Para os Cordeirinhos da Mídia
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Para os Cordeirinhos da Mídia
[center]A objetividade e a isenção em baixa[/center]
Por Venício A. de Lima em 17/4/2007
A maneira mais fácil de constatar como os velhos conceitos de objetividade e isenção estão distantes da prática profissional jornalística talvez seja a observação crítica da divulgação das pesquisas de opinião. As pesquisas CNT/Sensus e Ibope que vieram a público na semana passada constituem apenas mais uma oportunidade de se confirmar esse fato.
Realizadas praticamente no mesmo período, os resultados das duas pesquisas foram divulgados com intervalo de apenas um dia. Apesar de algumas diferenças, o que ambas revelaram, do ponto de vista político, foram números recordes tanto de aprovação do governo como do desempenho pessoal do presidente Lula. É pedagógico observar as coberturas e análises que esses resultados receberam dos cinco jornais considerados de referência nacional – Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, Jornal do Brasil e Correio Braziliense.
[center]Técnica do título[/center]
No dia seguinte à divulgação da pesquisa CNI/Sensus, somente um desses jornais deu manchete de primeira página sobre o assunto e destacou a aprovação que a opinião pública confere ao presidente e ao seu governo. Os outros jornais deram, em páginas internas, destaque aos resultados relativos à violência e ao "apagão" aéreo.
Os editoriais e colunistas que trataram do assunto foram unânimes em desqualificar os resultados conferindo ao presidente da República a qualidade de "teflon" e, sobretudo, atribuindo aos "pobres" – beneficiários das políticas sociais – à oposição "abúlica" ou "dissolvida" e à economia mundial a razão para os altos índices de aprovação revelados pela pesquisa.
A pesquisa do Ibope não alterou fundamentalmente os resultados revelados pela CNI/Sensus e recebeu menor cobertura. Ela destacou, sobretudo, a relação entre o "apagão" aéreo e o governo. Dois jornais salientaram os índices de aprovação do presidente Lula que, em um deles, foi nomeado no título apenas como "petista". Enquanto um jornal titulava sua matéria "Cai a aprovação do presidente" o outro, sobre a mesma pesquisa, titulava "IBOPE aponta que 62% dos eleitores confiam no presidente".
[center]Aprovação política[/center]
Houve, no entanto, uma coincidência importante que não foi devidamente aproveitada pelos jornais na análise da pesquisa.
No dia seguinte à divulgação da pesquisa CNI/Sensus, tornou-se público um estudo do IPEA ("Desigualdade de renda no Brasil: uma análise da queda recente") que mereceu manchete de primeira página de apenas um dos jornais.
Esse estudo mostra a queda da desigualdade na distribuição de renda no país em ritmo inédito, equivalente ao aumento da desigualdade ocorrido nos anos 1960. Entre 2001 e 2005, 7,34 milhões de brasileiros saíram da linha da pobreza, uma redução percentual de 23% para 17,4% do conjunto da população.
Esses números, aliás, confirmam pesquisa do Instituto Ipsos, divulgada em 27 de março passado, revelando que de 2005 para 2006, pelos critérios de poder de compra e posse de bens, o número de brasileiros considerados de baixa renda diminuiu de 92,9 milhões para 84,8 milhões. Proporcionalmente à população inteira, a redução foi de 51% para 46%.
O Ipsos atribui as mudanças ao aumento da massa salarial, ao controle da inflação e ao crescimento do crédito. A pobreza e a miséria diminuíram sobretudo no Nordeste, onde vive cerca de um quarto da população brasileira.
Aparentemente as políticas sociais dos últimos anos estão dando resultados positivos e as desigualdades sociais, marcas fundamentais de injustiça em nossa sociedade, embora lentamente, estão sendo diminuídas.
Não seria essa uma razão plausível que os jornais deveriam considerar – com isenção e objetivamente – para explicar os elevados índices de aprovação do governo e do presidente Lula?
O que se constata, no entanto, é um indisfarçável inconformismo dos principais jornais brasileiros – nos editoriais, nos principais colunistas e até mesmo na "contaminação" da cobertura – em relação à aprovação política majoritária do presidente, confirmada nas pesquisas de opinião. Esse inconformismo vem também acompanhado de uma arrogante desqualificação daqueles que manifestam sua opinião de apoio ao presidente – e, indiretamente, ao próprio presidente – ao seu governo e aos programas destinados à redução da pobreza no país.
[center]Quem perde[/center]
Que os principais jornais do país decidam ser editorialmente de oposição política a esse governo – ou a qualquer outro – é normal e democrático. Que essa opção chegue a contaminar a cobertura jornalística da política, não é normal nem é democrático.
Que a elite brasileira seja a fonte, a protagonista e a leitora desses jornais, não é novidade para quem observa a mídia. Que eles expressem a opinião dessa minoria, é normal e é democrático. No entanto, é no mínimo preconceituoso o desprezo reiterado que esses jornais demonstram por aqueles que – por quaisquer razões – não fizeram a mesma opção política que eles fizeram. Desqualificar sistematicamente a maioria da população não é normal nem é democrático.
