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Os Ateus e o Mal

Enviado: 21 Mar 2007, 14:02
por Acauan
Os Ateus e o Mal
Postado originalmente em 8/11/2004 15:17:00

por Acauan


Muito freqüentemente o homem nega ou duvida da existência de Deus e passa a se declarar ateu (afirma que Deus não existe) ou agnóstico (não sabe se Deus existe ou não e passa a viver como se Ele não existisse). E nisto entra uma malícia profunda, um pecado gravíssimo, que estabelece uma ruptura radical entre o homem e Deus. Porque reconhecer a existência de Deus está ao alcance de toda alma reta, como diz o livro da Sabedoria: "Pela grandeza e formosura da criatura se pode visivelmente chegar ao conhecimento do seu Criador" (13, 5).

É claro que, se o homem persistir nesta postura até o momento da morte, não poderá ser salvo, ainda que em sua vida tenha sido, como se costuma dizer, uma "boa pessoa". Pois alguém que rompeu com Deus no fundo do seu coração é um indivíduo visceralmente ruim. Os aspectos aparentemente bons de sua personalidade apenas encobrem essa malícia de fundo, que contamina todos os seus atos internos e externos.

Cônego José Luiz Villac
Extraído do site Lepanto


Religiosos costumam associar os ateus com o mal.

Talvez nem todos manifestem explicitamente seu ódio contra ateus como o cônego José Luiz Villac na citação acima, mas a idéia de que descrentes sejam visceralmente ruins deve habitar a cabeça de muitos crentes, quem sabe, a maioria.

Não vale a pena discutir a atitude do religioso citado, que, com toda a empáfia dos preconceituosos, arroga conhecer os corações e mentes de todos os ateus do mundo, como se o Espírito Santo em pessoa lhe tivesse mostrado a tal malícia de fundo da qual fala com tanta certeza e autoridade.

O problema é que é comum religiosos assentirem com este pensamento de lógica curiosa, que conclui que um ateu é mau, mesmo quando é uma boa pessoa, designação colocada sempre convenientemente entre aspas, literais ou presumidas

Se o sujeito acredita que ter Fé em Deus é parte de sua definição pessoal do que é ser bom e não ter é um mal em si, que fique com suas crenças e seja feliz, tomando apenas o cuidado de não criar problemas para quem tem outra opinião.

Tudo muda quando o pensamento extrapola para o juízo individual de valor, a sentença de que a confissão de determinada crença religiosa, por si só, torna uma pessoa humana melhor do que outra.

Foram idéias como esta que encheram os campos de concentração e extermínio nazistas de pessoas consideradas más, que não compartilhavam das mesmas crenças das pessoas que se achavam boas. Só que foram as pessoas que se achavam boas que vestiram uniformes pretos e marcharam em passo de ganso para destruir milhões.

É bastante previsível que em resposta a estas colocações venha o mote muito conhecido do “somos todos iguais, pecadores carentes da graça de Deus”.
Pode ser.
Mas, como os bichos de George Orwell, alguns são mais iguais do que os outros.

E nem estou falando de questões do tipo ir ou não para o inferno (que não me tiram o sono), mas do sonho do Dr. Martin Luther King Jr. (por sinal, um religioso) de que a única medida justa para o julgamento de um homem deve ser o conteúdo de seu caráter.

Se isto fosse uma conversa, seria mais ou menos neste ponto que alguém diria que os ateus também são preconceituosos ou citaria as atrocidades cometidas pelos regimes dito ateístas, receberia as respostas de praxe e se cairia na disputa sobre quem discrimina mais ou na comparação dos números de mortos pelos tiranos religiosos e pelos tiranos ateus.

Bem, cada um responda individualmente por seus próprios preconceitos, só que suspeitar de ateus porque Stalin matou milhões faz tanto sentido quanto suspeitar dos católicos porque o Papa Alexandre VI era um safado, com a diferença óbvia de que qualquer Papa, mesmo os safados, representa o catolicismo, enquanto Stalin e outros da laia não representam os ateus.

