Cientistas anunciam ter seqüenciado o genoma do mamute
Enviado: 19 Dez 2005, 21:43
http://oglobo.globo.com/online/plantao/ ... 693930.asp
Cientistas anunciam ter seqüenciado o genoma do mamute
Globo Online
RIO - Uma equipe internacional de cientistas anunciou, nesta segunda-feira, ter seqüenciado o genoma do mamute lanudo (Mammuthus primigenius), que viveu no Hemisfério Norte e se extinguiu há cerca de dez mil anos. O trabalho permitiu, pela primeira vez, a comparação dessa espécie antiga com as populações de elefantes modernos, mostrando que o animal era mais parecido com a espécie da Ásia, contaram os responsáveis pela pesquisa, que será publicada nas revistas 'Science' e 'Nature' desta semana.
Liderados pelo cientista Michael Hofreiter do Instituto Max Plank, os pesquisadores retiraram 200 miligramas do fóssil de um mamute de cerca de 28 mil anos, encontrado enterrado no solo do norte da Sibéria. O DNA foi extraído e submetido a uma nova técnica chamada 'reação em cadeia de polimerase multiplexa', através do qual são usados diferentes instrumentos para copiar 46 amostras de seqüência em separado. Essas amostras foram rearranjadas em ordem, dando um registro completo do DNA mitocondrial do mamute, com cerca de cinco mil letrinhas do DNA para comparação com diferentes espécies.
Os cientistas também puderam analisar a informação nuclear do genoma. Até então, a análise de DNA das organelas da mitocôndria era o único método através do qual é possível estudar o DNA de animais da antiguidade. No entanto, o genoma da mitocôndria contém apenas uma pequena fração da informação genética do organismo - cerca de 0,0006% no caso de um mamífero. É no DNA nuclear que estão os cromossomos com a maior parte das informações de hereditariedade.
Cientistas anunciam ter seqüenciado o genoma do mamute
Globo Online
RIO - Uma equipe internacional de cientistas anunciou, nesta segunda-feira, ter seqüenciado o genoma do mamute lanudo (Mammuthus primigenius), que viveu no Hemisfério Norte e se extinguiu há cerca de dez mil anos. O trabalho permitiu, pela primeira vez, a comparação dessa espécie antiga com as populações de elefantes modernos, mostrando que o animal era mais parecido com a espécie da Ásia, contaram os responsáveis pela pesquisa, que será publicada nas revistas 'Science' e 'Nature' desta semana.
Liderados pelo cientista Michael Hofreiter do Instituto Max Plank, os pesquisadores retiraram 200 miligramas do fóssil de um mamute de cerca de 28 mil anos, encontrado enterrado no solo do norte da Sibéria. O DNA foi extraído e submetido a uma nova técnica chamada 'reação em cadeia de polimerase multiplexa', através do qual são usados diferentes instrumentos para copiar 46 amostras de seqüência em separado. Essas amostras foram rearranjadas em ordem, dando um registro completo do DNA mitocondrial do mamute, com cerca de cinco mil letrinhas do DNA para comparação com diferentes espécies.
Os cientistas também puderam analisar a informação nuclear do genoma. Até então, a análise de DNA das organelas da mitocôndria era o único método através do qual é possível estudar o DNA de animais da antiguidade. No entanto, o genoma da mitocôndria contém apenas uma pequena fração da informação genética do organismo - cerca de 0,0006% no caso de um mamífero. É no DNA nuclear que estão os cromossomos com a maior parte das informações de hereditariedade.