No final das contas, confirma-se o que já foi identificado desde a crise política de 2005: um claro descolamento entre a opinião editorial e dos colunistas dos principais jornais – que, em alguns casos, "contamina" a própria cobertura política – e a opinião da maioria da população brasileira.
Confirma-se também que objetividade e isenção são apenas utopias da conduta profissional jornalística que não se pratica.
A credibilidade do próprio jornalismo é a que mais perde com isso.
FONTE:Observatório da Imprensa
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
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Re.: Para os Cordeirinhos da Mídia
Realmente a mídia é muito parcial.
Não dão o devido destaque às coisas boas que o governo faz, malévolamente, burguesamente mesmo.
Outro dia por exemplo, barraram o uso de chapéus regionais no plenário, algo que é extremamente benéfico para o país, mas ficam dando destaques para coisas como "mensalão", dinheiro ilegal do dossiê da eleição (que já passou, pelo amor de deus!) e outras trivialidades.
Felizmente essas coisas vão saindo de moda também, ainda que custe um pouco.
Não dão o devido destaque às coisas boas que o governo faz, malévolamente, burguesamente mesmo.
Outro dia por exemplo, barraram o uso de chapéus regionais no plenário, algo que é extremamente benéfico para o país, mas ficam dando destaques para coisas como "mensalão", dinheiro ilegal do dossiê da eleição (que já passou, pelo amor de deus!) e outras trivialidades.
Felizmente essas coisas vão saindo de moda também, ainda que custe um pouco.
Sem tempo nem paciência para isso.
Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:
www.talkorigins.org
Todos os tipos de criacionismos, Terra jovem, velha, de fundamentalistas cristãos, islâmicos e outros.
Série de textos sugerida: 29+ evicences for macroevolution
Índice com praticamente todas as asneiras que os criacionistas sempre repetem e breves correções
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- Aranha
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Re: Re.: Para os Cordeirinhos da Mídia
o anátema escreveu:Realmente a mídia é muito parcial.
Não dão o devido destaque às coisas boas que o governo faz, malévolamente, burguesamente mesmo.
Outro dia por exemplo, barraram o uso de chapéus regionais no plenário, algo que é extremamente benéfico para o país, mas ficam dando destaques para coisas como "mensalão", dinheiro ilegal do dossiê da eleição (que já passou, pelo amor de deus!) e outras trivialidades.
Felizmente essas coisas vão saindo de moda também, ainda que custe um pouco.
- É o máximo de argumentação que conseguiu para desqualificar o texto? - Só prova o quanto ele está correto.
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
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Re.: Para os Cordeirinhos da Mídia
A mídia deveria puxar o saco do presidente porque ele é aprovado pela população?
E isso seria imparcialidade e isenção. Ah tá.
E isso seria imparcialidade e isenção. Ah tá.
Sem tempo nem paciência para isso.
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Re: Re.: Para os Cordeirinhos da Mídia
o anátema escreveu:A mídia deveria puxar o saco do presidente porque ele é aprovado pela população?
E isso seria imparcialidade e isenção. Ah tá.
- Você leu o texto?!?!?!?! - Nem de longe, é isto que está escrito!!!!
Abraços,
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Re.: Para os Cordeirinhos da Mídia
O povo apóia o Lula? Deve apoiar, já que ele foi reeleito.
Nada gruda no Lula? Pelo jeito, não. Com tudo o que já aconteceu, as pessoas continuam acreditando que ele é um santo cercado de canalhas, uma virgem no bordel.
Diminuiu a desigualdade? Sim. E o processo começou com o Plano Real, que acabou com a inflação. Não é à toa que o FHC foi eleito duas vezes.
A situação do povo melhorou? Em alguns pontos, sim. Mas é tudo mérito do Lula? Ou ele deu uma sorte incrível de o dinheiro estar sobrando no mundo?
Aliás, mudou a do povão. A da classe média está se deteriorando sem parar.
O Lula tem méritos? Tem. Alguns. O de não ter cumprido suas promessas e mantido o programa econômico existente é um deles. Mas o Brasil não começou com Lula. Ele é apenas mais um presidente.
Por outro lado, nada indica que esse estado de coisas vá durar. Sem investimentos, a coisa vai ficar feia. E daí vão acusar o futuro presidente e endeusar o Lula: "no tempo dele é que era bom".
Toda essa aprovação popular muda os fatos? Não. Os crimes e a corrupção já denunciados e provados continuam. Se aprovação popular prova alguma coisa, não esqueçamos de que FHC foi reeleito, e disputando contra Lula. Isto impede que o PT continue falando da tal "herança maldita"?
Não. Eles contam com a memória curta do povo.