Importante dizer, não estou defendendo o ateísmo, cada um goste ou deixe de gostar da opinião ou falta dela que preferir.
Quem acha a coisa mais importante do mundo acreditar em Deus não tem porque achar bonito que se desacredite.

Mas existe um ponto limite, quando se determina que a opinião que se rejeita desqualifica moralmente quem a possui, não porque atos ou fatos tenham demonstrado isto, mas porque outras opiniões definiram que assim é que tem de ser.

A História ensina para onde marcha quem pensa assim.

Re.: Os Ateus e o Mal

Enviado: 21 Mar 2007, 14:24
por Acauan
Este texto gerou uma interessante discussão no Velho RéV, bem ao estilo do Velho RéV, para quem não teve a sorte de conhecê-lo.

Re: Re.: Os Ateus e o Mal

Enviado: 21 Mar 2007, 15:25
por André
Acauan escreveu:Este texto gerou uma interessante discussão no Velho RéV, bem ao estilo do Velho RéV, para quem não teve a sorte de conhecê-lo.


Valeu pelo post.To dando uma olhada no debate não tinha visto.

Uma coisa que eu realmente não concordo em termos de moral cristã, particularmente protestante, é que eles consideram o "dever" deles nos convencer.Estariam nos salvando do fogo eterno.Para longe da arrogância de achar que eles estão salvos pela sua crença(e que todo o resto iria para o inferno), o que mais me chateia é na presunção que tem um dever moral de convencer todo mundo. Isso lógico contraria a idéia de respeito a diferença de postura ou posicionamento.

Fora que é muito mais moral fazer o certo não por medo de punição, ou obediência a uma divindade, e sim por acreditar que o que é certo ou justo se vale em si mesmo.

Mas voltando ao "dever".Essa imposição funciona da seguinte forma, eles têm a obrigação de tentar nos convencer(Se não estariam faltando em comunicar "A Palavra"), isso por si só já dificulta o dialogo, pois é presumido que nossa posição é errada, e em alguns casos, está de alguma forma ligada ao mal.Falta de moralidade.Eles dizem que podemos escolher, mas recorrem a ameaças, muito mais do que digamos o que na sua filosofia outros podem aprender. Jesus por exemplo esteve ao "lado dos pobres", setores da Igreja chegaram a declarar na década de 60 a "Opção pelos pobres".Coisas como não julgar ou será julgado.Os próprios 10 mandamentos.Isso para ficar em cultura cristã.Mas não, recorrem costumeiramente a algo claramente motivado por ódio e incompreensão, de ameaça do fogo eterno.

O respeito a diferença deveria ser um bem maximo da democracia, e do dialogo.Esse não precisa ser "politicamente correto", a crítica balanceada é a melhor forma de elogio pq é honesta.Mas sem respeito pelo individuo, e seu direito as suas idéias qualquer esperança de dialogo se perde. Ver os dois lados de uma questão, por exemplo procurar ver o que a filosofia cristã(por exemplo) tem de positivo e negativo, claro ligado a juízo eminentemente pessoal, demonstra ponderação.É exatamente o que falta aos grupos fanáticos que acabam caindo em um maniqueísmo simplista, para não dizer absurdo.

Devo dizer que já conheci protestantes que não fazem isso, logo dizer que são todos é um equivoco.Mas que tal discurso carregado de ódio é comum, isso pode ser percebido.A questão da discriminação com os ateus, agnósticos, ou melhor, o conjunto de descrentes, parece ser, até pela revelação de pesquisas nesse sentido, uma das questões mais relevantes do meio no momento. Dawkings tem dito como está inserida na história de lutas por direitos civis, e contra a discriminação, como antes e ainda dura, luta contra discriminação dos negros, mulheres, homossexuais, e agora o grupo mais odiado, pelo menos nos EUA, e não deve ser muito diferente no resto do mundo (mas seria bom ver pesquisas) os descrentes.

