Saudosismo mantém vendas de agulhas de toca-discos
Saudosismo mantém vendas de agulhas de toca-discos
21/04/2007 - 11h39 - Atualizado em 21/04/2007 - 19h12
Empresa paulista fabrica 500 mil agulhas todos os anos.
-Executivo reclama da concorrência chinesa-
Quando surgiram os primeiros CDs, na década de 1980, os discos de vinil tiveram sua morte anunciada. Com eles, estavam predestinados à extinção os toca-discos e seus componentes. Mas não foi o que aconteceu.
A concorrência fez a participação de mercado dos LPs cair drasticamente, mas, graças aos fãs do "bolachão", a paulista LeSon fabrica cerca de 500 mil agulhas para toca-discos por ano. "Foram vendidos milhões de 'três em um' (aparelhos de som com rádio, CD e LP) e as pessoas têm carinho", diz Celso Taques Bittencourt, diretor operacional da empresa, única fabricante das agulhas no Brasil.
"É meio uma coisa de colecionador mesmo", diz o advogado Dino De Piccoli. "Mantenho o hábito (de ouvir discos de vinil) por saudosismo".
Sonar sub-aquático
Bittencourt é neto do fundador da empresa, Mario Alvim, que iniciou a produção de agulhas para toca discos em 1952. A empresa, na verdade, teve início com o desenvolvimento de sonares para a Marinha durante a II Guerra Mundial, pelo tio de Bittencourt. Os sonares, segundo ele, têm o mesmo princípio da cápsula fonocaptora – peça do toca-discos onde fica a agulha. "Depois da guerra, ele e meu avô fundaram a empresa para produzir as cápsulas", diz o executivo.
Meio século depois, as agulhas representam menos de 2% do faturamento da empresa. O grosso do rendimento vem da fabricação de microfones e tweeters (tipo de auto-falante de dimensão reduzida), que são exportados.
A redução do mercado acarretou o encolhimento do quadro de funcionários. Segundo Bittencourt, a empresa já teve mais de 500 empregados produzindo as cápsulas. Hoje, são 150. Ele reclama da concorrência chinesa: "A China tem produtos de baixíssimo custo, mas qualidade duvidosa. Por isso, produto barato a gente não faz mais".
http://g1.globo.com/Noticias/Negocios/0,,MUL24905-5600-1466,00.html
Empresa paulista fabrica 500 mil agulhas todos os anos.
-Executivo reclama da concorrência chinesa-
Quando surgiram os primeiros CDs, na década de 1980, os discos de vinil tiveram sua morte anunciada. Com eles, estavam predestinados à extinção os toca-discos e seus componentes. Mas não foi o que aconteceu.
A concorrência fez a participação de mercado dos LPs cair drasticamente, mas, graças aos fãs do "bolachão", a paulista LeSon fabrica cerca de 500 mil agulhas para toca-discos por ano. "Foram vendidos milhões de 'três em um' (aparelhos de som com rádio, CD e LP) e as pessoas têm carinho", diz Celso Taques Bittencourt, diretor operacional da empresa, única fabricante das agulhas no Brasil.
"É meio uma coisa de colecionador mesmo", diz o advogado Dino De Piccoli. "Mantenho o hábito (de ouvir discos de vinil) por saudosismo".
Sonar sub-aquático
Bittencourt é neto do fundador da empresa, Mario Alvim, que iniciou a produção de agulhas para toca discos em 1952. A empresa, na verdade, teve início com o desenvolvimento de sonares para a Marinha durante a II Guerra Mundial, pelo tio de Bittencourt. Os sonares, segundo ele, têm o mesmo princípio da cápsula fonocaptora – peça do toca-discos onde fica a agulha. "Depois da guerra, ele e meu avô fundaram a empresa para produzir as cápsulas", diz o executivo.
Meio século depois, as agulhas representam menos de 2% do faturamento da empresa. O grosso do rendimento vem da fabricação de microfones e tweeters (tipo de auto-falante de dimensão reduzida), que são exportados.
A redução do mercado acarretou o encolhimento do quadro de funcionários. Segundo Bittencourt, a empresa já teve mais de 500 empregados produzindo as cápsulas. Hoje, são 150. Ele reclama da concorrência chinesa: "A China tem produtos de baixíssimo custo, mas qualidade duvidosa. Por isso, produto barato a gente não faz mais".
http://g1.globo.com/Noticias/Negocios/0,,MUL24905-5600-1466,00.html
- King In Crimson
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Re.: Saudosismo mantém vendas de agulhas de toca-discos
To procurando um bom toca-discos sem sucesso faz tempo. 

Re.: Saudosismo mantém vendas de agulhas de toca-discos
Apesar do som cristalino do CD, eu prefiro mil vezes o som do vinil, ao meu ver mais fiel ao som original de vozes e instrumentos...
- O ENCOSTO
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Tenho quase 100 LPs sem tocar ha mais de decada.
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O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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- Márcio
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Re: Re.: Saudosismo mantém vendas de agulhas de toca-discos
Euzébio escreveu:Apesar do som cristalino do CD, eu prefiro mil vezes o som do vinil, ao meu ver mais fiel ao som original de vozes e instrumentos...
Tirando aqueles ''clics, clacs, clócs'', o ruído de fundo as alterações de rotação e o irritante levanta/abaixa do braço prá se selecionar a faixa, concordo.
Peraí! De repente fiquei saudoso das minhas ''bolachonas''.

O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
Não importa se você faz um pacto com deus ou o demônio, em quaisquer dos casos é a sua alma que será perdida, corrompida...!
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Re.: Saudosismo mantém vendas de agulhas de toca-discos
Bolachas? Saudosismo... 