Lembra que você criticou o Proer, como se fosse um escândalo? De onde vêm os seus fatos? Da mídia de esquerda? Ou você pesquisou a fundo para saber o que foi o Proer e como foi feito?
Nada gruda no Lula? Pelo jeito, não. Com tudo o que já aconteceu, as pessoas continuam acreditando que ele é um santo cercado de canalhas, uma virgem no bordel.
Diminuiu a desigualdade? Sim. E o processo começou com o Plano Real, que acabou com a inflação. Não é à toa que o FHC foi eleito duas vezes.
A situação do povo melhorou? Em alguns pontos, sim. Mas é tudo mérito do Lula? Ou ele deu uma sorte incrível de o dinheiro estar sobrando no mundo?
Aliás, mudou a do povão. A da classe média está se deteriorando sem parar.
O Lula tem méritos? Tem. Alguns. O de não ter cumprido suas promessas e mantido o programa econômico existente é um deles. Mas o Brasil não começou com Lula. Ele é apenas mais um presidente.
Por outro lado, nada indica que esse estado de coisas vá durar. Sem investimentos, a coisa vai ficar feia. E daí vão acusar o futuro presidente e endeusar o Lula: "no tempo dele é que era bom".
Toda essa aprovação popular muda os fatos? Não. Os crimes e a corrupção já denunciados e provados continuam. Se aprovação popular prova alguma coisa, não esqueçamos de que FHC foi reeleito, e disputando contra Lula. Isto impede que o PT continue falando da tal "herança maldita"?
Não. Eles contam com a memória curta do povo.
Lembra que você criticou o Proer, como se fosse um escândalo? De onde vêm os seus fatos? Da mídia de esquerda? Ou você pesquisou a fundo para saber o que foi o Proer e como foi feito?
Re: Para os Cordeirinhos da Mídia
Abmael escreveu:[center]A objetividade e a isenção em baixa[/center]
Por Venício A. de Lima em 17/4/2007
No dia seguinte à divulgação da pesquisa CNI/Sensus, tornou-se público um estudo do IPEA ("Desigualdade de renda no Brasil: uma análise da queda recente") que mereceu manchete de primeira página de apenas um dos jornais.
Esse estudo mostra a queda da desigualdade na distribuição de renda no país em ritmo inédito, equivalente ao aumento da desigualdade ocorrido nos anos 1960. Entre 2001 e 2005, 7,34 milhões de brasileiros saíram da linha da pobreza, uma redução percentual de 23% para 17,4% do conjunto da população.
Esses números, aliás, confirmam pesquisa do Instituto Ipsos, divulgada em 27 de março passado, revelando que de 2005 para 2006, pelos critérios de poder de compra e posse de bens, o número de brasileiros considerados de baixa renda diminuiu de 92,9 milhões para 84,8 milhões. Proporcionalmente à população inteira, a redução foi de 51% para 46%.
O Ipsos atribui as mudanças ao aumento da massa salarial, ao controle da inflação e ao crescimento do crédito. A pobreza e a miséria diminuíram sobretudo no Nordeste, onde vive cerca de um quarto da população brasileira.
Aparentemente as políticas sociais dos últimos anos estão dando resultados positivos e as desigualdades sociais, marcas fundamentais de injustiça em nossa sociedade, embora lentamente, estão sendo diminuídas.
Estatísticas apresentadas desta forma não tem outra utilidade que não a de servir de propaganda.
Os militares usaram e abusaram dos números positivos do milagre econômico enquanto durou.
O mesmo vale para certos índices obtidos durante o plano cruzado ou na primeira fase do Real.
Até um governo desastroso como o de José Sarney após a derrocada de seu congelamento de preços podia aludir queda nos índices de desemprego em relação a períodos anteriores.
Ou seja, índices econômicos pinçados não querem dizer nada se não analisados dentro de um conjunto que demonstre os resultados apresentados como sustentados e sustentáveis.
Alguém pode dizer como se pode aumentar a riqueza geral de uma nação sem crescimento econômico?
Pois é, este índice, convenientemente nem é citado no artigo.
Mesmo o crescimento econômico como taxa isolada não quer dizer nada, como provou o milagre econômico.
Já era claro na época que o cenário de inflação e endividamento de curto prazo não dava fôlego ao modelo.
E o que daria fôlego ao modelo do governo Silva?
Note que o artigo fala de consequências, mas não aponta causas.
A única causa citada são as "políticas sociais", que per si não criam empregos ou aumentam o Produto Interno Bruto.
Fala-se em aumento da massa salarial, mas o que isto teria a ver com políticas públicas se há mais de década o Estado não controla os reajustes salariais?
Alegar que tal aumento provenha da redução dos índices de desemprego remete ao fato de que então foi a iniciativa privada que promoveu este ganho e não o governo, mas como pode ter ocorrido tais avanços se os índices de crescimento são tão modestos.
Qualquer um pode pegar a estatística que quiser para falar bem ou mal de qualquer governo conforme queira.