Enviado: 21 Mar 2007, 15:44
por André
Acuan achei esse trecho em uma resposta sua ao Salgueiro.Vou citar.



Não é tão simples Salgueiro.

Todos nós temos nossas verdades absolutas.
Só que todas as verdades absolutas são produto de algum tipo de Fé.
Não ter Fé em Deus é diferente de não ter Fé em nada.
Muito menos significa não ter Fé em seus valores.

Eu próprio tenho como absolutos os valores que recebi de meus pais e eles dos pais deles.
Valores como honra, dever e sacrifício.

O problema é que algumas vertentes religiosas reinvidicam para suas doutrinas o monopólio do BEM, da verdade, da justiça e de todos os valores elevados do Homem. Uma espécie de apropriação indébita da moral.
Em sua arrogância, defendem que quem não crê nas mesmas coisas que eles não podem ter um senso moral fundamentado no absoluto, já que somente a doutrina deles foi revelada por Deus, tornando assim todas as demais crenças morais falsas ou relativas.

Meus valores provém de uma longa linhagem de homens, que sob todas as tentações da Terra viveram sob sua crença de que a virtude é uma recompensa em si mesma e passaram por incontáveis gerações esta crença aos seus filhos, junto com a missão de que eles a repassassem aos filhos deles, a quem deveriam conduzir pelos caminhos da vida e guiar pelas trilhas do BEM.

No fim não espero castigos ou recompensas, paraísos ou infernos, anjos ou demônios, mas a missão cumprida, o morrer com honra, o tombar do guerreiro que lutou com bravura, a glória de ter feito a sua parte para a perpetuação do BEM.

Como manda o Código.



Concordo plenamente.Alias escrevi sobre isso e minha crítica a idéia que pessoas poderiam ter o monopólio da virtude(na época escolhi essa palavra).Ninguém tem o monopólio da virtude logo todos tem a possibilidade de atingir, depende dos seus atos.

Quando digo que a verdade é relativa falo da verdade cientifica pq ela muda com o tempo, se renova, logo, o que era verdadeiro durante um tempo depois que descobrimos uma forma melhor não se torna uma mentira.Era verdadeiro na época pois foi construída dentro daquelas circunstancias é relativa as circunstancias aos indivíduos, que a formularam.Não é que a verdade não exista, mas ela é sempre relativa ao individuo.Claro que como na ciência precisamos criar consensos, nos baseando em evidencias, tendo rigor, podemos chegar a conclusões as quais estamos absolutamente convencidos.Mas devemos manter aberta a porta, de não dar o ponto final derradeiro, para quando algo de novo surgir podemos questionar o que acreditávamos saber, e modificar o que não resiste a crítica, e manter e até enriquecida é, aquela verdade que resisti a crítica.

Re: Os Ateus e o Mal

Enviado: 21 Mar 2007, 15:46
por Benetton
Acauan escreveu:

Não vale a pena discutir a atitude do religioso citado, que, com toda a empáfia dos preconceituosos, arroga conhecer os corações e mentes de todos os ateus do mundo, como se o Espírito Santo em pessoa lhe tivesse mostrado a tal malícia de fundo da qual fala com tanta certeza e autoridade.

O problema é que é comum religiosos assentirem com este pensamento de lógica curiosa, que conclui que um ateu é mau, mesmo quando é uma boa pessoa, designação colocada sempre convenientemente entre aspas, literais ou presumidas




Acauan,

Mesmo que Cônego José Luiz tenha citado textos da bíblia referenciados aos não-crentes, não creio que esse preconceito exposto seja direcionado apenas a eles. Isso é somente pano de fundo para discriminar outras religiões.

Elementos dessa estirpe costumam pinçar convenientemente trechos das escrituras, conforme a conveniência da hora.

