Cientistas japoneses criam ‘bateria de papel’
-Novidade fina e flexível pode revolucionar eletrônicos portáteis.
Bateria pode ser comercializada em três anos, diz pesquisador-
Cientistas da Universidade de Waseda, no Japão, criaram uma bateria de polímero mais fina que uma folha de papel, que poderá revolucionar a indústria dos eletrônicos portáteis -- setor que segue a lógica do “quanto menor, melhor”. A espessura da novidade é de 200 nanômetros, sendo que um nanômetro representa a milionésima parte do milímetro.
A bateria consiste em um filme de polímero orgânico ligado a um radical nitróxido que age como carregador, segundo a publicação da Sociedade Real de Química (RSC, na sigla em inglês).
“Leva apenas alguns minutos para carregá-la”, afirmou o pesquisador Hiroyuki Nishide, lembrando que ela pode durar mais de mil ciclos (carga e descarga completa). O cientista não especificou, no entanto, qual o tempo de duração de cada carga. O pesquisador acredita que a novidade poderá ser comercializada no período de três anos.
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NANOTECNOLOGIA AJUDA A CRIAR ROUPA AUTOLIMPANTE
-Tecido mata bactérias e não precisa ser lavado com freqüência.
Empresas de artigos esportivos estão de olho na alternativa.-
O desenvolvimento da tecnologia pode trazer alívio àqueles que não são adeptos a rituais de higiene, como colocar suas roupas suadas para lavar e trocar peças íntimas regularmente. Uma alternativa já utilizada nos Estados Unidos, por exemplo, permite que militares em combate utilizem a mesma cueca durante semanas, sem que elas precisem ser trocadas.
Com o uso da nanotecnologia -- manipulação de elementos em níveis moleculares --, cientistas da Força Aérea norte-americana conseguiram criar uma espécie de capa que remove suor e sujeira dos tecidos. A novidade desenvolvida por cientistas militares já foi licenciada pela empresa britânica Alexium, que deve levar as roupas autolimpantes para civis em até um ano. Essa alternativa levou cinco anos e consumiu US$ 27,2 milhões para ser criada.
“A principal área para o uso da tecnologia é a de artigos esportivos. Já estamos negociando com as maiores empresas desse setor”, afirmou John Almond, diretor da Alexium ao jornal britânico “Telegraph”. Ele acredita que essas novidades podem estar disponíveis no mercado em um ano e devem adicionar “apenas algumas libras esterlinas” no preço final dos produtos.
Os tecidos autolimpantes repelem líquidos e podem, inclusive, matar bactérias que ficam no suor e dão mau cheiro às roupas. Por isso, a freqüência de lavagem dessas peças pode ser muito menor do que aquela necessária considerando as peças tradicionais.
A Força Aérea iniciou o desenvolvimento dessa alternativa com o objetivo de oferecer proteção aos combatentes em guerras biológicas -- a tecnologia poderia matar anthrax e também outras bactérias utilizadas como arma. Em testes, os militares também utilizaram cuecas com esse tecido, que não precisam ser trocadas durante semanas.
Segundo o jornal “Telegraph”, a tecnologia utiliza nanopartículas nas fibras das roupas – de tão pequenos, esses elementos não podem sequer ser vistos com microscópios tradicionais; um nanômetro equivale a um milionésimo de milímetro. Essas nanopartículas contêm elementos químicos que não podem ser aplicados diretamente aos tecidos e que repelem líquido, sujeira e bactérias. Com isso, a capa de proteção é formada, criando as roupas autolimpantes.
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Sensibilidade ao toque em grandes dimensões
Telas que permitem toques simultâneos podem ter o tamanho de uma parede.
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A tecnologia que permite que telas sejam sensíveis a toques simultâneos, como a do iPhone, lançamento recente da Apple, está se desenvolvendo para atuar em espaços maiores do que um celular. Novos projetos permitem que telas do tamanho de uma parede recebam 20 ou até mais toques ao mesmo tempo, como o de Jeff Han, pesquisador da Universidade de Nova York.
Segundo o site da revista "Technology Review", do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), Han prevê aplicações para a tecnologia que vão de quadros brancos interativos a mesas sensíveis ao toque e paredes digitais -- todas elas passíveis de manipulação por uma ou mais pessoas.
“O iPhone é muito pequeno para ter um sistema interessante de tela sensível a múltiplos toques”, disse Han. Isso porque essa tecnologia implica em vários usuários, que podem se tornar colaboradores. Sua empresa, a Perceptive Pixel, deve lançar a primeira tela sensível do tamanho de uma parede este mês, para um comprador militar norte-americano não revelado.
Segundo Han, há muitas formas de se desenvolver essa tecnologia. A tela que ele projetou é feita de acrílico, com diodos (componente eletrônico que leva a energia em uma só direção) que iluminam a peça de apenas seis milímetros de espessura com luz infravermelha. Normalmente, a luz que vem dos diodos reflete com padrões previsíveis no acrílico. No entanto, uma vez que um dedo ou outro objeto toca o acrílico, a luz interna se espalha no ponto de contato, indo para fora da superfície. Utilizando softwares de processamento de imagens simples, a luz capturada é interpretada em tempo real.
