Mente Desvairada pela Prostituição ( caso espírita)
Enviado: 16 Abr 2007, 20:40
Um caso narrado pelo espírito André Luiz, a respeito de uma jovem que se desviava na prostituição, conforme segue:
... "Rememorando as palavras ouvidas dos lábios maternos, acolheu-se a jovem num divã, em pranto convulsivo. Torturantes pensamentos se lhe entrechocavam no cérebro enfermo. Vibrações pesadas, caracterizando-se pela cor muito escura, desciam-lhe da fronte e fixavam-se no aparelho respiratório. Represavam-se na pleura, invadiam os alvéolos e daí passavam ao coração, influenciando as trocas sanguíneas, momento em que a substância fluídica das emissões mentais se esvanecia, absorvida pelas artérias. Notei, porém, que esse material oriundo da mente perturbada, imprimindo-se no mecanismo fisiológico, era assimilado pelo sangue, que, a seu turno, o restituía ao cérebro físico, acumulando-se em todas as zonas deste, mais próximas da substância cinzenta.
Reparava, por isso, na jovem, não somente os olhos rubros e túrgidos de chorar, mas também os pródromos dos mais sérios distúrbios orgânicos.
Identificando as manifestas perturbações no cérebro e no bulbo raqueano, encarei o meu orientador e perguntei:
Não estaremos aqui ante a misteriosa origem da encefalite letárgica?
Muito mais do que isto — respondeu Calderaro, a mente desvairada emite forças destrutivas, que, se podem atingir os outros, alcançam, em primeiro lugar, o cosmo orgânico do emissor. Decidindo-se Julieta por um gênero de vida que lhe provoca violentos e contínuos conflitos na mente, passou a despedir energias fatais para ela mesma. Dotada de distinta educação, haurida ao contacto materno que lhe aprimorou as concepções e lhe enobreceu os sentimentos, incompatibilizou-se com uma existência de nível mais baixo na Crosta Planetária: a preparação do espírito ilumina invariavelmente. Possuindo, destarte, sublime claridade interior para a jornada humana, colheria naturalmente paz, alegria e edificação no exercício de suas faculdades femininas, desde que se lhe oferecesse um campo de luta em que sentisse a sadia manifestação dos poderes de sua alma. O casamento digno é o campo indicável ao seu caso de mulher nobilitada pelo conhecimento e pela virtude. Cedendo, no entanto, às tentações de que foi alvo, sente-se intimamente precipitada escada abaixo. Todos os dias é constrangida, no silêncio, a recordar a exemplificação da genitora, a reconsiderar a própria atitude diante da vida e a reconhecer que se encontra desajustada. Nesse atrito incessante, agravado pelas péssimas emissões fluídicas do ambiente de que se tornou freqüentadora habitual, sua mente desce à região dos impulsos instintivos, experimentando extrema dificuldade em subir ao castelo das noções superiores, de onde a luz da consciência lhe dirige vigorosos apelos para que retorne à simplicidade e à harmonia. Tal situação impede-lhe a prece fervorosa, santificante e regeneradora, e daí o caos em que a pobrezinha tateia. E’ suficientemente educada para colher qualquer beneficio do meio onde levianamente se projetou, e, dominada pela permanente angústia, faz demasiada pressão sobre a matéria cinzenta, dando causa a lamentáveis desequilíbrios orgânicos.
Calderaro interrompeu-se por alguns instantes, à maneira do professor que abre caminho à reflexão do aprendiz, e acrescentou, sereno:
Não está ela, pois, simplesmente ameaçada pela encefalite letárgica: avizinha-se da loucura com estádios por distúrbios vários, provocados pela disfunção celular. Não somente isto. Julieta, nas circunstâncias em que a observamos, pode ser atingida noutros centros vitais. E’ capaz de apanhar uma pleurisia como antecâmara para a tuberculose. Com facilidade será vítima de deploráveis intoxicações do sangue, que se caracterizarão por moléstias indefiníveis dos vasos ou da epiderme, sem excluir as desarmonias fatais do fígado, prováveis portadoras da ruína e morte para o veículo denso.