Para os chavistas a Venezuela está ótima porque os pobres melhoraram e para os anti está péssima porque a inflação piorou.
Idem na Argentina.
Crescimento sustentado é a única coisa que interesssa.
Ou os índices demonstram isto de modo completo como fato ou tendência ou os números são apenas conversa mole para boi dormir.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
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Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
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Re: Re.: Para os Cordeirinhos da Mídia
A VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÕE
( ARNALDO JABOR )
O que foi que nos aconteceu?
No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor,"explicáveis" demais.
Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas.
Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola.
A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe.
Isto é uma situação inédita na História brasileira.
Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político,
Infiltrada no labirinto das oligarquias, claro que não esquecemos a supressão, a proibição da verdade durante a ditadura, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada.
Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos.
Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo.
Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações.
Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar.
O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz.
Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder.
Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade,
Viram-lhe as costas passam-lhe a mão nas nádegas.
A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de "povo", consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações "falsas", sua condição de cúmplice e Comandante em "vítima".
E a população ignorante engole tudo. Como é possível isso?
Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na Fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF.
Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem.
A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização.
Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desse governo.
Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito....
Está havendo uma desmoralização do pensamento Deprimo-me:
" Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?".
A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua.
Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios.
A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo Fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo .
A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais Aos fatos!
Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações.
No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política.
Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da República.
São verdades cristalinas, com sol a Pino.
E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de "gafe". Lulo-Petistas clamam:
"Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT? Como ousaram ser honestos?".
Sempre que a verdade eclode, reagem.
Quando um juiz condena rápido, é chamado de "exibicionista".
Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de "finesse" do governo de FH, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando... Mas agora é diferente.
As palavras estão sendo esvaziadas de sentido.
Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista que está se consolidando no horizonte. Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem, de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o Populismo e o simplismo. Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e pobres, dividindo o país em "a favor" do povo e "contra", recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual.
Teremos o "sim" e o "não", teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição Mundo x Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois. Alguns otimistas dizem:
"Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de Verdades!".
( ARNALDO JABOR )
O que foi que nos aconteceu?
No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor,"explicáveis" demais.
Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas.
Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola.
A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe.
Isto é uma situação inédita na História brasileira.
Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político,
Infiltrada no labirinto das oligarquias, claro que não esquecemos a supressão, a proibição da verdade durante a ditadura, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada.
Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos.
Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo.
Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações.
Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar.
O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz.
Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder.
Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade,
Viram-lhe as costas passam-lhe a mão nas nádegas.
A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de "povo", consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações "falsas", sua condição de cúmplice e Comandante em "vítima".
E a população ignorante engole tudo. Como é possível isso?
Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na Fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF.
Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem.
A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização.
Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desse governo.
Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito....
Está havendo uma desmoralização do pensamento Deprimo-me:
" Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?".
A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua.
Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios.
A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo Fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo .
A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais Aos fatos!
Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações.
No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política.
Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da República.
São verdades cristalinas, com sol a Pino.
E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de "gafe". Lulo-Petistas clamam:
"Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT? Como ousaram ser honestos?".
Sempre que a verdade eclode, reagem.
Quando um juiz condena rápido, é chamado de "exibicionista".
Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de "finesse" do governo de FH, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando... Mas agora é diferente.
As palavras estão sendo esvaziadas de sentido.
Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista que está se consolidando no horizonte. Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem, de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o Populismo e o simplismo. Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e pobres, dividindo o país em "a favor" do povo e "contra", recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual.
Teremos o "sim" e o "não", teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição Mundo x Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois. Alguns otimistas dizem:
"Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de Verdades!".
Re.: Para os Cordeirinhos da Mídia
Propaganda é uma coisa tão comum. Só não usa quem é tolo.
Re.: Para os Cordeirinhos da Mídia
De novo esse texto do jabor? O que vem depois? O "O analfabeto político"?
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Re: Para os Cordeirinhos da Mídia
Acauan escreveu:
Estatísticas apresentadas desta forma não tem outra utilidade que não a de servir de propaganda.
Os militares usaram e abusaram dos números positivos do milagre econômico enquanto durou.
O mesmo vale para certos índices obtidos durante o plano cruzado ou na primeira fase do Real.
Até um governo desastroso como o de José Sarney após a derrocada de seu congelamento de preços podia aludir queda nos índices de desemprego em relação a períodos anteriores.
Ou seja, índices econômicos pinçados não querem dizer nada se não analisados dentro de um conjunto que demonstre os resultados apresentados como sustentados e sustentáveis.
Alguém pode dizer como se pode aumentar a riqueza geral de uma nação sem crescimento econômico?
Pois é, este índice, convenientemente nem é citado no artigo.
Mesmo o crescimento econômico como taxa isolada não quer dizer nada, como provou o milagre econômico.
Já era claro na época que o cenário de inflação e endividamento de curto prazo não dava fôlego ao modelo.