Alguns pesquisadores estão até desenvolvendo telas sensíveis que podem “tocar” de volta. Um de seus tipos envolve uma superfície cujos sensores, quando tocados, vibram em várias freqüências, dependendo da colocação do toque. Para Scott Klemmer, professor de ciência da computação na Universidade Stanford, esse tipo de tecnologia poderia ser útil em equipamentos como o iPhone. “Você não teria a sensação tátil de ter tocado um botão real, mas por causa das vibrações, você pode dizer que tocou um botão de verdade.”
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OPERADORA LANÇA CELULARES COM TELA SENSÍVEL E AROMAS
Modelo tem tela parecida com a do videogame Nintendo DS.
A criatividade na hora de equipar aparelhos celulares não tem limites. A principal operadora de telefonia móvel japonesa, NTT DoCoMo, anunciou nesta terça-feira (16) um modelo de celular equipado com uma tela de toque semelhante à do popular console portátil de videogame Nintendo DS, além de outro modelo que exala um aroma relaxante.
O "D800iDS", da DoCoMo, produzido pela Mitsubishi Electric, é um modelo dobrável equipado com telas nas duas metades do aparelho, em lugar do design típico que oferece uma tela e um teclado numérico. O DS, da Nintendo, também é um aparelho dobrável, e permite que os usuários controlem os videogames com o uso de uma caneta especial.
Os usuários registram caracteres escrevendo com seus dedos ou uma caneta especial na tela de toque. Também podem abrir um teclado virtual na tela para discar um número ou digitar uma mensagem, ou tocar os botões exibidos na tela para navegar pelo menu de opções. Segundo a DoCoMo, o aparelho deve chegar às lojas em fevereiro, e permitirá o envio de mensagens manuscritas e desenhos como anexos via e-mail.
A operadora afirma que o "DS" no nome do novo modelo equipado com tela de toque quer dizer "direto e suave", o conceito básico do projeto, e não se relaciona a quaisquer produtos da Nintendo.
Outro modelo lançado pela operadora é o aromático "SO703i", produzido pela Sony Ericsson, que vem com folhas perfumadas cujo objetivo é relaxar os usuários durante os telefonemas. O modelo oferece nove opções de aroma para o consumidor, cada uma vinculada a um design de painel.
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CASA QUE QUE SE REGENERA SERÁ CRIADA NA GRÉCIA
-Projeto pretende construir estruturas mais seguras para regiões com terremotos. -
Uma vila de alta tecnologia desenhada para resistir a terremotos através de uma “auto-recuperação”, com casas que monitoram as vibrações do solo através de uma rede de sensores inteligentes, será construída nas montanhas da Grécia. O projeto, que envolve 25 institutos no mundo, permitirá que os moradores sejam avisados sobre qualquer alteração, e que as rachaduras nas paredes sejam recuperadas com nanopartículas.
A Universidade de Leeds, no Reino Unido, irá ocupar um papel importante no projeto, ao desenvolver paredes especiais para as casas, contendo nanopartículas de polímeros. Elas se tornam líquidas quando comprimidas, entram nas rachaduras, e então se solidificam, preenchendo o espaço.
“O que estamos tentando fazer é muito excitante, com o uso dos polímeros em situações mais extremas e em larga escala”, disse o professor Terry Wilkins, envolvido no projeto.
A nanotecnologia envolve fazer equipamentos com propriedades científicas em escala minúscula. As paredes da casa serão construídas de estruturas de aço e placas de gesso reforçado. Mas serão especiais por uma outra razão -- elas irão conter uma rede sem fio, sensores sem bateria e rádio-frequência capaz de coletar grandes quantidades de dados sobre a construção, como vibrações, temperatura, umidade e níveis de gás.
Deste modo, será possível saber a origem de algum problema. “Se houver qualquer alteração, a rede de sensores inteligentes irá alertar os residentes a tempo para que eles escapem”, disse Wilkins.
O trabalho também envolve a equipe da Escola de Engenharia Mecânica da universidade, que pesquisa novas formas de desenhar as nanopartículas de polímeros requeridas. “Uma vez que tivermos o design necessário, poderemos rapidamente começar a produzir em larga escala o fluido de nanopartículas”, disse Wilkins.
http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL18506-6174,00.html
Novidades Tecnológicas
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Re: Novidades Tecnológicas
Apocaliptica escreveu:
Uma alternativa já utilizada nos Estados Unidos, por exemplo, permite que militares em combate utilizem a mesma cueca durante semanas, sem que elas precisem ser trocadas.
Difícil de acreditar!!!

Será que sabendo disso os militares perderão um pouco do charme com as mulheres?
Fideliter ad lucem per ardua tamen.