Cafeína - consumo moderado
Enviado: 29 Mar 2007, 00:42
Vez por outra, cientistas anunciam resultados de pesquisas sobre a ação da cafeína no organismo. Alguns condenam, acusam a substância de causar males que vão da enxaqueca ao câncer. Outros garantem que ela pode trazer benefícios, como capacidade de concentração e aumento da memória. Mas a conclusão comum dos especialistas é que os efeitos positivos, aqueles que causam sensações agradáveis, são passageiros. Por isso, cafeína vicia.
A explicação é simples: ela não se acumula no organismo e é normalmente expelida algumas horas após o consumo. Os alimentos mais comuns onde podemos encontrá-la são chocolate, refrigerante, chá, e, o mais conhecido, café. Uma simples xícara de café forte, tomada em jejum, pode produzir em poucos minutos um aumento da capacidade mental e sensorial, além de elevar o nível de energia. Isso deixa a pessoa mais alerta e proporciona extremo bem-estar.
Mas a sensação dura pouco, cerca de quatro a seis horas. O organismo, inevitavelmente, pedirá mais cafeína para funcionar bem e as pessoas terminam em um círculo vicioso. Tentar livrar-se do vício não é fácil. Nas primeiras horas da abstinência, surgem dores de cabeça — causadas pela excessiva dilatação dos vasos sanguíneos no cérebro —, cansaço, irritação, e, em casos mais graves, depressão.
Pessoas com problemas cardíacos são aconselhadas a cortar alimentos que tenham cafeína de sua alimentação diária. Um dos sintomas apontados em pesquisas são palpitações e outras arritmias cardíacas. Mas o consumo moderado, garantem os médicos, não faz mal. Por consumo moderado, entenda-se limitar as quantidades durante as refeições. Por exemplo: diminuir o chocolate e eliminar da dieta os refrigerantes com terminação ‘‘cola’’.
Outra grande dúvida que chega aos consultórios médicos é associação da cafeína com o sono. Os estudiosos lembram que o período de meia-vida da cafeína no organismo é de quatro até seis horas. Portanto, se bebermos uma xícara de café (cerca de 100mg de cafeína) por volta das 17h, cerca de 50mg de cafeína ainda estarão em nosso corpo lá pelas 22h. Podemos ainda estar aptos a dormir, mas provavelmente não iremos usufruir os benefícios do sono profundo.
Um dos fatores que também preocupam os pesquisadores é o desenvolvimento da tolerância, ou aumento das doses. Por exemplo, uma pessoa que consome cafeína todos os dias pode beber vários copos de café em poucas horas e notar pouco ou nenhum efeito relaxante ou estimulante. Enquanto isso, uma pessoa que não é consumidora regular de café pode sentir euforia imediata após tomar uma ou duas xícaras.
Outro perigo é a mistura cigarro e cafeína. O fumo aumenta o metabolismo da cafeína e, em vez de ela ser eliminada em seis ou quatro horas, como de costume, o período é reduzido para três horas. Por isso, quem fuma tem o hábito de tomar café com mais freqüência.
Também é comum a ligação da cafeína ao câncer. Mas estas associações não são sustentadas por pesquisas. Em 1993, estudiosos examinaram 20 mil pessoas envolvidas em pesquisas clínicas e epidemiológicas e não acharam relações entre o câncer de bexiga, cólon e pâncreas e o consumo de café ou chá. No mesmo ano, o estudo foi repetido. Mais uma vez não foram encontradas evidências.
O guia dietético da Sociedade Americana de Câncer também não aponta a cafeína como um fator de risco para o câncer em humanos, e a Nacional Academy of Sciences (Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos) garante que não há evidências convincentes relacionando cafeína com nenhum tipo de câncer.
http://www2.correioweb.com.br/cw/2002-0 ... _33355.htm
E aí galera? Vamos cortar o cafezinho, o chocolate, a coca-cola e os chás. Quem sabe assim chegamos aos 100 né?
A explicação é simples: ela não se acumula no organismo e é normalmente expelida algumas horas após o consumo. Os alimentos mais comuns onde podemos encontrá-la são chocolate, refrigerante, chá, e, o mais conhecido, café. Uma simples xícara de café forte, tomada em jejum, pode produzir em poucos minutos um aumento da capacidade mental e sensorial, além de elevar o nível de energia. Isso deixa a pessoa mais alerta e proporciona extremo bem-estar.
Mas a sensação dura pouco, cerca de quatro a seis horas. O organismo, inevitavelmente, pedirá mais cafeína para funcionar bem e as pessoas terminam em um círculo vicioso. Tentar livrar-se do vício não é fácil. Nas primeiras horas da abstinência, surgem dores de cabeça — causadas pela excessiva dilatação dos vasos sanguíneos no cérebro —, cansaço, irritação, e, em casos mais graves, depressão.
Pessoas com problemas cardíacos são aconselhadas a cortar alimentos que tenham cafeína de sua alimentação diária. Um dos sintomas apontados em pesquisas são palpitações e outras arritmias cardíacas. Mas o consumo moderado, garantem os médicos, não faz mal. Por consumo moderado, entenda-se limitar as quantidades durante as refeições. Por exemplo: diminuir o chocolate e eliminar da dieta os refrigerantes com terminação ‘‘cola’’.
Outra grande dúvida que chega aos consultórios médicos é associação da cafeína com o sono. Os estudiosos lembram que o período de meia-vida da cafeína no organismo é de quatro até seis horas. Portanto, se bebermos uma xícara de café (cerca de 100mg de cafeína) por volta das 17h, cerca de 50mg de cafeína ainda estarão em nosso corpo lá pelas 22h. Podemos ainda estar aptos a dormir, mas provavelmente não iremos usufruir os benefícios do sono profundo.
Um dos fatores que também preocupam os pesquisadores é o desenvolvimento da tolerância, ou aumento das doses. Por exemplo, uma pessoa que consome cafeína todos os dias pode beber vários copos de café em poucas horas e notar pouco ou nenhum efeito relaxante ou estimulante. Enquanto isso, uma pessoa que não é consumidora regular de café pode sentir euforia imediata após tomar uma ou duas xícaras.
Outro perigo é a mistura cigarro e cafeína. O fumo aumenta o metabolismo da cafeína e, em vez de ela ser eliminada em seis ou quatro horas, como de costume, o período é reduzido para três horas. Por isso, quem fuma tem o hábito de tomar café com mais freqüência.
Também é comum a ligação da cafeína ao câncer. Mas estas associações não são sustentadas por pesquisas. Em 1993, estudiosos examinaram 20 mil pessoas envolvidas em pesquisas clínicas e epidemiológicas e não acharam relações entre o câncer de bexiga, cólon e pâncreas e o consumo de café ou chá. No mesmo ano, o estudo foi repetido. Mais uma vez não foram encontradas evidências.
O guia dietético da Sociedade Americana de Câncer também não aponta a cafeína como um fator de risco para o câncer em humanos, e a Nacional Academy of Sciences (Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos) garante que não há evidências convincentes relacionando cafeína com nenhum tipo de câncer.
http://www2.correioweb.com.br/cw/2002-0 ... _33355.htm
E aí galera? Vamos cortar o cafezinho, o chocolate, a coca-cola e os chás. Quem sabe assim chegamos aos 100 né?