E o que daria fôlego ao modelo do governo Silva?
Note que o artigo fala de consequências, mas não aponta causas.
A única causa citada são as "políticas sociais", que per si não criam empregos ou aumentam o Produto Interno Bruto.
Fala-se em aumento da massa salarial, mas o que isto teria a ver com políticas públicas se há mais de década o Estado não controla os reajustes salariais?
Alegar que tal aumento provenha da redução dos índices de desemprego remete ao fato de que então foi a iniciativa privada que promoveu este ganho e não o governo, mas como pode ter ocorrido tais avanços se os índices de crescimento são tão modestos.
Qualquer um pode pegar a estatística que quiser para falar bem ou mal de qualquer governo conforme queira.
Para os chavistas a Venezuela está ótima porque os pobres melhoraram e para os anti está péssima porque a inflação piorou.
Idem na Argentina.
Crescimento sustentado é a única coisa que interesssa.
Ou os índices demonstram isto de modo completo como fato ou tendência ou os números são apenas conversa mole para boi dormir.
Caro Pele-Vermelha,
- Não há porque eu perder energia confrontando seus argumentos, pois eles não desmerecem em nada o artigo que postei.
- Mesmo que a política atual se deva a méritos de governos anteriores (Collor, Itamar, FHC e até do Bebum Analfabeto) o fato é que a mídia poderia concluir que o governo ganha aprovação porque o povo vive melhor como a veja fez:
"mas a lua-de-mel de Lula com o eleitorado se deve, fundamentalmente, à safra de boas notícias econômicas.
A história ensina que não há carisma que sobreviva a uma economia em frangalhos. O ex-presidente Fernando Collor viu sua aprovação cair à metade no primeiro ano de mandato por causa de um desastrado confisco e da disparada da inflação. Já a aprovação de seu sucessor, Itamar Franco, saltou de 16% para 37% em 1994, num período de apenas quatro meses, graças aos efeitos do Plano Real. O ex-presidente Fernando Henrique também experimentou a relação entre popularidade e desempenho da economia. Em 1999, quando as crises que sacudiam o mundo chegaram ao Brasil, sua popularidade desabou de 45% para 22% em quatro meses. Lula vive o efeito inverso. "O ambiente econômico é extremamente positivo, sobretudo para os mais pobres. A renda deles já registrou picos de crescimento de até 12%. Isso significa que há uma parcela dos brasileiros vivendo na China", diz a cientista política Fernanda Machiaveli, da Tendências Consultoria. O bom humor do mercado também parece ter contaminado o cidadão comum." Veja
- O fato é que a mídia generalizadamente ou ignorou ou desdenhou ou interpretou como resultado de clientelismo barato a aprovação popular do governo, uma estranha unanimidade.
Abraços,
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Re: Re.: Para os Cordeirinhos da Mídia
SickBoy escreveu:De novo esse texto do jabor? O que vem depois? O "O analfabeto político"?
A memória do povo é curta.
Nunca é demais relembrar.
Re.: Para os Cordeirinhos da Mídia
O ponto é que a população apóia Lula, o herói da nação, que não sabia de nada dos que enganaram ele, provavelmente a mando do PSDB e de George Bush. Assim, textos como o do Jabor, que tratam de amenidades sem importância com o único intuito de difamar, devem mesmo ser censurados. Qual o problema de Lula ter a língua presa e ter perdido um dedo como trabalhador?
Essa hostilidade de Jabor e da mídia é apenas discriminação, elitismo, repugnância burguesa ao presidente e a tudo aquilo que ele representa: que um torneiro mecânico, sem diploma e com muito orgulho, pode se presidente de uma nação como o Brasil, que pela primeira vez na história, deu de comer aos pobres.
Essa hostilidade de Jabor e da mídia é apenas discriminação, elitismo, repugnância burguesa ao presidente e a tudo aquilo que ele representa: que um torneiro mecânico, sem diploma e com muito orgulho, pode se presidente de uma nação como o Brasil, que pela primeira vez na história, deu de comer aos pobres.
Sem tempo nem paciência para isso.
Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:
www.talkorigins.org
Todos os tipos de criacionismos, Terra jovem, velha, de fundamentalistas cristãos, islâmicos e outros.
Série de textos sugerida: 29+ evicences for macroevolution
Índice com praticamente todas as asneiras que os criacionistas sempre repetem e breves correções
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Série de textos sugerida: 29+ evicences for macroevolution
Índice com praticamente todas as asneiras que os criacionistas sempre repetem e breves correções
Re.: Para os Cordeirinhos da Mídia
O povo vive melhor? De onde tiram isto? O que é viver melhor? O problema do Brasil é se conformar com o "cala-boca e come o que tem, amanhã nóis pensa o que vamo fazê...".
BRASIL, PAÍS DO FUTURO ( FOREVER).

