Maometanismo - Egito nomeia 31 juízas e cria polêmica
Enviado: 15 Mar 2007, 10:34
Ahmed Makki, vice-presidente do tribunal de cassação egípcio, a maior instância judicial civil do país, declarou que a medida "foi tomada sob pressão ocidental".
Egito nomeia 31 juízas e cria polêmica
O Ministério da Justiça do Egito deu um passo histórico ao nomear 31 juízas, abrindo o acesso das mulheres ao sistema judiciário do país, informa hoje a imprensa egípcia.
As novas magistradas foram escolhidas entre mais de 120 candidatas. Elas ocuparão seus cargos em tribunais civis e de família.
Há cinco anos, a pioneira Tahani al Jabali foi nomeada para o Tribunal Constitucional. Mas seu caso foi simbólico, porque ela nunca chegou a exercer suas funções.
O chefe do Conselho Judicial, Muqbel Shaker, declarou que a medida é uma "primeira experiência para ver como as mulheres desempenham o cargo".
A medida foi criticada imediatamente por altos magistrados. Para eles, a nomeação de mulheres como juízas viola a sharia [lei islâmica].
Membros da oposição e jornais independentes denunciaram nepotismo, já que 20 das 31 magistradas seriam filhas de juízes e conselheiros.
Ahmed Makki, vice-presidente do tribunal de cassação egípcio, a maior instância judicial civil do país, declarou que a medida "foi tomada sob pressão ocidental".
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 5484.shtml
Egito nomeia 31 juízas e cria polêmica
O Ministério da Justiça do Egito deu um passo histórico ao nomear 31 juízas, abrindo o acesso das mulheres ao sistema judiciário do país, informa hoje a imprensa egípcia.
As novas magistradas foram escolhidas entre mais de 120 candidatas. Elas ocuparão seus cargos em tribunais civis e de família.
Há cinco anos, a pioneira Tahani al Jabali foi nomeada para o Tribunal Constitucional. Mas seu caso foi simbólico, porque ela nunca chegou a exercer suas funções.
O chefe do Conselho Judicial, Muqbel Shaker, declarou que a medida é uma "primeira experiência para ver como as mulheres desempenham o cargo".
A medida foi criticada imediatamente por altos magistrados. Para eles, a nomeação de mulheres como juízas viola a sharia [lei islâmica].
Membros da oposição e jornais independentes denunciaram nepotismo, já que 20 das 31 magistradas seriam filhas de juízes e conselheiros.
Ahmed Makki, vice-presidente do tribunal de cassação egípcio, a maior instância judicial civil do país, declarou que a medida "foi tomada sob pressão ocidental".
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 5484.shtml