O que ele disse é facilmente contestado, e com a mesma técnica espúria. Se pinçar trechos bíblicos justifica o preconceito, bastaria citar-lhe, dentro da mesma fonte, os versículos de Tiago 2, 14-18 e 26 :

“ Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras ? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo ? Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa, e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos, e fartai-vos, sem, contudo, lhes dardes o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? Assim também a fé, se não tiver obras, por si só esta morta. Mas alguém dirá : Tu tens fé e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé. Porque assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta.”


Ou então, quem sabe ele se contentasse com S. Mat. 25 : 35-41. Nesta Passagem, Jesus narra uma Parábola dizendo, de forma clara e sem meios termos, que algumas pessoas serão "salvas" por causa de suas ações e outras serão condenadas por sua inércia.

Só citei essas passagens para mostrar a contradição desse sr. José Luiz que só lê aquilo que lhe interessa na bíblia, e desde que sirva para seus propósitos escusos.

Gente assim só convence seus pares, mesmo assim só os fanatizados. Creio que a grande maioria dos religiosos já não se deixa levar por esses argumentos debilitados pela arrogância de quem se julga no direito de apontar o dedo para aqueles que não "rezam" pela sua cartilha.


E como Você mesmo, às vezes, diz : CORJA !



Re: Os Ateus e o Mal

Enviado: 21 Mar 2007, 16:13
por videomaker
Se alguns religiosos tivessem a oportunidade de ter com alguns ateus deste distinto forum, talvez encontraria uma resposta melhor para enteder que deus e ser bom não estão diretamente relacionados! Muitos não precisam de um Deus! :emoticon4:

Re: Re.: Os Ateus e o Mal

Enviado: 21 Mar 2007, 20:50
por NadaSei
André escreveu:(...)
Uma coisa que eu realmente não concordo em termos de moral cristã, particularmente protestante, é que eles consideram o "dever" deles nos convencer.Estariam nos salvando do fogo eterno.Para longe da arrogância de achar que eles estão salvos pela sua crença(e que todo o resto iria para o inferno), o que mais me chateia é na presunção que tem um dever moral de convencer todo mundo. Isso lógico contraria a idéia de respeito a diferença de postura ou posicionamento.(...)

Esse é mais um exemplo dos problemas em se desejar o BEM do próximo, ou melhor dizendo, daquilo que "julgamos" como sendo o bem.
O Desejo pelo bem, quando não é egoísta, tende a ser arrogante, vaidoso ou no mínimo enganado.

Fazer o bem, por "desejo" pelo bem, muitas vezes leva ao mal. Como no caso dos cruzados, que buscavam converter as pessoas para o bem.
A maioria de nossos desejos tem origem na ignorância, o desejo pelo bem, não é exceção.
Benetton escreveu:(...)
Ou então, quem sabe ele se contentasse com S. Mat. 25 : 35-41. Nesta Passagem, Jesus narra uma Parábola dizendo, de forma clara e sem meios termos, que algumas pessoas serão "salvas" por causa de suas ações e outras serão condenadas por sua inércia.
(...)

ótimo post, bem sensato.

Quanto ao tópico (também muito bom), eu diria que é típico do moralistas, serem imorais e errarem mais que o outros.
Se pensarmos no fato da proporção de ateus presos, ser muito menor que a de teístas presos, acabamos nos perguntando qual a razão disso.

Acho que a resposta se encontra na noção de moralidade predominante nos teístas e, no que isso costuma acarretar.
Pessoas como esse "senhor" citado pelo tópico, tendem a pensar que já estão salvos, que estão no caminho do bem e da verdade e, que devem ajudar os outros a encontrar esse mesmo caminho.
Como acreditam que são do BEM, não estão atentos ao seu comportamento, pois ele já é correto e bom, ao mesmo tempo, contrariam suas próprias crenças sem perceber, "julgando" o comportamento do outro e o considerando "errado".