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Re: Re.: Para os Cordeirinhos da Mídia
o anátema escreveu:O ponto é que a população apóia Lula, o herói da nação, que não sabia de nada dos que enganaram ele, provavelmente a mando do PSDB e de George Bush. Assim, textos como o do Jabor, que tratam de amenidades sem importância com o único intuito de difamar, devem mesmo ser censurados. Qual o problema de Lula ter a língua presa e ter perdido um dedo como trabalhador?
Essa hostilidade de Jabor e da mídia é apenas discriminação, elitismo, repugnância burguesa ao presidente e a tudo aquilo que ele representa: que um torneiro mecânico, sem diploma e com muito orgulho, pode se presidente de uma nação como o Brasil, que pela primeira vez na história, deu de comer aos pobres.
É.
Dá com uma mãozinha e arranca com a outra.
Gente cega.
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Re: Re.: Para os Cordeirinhos da Mídia
Apocaliptica escreveu:O povo vive melhor? De onde tiram isto? O que é viver melhor? O problema do Brasil é se conformar com o "cala-boca e come o que tem, amanhã nóis pensa o que vamo fazê...".
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- Uééé moça, não leu? - Tá lá no texto inicial em vermelho e na trecho de reportagem da Veja que coloquei na resposta ao Acauan.
Beijos,
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Re: Re.: Para os Cordeirinhos da Mídia
Abmael escreveu:Apocaliptica escreveu:O povo vive melhor? De onde tiram isto? O que é viver melhor? O problema do Brasil é se conformar com o "cala-boca e come o que tem, amanhã nóis pensa o que vamo fazê...".
BRASIL, PAÍS DO FUTURO ( FOREVER).
- Uééé moça, não leu? - Tá lá no texto inicial em vermelho e na trecho de reportagem da Veja que coloquei na resposta ao Acauan.
Beijos,
Claro que li!Acha que eu dou algum crédito à Revista Veja? Nem pensar!
E mantenho minha opinião.
No caso do Lula Santo do Pau Oco é mais uma questão de fé mesmo e de parâmetros terceiromundistas. Não comungo.
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Re: Re.: Para os Cordeirinhos da Mídia
Abmael escreveu:Apocaliptica escreveu:O povo vive melhor? De onde tiram isto? O que é viver melhor? O problema do Brasil é se conformar com o "cala-boca e come o que tem, amanhã nóis pensa o que vamo fazê...".
BRASIL, PAÍS DO FUTURO ( FOREVER).
- Uééé moça, não leu? - Tá lá no texto inicial em vermelho e na trecho de reportagem da Veja que coloquei na resposta ao Acauan.
Beijos,
Distribuir dinheiro certamente vai deixar o povão feliz, mas não constrói nada. O que está sendo feito para o futuro? O povão está sendo incentivado a estudar? A infraestrutura está sendo consertada e ampliada? A capacidade de geração de energia elétrica está sendo aumentada para atender à esperada expansão do parque industrial?
Se novas indústrias surgirem terão energia e água? Terão estradas para transportar seus produtos? Terão profissionais capacitados para contratar?
Os banqueiros também estão felizes, os aliados do Lula também estão felizes, há um monte de gente feliz.
Por quanto tempo? Até o dinheiro acabar?
Re.: Para os Cordeirinhos da Mídia
Pelo que sei até hoje ninguém havia ajudado o povo do sertão com cisternas com há hoje. Existe também distribuição de sementes e projetos de aproveitamento de água pluvial para o plantio e criação de animais em pequena escala. Antes isso era um sonho. Está ruim? PRecisa melhorar? Sim, precisa e muito. Mas pelo menos alguém começou. Quanto ao resto, muitas familias sairam da situação de fome, seja pelo dinheiro assistencialista, seja pela distribuição de comida e cestas. Tá ruim? Claro que está. Mas ainda assim antes ninguém pensava nessa gente (como tem muita gente puta da vida por causa disso).
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


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Re: Re.: Para os Cordeirinhos da Mídia
Johnny escreveu: (como tem muita gente puta da vida por causa disso).
E, no geral, são os mais racionais.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
Re: Para os Cordeirinhos da Mídia
Abmael escreveu:Caro Pele-Vermelha,
- Não há porque eu perder energia confrontando seus argumentos, pois eles não desmerecem em nada o artigo que postei.
- Mesmo que a política atual se deva a méritos de governos anteriores (Collor, Itamar, FHC e até do Bebum Analfabeto) o fato é que a mídia poderia concluir que o governo ganha aprovação porque o povo vive melhor como a veja fez:
"mas a lua-de-mel de Lula com o eleitorado se deve, fundamentalmente, à safra de boas notícias econômicas.
