo, mesmo depois desse erro tremendo. Todo mundo está julgando-no e querendo castigá-lo. Mas a Justiça verdadeira, só o Senhor pode fazer. A gente não está aqui para julgar. A gente está aqui para aprender.
Diário - O senhor conhecia a Juliana?
Pai - Sim. E não é porque ela morreu que digo isso. Mas amava aquela menina como se fosse uma filha minha. Era uma menina doce, de bom coração. Estamos sofrendo muito. Os dois lados sofrem. Da família dela e a nossa também.
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Mesma Fonte acima.
Entrevista: Pai do adolescente
Apesar de não esconder a tristeza diante do fato de seu filho ter matado a namorada, o pai dele, que é pastor evangélico, acredita que o adolescente está tendo uma segunda chance de Deus. Depois do susto que tomou ao saber que o filho quase foi morto pelos vizinhos e, logo depois, o motivo da ira dos moradores da Jockey Club, ele revelou ao 'Diário', sexta-feira passada, que gostava de Juliana como se ela fosse filha dele.
Diário de Santa Maria - Como o senhor ficou sabendo que o seu filho havia matado a namorada?
Pai do adolescente - Fui o último saber. Estava no culto, na noite do fato, e escutei a barulheira que vinha do lado de fora. Umas 10 pessoas tinham cercado ele (o filho) e queriam matá-lo. Se não fosse a minha mulher chegar na hora, tinham matado o menino. Eu não estava entendendo nada. Depois, descobri o motivo da ira do pessoal. Foi tudo no mesmo dia. Uma aflição só.
Diário - O senhor é pastor evangélico. Como vê tudo o que ocorreu?
Pai - Como homem que conhece a palavra do Senhor, vejo que Deus está dando uma nova chance para o meu filho e para nós também. Meu filho poderia ter sido morto. Mas Deus deu uma oportunidade para ele começar de novo, mesmo depois desse erro tremendo. Todo mundo está julgando-no e querendo castigá-lo. Mas a Justiça verdadeira, só o Senhor pode fazer. A gente não está aqui para julgar. A gente está aqui para aprender.
Diário - O senhor conhecia a Juliana?
Pai - Sim. E não é porque ela morreu que digo isso. Mas amava aquela menina como se fosse uma filha minha. Era uma menina doce, de bom coração. Estamos sofrendo muito. Os dois lados sofrem. Da família dela e a nossa também.
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Mesma Fonte acima.
Re.: " Na hora, eu queria matar " ( a namorada )
Ai... eu vou ser moraliiiiiista agora que até me enojo MAS: Um menino de 15 anos tem que ter mais preocupações na vida do que namorar... Pensar no futuro profissional, no curso que vai tomar a vida dele a partir da escolha da faculdade daqui alguns anos e estar sendo preparado pra isso durante o ensino médio. Criar filho sem responsabilidade com a própria vida, dá nisso. E o pai ainda fala em "segunda chance dada por deus"... BAH! Cadê a educação que ele, o pai, devia ter dado ao garoto? Esperava que "deus o guiasse"? 