Chegados a este ponto das elucidações, o orientador ergueu os olhos e considerou:
Mas... a justiça divina jamais desconhece a compaixão. Às vezes, nossa queda precipitada constitui mero desastre parcial a que nos arrasta o desespero. A Eterna Sabedoria examina o móvel de nossas ações e, sempre que possível, pronto nos reergue. Somente quando nos mergulhamos no total eclipse do amor e da razão, deliberadamente fugindo aos processos do socorro divino, mantendo-nos nas trevas completas do ódio e da negação, defrontamos com absoluta dificuldade de receber influências salvadoras; então, deveremos esperar os atritos cruéis do tempo, aliados às forças, de caráter compulsivo, das leis universais. Se a jovem não pode elevar-se a plano superior, como ave ferida pelo tiro de caçador impiedoso, a mãezinha doente permanece em poderosas orações transformadoras. Caiu a filha para socorrer-lhe o corpo, mas Cândida alcandorou-se mais por salvar-lhe a alma. Em vista disto, o amoroso poder de Cipriana agirá esta noite.
Calou-se o meu interlocutor, submetendo a lacrimosa menina ao auxílio magnético de nosso plano, subtraindo-lhe certa quantidade de material escuro, segregado pela própria mente e acumulado ao longo do cérebro, o que levou a efeito sem obstáculos dignos de menção. Todavia, como deixasse um tanto de tal substância na câmara cerebral, indaguei a causa dessa deliberação.
O amigo tomou significativa expressão fisionômica e esclareceu:
Tenho instruções relativas ao caso. Julieta não deve receber hoje nosso concurso integral. Precisa manter-se enferma do corpo, de modo a ausentar-se das noitadas que costuma praticar."
"...0 cativeiro nos tormentos do sexo não é problema que possa ser solucionado por literatos ou médicos a agir no campo exterior: é questão da alma, que demanda processo individual de cura, e sobre esta só o espírito resolverá no tribunal da própria consciência. E’ inegável que todo auxilio externo é valioso e respeitável, mas cumpre-nos reconhecer que os escravos das perturbações do campo sensorial só por si mesmos serão liberados, isto é,
*pela dilatação do entendimento,
*pela compreensão dos sofrimentos alheios e das dificuldades próprias,
*pela aplicação, enfim, do amai-vos uns aos outros, assim na doutrinação, como no imo da alma, com as melhores energias do cérebro e com os melhores sentimentos do coração. "
Fonte:http://www.guia.heu.nom.br/mente_desvairada.
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De onde sai tanta barbaridade? De um mundo sobrenatural...só pode.
... "Rememorando as palavras ouvidas dos lábios maternos, acolheu-se a jovem num divã, em pranto convulsivo. Torturantes pensamentos se lhe entrechocavam no cérebro enfermo. Vibrações pesadas, caracterizando-se pela cor muito escura, desciam-lhe da fronte e fixavam-se no aparelho respiratório. Represavam-se na pleura, invadiam os alvéolos e daí passavam ao coração, influenciando as trocas sanguíneas, momento em que a substância fluídica das emissões mentais se esvanecia, absorvida pelas artérias. Notei, porém, que esse material oriundo da mente perturbada, imprimindo-se no mecanismo fisiológico, era assimilado pelo sangue, que, a seu turno, o restituía ao cérebro físico, acumulando-se em todas as zonas deste, mais próximas da substância cinzenta.
Reparava, por isso, na jovem, não somente os olhos rubros e túrgidos de chorar, mas também os pródromos dos mais sérios distúrbios orgânicos.
Identificando as manifestas perturbações no cérebro e no bulbo raqueano, encarei o meu orientador e perguntei:
Não estaremos aqui ante a misteriosa origem da encefalite letárgica?