A história ensina que não há carisma que sobreviva a uma economia em frangalhos. O ex-presidente Fernando Collor viu sua aprovação cair à metade no primeiro ano de mandato por causa de um desastrado confisco e da disparada da inflação. Já a aprovação de seu sucessor, Itamar Franco, saltou de 16% para 37% em 1994, num período de apenas quatro meses, graças aos efeitos do Plano Real. O ex-presidente Fernando Henrique também experimentou a relação entre popularidade e desempenho da economia. Em 1999, quando as crises que sacudiam o mundo chegaram ao Brasil, sua popularidade desabou de 45% para 22% em quatro meses. Lula vive o efeito inverso. "O ambiente econômico é extremamente positivo, sobretudo para os mais pobres. A renda deles já registrou picos de crescimento de até 12%. Isso significa que há uma parcela dos brasileiros vivendo na China", diz a cientista política Fernanda Machiaveli, da Tendências Consultoria. O bom humor do mercado também parece ter contaminado o cidadão comum." Veja
- O fato é que a mídia generalizadamente ou ignorou ou desdenhou ou interpretou como resultado de clientelismo barato a aprovação popular do governo, uma estranha unanimidade.
Abraços,
Caro Aracnídeo,
De fato não há como desmerecer o artigo que postou, pois para isto seria necessário que o artigo em questão tivesse algum mérito passível de ser contestado, o que não tem.
Tudo que o autor fez foi tirar algumas conclusões pessoais sobre alguns índices econômicos que ele próprio escolheu e acusar a mídia como um todo do pecado de não terem estampado conclusões idênticas às dele em suas primeiras páginas.
ANAUÊ!
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
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Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
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Re: Para os Cordeirinhos da Mídia
Acauan escreveu:
Caro Aracnídeo,
De fato não há como desmerecer o artigo que postou, pois para isto seria necessário que o artigo em questão tivesse algum mérito passível de ser contestado, o que não tem.
Tudo que o autor fez foi tirar algumas conclusões pessoais sobre alguns índices econômicos que ele próprio escolheu e acusar a mídia como um todo do pecado de não terem estampado conclusões idênticas às dele em suas primeiras páginas.
ANAUÊ!
Distinto Silvícola,
- Pelo que entendi do texto, a intenção do autor não foi acusar quem tinha opinião diferente da dele e sim denunciar a avaliação parcialista da mídia acerca da pesquisa, vejamos:
"Não seria essa uma razão plausível que os jornais deveriam considerar – com isenção e objetivamente – para explicar os elevados índices de aprovação do governo e do presidente Lula?"
- Ou seja, porque nenhum dos cinco jornais citados atentou para esta avaliar esta possibilidade? - Note que é um questionamento plausível, pois mesmo a Veja concluiu isto, conforme eu postei para sua verificação.
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
Ben Parker
Re: Re.: Para os Cordeirinhos da Mídia
Johnny escreveu:Pelo que sei até hoje ninguém havia ajudado o povo do sertão com cisternas com há hoje. Existe também distribuição de sementes e projetos de aproveitamento de água pluvial para o plantio e criação de animais em pequena escala. Antes isso era um sonho. Está ruim? PRecisa melhorar? Sim, precisa e muito. Mas pelo menos alguém começou. Quanto ao resto, muitas familias sairam da situação de fome, seja pelo dinheiro assistencialista, seja pela distribuição de comida e cestas. Tá ruim? Claro que está. Mas ainda assim antes ninguém pensava nessa gente (como tem muita gente puta da vida por causa disso).
Na verdade aquela região conta com programas assistenciais há décadas, desde os tempos da finada (que a terra lhe seja pesada) SUDENE ou antes, com cada projeto consumindo dezenas de milhões de dólares na tentativa estúpida de tornar economicamente viáveis áreas que não serão economicamente viáveis nunca.
Não é de hoje que se cavam buracos naqueles solos para armazenar água, para descobrirem no tempo devido o óbvio ululante que em climas em que ciclicamente os rios secam até a última gota, não são cisternas que resolverão o problema.
Um dos mais idiotas mantras pseudo-desenvolvimentistas deste país, repetidos por gerações, é o que o desenvolvimento econômico do nordeste pode ser obtido pela irrigação artificial do semi-árido, citando o exemplo de Israel com terras desérticos.
Fico abismado em nunca ter visto ninguém colocar quatro numerinhos que tornam esta comparação estúpida - tamanho do território brasileiro do polígono das secas em comparação com as áreas irrigadas de Israel, custo da irrigação por km2, densidade demográfica das duas regiões e distância de fontes perenes de água em quantidade suficiente - no caso a única opção é o rio São Francisco, cujo desvio de águas em grandes quantidades implica no risco de desastre ecológico semelhante ao que os russos produziram no mar de Aral.
Tudo isto levou a uma conclusão óbvia, mas que a cegueira nacional levou um século para enxergar, de que era muito mais barato e eficaz dar uma quantidade de dinheiro para cada família miserável da região, para que garantissem ao menos as necessidades básicas, do que continuar torrando bilhões em projetos megalomaníacos que não levavam a lugar algum, exceto alimentar esquemas de corrupção igualmente megalômanos.