- Fedidovisk
- Mensagens: 3495
- Registrado em: 02 Mar 2007, 17:46
Re.: " Na hora, eu queria matar " ( a namorada )
[ironia]Não, não... ele nasceu com índole violenta, e desde o berçario ele já planejava que seria assassino, os pais não tem nada a ver com isso... a culpa é dele mesmo que não precisou de influências, ele era a própria influência.. [/ironia]
Admitir que o meio não influencia uma pessoa, seria o mesmo que dizer que a pessoa toma suas atitudes aleatoriamente... mas frente a esse meio, existe a forma como você lida com ele, e nessa forma que lidamos com os fatos não ocorre de forma aleatoria, caso assim fosse tudo seria uma bagunça, e as pessoas fariam coisas sem saber pq... eu sou mais de pensamento de que certas pessoas já nascem com tendencias homicidas, seja rico ou seja pobre.
Mas onde entra o aborto nessa história, já que nada leva a seu julgamento. Até onde foi discutido aqui, a menina não estava gravida... e não poderia afirmar que o que levou ele ao ato, tenha sido a mentira da menina, ou talvez a possibilidade dela estar grávida, já que a mesma havia feito testes.
Não estou sendo moralista, apenas racionalista... e é impossível ficar insento de qualquer influência de ambos...
Admitir que o meio não influencia uma pessoa, seria o mesmo que dizer que a pessoa toma suas atitudes aleatoriamente... mas frente a esse meio, existe a forma como você lida com ele, e nessa forma que lidamos com os fatos não ocorre de forma aleatoria, caso assim fosse tudo seria uma bagunça, e as pessoas fariam coisas sem saber pq... eu sou mais de pensamento de que certas pessoas já nascem com tendencias homicidas, seja rico ou seja pobre.
Mas onde entra o aborto nessa história, já que nada leva a seu julgamento. Até onde foi discutido aqui, a menina não estava gravida... e não poderia afirmar que o que levou ele ao ato, tenha sido a mentira da menina, ou talvez a possibilidade dela estar grávida, já que a mesma havia feito testes.
Não estou sendo moralista, apenas racionalista... e é impossível ficar insento de qualquer influência de ambos...
Re: Re.: " Na hora, eu queria matar " ( a namorada
Fedidovisk escreveu:[ironia]Não, não... ele nasceu com índole violenta, e desde o berçario ele já planejava que seria assassino, os pais não tem nada a ver com isso... a culpa é dele mesmo que não precisou de influências, ele era a própria influência.. [/ironia]
Admitir que o meio não influencia uma pessoa, seria o mesmo que dizer que a pessoa toma suas atitudes aleatoriamente... mas frente a esse meio, existe a forma como você lida como ele, e nessa forma que lidamos com os fatos não ocorre de forma aleatoria, caso assim fosse tudo seria uma bagunça, e as pessoas fariam coisas sem saber pq... eu sou mais de pensamento de que certas pessoas já nascem com tendencias homicidas, seja rico ou seja pobre.
Mas onde entra o aborto nessa história, já que nada leva a seu julgamento. Até onde foi discutido aqui, a menina não estava gravida... e não poderia afirmar que o que levou ele ao ato, tenha sido a mentira da menina, ou talvez a possibilidade dela estar grávida, já que a mesma havia feito testes.
Não estou sendo moralista, apenas racionalista... e é impossível ficar insento de qualquer influência de ambos...
Eu não disse que estava. É uma questão , caso estivesse, por que o rapaz a mataria? Se não foi passional, porque ele disse que não a amava mais, matou a criança na verdade.
- Fedidovisk
- Mensagens: 3495
- Registrado em: 02 Mar 2007, 17:46
Re.: " Na hora, eu queria matar " ( a namorada )
Continuação...
Se de fato algumas pessoas nascem más... e não há nada que livre elas desse caminho, não é de muita serventia utilizar a moral, quando ela não funciona... é como um indíviduo que nasceu fadado a sumir, já que o mesmo não tem condições de conviver em sociedade... a esses só restar usar de cárceres eternos ou a execução.
Mas quem está em condições de dizer o que é ou não descente ou mais proximo disso... quando alguem mata alguem, revela essa faceta, mas muito antes de cometer o crime, já era um criminoso digno de morte.
E o niilismo faz sua dança frente as loucuras da razão...
Se de fato algumas pessoas nascem más... e não há nada que livre elas desse caminho, não é de muita serventia utilizar a moral, quando ela não funciona... é como um indíviduo que nasceu fadado a sumir, já que o mesmo não tem condições de conviver em sociedade... a esses só restar usar de cárceres eternos ou a execução.
Mas quem está em condições de dizer o que é ou não descente ou mais proximo disso... quando alguem mata alguem, revela essa faceta, mas muito antes de cometer o crime, já era um criminoso digno de morte.
E o niilismo faz sua dança frente as loucuras da razão...

Re: Re.: " Na hora, eu queria matar " ( a namorada
Fedidovisk escreveu:Continuação...
Se de fato algumas pessoas nascem más... e não há nada que livre elas desse caminho, não é de muita serventia utilizar a moral, quando ela não funciona... é como um indíviduo que nasceu fadado a sumir, já que o mesmo não tem condições de conviver em sociedade... a esses só restar usar de cárceres eternos ou a execução.
Mas quem está em condições de dizer o que é ou não descente ou mais proximo disso... quando alguem mata alguem, revela essa faceta, mas muito antes de cometer o crime, já era um criminoso digno de morte.
E o niilismo faz sua dança frente as loucuras da razão...
Concordo com você.

- Fedidovisk
- Mensagens: 3495
- Registrado em: 02 Mar 2007, 17:46
Re: Re.: " Na hora, eu queria matar " ( a namorada
Apocaliptica escreveu:Eu não disse que estava. É uma questão , caso estivesse, por que o rapaz a mataria? Se não foi passional, porque ele disse que não a amava mais, matou a criança na verdade.
Por que destaca questões relevante ao aborto?
Re: Re.: " Na hora, eu queria matar " ( a namorada
Fedidovisk escreveu:Apocaliptica escreveu:Eu não disse que estava. É uma questão , caso estivesse, por que o rapaz a mataria? Se não foi passional, porque ele disse que não a amava mais, matou a criança na verdade.
Por que destaca questões relevante ao aborto?
Porque no meio das discussões sobre aborto, havia milhares de situações em que o homem é sempre deixado de lado, como se a mulher tivesse que carregar o peso sozinha, e ainda ser condenada, caso tome a decisão porque simplesmente se viu abandonada, por exemplo. Ou no caso de o pai ser alguém agressivo. Ou ser vítima de estupro, como aconteceu com um tio que estuprou a sobrinha vizinha, quenso descobriu-se que ela estava grávida, ele foi lá e ameaçou-a: ou abortava ou ele matava ela e a criança.
E como ela fica numa situação destas?
Este menino aí disse que não gostava mais dela, mas ficou sabendo que ela estava grávida. Neste caso, a morte foi causada pelo filho não desejado.
Algumas situações assim, onde a rejeição é grande, pedem que as discussões a respeito da despenalização, podem criar na opinião pública a noção de que uma mulher não precisa ser assassinada, e sim a paternidade e os direitos sobre ter ou não a criança precisam ser revistos.
Se a mulher pode ser impedida de ter um filho, e até ser morta, pode decidir se quer o filho ou não.