Essas pessoas estão sempre prontas a apontar o que o outro faz de errado, sempre sabem a identificar o errado no outro (ou pensam saber).
Com atenção e julgamento no comportamento do outro, não se preocupam com o próprio comportamento, o que resulta em um número maior de "erros" cometidos.
Um desses erros é o preconceito o outro, é agir de formas que ele próprio julga ser errada.
No preconceito, eles tendem a querer interferir na vida do outro. Isso é errado e você não deveria faze-lo, isso deve ser proibido.
No próprio erro, uma recusa em reconhece-lo, por dois motivos.
O primeiro é o fato de não estar atento a si mesmo.
O segundo está em parte ligado ao primeiro, pois sem atenção em si, de forma inconsciente procura justificar suas atitudes erradas como sendo corretas. O Faz para não ter que lutar contra as próprias crenças, não lidar com seus medos e fraquezas e, para não encarar o fato de que ele não está no caminho do bem, nem é melhor que aqueles a quem julga e, muitas vezes odeia. Medo, vaidade e arrogância.

É como uma pessoa que teme "algo" ou "alguém" e deseja atacar e eliminar esse "algo" ou "alguém".
Essa pessoa pode acreditar que o "ataque" é covarde e errado, então ela procura justifica-lo. Ela se convence de que não está "atacando", mas se "defendendo", nesse caso o contra-ataque é correto e louvável.
Ela vai até as ultimas consequências para eliminar aquilo que teme, sempre confiante de que está no bem, pois está apenas se defendendo.

É isso que pessoas como esse "senhor" fazem.
Os ateus costumam ser mais "morais" e "corretos" que os moralistas, porque sabem desconhecer o certo e o errado, dessa forma tem maior cautela em suas atitudes, questionam mais suas ações e observam mais atentos o próprio comportamento.
Quanto mais moralista a pessoa e, quanto mais ela acreditar ser do bem e conhecer o certo e o errado, mais imoral tende a ser seu comportamento.
Enxergar isso pode destruir a personagem que essas pessoas construiram e interpretam para si mesmas, ai que dor terrível seria isso. Evitar essa dor é fácil, aponte o dedo para os outros e, diga que eles são o mal.
Imorais e ruins são os moralistas.

Re.: Os Ateus e o Mal

Enviado: 22 Mar 2007, 10:24
por Azathoth
Acauan escreveu:
o pensador escreveu:O Colega Cabeçâo confundiu condicionamento circunstancial com realidade ontológica e epistemológica.Circunstancialmente,nâo exitem verdades absolutas em uma Realidade múltipla ou Universo.Contudo Ontologicamente e Epistemologicamente,todas as verdades sâo absolutas pois todas as verdades correspondem absolutamente à realidade e sâo cognoscíveis em si mesmas.Ou seja,todas as verdades sâo absolutamente reais e nâo parcialmente reais e parcialmente falsas visto que realidade é correspondência à existência e que algo nâo existir e inexistir concomitantemente.Logo,neste aspecto,todas as verdades sâo verdades absolutas.

Ontologicamente, epistemologicamente e putaqueopariumente este é o cara mais chato que já apareceu neste fórum.


:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Re.: Os Ateus e o Mal

Enviado: 22 Mar 2007, 10:28
por Vertigo
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Enviado: 22 Mar 2007, 10:45
por Vertigo
pensador:
Porque acredito em verdades absolutas como todos vcs evidentemente sinalizam crer tb.E por isso,defendo a verdade.Esta verdade tem aplicaçâo sobre o cerne da questâo e portanto diretamente se refere à todos os pontos de vista da questâo.


Acauan:
Você dá voltas e mais voltas para não chegar a lugar algum.

O cerne da questão aqui é o preconceito contra os ateus, gente que acha que a religião, por si só, torna quem a professa melhor que quem a rejeita.