Ou seja, o histórico da questão vem de muito antes de qualquer coisa relacionada ao governo Silva, sendo a ação particular deste limitada à ampliação de idéias e programas desenvolvidos e implementados por outros governos, a partir das incontagens idiotices levadas a cabo por seus antecessores.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
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Re: Para os Cordeirinhos da Mídia
Abmael escreveu:Distinto Silvícola,
- Pelo que entendi do texto, a intenção do autor não foi acusar quem tinha opinião diferente da dele e sim denunciar a avaliação parcialista da mídia acerca da pesquisa, vejamos:
"Não seria essa uma razão plausível que os jornais deveriam considerar – com isenção e objetivamente – para explicar os elevados índices de aprovação do governo e do presidente Lula?"
- Ou seja, porque nenhum dos cinco jornais citados atentou para esta avaliar esta possibilidade? - Note que é um questionamento plausível, pois mesmo a Veja concluiu isto, conforme eu postei para sua verificação.
Abraços,
Caro Stanleenista*,
Por que cargas d'água os jornais deveriam dar ao tema esta mesma exata abordagem defendida pelo famoso jornalista como-é-mesmo-o-nome-dele-?, em detrimento das abordagens que os mesmos escolheram e publicaram?
Ele, e talvez você, acha que os jornais "deveriam" explicar os índices de popularidade do presidente do modo como ele explicou, mas qualquer editor e chefe de redação com o mínimo de experiência não comete uma bobagem destas, pelos motivos mais que sabidos de que índices de popularidade são voláteis, mas o que foi impresso fica.
Além do que, faz-se tempestade em copo d'água. Todos os jornais da época publicaram que o cruzado aumentou a popularidade de Sarney e o Real a de Fernando Henrique.
E daí?
Isto em jargão jornalístico é publicar que o cachorro mordeu um homem, trata-se de algo tão óbvio e repetido que só como-é-mesmo-o-nome-dele-? e correligionários podem associar o não dar destaque a este fato a uma conspiração.
E cá entre nós, insinuar que a Folha de São Paulo, com seus Kennedy Alencar da vida, é anti-lulista é o cúmulo.
Nos tempos de Collor, a Folha fez campanha pública pelo impeachment, sem dó nem piedade e quando de escândalo de corrupção no mínimo tão grave quanto no governo atual, limitou-se a juntar-se ao coro do "será que o presidente sabia???".
*n.A. (nota do Acauan): Saudei o conhecido super-herói forista pela designação de Stanleenista em uma referência a Stan Lee, criador de Spider Man, sem qualquer associação irônica do termo com outros foneticamente semelhantes, o que poderia ser erroneamente interpretado como uma alusão sarcástica à defesa feita por ele a governos de esquerda.
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Acauan Guajajara
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Re: Para os Cordeirinhos da Mídia
Acauan escreveu:
Caro Stanleenista*,
Por que cargas d'água os jornais deveriam dar ao tema esta mesma exata abordagem defendida pelo famoso jornalista como-é-mesmo-o-nome-dele-?, em detrimento das abordagens que os mesmos escolheram e publicaram?
Ele, e talvez você, acha que os jornais "deveriam" explicar os índices de popularidade do presidente do modo como ele explicou, mas qualquer editor e chefe de redação com o mínimo de experiência não comete uma bobagem destas, pelos motivos mais que sabidos de que índices de popularidade são voláteis, mas o que foi impresso fica.
Além do que, faz-se tempestade em copo d'água. Todos os jornais da época publicaram que o cruzado aumentou a popularidade de Sarney e o Real a de Fernando Henrique.
E daí?
Isto em jargão jornalístico é publicar que o cachorro mordeu um homem, trata-se de algo tão óbvio e repetido que só como-é-mesmo-o-nome-dele-? e correligionários podem associar o não dar destaque a este fato a uma conspiração.
E cá entre nós, insinuar que a Folha de São Paulo, com seus Kennedy Alencar da vida, é anti-lulista é o cúmulo.
Nos tempos de Collor, a Folha fez campanha pública pelo impeachment, sem dó nem piedade e quando de escândalo de corrupção no mínimo tão grave quanto no governo atual, limitou-se a juntar-se ao coro do "será que o presidente sabia???".
*n.A. (nota do Acauan): Saudei o conhecido super-herói forista pela designação de Stanleenista em uma referência a Stan Lee, criador de Spider Man, sem qualquer associação irônica do termo com outros foneticamente semelhantes, o que poderia ser erroneamente interpretado como uma alusão sarcástica à defesa feita por ele a governos de esquerda.
Ok Caro Indígena,
- Por ora recolho minhas teias.
- Só lembrando que o editor da Veja cometeu a bobagem que você citou e que eu sublinhei acima.
[center]

Agradeço a referência ao grande mestre, lembrando que meu esquerdismo é intriga dos oposicionistas deste fórum...

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