Muito mais do que isto — respondeu Calderaro, a mente desvairada emite forças destrutivas, que, se podem atingir os outros, alcançam, em primeiro lugar, o cosmo orgânico do emissor. Decidindo-se Julieta por um gênero de vida que lhe provoca violentos e contínuos conflitos na mente, passou a despedir energias fatais para ela mesma. Dotada de distinta educação, haurida ao contacto materno que lhe aprimorou as concepções e lhe enobreceu os sentimentos, incompatibilizou-se com uma existência de nível mais baixo na Crosta Planetária: a preparação do espírito ilumina invariavelmente. Possuindo, destarte, sublime claridade interior para a jornada humana, colheria naturalmente paz, alegria e edificação no exercício de suas faculdades femininas, desde que se lhe oferecesse um campo de luta em que sentisse a sadia manifestação dos poderes de sua alma. O casamento digno é o campo indicável ao seu caso de mulher nobilitada pelo conhecimento e pela virtude. Cedendo, no entanto, às tentações de que foi alvo, sente-se intimamente precipitada escada abaixo. Todos os dias é constrangida, no silêncio, a recordar a exemplificação da genitora, a reconsiderar a própria atitude diante da vida e a reconhecer que se encontra desajustada. Nesse atrito incessante, agravado pelas péssimas emissões fluídicas do ambiente de que se tornou freqüentadora habitual, sua mente desce à região dos impulsos instintivos, experimentando extrema dificuldade em subir ao castelo das noções superiores, de onde a luz da consciência lhe dirige vigorosos apelos para que retorne à simplicidade e à harmonia. Tal situação impede-lhe a prece fervorosa, santificante e regeneradora, e daí o caos em que a pobrezinha tateia. E’ suficientemente educada para colher qualquer beneficio do meio onde levianamente se projetou, e, dominada pela permanente angústia, faz demasiada pressão sobre a matéria cinzenta, dando causa a lamentáveis desequilíbrios orgânicos.
Calderaro interrompeu-se por alguns instantes, à maneira do professor que abre caminho à reflexão do aprendiz, e acrescentou, sereno:
Não está ela, pois, simplesmente ameaçada pela encefalite letárgica: avizinha-se da loucura com estádios por distúrbios vários, provocados pela disfunção celular. Não somente isto. Julieta, nas circunstâncias em que a observamos, pode ser atingida noutros centros vitais. E’ capaz de apanhar uma pleurisia como antecâmara para a tuberculose. Com facilidade será vítima de deploráveis intoxicações do sangue, que se caracterizarão por moléstias indefiníveis dos vasos ou da epiderme, sem excluir as desarmonias fatais do fígado, prováveis portadoras da ruína e morte para o veículo denso.
Chegados a este ponto das elucidações, o orientador ergueu os olhos e considerou:
Mas... a justiça divina jamais desconhece a compaixão. Às vezes, nossa queda precipitada constitui mero desastre parcial a que nos arrasta o desespero. A Eterna Sabedoria examina o móvel de nossas ações e, sempre que possível, pronto nos reergue. Somente quando nos mergulhamos no total eclipse do amor e da razão, deliberadamente fugindo aos processos do socorro divino, mantendo-nos nas trevas completas do ódio e da negação, defrontamos com absoluta dificuldade de receber influências salvadoras; então, deveremos esperar os atritos cruéis do tempo, aliados às forças, de caráter compulsivo, das leis universais. Se a jovem não pode elevar-se a plano superior, como ave ferida pelo tiro de caçador impiedoso, a mãezinha doente permanece em poderosas orações transformadoras. Caiu a filha para socorrer-lhe o corpo, mas Cândida alcandorou-se mais por salvar-lhe a alma. Em vista disto, o amoroso poder de Cipriana agirá esta noite.
Calou-se o meu interlocutor, submetendo a lacrimosa menina ao auxílio magnético de nosso plano, subtraindo-lhe certa quantidade de material escuro, segregado pela própria mente e acumulado ao longo do cérebro, o que levou a efeito sem obstáculos dignos de menção. Todavia, como deixasse um tanto de tal substância na câmara cerebral, indaguei a causa dessa deliberação.
O amigo tomou significativa expressão fisionômica e esclareceu:
Tenho instruções relativas ao caso. Julieta não deve receber hoje nosso concurso integral. Precisa manter-se enferma do corpo, de modo a ausentar-se das noitadas que costuma praticar."
"...0 cativeiro nos tormentos do sexo não é problema que possa ser solucionado por literatos ou médicos a agir no campo exterior: é questão da alma, que demanda processo individual de cura, e sobre esta só o espírito resolverá no tribunal da própria consciência. E’ inegável que todo auxilio externo é valioso e respeitável, mas cumpre-nos reconhecer que os escravos das perturbações do campo sensorial só por si mesmos serão liberados, isto é,
*pela dilatação do entendimento,
*pela compreensão dos sofrimentos alheios e das dificuldades próprias,
*pela aplicação, enfim, do amai-vos uns aos outros, assim na doutrinação, como no imo da alma, com as melhores energias do cérebro e com os melhores sentimentos do coração. "
Fonte:http://www.guia.heu.nom.br/mente_desvairada.
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De onde sai tanta barbaridade? De um mundo sobrenatural...só pode.