Para mim você deu mostras de se incluir neste grupo e esperava uma resposta objetiva sua, só que sempre recebemos o mesmo blá-blá-blá pseudo-erudito e completamente sem conteúdo que já torrou os culhões do bugre, que, caso você não saiba, sou eu
.


:emoticon12:

Enviado: 22 Mar 2007, 11:12
por Vertigo
Pensador:
Respeitamos a liberdade das pessoas em aceitar mas propomos nossas razôes para crer no evangelho.


Hammond:
VOCÊ NÃO RESPEITA, FICA ENCHENDO O SACO E PENTELHANDO.
OU É RETARDADO MENTAL BURRO QUE NÃO PERCEBE
QUE NÃO CONVENCE A NINGUEM OU QUER SÓ ENCHER.

VOCÊ NUNCA MOSTROU RAZÕES PARA CRER NO SEU MITO DE VOCE SÓ FOGE DAS QUESTÕES QUE MOSTRAM QUE VOCE ESTÁ ERRADO E CONTINUA COM SUA PREGAÇAO ESCROTA.

VOCÊ MERECE UM SOCO NA CARA POR CADA POST SEU.


:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Re.: Os Ateus e o Mal

Enviado: 22 Mar 2007, 11:12
por francioalmeida
Fora que é muito mais moral fazer o certo não por medo de punição, ou obediência a uma divindade, e sim por acreditar que o que é certo ou justo se vale em si mesmo.

Explica isso pro videomaker :emoticon12: :emoticon12:

Re: Re.: Os Ateus e o Mal

Enviado: 22 Mar 2007, 22:07
por Acauan
André escreveu:Uma coisa que eu realmente não concordo em termos de moral cristã, particularmente protestante, é que eles consideram o "dever" deles nos convencer.Estariam nos salvando do fogo eterno.Para longe da arrogância de achar que eles estão salvos pela sua crença(e que todo o resto iria para o inferno), o que mais me chateia é na presunção que tem um dever moral de convencer todo mundo. Isso lógico contraria a idéia de respeito a diferença de postura ou posicionamento.


Os crentes são dúbios também nisto.

Ao mesmo tempo em que propagam ostensivamente sua grande preocupação em salvar almas levando-as para Cristo, também evidenciam um indisfarçado despeito quando seu proselitismo fracassa, momento em que saem repetindo aquela história bobinha das pérolas aos porcos.

No mais, geralmente estão mais preocupados com seu status congregacional, que sobe na medida em que recrutam mais neófitos, do que com o pobre idiota que cai na lábia deles.

Re: Re.: Os Ateus e o Mal

Enviado: 22 Mar 2007, 22:14
por André
Acauan escreveu:
André escreveu:Uma coisa que eu realmente não concordo em termos de moral cristã, particularmente protestante, é que eles consideram o "dever" deles nos convencer.Estariam nos salvando do fogo eterno.Para longe da arrogância de achar que eles estão salvos pela sua crença(e que todo o resto iria para o inferno), o que mais me chateia é na presunção que tem um dever moral de convencer todo mundo. Isso lógico contraria a idéia de respeito a diferença de postura ou posicionamento.


Os crentes são dúbios também nisto.

Ao mesmo tempo em que propagam ostensivamente sua grande preocupação em salvar almas levando-as para Cristo, também evidenciam um indisfarçado despeito quando seu proselitismo fracassa, momento em que saem repetindo aquela história bobinha das pérolas aos porcos.

No mais, geralmente estão mais preocupados com seu status congregacional, que sobe na medida em que recrutam mais neófitos, do que com o pobre idiota que cai na lábia deles.


Realmente.Parece mais uma resposta a congregação deles do que um interesse genuíno com o interlocutor.Se houvesse esse interesse, e a pessoa tivesse conhecimento de sua doutrina, poderia ser até relativamente informativa a conversa.Mas ela tende a rapidamente dar uma guinada para ameaças de inferno e trocas de acusações.